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TRAVAR COM O MOTOR poderá danificar o carro?

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    #61
    Ainda hoje tem estive a pensar nesta situação.
    Precisei de ir com uma carrinha, para mim muito grande, Mercedes Benz 914 de 1993 com um depósito de gasóleo "às costas".
    Bem, aquilo não trava! Abranda e muito suavemente. Consegui espetar-lhe uma 2a numa descida, que estava a ver que rebentava com o motor daquilo.
    E meter as mudanças? Preciso acelerar primeiro, porque para entrarem custa muito. Nas primeiras descidas, ainda ganhava mais embalo, pois ia com o pé na embraiagem a tentar pôr a mudança. E depois a 1a é no sítio da 2ª num carro "normal" e por aí fora. Que atrofio.
    Amanhã ainda vou fazer uns quantos kms nela. Espero manter-me inteiro porque aquilo não trava.
    Editado pela última vez por ; 03 December 2013, 22:49.

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      #62
      Originalmente Colocado por asjesus Ver Post
      Forma de conduzir numa descida errada, insegura e pouco económica.

      A compressão de um motor de combustão ajuda a travar o carro e segura um carro numa curva. Desengatado não há nada que segure o carro.

      E depois os travões podem aquecer e quando precisares deles podem já não existir.

      E em ponto morto o carro vai a consumir enquanto a efetuar travão-motor o consumo é 0,0l.

      Esqueci-me de meter um ""

      Comentário


        #63
        Só para dizer que a única maneira de um carro consumir 0,0l/100 é com o motor desligado, desengatado consome sempre combustivel

        Basicamente, com o carro desengatado gasta mais travão e menos combustivel do que com uma mudança engrenada, o que se poupa em combustivel gasta-se em travões

        Comentário


          #64
          Por aqui numa descida a caixa é que trabalha também nem nos travões toco, claro que se for uma "ribanceira" dou uma ajuda com o travão mas a caixa está sempre a trabalhar, não é só nas descidas uso bastante o motor mesmo em plano. Quando sai da escola habituei-me a por em ponto morto sempre que tinha de parar mesmo que fosse a 50km/h via o vermelho desengata e trava para parar. Deu-me na cabeça de começar a conduzir como deve ser muito inspirado por camionistas/taxistas e uso a caixa a toda a hora para auxiliar nas travagens.

          cumprimentos.

          Comentário


            #65
            A maioria do pessoal acertou. Só alguns é que ainda vão dizendo algumas coisas que nem sempre fazem muito sentido.

            De uma forma geral, travar com o motor não faz mal nenhum, a não ser que não se saiba bem o que se está a fazer, mas isso é como tudo pois qualquer má condução tira saúde ao motor.

            Para aqueles que acham que se pode ir desengatado numa descida, não há vantagem nenhuma em questões de segurança. Mas há uma coisa que ninguém pensou e que é possível acontecer: se se circular com o carro desengatado aumenta-se o risco de o mesmo ir abaixo devido a alguma falha do motor e depois como é que é? Já não é a primeira vez que ao parar num semáforo, pouco depois de pisar a embraiagem a rotação do motor cai demasiado abaixo da rotação do relanti e vai abaixo... imaginem isto acontecer quando menos esperam a 100km/h numa descida porque o colocaram em ponto-morto... se já era perigoso por si só circular com o motor desengatado, com o motor desligado duplicam o perigo!!! Nunca pensaram nisso, pois não? Se circularem sempre com o motor engatado a possibilidade de serem surpreendidos desta forma é muito remota.

            Para além disso, acho muita piada uma coisa: muitos revelam medo de reduzir uma ou mais mudanças elevando de tal forma a rotação do motor, por exemplo, acima das 2500-3000 rpm, mas já não têm medo de pisarem a fundo o acelerador puxando cada uma das mudanças até ao red-line. O que é que desgasta mais o motor? Ir a 60km/h em 4ª e reduzir directo para 2ª ou puxar todas as mudanças até ao red-line? É como perguntar o que pesa mais: 1 kg de algodão ou um 1kg de chumbo? A resposta é simples: tudo desgasta muito se for mal feito e desgasta minimamente de forma natural se for bem feito. O que eu quero dizer é isto: eu uso e abuso das reduções seja a que rotação for desde que não entre no red-line e tenho noção da forma como se deve fazer e da forma como não se deve fazer. Se eu fizer uma redução de uma mudança a uma velocidade e rotação não muito alta, o desgaste na embraiagem/transmissão é mínimo, pois o coice da redução é pouco e se for levantado o pé do pedal de embraiagem não demasiado rápido não há crise. Acreditem que é muito pior para saúde da embraiagem fazer ponto de embraiagem em aceleração como muitos espertinhos fazem quando estão em subidas e em filas de transito ou arrancar em subidas acentuadas sem usar o auxílio do travão de mão (nem sempre é para evitar descair, eu também uso essa técnica para poupar o esforço na embraiagem)! Se for preciso também faço sem problemas nenhuns reduções de uma mudança a 2000 rpm para outra inferior que dispare para 4000 ou 4500 rpm. Mas aqui há que saber como evitar o brutal coice e "sova" no disco da embraiagem. A resposta é simples e já aqui foi dada: ponta-tacão para enquanto piso a embraiagem e troco mudança, eleva a rotação até coincidir com a rotação da mudança inferior. O desgaste é mínimo e a suavidade da redução é garantida (praticamente sem coice)... e não pensem que é condução desportiva, mas sim defensiva para a saúde da mecânica. Acreditem que como já aqui disseram poupam em combustível, pastilhas, embraiagem se souberem usá-la e ganham em segurança por ao circularem com o motor engatado têm mais controlo do carro, que é na segurança que os defensores do ponto-morto falham completamente. Pensem bem: no desporto automóvel alguma vez viram algum piloto andar em ponto-morto? Claro que não! Não faz sentido... e para quem disse que usam o ponta-tacão para poupar mecânica, está enganado! É para elevar as rotações para elevar o binário/potência/velocidade e ganharem aqueles segundos preciosos e terminarem bem classificados. Na competição, falhar uma mudança ou entre passagens de caixa não conseguir extrair o máximo de potência/rendimento do motor custa preciosos segundos que os pilotos pretendem sempre ganhar.

            Mais uma para os que circulam em ponto-morto: imaginem o que acontece se forem embalados numa descida em ponto-morto e alguém se atravessa à vossa frente a ponto de necessitarem de dar uma guinada no volante? É bem mais fácil perderem o controlo do carro se circularem em ponto-morto, pois dessa forma o carro fica demasiado solto, demasiado instável, sendo que reacções repentinas deste tipo são lentas, imprevisíveis e o mais certo é "a morte do artista" (ou do artolas, lol). De certeza que todos nós já 1 vez na vida experimentou virar à esquerda ou direita num cruzamento com o pé na embraiagem ou em ponto-morto e sentiu uma grande relutância do carro conseguir descrever a curva (a sensação é de alargamento da trajectória/não querer curvar/soltar-se)... agora pensem em maior velocidade e uma reacção repentina... é muito provável dar molho (dos azedos, lol)!

            Comigo é assim: carro sempre engatado em todas em que o carro vai a andar. Para mim, ponto-morto é como os mínimos, só servem para assinalar presença com o carro parado e para circular é sempre com médios, seja de noite, chuva, nevoeiro, lusco-fusco e outros tipos de visibilidade fraca. Ou seja, ponto-morto para mim só serve para 2 coisas: dar folga ao pé esquerdo em paragens mais prolongadas como por exemplo um semáforo ou para sair do carro com o motor a trabalhar. Caso contrário, como já foi explicado, circular em ponto-morto não faz muito sentido, não compensa e por isso é circular sempre com o carro engatado.

            Comentário


              #66
              Fazendo um resumo:

              Método mais correcto -> Sempre engatado (vantagens de segurança e consumo)
              Cuidados ao reduzir -> A melhor solução é usar ponta-tacão para minimizar o desgaste na embraiagem. Como 2ª opção, ser suave ao "largar" o pedal da embraiagem.


              Alguns pontos a reter:

              Injecção electrónica - nunca irá gastar 0,0, a não ser parado, mas o consumo engatado em "cut off" é residual, e muito inferior ao do relanti. O corte de injecção só é dado acima de x rpm's (>1200 nos carros mais actuais), mas quando falamos em efeito travão motor estamos a falar de RPM's mais altas, onde notamos mesmo que se deixarmos de acelerar o carro "trava".

              Carros a carburador - como já disseram, existem vários carros com válvula de corte de combustível. Conheço de perto alguns Toyota dos anos 80 com esse sistema e funciona mesmo, não dá para fazer a "brincadeira dos rateres" com eles .

              Cuidados com a caixa - atenção à utilização do travão do motor em velocidades muito baixas (1ª e 2ª mais especificamente). É o método teórico mais correcto, mas estas velocidades são cada vez mais dimensionadas para períodos contínuos de utilização mais curtos, pelo que ao segurar o carro numa destas, com rotação muito elevada durante um período alongado, pode também trazer dissabores. (mas isso não é culpa nossa, mas sim das politicas de custos das marcas, que tornam os componentes cada vez mais a servir os mínimos indispensáveis )

              Comentário


                #67
                Bem, já foi tudo dito. A caixa existe, para ser usada.

                Comentário


                  #68
                  Eu travo com os travões e têm-me servido sempre bem.
                  Mantenho a mesma mudança e quando fôr para travar carrego na embraiagem.

                  Fui ensinado a travar com o motor, mas nunca o fiz nem faço... são ideias minhas simplesmente.

                  Um colega de trabalho á uns anos com essa mania de gostar de ouvir as rotações pularem nas descidas, partiu a caixa com essa brincadeira, pulou de 5ª para 2ª, o motor ia-se cuspindo todo, até me admirei não ter arrasado os segmentos.
                  Editado pela última vez por m4nn1pul0; 04 December 2013, 07:57.

                  Comentário


                    #69
                    Originalmente Colocado por m4nn1pul0 Ver Post
                    Eu travo com os travões e têm-me servido sempre bem.
                    Mantenho a mesma mudança e quando fôr para travar carrego na embraiagem.

                    Fui ensinado a travar com o motor, mas nunca o fiz nem faço... são ideias minhas simplesmente.

                    Um colega de trabalho á uns anos com essa mania de gostar de ouvir as rotações pularem nas descidas, partiu a caixa com essa brincadeira, pulou de 5ª para 2ª, o motor ia-se cuspindo todo, até me admirei não ter arrasado os segmentos.



                    Isso de passar de 5ª para 2ª... é porque terá feito uma redução de todo desadequada para a velocidade que circulava, tendo feito as RPM disparar bem alto...

                    Comentário


                      #70
                      Originalmente Colocado por m4nn1pul0 Ver Post
                      Eu travo com os travões e têm-me servido sempre bem.
                      Mantenho a mesma mudança e quando fôr para travar carrego na embraiagem.

                      Fui ensinado a travar com o motor, mas nunca o fiz nem faço... são ideias minhas simplesmente.

                      Um colega de trabalho á uns anos com essa mania de gostar de ouvir as rotações pularem nas descidas, partiu a caixa com essa brincadeira, pulou de 5ª para 2ª, o motor ia-se cuspindo todo, até me admirei não ter arrasado os segmentos.

                      Atitude errada. Queres dizer que na entrada de uma curva, quando carregas no travão também carregas na embraiagem?

                      Se fazes isso e ainda não tiveste um acidente, muita sorte. Já não precisas de jogar no euromilhões porque já saiu.

                      Carregar na embraiagem ao travar só mesmo numa fila de trânsito que quando está mesmo a parar o carro. De resto o carro DEVE andar sempre engatado.

                      Que raio de instrução alguns tiveram???? Isto é do básico dos básicos na condução.

                      Comentário


                        #71
                        Eu utilizo várias vezes a caixa como travão, principalmente na serra da Arrábida.

                        Comentário


                          #72
                          Há uns 12 anos na entrada da áustria ou entrada da polónia - penso que na primeira - havia uma descida com mais de 15% de inclinaçao ou mais, aquilo era mesmo a pique. Indicava mesmo que se deveria ir em 2a num placard logo no início da descida. O meu pai por ali abaixo, o carro a umas 4500rpm a gasóleo ou até mais. No final da descida passamos por uma merc estacionada e com um cheiro louco a queimado. Resultado: travões todos cozidos e às tantas os discis ferviam!

                          Se não fores a velocidades loucas, mudança engatada e um cheirinho no travão nas curvas piores e já está.

                          Comentário


                            #73
                            Originalmente Colocado por BigDaddy Ver Post
                            Só para dizer que a única maneira de um carro consumir 0,0l/100 é com o motor desligado, desengatado consome sempre combustivel não é verdade. Nos carros modernos deixa mesmo de ser injetado combustível. Basicamente o movimento das rodas é que move o motor

                            Basicamente, com o carro desengatado gasta mais travão e menos combustivel do que com uma mudança engrenada, o que se poupa em combustivel gasta-se em travões novamente errado no que diz respeito ao combustível. Também aqui o consumo pode chegar a zero com o carro engatado
                            Já agora, isto aplica-se em carros modernos em que os sistemas de injeção aproveitam cada pequena gotícula de combustível.

                            PS - nem sempre se aplica "a mesma mudança a subir e a descer", nomeadamente com carro mais potentes que sobem praticamente tudo em 5.ª ou mesmo em 6.ª, mas o mesmo não deve ser aplicado a descer...

                            Comentário


                              #74
                              Originalmente Colocado por BigDaddy Ver Post
                              Só para dizer que a única maneira de um carro consumir 0,0l/100 é com o motor desligado, desengatado consome sempre combustivel

                              Basicamente, com o carro desengatado gasta mais travão e menos combustivel do que com uma mudança engrenada, o que se poupa em combustivel gasta-se em travões
                              O carro desengatado consome mais que engatado.

                              Comentário


                                #75
                                Originalmente Colocado por m4nn1pul0 Ver Post
                                Eu travo com os travões e têm-me servido sempre bem.
                                Mantenho a mesma mudança e quando fôr para travar carrego na embraiagem.

                                Fui ensinado a travar com o motor, mas nunca o fiz nem faço... são ideias minhas simplesmente.

                                Um colega de trabalho á uns anos com essa mania de gostar de ouvir as rotações pularem nas descidas, partiu a caixa com essa brincadeira, pulou de 5ª para 2ª, o motor ia-se cuspindo todo, até me admirei não ter arrasado os segmentos.
                                Até ao dia em que encontres descidas a sério (como já disseram, o marão e eu estou a lembrar-me de andorra)
                                Além disso esse colega de trabalho não paga muito de imposto.. passar de 5ª para 2ª é

                                Comentário


                                  #76
                                  Originalmente Colocado por asjesus Ver Post
                                  Atitude errada. Queres dizer que na entrada de uma curva, quando carregas no travão também carregas na embraiagem?

                                  Se fazes isso e ainda não tiveste um acidente, muita sorte. Já não precisas de jogar no euromilhões porque já saiu.

                                  Carregar na embraiagem ao travar só mesmo numa fila de trânsito que quando está mesmo a parar o carro. De resto o carro DEVE andar sempre engatado.

                                  Que raio de instrução alguns tiveram???? Isto é do básico dos básicos na condução.
                                  Concordo, sempre com o carro engatado.
                                  Originalmente Colocado por caditonuno Ver Post
                                  Há uns 12 anos na entrada da áustria ou entrada da polónia - penso que na primeira - havia uma descida com mais de 15% de inclinaçao ou mais, aquilo era mesmo a pique. Indicava mesmo que se deveria ir em 2a num placard logo no início da descida. O meu pai por ali abaixo, o carro a umas 4500rpm a gasóleo ou até mais. No final da descida passamos por uma merc estacionada e com um cheiro louco a queimado. Resultado: travões todos cozidos e às tantas os discis ferviam!

                                  Se não fores a velocidades loucas, mudança engatada e um cheirinho no travão nas curvas piores e já está.
                                  Há uma descida mesmo a pique em Odivelas, que acaba numa rotunda, não há cá contemplações, é 2ª com o menino, faz algum barulho mas chego lá baixo sempre com as coisas controladas. São uns 100 metros apenas (a parte que eu costumo fazer), mas chega para fazer (muita) mossa caso algo corra mal.

                                  Comentário


                                    #77
                                    Originalmente Colocado por maxpayne Ver Post
                                    Até ao dia em que encontres descidas a sério (como já disseram, o marão e eu estou a lembrar-me de andorra)
                                    Além disso esse colega de trabalho não paga muito de imposto.. passar de 5ª para 2ª é
                                    Pois, isso não foi travar com o motor, foi parvoice .

                                    Comentário


                                      #78
                                      Originalmente Colocado por blindness2005 Ver Post

                                      Para aqueles que acham que se pode ir desengatado numa descida, não há vantagem nenhuma em questões de segurança. Mas há uma coisa que ninguém pensou e que é possível acontecer: se se circular com o carro desengatado aumenta-se o risco de o mesmo ir abaixo devido a alguma falha do motor e depois como é que é? Já não é a primeira vez que ao parar num semáforo, pouco depois de pisar a embraiagem a rotação do motor cai demasiado abaixo da rotação do relanti e vai abaixo... imaginem isto acontecer quando menos esperam a 100km/h numa descida porque o colocaram em ponto-morto... se já era perigoso por si só circular com o motor desengatado, com o motor desligado duplicam o perigo!!! Nunca pensaram nisso, pois não? Se circularem sempre com o motor engatado a possibilidade de serem surpreendidos desta forma é muito remota.
                                      Que exagero.

                                      Pelo menos os meus carros não trancam a direcção, com a chave na ignição (e o carro desligado), para além de que o servo-freio ainda permite fazer 3 ou 4 travagens dignas desse nome - o suficiente para entretanto o carro ser ligado.

                                      Também nunca tive nenhum problema a descrever curvas a 80/90/100 km/h. Isso é a mais a sensação de descontrolo (um bocado como quem conduz um carro de caixa automática pela primeira vez) ou pelo facto de acabarem por fazer uma curva mais rápido do que é habitual porque o carro ganhou velocidade e mais - novamente, falta de hábito.

                                      No entanto, e antes que me caiam todos em cima, é claro que conduzir assim só vale a pena para hypermillers e em circunstâncias em que a visibilidade é excelente, as condições da estrada/meteorológicas o permitam e haja concentração no que se está a fazer para se reagir rápido. Será sempre mais perigoso do que conduzir "normalmente".

                                      Quanto ao ponta-tacão, a técnica pode ser utilizado para fazer reduções mais suaves, de facto.

                                      PS - É muito raro fazê-lo porque não tenho paciência e porque no meu trajecto encontro descidas demasiado íngremes. Haja bom senso.

                                      Comentário


                                        #79
                                        Originalmente Colocado por carregalhe Ver Post
                                        Se for devagar, é possível meter a 1ª ainda a andar...só não é recomendável pelo esforço para as transmissões e já agora para a distribuição, se for uma redução violenta, mas isso é válido também noutras mudanças.
                                        Ao aproximar-me dos semaforos vou reduzindo e chego em muitos casos a engrenar a primeira (mas obviamente não largo a embraigem à bruta, tem de ser "docement". Por vezes chego ao semáforo e ele abre e é só dar um cheirinho de acelerador pois já estava engatado. A condução até se torna mais fluída e rápida do que estarmos constantemente a acelerar para travar no semáforo a seguir...

                                        Comentário


                                          #80
                                          Originalmente Colocado por zQuatro Ver Post
                                          Faz mal!! Descidas é ponto morto!
                                          Feito a uma velocidade mais elevada empena os discos... nunca ponho ponto morto a mais de 20km/h

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                                            #81
                                            Originalmente Colocado por Basch Ver Post
                                            Feito a uma velocidade mais elevada empena os discos... nunca ponho ponto morto a mais de 20km/h
                                            Explica la melhor entao

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                                              #82
                                              Sim, também não percebi qual é a relação.

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                                                #83
                                                Andar com o carro desengatado no exame de condução reprova logo...

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                                                  #84
                                                  Originalmente Colocado por ruimns95 Ver Post
                                                  Andar com o carro desengatado no exame de condução reprova logo...

                                                  E também te dão uma palmada na mão se não olhares 3 vezes para os dois lados num cruzamento!

                                                  Comentário


                                                    #85
                                                    Originalmente Colocado por carregalhe Ver Post
                                                    Isso é a mais a sensação de descontrolo (um bocado como quem conduz um carro de caixa automática pela primeira vez) ou pelo facto de acabarem por fazer uma curva mais rápido do que é habitual porque o carro ganhou velocidade e mais - novamente, falta de hábito.

                                                    No entanto, e antes que me caiam todos em cima, é claro que conduzir assim só vale a pena para hypermillers e em circunstâncias em que a visibilidade é excelente, as condições da estrada/meteorológicas o permitam e haja concentração no que se está a fazer para se reagir rápido. Será sempre mais perigoso do que conduzir "normalmente".
                                                    Não é sensação, o carro está mesmo mais solto. Ao estares em ponto morto/a carregar no pedal da embraiagem estás com as rodas completamente soltas, sem nenhum tipo de força a controlar o movimento. Engatado tens a inercia toda do conjunto de transmissão e o diferencial a forçar o carro a agarrar. Basta testares entrar numa rotunda larga mais "ligeirinho" e carregares na embraiagem para ele fugir de frente. Depois faz o mesmo engatado (até pode ser numa mudança alta, para não sentires o travão motor, mas que não desça as RPM ao nível de poder ir abaixo) e vês que já custa mais a fugir.

                                                    Por alguma razão se usa competição travar antes da curva, reduzir e depois entrar na curva - aqui não nos interessa a parte do ter o motor pronto a arrancar depois, mas sim o tirar o maior partido da aderência, que tanto interessa para a melhor trajectória lá e a segurança para aqui.

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      Eu partilho da opinião de muitos outros membros: mudança engrenada, sempre.

                                                      O ponto morto serve apenas para quando estou demasiado tempo imobilizado ou fora do carro com ele a trabalhar (o que acontece muito poucas vezes).

                                                      Para além disso como tenho um sistema aspirado com centralina de GPL se lhe meto o ponto morto a velocidade mais elevadas ele vai-se abaixo.

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        Originalmente Colocado por BigDaddy Ver Post
                                                        Só para dizer que a única maneira de um carro consumir 0,0l/100 é com o motor desligado, desengatado consome sempre combustivel

                                                        Basicamente, com o carro desengatado gasta mais travão e menos combustivel do que com uma mudança engrenada, o que se poupa em combustivel gasta-se em travões
                                                        O carro gasta mesmo 0.0. O próprio barulho do motor é diferente.

                                                        Já vi videos de motores de F1 em bancos de testes e é perfeitamente notória o "spray" de gasolina nesses videos. Nos ms que se perde a mudar a mudança por exemplo vê-se perfeitamente o "spray" a desaparecer por uma fracção de segundo.

                                                        Se quiseres testar tu próprio tens bom remédio. Arranja um multimetro que meça temperaturas e arranja um cabo comprido o suficiente para conseguires enfiar o cabo dentro do escape e ter o multimetro ao pé de ti dentro do carro.

                                                        Começa a andar e vê as temperaturas dos gases de escape. Agora levanta o pé e vais ver que as temperaturas vão descer drásticamente. Se isso acontece é porque não está a acontecer nada dentro dos cilindros. Se não acontece nada é porque não há combustivel!

                                                        Originalmente Colocado por m4nn1pul0 Ver Post
                                                        Eu travo com os travões e têm-me servido sempre bem.
                                                        Mantenho a mesma mudança e quando fôr para travar carrego na embraiagem.

                                                        Fui ensinado a travar com o motor, mas nunca o fiz nem faço... são ideias minhas simplesmente.

                                                        Um colega de trabalho á uns anos com essa mania de gostar de ouvir as rotações pularem nas descidas, partiu a caixa com essa brincadeira, pulou de 5ª para 2ª, o motor ia-se cuspindo todo, até me admirei não ter arrasado os segmentos.
                                                        O motor+caixa foi feito para ser usado em todo o seu regime. Claro que quando se faz reduções à bruta em que depois o ponteiro vai para lá do redline não se pode esperar que o motor dure muito.

                                                        Originalmente Colocado por Basch Ver Post
                                                        Feito a uma velocidade mais elevada empena os discos... nunca ponho ponto morto a mais de 20km/h
                                                        Eu quando ando a menos de 20 km/h também costumo desengatar, mas por um motivo simples. Quando ando a menos de 20 Km/h em 2ª tenho de ir com o pé na embraigem. Ora entre ir com o pé a fundo na embraiagem ou em ponto morto é a mesma coisa e assim não vou a desgastar o rolamento de encosto.

                                                        O meu pai tem um C220 CDI com start-stop e num papel que vinha com o carro vinha lá a dizer que o start-stop funciona dos 20 Km/h para baixo e para a partir dessa velocidade meter em ponto-morto para o motor se desligar. Claro que em todas as outras situações o carro vai sempre engatado.

                                                        Quanto a estar a fazer "reduções" com o pé a fundo na embraiagem o meu pai também faz isso

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                                                          #88
                                                          Não faz mal nenhum, muito pelo contrário. O que segura o carro, é a compressão do motor pelo que como já disse não causa qualquer desgaste anormal no motor. Imagina um descida em terra bem pronunciada em que consegues passar com o teu carro...os travões têm potência para segurar o carro, mas não será muito difícil bloquear as rodas e daí até perderes o carro na mais pequena curva é um ápice. Nessa situação é aconselhável utilizar o motor em 1ª ou 2ª (dependendo da inclinação) e não tocar em nenhum dos pedais até ser seguro desengatar. O mesmo se aplica em estrada aberta e a velocidades mais altas, embora o propósito não seja exactamente o mesmo, a verdade é que o carro (e seja qual for!) é muito mais seguro a curvar engatado, como já deves ter compreendido. O carro a descer engatado não consome combustível, não desgasta os travões e não desgasta a embraiagem, aliás, até é normal a temperatura do motor descer ligeiramente, porque não há qualquer tipo de esforço na mecânica. Nos carros de caixa automática é normal usar o modo sequencial nestas situações, até porque algumas caixas fazem roda livre e perguntaram (nas páginas anteriores) a alguém se voltava a colocar em D à bruta...quando usam o modo sequencial o conversor de binário nunca desengata o motor, pelo que não há problema em passar de sequencial para D. Nos Mercedes basta tocar no selector para a esquerda que o carro entra imediatamente em sequencial, se quiser voltar para D basta tocar para a direita até à 4ª velocidade, não é possível usar a 5ª em sequencial, pelo que após a quarta o carro volta a D. Isto pelo menos nas caixas que têm conversor de binário, as de dupla embraiagem não conheço, até porque nunca usei nenhuma!

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                                                            #89
                                                            Basicamente já foi tudo dito acerca de travar com o motor, excepto um pormenor: temperatura.

                                                            Se o motor estiver abaixo da temperatura normal de funcionamento (~ 90ºC) convém ter algum cuidado ao utilizar o motor como travão. Isto porque um diesel, por exemplo, após 2/4 KM, ainda não está quente o suficiente para o óleo a lubrificar a 100%, e não convém usá-lo às 2500/3000 RPM. É preferível mantê-lo próximo das 2000 RPM e ir travando com o pedal. Além disso, durante a descida como não há injecção de combustível a temperatura irá aumentar muito lentamente ou mesmo estagnar.

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                                                              #90
                                                              Originalmente Colocado por bruncamps Ver Post
                                                              Basicamente já foi tudo dito acerca de travar com o motor, excepto um pormenor: temperatura.

                                                              Se o motor estiver abaixo da temperatura normal de funcionamento (~ 90ºC) convém ter algum cuidado ao utilizar o motor como travão. Isto porque um diesel, por exemplo, após 2/4 KM, ainda não está quente o suficiente para o óleo a lubrificar a 100%, e não convém usá-lo às 2500/3000 RPM. É preferível mantê-lo próximo das 2000 RPM e ir travando com o pedal. Além disso, durante a descida como não há injecção de combustível a temperatura irá aumentar muito lentamente ou mesmo estagnar.
                                                              Exacto, é a única situação em que dou mais trabalho aos travões. Aconteceu-me quando estive de férias no Carvoeiro, em que quando saía com o carro, logo após ligá-lo e andar uns 500 metros tinha uma descida de se fazer em 1ª, em que o motor ía às 2500. Com o motor frio, ía em 2ª, para o gajo ir em torno das 1500 e travava mais (de vez em quando, para poupar os da frente, dava um cheirinho muito ligeiro com o travão de mão).

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