Hoje, o meu carro de aluguer é...

[Real]

Como a C4 está no estaleiro, durante uns dias, vou andar com este:

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Primeira impressão é de que mexe-se bem, mas não é muito espaçoso. Ao entrar e sair, toco sempre com o joelho na coluna de direção por baixo do volante. E tenho 1.74m.

Talvez baixando o banco um pouco a coisa melhore.

[Clubman1d]

116d auto com mariquices da M.

Diria que é um MINI com outra roupagem, tudo o que existe no MINI existe neste em termos de funções, apenas os botões têm outra aparência e estão localizados noutros sítios.
O infotainment tem outro grafismo, mas as funções são as mesmas.
Até o painel de instrumentos "digital" deve ser o mesmo, sendo que apenas a zona central é verdadeiramente digital e os manómetros laterais (conta km/conta rotações) são apresentados de forma a levar a que sejam lidos como digitais, mas na verdade são ponteiros analógicos.
De resto pareceu-me ter um pisar mais confortável que o MINI. A caixa cumpre, mas podia ser melhor, nota-se a mudança de 1ª para 2ª e mais ainda de 2ª para 1ª, além de que podia usar melhor o motor, deixa-o muitas vezes "pendurado" em rotações mais altas do que o necessário.

[Tjqueiroz]

Nem de propósito.. ando com carro de aluguer de substituição...

Epa.. nem me apercebi na altura de levantar senão tinha recusado, porque pneus nas marcas de substituição, calços a ganir, tapetes não há.. numa Europcar.. tinha outra ideia desta rent a car, é normal ou as premium anda a ficar low cost no serviço?

[LuisMiguel]

Eu já aluguei duas vezes na Europcar (Madeira e Alemanha) e em ambas as vezes foi tudo 5 estrelas. Ou foi a exceção, ou pode ser o premium a abandalhar. As empresas ligadas ao turismo fartaram-se de despedir no COVID e agora descobriram que precisam de pessoas para trabalhar e que a experiência e a dedicação têm um preço.

[Ruie34]

Na semana passada foi este, serviu para uns 130 km na zona de Barcelona.

Acho que era o 1.0t.

Serviu o seu propósito, tendo apenas feedback negativo na dificuldade em manter o Android Auto com o meu OPPO A77, ou lá que modelo é este de telemóvel. Depois, mesmo seleccionando.apenas para carregar o telemóvel, acabava por iniciar o Android Auto e depois quebrar a ligação e eu ficar novamente sem navegação GPS.

[MetalKing]

Nem de propósito.. ando com carro de aluguer de substituição...

Epa.. nem me apercebi na altura de levantar senão tinha recusado, porque pneus nas marcas de substituição, calços a ganir, tapetes não há.. numa Europcar.. tinha outra ideia desta rent a car, é normal ou as premium anda a ficar low cost no serviço?

Eu tenho alugado sempre pela Europcar, e o único sitio onde tive um serviço não condizente, foi no Aeroporto de Nice, em que o carro que me iam entregar, tinha o aviso do AdBlue para apenas 2000 km e como eu ia fazer mais que isso, pedi outro.

O outro vinha era de caixa auto, o que recusei.

Só à terceira, me deram um veículo em condições.

De resto, sempre na Europcar, porque do que tenho visto, é a única que no site, disponibiliza logo a opção de franquia Zero, ao passo que nas outras, é ao balcão que se tem de contratar essa franquia.

[LuisMiguel]

Foi-me dado como carro de substituição, enquanto o Prius repara, um Yaris 1.0 de 2021. Carro catita, desenrasca-se bastante bem até aos 110-120km/h. Sinceramente, gosto bem mais deste que do 208 cá de casa. 🙃

[mpereira]

Por aqui, em mais uma visita à Madeira, acabei de levantar um Panda 1.0 Hybrid. Depois comparo com os velhinhos 1.2 Fire a ver os prós e contras.
Para já, noto que não há grande diferença de rendimento entre os 2 motores a nível de performances, mas o consumo facilmente baixa 1l/100 no 1.0 face ao 1.2, com a pequena ajuda híbrida. Um trajeto que facilmente fazia 6, fez este agora 5.0. Vou dando nota do comportamento ao longo destes dias.
Nota positiva para o novo sistema de infotainment, muito giro e boa qualidade sonora.

[Ruie34]

Hoje calhou-me uma Renault Grand Scenic Bose, julgo que com o 1.6 dci, de caixa manual.

Fiz apenas uns km com ela entre o Marquês de Pombal e o Aeroporto. É porreiro para quem gosta da posição de condução mas, tirando bancos e motor que cumpriu, nada daquilo é para mim.

Nem foto tirei 😂

[filipeGtturbo]

A montada dos últimos dias foi um Duster 1.3 TCe 130, em teoria versão Extreme com 8k kms.



Para uma proposta low-cost está engraçado, sendo que em alguns pontos houve algum esforço para disfarçar esse posicionamento, noutros nem por isso.

Mecânica/Comportamento:

Começando pelo conjunto motor + caixa, diria que este TCe de 130cv será a escolha certa para o Duster, dentro dos motores a gasolina. Não notei em qualquer momento que mais potência seria necessária.

A nível de comportamento, e sendo que estou habituado a um carro mais rasteiro (Megane II), senti que adornava mais do que estava à espera. Deu para acordar o ESP numa curva mais animada, ainda assim feita a ritmo mais baixo do que costumo fazer.

Quanto a barulhos de rolamento, começa-se a notar ruído aerodinâmico pelos 130km/h. Até lá é tranquilo.

Interior/Equipamento:

Achei o interior esteticamente agradável, sendo que em alguns pontos nota-se a origem low-cost. As quartelas das portas da frente têm bom aspecto, apesar de serem maioritariamente em plástico. As de trás são 100% plástico, tendo um aspecto mais pobre, com parafusos à vista. Tinha alguns ruídos parasitas em pisos degradados.

O tablier reflecte um pouco no vidro com sol intenso, os controlos estão bem posicionados. O infotainment é básico mas funciona bem, e as diversas câmaras dão bastante jeito em algumas manobras. Foi o equipamento que mais apreciei no carro.

Os bancos são um pouco rijos, principalmente o traseiro. Os encostos de cabeça têm bom aspecto, mas são desconfortáveis.

A nível de usabilidade, a história mais mal contada está nos vidros elétricos. Apenas o do condutor é one-touch e não há opção de fechar com o comando.
No entanto, se alguém se esquece de um vidro aberto e já foi aberta a porta do condutor ou passageiro, para o fechar só ligando o carro. Dá para aprender a conviver com isto, mas achei bastante chato ter de estar sempre a ligar o motor para fechar um vidro.
Consumos:

A média final ficou pelos 6.9 l/100, isto praticamente sem fazer cidade e com zero preocupação com consumos.

A generalidade dos percursos foi em AE entre os 130-150 km/h e ICs, sempre com AC ligado sendo que chegou a marcar 6.6. Em andamentos legais acredito que sejam bem mais agradáveis, ainda assim para um tijolo não me pareceram maus.

Em resumo, comprava? Talvez... Gostei do conceito, um SUV que efetivamente tem alguma altura ao solo e mesmo com tração à frente dá para brincar um pouco em terrenos mais degradados.

No entanto há ali alguns pormenores de conforto que não sei se me arrependeria de abdicar.

[rbpaulo]

Boas tardes.

Ultimamente tenho tido algumas experiencias com carros de aluguer.

O primeiro que irei aqui referir é um Renault Clio V, alugado na Madeira (quando fui ver a minha filha) á Rodavante em Outubro de 2022 (nao tenho fotografias neste momento aqui comigo). Tinha perto de 40 kkms, 3 cilindros e caixa de 6 velocidades. Tinha ecra e navegacao incluida. Potencia nao sei, mas aguentava-se bem em 6a e subia pelos montes da Madeira como se nao fosse nada com ele. Confortável, fez consumos acessíveis mesmo para a ilha e foi de uma conducao agradável.

Em Janeiro, foi a vez da Centauro em Lisboa. Quando fiz a reserva, fiz para um Ibiza (segmento do Clio), mas eles comecaram a baixar os precos, e eu ia cancelando e reservando com a classe acima. Acabei por levantar um Ford Kuga novo (2272 kms), e com o qual fiz uns 800 kms.
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Era 1 ecoboost 3 cilindros, mas andava bastante bem e consumos igualmente comedidos, para o tamanho que tinha. Além de head up display, apreciei bastante os faróis de led adaptativos. Andava sempre em máximos, baixando apenas em zonas onde vinham carros em sentido contrário ou com carros á nossa frente (tipo máximos dos lados, e apenas a baixar onde estavam as luzes dos outros carros). Além disto, também era direccionais, dirigindo os feixes de luz para as curvas em frente. Foi a primeira vez que conduzi um carro com tais características e acrescentam bastante seguranca á conducao nocturna.

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Em Marco, novamente na Madeira (mais 1 visita á minha filha), e de novo com a Centauro, seguindo o mesmo procedimento de cancelar e remarcar com o mesmo preco, calhou-me um Peugeot 5008.

Este tinha cerca de 57 kkm e estava bastante riscado na traseira do lado direito. A meio do aluguer, tive que me deslocar a Machico para meter óleo, pois comecou a dar sinal de falta de óleo em subidas pronunciadas, tendo depois a passar a dar sinal em plano.

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Nao gostei muito da posicao de conducao. Fiquei com a sensacao que o projecto foi para o carro ter apenas transmissao automática (ou automatizada, nem sei bem), pois com caixa manual, pareceu-me que o pedal de embraiagem estava meio deslocado em relacao aos 2 outros pedais, bem como a manete da caixa de velocidades pareceu-me ter a posicao um bocado acima do que idealmente (para mim) poderia ter ficado.

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Por enquanto é só.

Cumprimentos para todos.

ps - peco desculpa pela falta de acentos (ou acentos errados), pois estou a escrever com teclado UK. Obrigado

[mpereira]

O preço dos alugueres na Madeira está a ficar obsceno...

[rbpaulo]

Boas tardes.

Por acaso, ambos os alugueres para os carros que foram e incluindo seguro sem franquia, ficaram acessíveis. Andaram na casa dos 250€ cada um, 6 dias 1 (Janeiro de 2023) e 5 dias o outro (Marco de 2023).

Agora é que andam a disparar nos precos, mas neste momento, idas á Madeira estao fora de questao por uns tempos bem largos (raios parta a m**da dos divórcios 🤮)

Abraco

[mdbc]

Andei recentemente num Chery Arrizo 5.

Não foi carro de Aluguer mas sim Uber em que fui transportado. Não conhecia a marca.

[LinoMarques]

Já deixei o meu testemunho no tópico deste modelo, mas deixo aqui também:

Meu companheiro de viagem ao longo de 5 dias e 1000 e poucos km:

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VW T-Cross 1.0 TSI R-Line 110 CV com 7.700 km quando peguei nele.

Carrinho que se desenrasca razoavelmente bem, sendo que a linearidade do motor pode ser enganadora. Abaixo das 2000 rpm virtualmente não "existe", mas depois disso não compromete. A velocidade estabilizada não se nota que é um manco, não se sentem muitas vibrações ao ralenti, mas em aceleração e no exterior, parado, está lá o ruído de fritadeira. Em "Route Nationale", em que se pode rolar a 110 km/h em 6.ª, consegue ficar abaixo dos 6 l/100 km, mas na "Autoroute" a 130 km/h os consumos sobem sensivelmente, quase em 1 litro, mandando-se para os 6 altos. Isto sem grandes diferenças no relevo. Caixa suave, mas que exige um bocado mais de força na embraiagem e na própria manete do que seria desejável. Acho o Clio de 2011 cá de casa mais suave neste aspecto. Enfim, escola francesa contra alemã.

Em termos de suspensão é firmezinho devido às jantes maiores e pneu de relativamente baixo perfil, mas não chega a ser desconfortável. Equipamento interessante, com um GPS muito intuitivo e rápido a recalcular trajectos mas que desconhece muitas ruas assinaladas com sentido proibido - sem dúvida uma falha algo incompreensível. Outros itens de equipamento são por exemplo a abertura da tampa da bagageira e das portas dianteiras ao toque se a chave estiver a curto alcance (por exemplo, dentro do bolso), evitando ter que tirar a mesma ou carregar nos botões do comando, o touch screen que exibe os menus apenas com o aproximar da mão, o painel de instrumentos inteiramente digital e configurável, a escova traseira automática se engrenarmos a marcha-atrás com o vidro molhado, a leitura e projecção dos limites de velocidade (mas que por vezes considera erradamente a velocidade que é só para os carros que estão a sair da autoestrada), etc. Menção ainda para o irritante controlo de saída de faixa de rodagem que, cada vez que ultrapassamos e depois voltamos à nossa faixa, endurece excessivamente a direcção, obrigando-nos a "vencer" a resistência do volante, o que torna a condução mais cansativa!

Em resumo, um carrinho simpático que até pode servir de familiar para um casal com 1 ou 2 filhos pequenos e que não precise de transportar muita tralha. Se for para a viagem de férias, no entanto, é capaz de se tornar apertado para 4 pessoas e respectivas bagagens.

[rbpaulo]

Menção ainda para o irritante controlo de saída de faixa de rodagem que, cada vez que ultrapassamos e depois voltamos à nossa faixa, endurece excessivamente a direcção, obrigando-nos a "vencer" a resistência do volante, o que torna a condução mais cansativa!

Bom dia.

Isso dá para desligar nos VW. Em finais de 2021, cheguei também a andar com um VW T-Roc alugado da KlassWagen, e uma das coisas que me irritou foi isso. Consegui encontrar o menu para desligar essa "feature" (hoje já nao me lembro como), e foi remédio santo.

É uma das primeiras coisas a fazer quando entro num carro de aluguer relativamente recente... é procurar o menu da assistencia de faixa e desligá-lo imediatamente.

Cumprimentos.

[felyzardo]

Para vencer essa resistência não basta fazer pisca?

[LinoMarques]

Pensava que sim, mas afinal não. É igual, fazendo pisca ou não.

[JGTB]

Estive na Dinamarca recentemente, onde me calhou este Audi Q3 35 TDI Stronic

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Fiz muitos quilómetros ao volante da primeira geração do Q3, mas esta ainda não conhecia. Esteticamente, até por ser tratar de uma versão base, não tem grande arrojo ou apelo. Contudo, estando no habitáculo, é um carro que convence rapidamente. Excelente qualidade de construção e boa posição, daquelas que se adapta a qualquer pessoa.

Mesmo sendo a versão base, tinha algum equipamento interessante, como máximos automáticos, Apple CarPlay Wireless e CC adaptativo. Por falar em Apple CarPlay, o ecrã do sistema de infoentretenimento tem muito boa resolução e tudo funciona de forma fluida e rápida. Contudo, a posição do ecrã não é do meu agrado. Está baixa para ser fácil mexer com as mãos, pois a Audi removeu o comando rotativo que tão bem funcionava, mas depois isso prejudica a visualização do ecrã.

Quanto à condução, a forma mais fácil é dizer que é um Audi. Ou seja, funciona tudo de forma natural. O motor é muito suave e tem uma excelente relação entre o que anda e o que gasta. Mesmo sendo um SUV, é muito fácil fazer consumos bastante baixos. A caixa DSG é menos suave que a caixa ZF com conversor de binário, mas é ligeiramente mais rápida.

Os 150 cv do motor 2.0 TDI são mais do que suficientes para locomover este SUV alemão.

O comportamento é, essencialmente, sereno. Há alguma inclinação, os níveis de aderência não são excecionais, mas tudo se processa sem qualquer sobressalto. A direção, que não tem modos, é excessivamente leve e filtrada. A suspensão é mole e, sendo tudo a construção bastante sólida, tudo se passa com um bom nível de conforto.

[Gmigas]

1 semana de mix entre trabalho e lazer com um 208 1.5 BlueHDi Active Pack de 2023, que levantei com uns 14000kms.


A semana antevia-se bastante intensa, esperava fazer aproximadamente 2000kms, algo que informei na RaC onde o carro foi alugado, e que iria percorrer a parte sul da Peninsula.
Por motivos profissionais, o primeiro destino foi Alicante. Parti de Évora pelas 9:30 da manhã, parei em Badajoz para atestar e logo ali antes de Mérida tive de parar 45 min numa área de serviço para ir a uma reunião no Teams (rebentou-me com a viagem toda). Decidi fazer o tipico percurso de sair em Torrefresneda e seguir pela N-430 até Cidade Real.
O 208 em auto-estrada não é nada de especial, fiquei com o feeling que já ando muito mal habituado, as limitações destes carros no que diz respeito a ventos, a forma de pisar a estrada, etc começam a aparecer logo assim que a agulha do velocimetro ultrapassa os 120km/h. E depois é sempre a piorar. É um carro inseguro? Claro que nao, mas nem pouco mais ou menos é o mesmo viajar neste tipo de carros ou em carros Premium do segmento C. O que é bom é o motor, que tem uma caixa de 6 super-longa que permite viajar a 150km/h com o motor a fazer menos de 2500rpm, que foi o ritmo praticado até à fronteira.
Na nacional o 208 brilha bem, achei o motor muito bem compostinho, com um bom folego entre os 80 e os 140, perfeito para as tipicas ultrapassagens em nacional. Na zona de Puebla de Don Rodrigo aproveitei para apertar um pouco mais com ele num ambiente de serra, não dá gozo nenhum e ainda por cima tinha uns pneus Michelin Eco que, com a pressão alta que lhe meti (não confio nas RaC, ajusto sempre a pressão) + calor = grip zero.
Almoço em cidade Real e consumo de 5.4.
Entro na A43 e sigo para a AP-36 direcção Albacete, sempre 140/150 com alguns picos. Sigo pela A31 até Alicante, chego mesmo à hora de ponta, mas sem stress. AC sempre ligado. Chego na reserva:


Restantes dias por Alicante, uso citadino essencialmente.
Depois toca a bazar uns dias de férias na zona do Cabo de Gata/Almeria/Carboneras, desci de Alicante em direcção a Elche, Murcia, Lorca e por fim Carboneras:


Esta viagem foi um autêntico kamikaze, nunca tinha feito a A7, mas é conhecida - em Espanha - pelo corredor do Mediterrâneo, então é a AE de ligação entre o Norte de África e a Europa Central - meaning - moooontes de emigrantes Marroquinos e Algerianos que estão em França/Alemanha/Holanda/Bélgica a irem passar o verão a Marrocos/Algéria. E também alguns carros Marroquinos e Algerianos a circular. Claro que se vê de tudo, desde carros xuning tipo C63 AMG S Coupe com grandes jantes e vidros escurecidos, M4 com o mesmo estilo, até familias com Xsaras Picassos todas rebentadas com mil coisas no tejadilho tapadas por mantas e coisas do estilo (ao estilo África), e claro que misturar isto com o estilo Espanhol de ir a 110 na faixa da esquerda, é um mix do caraças, mas pronto, lá se fez.

Restantes dias pela zona, nada a acrescentar.
Hora de bazar, Almeria - Évora, vim por dentro em direcção a Guadix pela A-92, queria evitar a A7, parte chata de serra Nevada, mas faz-se bem, logo paragem em Granada para almoçar (no Mac), paragem pra meter gasóleo em Osuna, até aqui muito heterogeneo, é uma AE muito encarpada, onde um carro como o 208 não se sente como peixe na água, sobe e desce, curva e contra-curva, curvas marcadas a 80, diria que vim muito tempo a cumprir os limites de velocidade.
O cockpit este da Peugeot é uma aberração, eu, com 1.73m, é isto que eu vejo ao nível dos meus olhos:

Nunca vou perceber o objetivo, mas ok.

De resto, o carro tem bastante equipamento para uma versão meio base, onde se incluem bastantes elementos de assistência à condução e de segurança, o cruise control, o Apple CarPlay, 4 vidros electricos, espelhos que recolhem. O único que aponto é o AC não ser automático.
O ecrã central é horrivel, pouco intuitivo e confuso, para além de não ser preciso ao toque, vale pela integração com os Smartphones. Ah e uma função que me pareceu RIDICULA é ele não atualizar a lista de emissoras disponíveis automaticamente, tem um botão refresh para atualizar a lista e quando atualiza, silencia o rádio. Neste tipo de viagens é só ridiculo, devo ter clicado umas 200 vezes naquele botão. O RDS também não funciona, tudo em torno do rádio é horrivel. Franceses.
Depois outra coisa que não entendo que vinha a pensar na viagem para trás é o design, isto é suposto ser giro?

Os carros novos são um desastre com esta centralização dos ecrãs, pouco ergonómicos, intuitivos, e como se não bastasse, o design é horrível, nem há linhas quadradas, nem redondas, depois o ecrã está orientado ao condutor, mas o resto já não, depois há pretos pianos, misturado com cromados. Uma salganhada, a meu ver. Entro num Peugeot 207 de 2010 e sinto-me melhor.
A unica vantagem dos ecrãs é que ganha-se espaço no interior para espaços de arrumação.

Bom, apreciações à parte, Sevilha tranquilo, A-66 em direcção a Mérida com muito transito mas ja deu para voltar aos 150/160, fronteira com alto granel por causa das JMJ, A6 até casa e xixi cama. Adeus 208, zero saudades e jamais gastava vinte e tal mil € num carro destes. Desculpem, eu percebo as pessoas quererem carros novos, menos chatices, mais tecnologia, mas este carro custar 24360€ nesta versão base é um assalto à mão armada. Deixo só a nota novamente que o motor é bastante decente.

Viagem de regresso:


Mesmo a chegar, decidiu queixar-se

Total 7 dias:

[mdbc]

Tive cá um igual mas 1.2 75cv e acho que era ainda mais base que esse. Tinha outros tampões em plástico e acho que tinha os puxadores de fora em plástico preto também.

Em relação ao motor, claro, bem fraco. Acho piada ao volante pequeno, mas de facto limita muito a visão do quadrante. O que se calhar até é bom, porque ter de olhar para esse conta rpm ao contrário...

Obrigado por mais este relato detalhado de uma volta pela península.

[LinoMarques]

Relato muito completo, crítico e objectivo.

Só um reparo: é argelinos, não algerianos!

[Ruie34]

Atenção que há franceses em que o RDS trabalha bem e actualizam a lista das rádios. 😉

Mas num 2008 com que andei, Santander -Corunha, também me debati com essa questão. Acabei por ligar o Spotify e desistir.

Essa c@g@da de quadrante não serve para quem gosta de posicionar o banco mais em baixo. Quem gostar de ir sentado a lá Ford Transit deve conseguir ver.

[mpereira]

Uma curiosidade acerca desta tua afirmação:

O que é bom é o motor, que tem uma caixa de 6 super-longa que permite viajar a 150km/h com o motor a fazer menos de 2500rpm, que foi o ritmo praticado até à fronteira.
Na nacional o 208 brilha bem, achei o motor muito bem compostinho, com um bom folego entre os 80 e os 140, perfeito para as tipicas ultrapassagens em nacional.

Sendo a 6ª super longa, para fazeres esses 80-140, deduzo que seria em 4ª e 5ª para ter um disparo minimamente aceitável, certo?

[Ecoflex]

Para vencer essa resistência não basta fazer pisca?

No Bmw da minha mulher, sim, é isso mesmo.

[Ecoflex]

Em Maio estive nos Açores e aluguei um 500. Ao chegar, não havia e ofereceram-me o upgrade para o 2008 (já cá há um por casa) da geração anterior. Este era a gasóleo e tinha caixa de 5, 1.6 hdi de 90 ou 100 cv, nem sei bem. Andava uma m€rda para ser curto e grosso. Arrastava-se mesmo...pneus novos, mas fraquinhos e como lá chove todos os dias, teve que ser com muito cuidado. Gastou pouco, é um facto, e ainda foram mais de 600 kms em 4 dias. Meh...não gostei.

O da minha Mãe é o GT line 1.2T de 110cv, anda bem melhor. Com quase 6 anos e uns estonteantes <30k kms, a semana passada levou uma bateria e um contactor do pedal do travão. A juntar a isto o diagnóstico (100€+IVA) e a lavagem a pedido (12€+IVA) a minha Mãe pagou quase 530 € na Santogal. Foi a primeira e última vez que lá foi. Que abuso...

[SalvadorP]

Recentemente aluguei dois carros, um Fiat 500 híbrido em Barcelona, com o qual fiz umas centenas de km e um Ford Mustang Ecoboost em São Francisco com que fiz uns milhares de km.

A ver se arranjo um bocadinho para escrever aqui alguma coisa sobre a experiência com ambos.

[rtxs]

Em Maio estive nos Açores e aluguei um 500. Ao chegar, não havia e ofereceram-me o upgrade para o 2008 (já cá há um por casa) da geração anterior. Este era a gasóleo e tinha caixa de 5, 1.6 hdi de 90 ou 100 cv, nem sei bem. Andava uma m€rda para ser curto e grosso. Arrastava-se mesmo...pneus novos, mas fraquinhos e como lá chove todos os dias, teve que ser com muito cuidado. Gastou pouco, é um facto, e ainda foram mais de 600 kms em 4 dias. Meh...não gostei.

O da minha Mãe é o GT line 1.2T de 110cv, anda bem melhor. Com quase 6 anos e uns estonteantes <30k kms, a semana passada levou uma bateria e um contactor do pedal do travão. A juntar a isto o diagnóstico (100€+IVA) e a lavagem a pedido (12€+IVA) a minha Mãe pagou quase 530 € na Santogal. Foi a primeira e última vez que lá foi. Que abuso...

deve ser o 1.6 hdi 100cv. Que arrastadeira, andei num c3 com esse motor, achei bem inferior ao antiguinho 1.6 110cv.

[Gmigas]

Uma curiosidade acerca desta tua afirmação:

Sendo a 6ª super longa, para fazeres esses 80-140, deduzo que seria em 4ª e 5ª para ter um disparo minimamente aceitável, certo?

Claro ahahaha

[jogador]

Pessoal que rent a car aconselham para uma viatura de 7/9 lugares

Que seja o mais barata simples possível, será para fazer cerca de 800kms

Obrigado

[Ruie34]

Nos últimos 4 dias tivemos como companheiro de férias um Dacia Sandero Stepway 1.0 TCE, com cerca de 10 mil km, tendo feito uns 400 km pelo sul de França.

Tendo já conduzido, e andado como passageiro, este é uma melhoria face ao anterior no capítulo do conforto, mas uns furos abaixo do irmão mais caro (Clio V). Pessoalmente, só mesmo num contexto budget optaria por um.

Tem algumas coisas que o meu Clio V não tem, como encosto de braço, câmara traseira, sensores de estacionamento frontais e aviso de ângulo morto. Tem também algumas particularidades "tontas" como o posicionamento do botão start/stop ou não repor o ecrã do android auto depois de accionados os sensores de estacionamento frontais. A posição da ficha USB também não lembra ao careca.

O som e vibração do tricilindrico, bem como o tacto da caixa, ficam anos luz atrás da versão a diesel do Clio V.

Agora a rent a car...

Com mais de 100 carros alugados até hoje, foi o 2o na Enterprise, e o 1o através dos motores de busca (Economy Bookings), tendo sido o outro por agência de viagens. Em todos os 3 alugueres low cost (Enterprise e OK Mobility), todos através de terceiros, andei a pagar taxas duplicadas. Este foi mais um... Para agravar neste caso, ainda me foi atribuído este Dacia, quando o segmento alugado era "Peugeot 308 ou similar". Porque segundo a rapaziada do balcão de check in, "para nós são do mesmo segmento". Na entrega da viatura lá se descaiu o colaborador, que não eram obviamente do mesmo segmento, tendo cobrado apenas um Boost seats como compensação... Por isso e porque lhe dei 2 chapéus de sol. 🤔

Disseram-me ainda que deveria pedir a devolução das taxas de "protecção total" cobradas pelo "Economy Bookings". Vou pedir nos próximos dias e fazer reclamação à Enterprise pela viatura não ser do segmento pago, e pedir devolução do remanescente.

Por último, aqui fica a foto da viatura.



Ps: ainda bem que contratei com cobertura total, porque alguém me fez um risco na tampa da mala, nestes dias.

[DeCeIi]

Só se devem comprar coberturas e protecções ao balcão ou quando comprado directamente à companhia.

O que se paga aos intermediários é uma espécie de seguro que, eventualmente, cobrirão e reembolsarão as despesas com danos que o contratante possa vir a ter.

Imaginemos que a RAC cobre €200 por um dano. Paga-se o dito valor e pede-se o relatório e descritivo do dano à RAC e envia-se isso para o intermediário e depois há que aguardar pela avaliação. Com alguma sorte podem pagar. Ou não... Depois aparecem as clausulas de exclusões e afins.

POupem dinheiro e nos intermediários apenas comprem a reserva maia barata, de acordo com o que pretendem. Quando levantarem o carro, aí sim, tratem das coberturas. Podem é ter de levar com vendas impingidas.

Outra possibilidade é terem um cartão de crédito com avantajada protecção que possa ser utilizado para pagar despesas como as referidas.

Bons negócios!