Será o meu avatar? recomendo o álbum "love in the time of science"(quem sou eu para recomendar..). se fõr efectivamente a Islandia,este top perderia toda a credibilidade se nele não figurasse a tia Bjork,,,j/k(e o álbum "Gling-gló"). Saludos
Editado pela última vez por sempreabrir; 11 February 2012, 13:59.
A Björk sempre foi uma personagem que me fascinou particularmente. Por trás daquela pessoa frágil com uma voz algo esganiçada, sempre vi alguém com uma aura especial. O fascínio foi crescendo, e fiquei rendido depois de, curiosamente, a ver num fantástico e comovente papel em “Dancer In The Dark” – que conta com a composição de Björk em todas as músicas. Acaba por ser estranho – ou pouco ortodoxo – começar a apreciar o trabalho de uma cantora através da sua prestação como actriz, mas como estamos a falar de uma verdadeira artista, tudo se perdoa!
A verdade é que Björk é o grande símbolo da Islândia, logo a seguir ao vulcão que em 2010 condicionou o espaço aéreo durante semanas e cujo nome não me atrevo a escrever e/ou pronunciar. Deve haver poucas pessoas no mundo que não tenham nunca ouvido falar dela, da sua excentricidade ou das duas roupas esquisitas em momentos solenes. Mas o que me interessa verdadeiramente é a sua visão do mundo e da música. E a realidade é que Björk faz com que tudo se pareça um sonho, distante de tudo o resto que se ouve por aí. Essa distinção garante-lhe à partida um lugar especial no coração das pessoas, e eu não sou excepção.
"Vespertine" está aqui, como poderia estar "Homogenic" ou "Debut" ou qualquer um dos outros (o "Volta" é o mais fraquinho deles todos, portanto não entra nas contas). Porque Björk é muito mais do que um conjunto de canções.
Ñ sei onde fui buscar o 2005 Grande fail, mas de qq maneira deu p/entender a ideia... Foi 1 época muita profícua no aparecimento de certo tipo de bandas!
sempreabrir,
Não conheço esse álbum nem o do teu avatar. Vou ter que investigar, porque se vem da Islândia, é porque tem qualidade!
O gling-gló ê para mim obrigatôrio!tem a particularidade de ser quase na totalidade cantado em Islandes.mto,mto bom,é singular,Da Emiliana recomendo que comeces por "comprar" o supra citado "love in the time of science"(a capa não é a foto do avatar) Emiliana Torrini - Baby Blue - YouTubeEmiliana Torrini - To Be Free - YouTube Saludos
Editado pela última vez por sempreabrir; 11 February 2012, 16:22.
Razão: isto de estar a escrever num tlmvl e aimda por cima relativamente antigo não é fácil...
Por acaso lembrei-me que podia ser esse álbum, gosto muito.
Mistura muito bem um som delicado e cristalino onde se encontram instrumentos como a harpa com o sintetizado, electro.
Música folk nunca foi o meu forte. Um estilo musical algo focado apenas numa guitarra acústica com dedilhados prontos a fazerem-nos abanar ligeiramente o pé não era algo que me atraísse. Mas juntem-lhe uns ares de experimentalismo, vozes saídas de ambientes corais e a genialidade de Justin Vernon, e eu mudo imediatamente de ideias – ainda que a conquista não tenha sido assim tão simples…
Bon Iver foi responsável pela minha focagem de atenção neste género. Apesar de a minha opinião ser baseada numa realidade recente, consigo reconhecer grande qualidade em bandas como R.E.M. (estes vivem muito mais de outros aspectos, mas o folk está-lhes no sangue), Fleet Foxes ou The Decemberists, num estilo musical que já teve, na generalidade, melhores dias. E foi o universo criado pelas músicas de “For Emma, Forever Ago” que me permitiu abrir horizontes e dar oportunidade a outras sonoridades de entrarem no meu círculo de audições recorrentes. De entre essas pesquisas, cheguei a Leonard Cohen, que desde logo me conquistou com as suas músicas faladas e a quem passei a dever desde logo um grande respeito (apesar de não apreciar por aí além o teor das suas letras).
Mas este top é feito de discos que me marcaram em fases específicas, e este diz-me bastante, principalmente pela dificuldade que tive em que “colasse” nos ouvidos de alguém especial. Sim, porque um álbum especial merece ser apresentado ao mundo, escutado e apreciado por quem nos diz muito.
Um disco melancólico e solitário, simples e profundo, como comprovam todas as músicas que o compõem. Foi uma batalha ganha e recompensadora. Bon Iver e “For Emma, Forever Ago” fazem parte da minha história musical e fazem-me sempre recordar coisas extremamente importantes para mim. O génio trata do resto.
Por acaso lembrei-me que podia ser esse álbum, gosto muito.
Mistura muito bem um som delicado e cristalino onde se encontram instrumentos como a harpa com o sintetizado, electro.
Um excelente escritor de canções, são aliás dois belos discos, o primeiro mais folk que o segundo. Em termos de preferências acho que gosto mais do ano passado, mas à sua maneira estão os dois num nível muito elevado.
Um excelente escritor de canções, são aliás dois belos discos, o primeiro mais folk que o segundo. Em termos de preferências acho que gosto mais do ano passado, mas à sua maneira estão os dois num nível muito elevado.
O segundo é muito mais elaborado, menos artesanal.
Eu provavelmente também vou passar a gostar mais do segundo, mas são dois discos soberbos!
Aliás, um concerto de Bon Iver é dos que mais anseio poder ver nos próximos tempos. Dia 15 saem mais nomes para o Primavera Sound e espero mesmo ver estas duas palavras lá!
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