Como é difícil explicar algo a quem não quer mesmo ver.
Não é que a linguagem utilizada seja extremamente técnica ou que os dados apresentados sejam inacessíveis, mas ainda assim, a constatação de que em tempo de crise, as vendas de carros substancialmente mais caros aumentou parece fugir...
"Em 2008 começou uma crise nos EUA, que se espalhou à Europa e a Portugal. Apesar disso, a venda de carros topo de gama, disparou em 2009, voltou a subir em 2010, chegou à troposfera em 2011 e tudo indica que volte a subir de novo este ano, ao contrario do restante mercado auto, onde as vendas caem ano após ano."
Um artigo recente constata que a tendência se mantêm, apesar de só terem passado 3 meses desde o inicio do ano.
Carros de luxo resistem à crise 03/04/2012 As vendas de automóveis de marcas de luxo estão a cair a um ritmo inferior ao da média de todas as marcas, segundo dados divulgados pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Estas quebras são, contudo, menos expressivas entre as marcas associadas a modelos mais caros: BMW (menos 33,3 por cento), Audi (menos 23,7 por cento), Mercedes (menos 22,9 por cento) ou Volvo (menos 31,5 por cento).
Como a redução das vendas destas marcas foi muito inferior à média, a respetiva quota de mercado subiu. Em conjunto, as três marcas alemãs e a sueca representavam 15 por cento do mercado de ligeiros no primeiro trimestre de 2011; este ano, já valem 21 por cento.
Estes quatro construtores venderam pelo menos 600 veículos cada em Portugal no primeiro trimestre deste ano; para outras marcas de luxo, as variações percentuais são maiores porque o número total de veículos é muito mais reduzido.
Algumas até subiram as vendas em Portugal. Por exemplo, a Land Rover vendeu 118 viaturas este ano, contra 44 nos primeiros três meses do ano passado - uma subida de 168 por cento. Também a Jaguar cresceu 18,2 por cento - passou de 33 para 39 carros vendidos. Carros de luxo resistem crise - Autoportal
Ora bem, tendo em conta que em tempo de crise, a venda de carros de luxo aumenta. Que mesmo em 2012, até agora o pior ano e apenas nos primeiros três meses a venda de carros de luxo continua a seguir os mesmo padrões.
Dizem que há crise, e eu, crédulo (...), até acredito! Mas venho reparando que, nos últimos tempos, rolam cada vez mais carros de luxo nas estradas portuguesas e com matrículas nacionais...
Ora, se vivemos em crise, como é isto possível?
Agora, alguém que me explique... como é que é isto possível?...
Como é difícil explicar algo a quem não quer mesmo ver.
Não é que a linguagem utilizada seja extremamente técnica ou que os dados apresentados sejam inacessíveis, mas ainda assim, a constatação de que em tempo de crise, as vendas de carros substancialmente mais caros aumentou parece fugir...
"Em 2008 começou uma crise nos EUA, que se espalhou à Europa e a Portugal. Apesar disso, a venda de carros topo de gama, disparou em 2009, voltou a subir em 2010, chegou à troposfera em 2011 e tudo indica que volte a subir de novo este ano, ao contrario do restante mercado auto, onde as vendas caem ano após ano."
Um artigo recente constata que a tendência se mantêm, apesar de só terem passado 3 meses desde o inicio do ano.
Carros de luxo resistem à crise 03/04/2012 As vendas de automóveis de marcas de luxo estão a cair a um ritmo inferior ao da média de todas as marcas, segundo dados divulgados pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Estas quebras são, contudo, menos expressivas entre as marcas associadas a modelos mais caros: BMW (menos 33,3 por cento), Audi (menos 23,7 por cento), Mercedes (menos 22,9 por cento) ou Volvo (menos 31,5 por cento).
Como a redução das vendas destas marcas foi muito inferior à média, a respetiva quota de mercado subiu. Em conjunto, as três marcas alemãs e a sueca representavam 15 por cento do mercado de ligeiros no primeiro trimestre de 2011; este ano, já valem 21 por cento.
Estes quatro construtores venderam pelo menos 600 veículos cada em Portugal no primeiro trimestre deste ano; para outras marcas de luxo, as variações percentuais são maiores porque o número total de veículos é muito mais reduzido.
Algumas até subiram as vendas em Portugal. Por exemplo, a Land Rover vendeu 118 viaturas este ano, contra 44 nos primeiros três meses do ano passado - uma subida de 168 por cento. Também a Jaguar cresceu 18,2 por cento - passou de 33 para 39 carros vendidos. Carros de luxo resistem crise - Autoportal
Ora bem, tendo em conta que em tempo de crise, a venda de carros de luxo aumenta. Que mesmo em 2012, até agora o pior ano e apenas nos primeiros três meses a venda de carros de luxo continua a seguir os mesmo padrões.
Impõem-se a seguinte questão:
quedas acima dos 20% e o título deste tópico não fazem sentido.
Como é difícil explicar algo a quem não quer mesmo ver.
Não é que a linguagem utilizada seja extremamente técnica ou que os dados apresentados sejam inacessíveis, mas ainda assim, a constatação de que em tempo de crise, as vendas de carros substancialmente mais caros aumentou parece fugir...
"Em 2008 começou uma crise nos EUA, que se espalhou à Europa e a Portugal. Apesar disso, a venda de carros topo de gama, disparou em 2009, voltou a subir em 2010, chegou à troposfera em 2011 e tudo indica que volte a subir de novo este ano, ao contrario do restante mercado auto, onde as vendas caem ano após ano."
Um artigo recente constata que a tendência se mantêm, apesar de só terem passado 3 meses desde o inicio do ano.
Carros de luxo resistem à crise 03/04/2012 As vendas de automóveis de marcas de luxo estão a cair a um ritmo inferior ao da média de todas as marcas, segundo dados divulgados pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Estas quebras são, contudo, menos expressivas entre as marcas associadas a modelos mais caros: BMW (menos 33,3 por cento), Audi (menos 23,7 por cento), Mercedes (menos 22,9 por cento) ou Volvo (menos 31,5 por cento).
Como a redução das vendas destas marcas foi muito inferior à média, a respetiva quota de mercado subiu. Em conjunto, as três marcas alemãs e a sueca representavam 15 por cento do mercado de ligeiros no primeiro trimestre de 2011; este ano, já valem 21 por cento.
Estes quatro construtores venderam pelo menos 600 veículos cada em Portugal no primeiro trimestre deste ano; para outras marcas de luxo, as variações percentuais são maiores porque o número total de veículos é muito mais reduzido.
Algumas até subiram as vendas em Portugal. Por exemplo, a Land Rover vendeu 118 viaturas este ano, contra 44 nos primeiros três meses do ano passado - uma subida de 168 por cento. Também a Jaguar cresceu 18,2 por cento - passou de 33 para 39 carros vendidos. Carros de luxo resistem crise - Autoportal
Ora bem, tendo em conta que em tempo de crise, a venda de carros de luxo aumenta. Que mesmo em 2012, até agora o pior ano e apenas nos primeiros três meses a venda de carros de luxo continua a seguir os mesmo padrões.
Impõem-se a seguinte questão:
Para ti só mesmo um grande LOL...
Então, depois desse conjunto quase infinito de caracteres, ainda há dúvidas sobre se as vendas dos carros de luxo dispararam ou não?
Pronto, é oficial. Afinal não é má vontade, interesse pessoal em que não se fale deste tema, ignorância ou qualquer outra forma de desconhecimento sobre o assunto, a realidade ou uma vida inteira debaixo de uma rocha ou protegidos num casulo.
É falta de óculos. Que não deixa ver, que não se esta a dizer que as vendas em três meses equivalem a um ano (obviamente dahh), que nestes 3 meses, mesmo em crise o resultado é satisfatório (perdem menos do que o restante mercado) e que se a tendência se mantiver, o resultado será muito semelhante ao observado em 2009, 2010, e 2011.
Pronto, é oficial. Afinal não é má vontade, interesse pessoal em que não se fale deste tema, ignorância ou qualquer outra forma de desconhecimento sobre o assunto, a realidade ou uma vida inteira debaixo de uma rocha ou protegidos num casulo.
É falta de óculos. Que não deixa ver, que não se esta a dizer que as vendas em três meses equivalem a um ano (obviamente dahh), que nestes 3 meses, mesmo em crise o resultado é satisfatório (perdem menos do que o restante mercado) e que se a tendência se mantiver, o resultado será muito semelhante ao observado em 2009, 2010, e 2011.
no teu caso provavelmente é tudo isso junto. essa situação acontece em duas marcas referidas... que juntas venderam menos de 200 carros.
para as outras as quedas são acima dos 20% e se a tendência se mantiver no final do ano terão resultados abaixo do que têm tido.
quando a resistirem melhor (muito diferente de dispararem as vendas) isso acontece sempre, os sectores mais caros resistem sempre melhor. acontece nos carros, nas casas, nos barcos, nas viagens...
Editado pela última vez por dfp; 03 April 2012, 23:48.
Tenta-se criar um tópico onde se fala que as marcas de luxo aumentam as suas vendas, mas depois vai-se a ver e elas aumentam as vendas à conta do aumento nos mercados emergentes (a Autoeuropa, se bem me lembro, acabou por lucrar com isso, já para não falar em toda a indústria portuguesa de componentes automóveis). Algures a meio mostram-se dados em que as vendas em Portugal desses carros tem caído 30% ao ano!
Ou seja, este tópico, para mim, é um grande fail.
Vê as coisas pelo lado positivo: seguindo essa lógica, quando o governo fizer o balanço económico de 2012, a quebra de 4 ou 5% do PIB é na realidade uma recuperação vigorosa, um disparo, um milagre económico!
Algo que é lamentável e devia fazer com que todos reflectíssemos sobre o tipo de sociedade em que vivemos. Felizmente o paradigma actual já está em declínio.
Depois do capitalismo espero ter uma sociedade mais equilibrada e mais justa. Espero que aconteça antes de morrer pois é uma transformação que irá definir se a espécie humana tem futuro ou não.
Claro que tem, os ricos devem prevalecer.
Voltando ao tópico, cá para mim os carros de luxo continuam a ver-se como se viam. O que se passa é que há menos carros "nobres" a circular e já com alguns anos em cima além daqueles que pura e simplesmente o encostaram e passaram a andar de transportes públicos. Reparo nisso quando tenho de ir a Sintra ou Cascais (IC19/A5) e agora é raro apanhar apanhar pára-arranca (apenas tráfego intenso em horas de ponta). Comparando homonimamente à 5 anos atrás era sair destas vias e ir lanchar/dar uma volta para aguardar que o trânsito se diluísse.
Pronto, é oficial. Afinal não é má vontade, interesse pessoal em que não se fale deste tema, ignorância ou qualquer outra forma de desconhecimento sobre o assunto, a realidade ou uma vida inteira debaixo de uma rocha ou protegidos num casulo.
É falta de óculos. Que não deixa ver, que não se esta a dizer que as vendas em três meses equivalem a um ano (obviamente dahh), que nestes 3 meses, mesmo em crise o resultado é satisfatório (perdem menos do que o restante mercado) e que se a tendência se mantiver, o resultado será muito semelhante ao observado em 2009, 2010, e 2011.
Se calhar não estás a ver com os óculos certos! Ou então tens de afinar a lente, neste caso tornar o sinal negativo em positivo!
Não consigo... sinto a quebra no lombo e não vão ser óculos especiais que vão trazer colegas de volta devido à quebra de vendas que afinal é apenas aparente.
Esses números impressionam, mas estão de acordo com a ideia que tenha sobre o assunto, ideia resultante de conversas com pessoal do setor.
Neste momento o problema parece-me até bastante mais vasto. Na minha idade a maioria dos meus amigos/contactos já estão em cargos de topo, com acesso a informação privilegiada, e o que acontece é que se falo com alguém da banca volto deprimido, se é dos automóveis idem, se é da restauração idem, se é da política idem, etc... Isto é, passo os meus dias a ouvir gente com um estado de espírito que está algures entre o desanimo e o pânico. Os relatos que oiço são tendencialmente impressionantes pela negativa.
Por isso não me venham cá com tretas, neste momento isto está muito mau, muito mau e é para todos. É claro que quem muito tem, mesmo quando perde, ainda fica com bastante e normalmente demorará um bocado até ficar sem nada. Claro que é diferente de alguém que não era rico, ou que se julgava rico ainda que nunca o tenha sido, e que já estava sobre-endividado ainda antes da situação ter começado a piorar.
Em relação a haver ricos verdadeiramente ricos em Portugal, claro que há e sempre houve. Lembro-me de em pleno PREC um amigo do meu pai lhe dizer que até o assustava a fortuna que estava "debaixo dos seus pés", esse "debaixo dos seus pés" era a cave do banco que correspondia ao local onde estavam os cofres privados. Há gente com muito dinheiro, mas até esses estão a reduzir o seu consumo, porque a situação global é de facto muito preocupante.
É claro que um tipo que está chateado, ou porque o valor do seu património se reduziu brutalmente neste últimos meses, ou porque os impostos levam o que nunca levaram, pode até ir comprar um carro de luxo para se mimar. Pode até parecer um comportamento algo frívolo mas quem não o faria, de outra forma um gajo acaba deprimido. Mas estou convencido que, naturalmente, todas somadas o resultado final disso serão vendas residuais.
Editado pela última vez por Jbranco; 04 April 2012, 10:13.
Razão: ortografia
Que pedaço de esterco jornalístico. Só se fala das marcas de luxo que perdem menos, quando marcas de verdadeiro luxo perdem muito mais.
Isto leva-nos a pensar até que ponto os media procuram dramatizar as coisas para venderem.
Como as vendas estão em queda tenta-se arranjar um conflito porque 3 ou 4 não caem tanto. Patético.
Se calhar, comprar carro já é uma espécie de "crime social". Por isso mesmo que se vendam apenas Kia, Dacias e Citroens é possivel que apareça um artigo a dizer que " apesar da crise ainda há muita gente a comprar carro" e por aí fora.
O que virá a seguir?
"Consumo de camarão baixou apenas 7%"
"6 pessoas em Castelo Branco compraram roupa de marca"
"Conheça os sortudos que trabalham em empresas que pagam mais que 540 euros"
Nunca percebi muito bem a defesa de uma posição com argumentos que nos mordem os pés...
Já estou como alguém disse aí, vou esperar para ver quando a recessão em Portugal for de 2%... Quero ver se dizem que está a ser um ano fantástico para Portugal, já que a descida é menor do que no passado.
Conheço um vendedor da Porsche que me disse na semana passada que a coisa está mesmo a "arrefecer". Deu-me o exemplo de uma encomenda para um 991 feita por um empresario que entretanto lhe ligou a cancelar, com o argumento de que não tinha coragem de ter de despedir pessoal e vir a apresentar um carro novo à porta da empresa ( e logo um 991). São os efeitos da maldita crise....
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