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Porque não ha incentivos às famílias numerosas na compra de veiculos?

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    #61
    Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
    O tópico, uma vez mais, transborda cá para fora a pobreza de espírito do Tuga, numa das suas vertentes mais conhecidas, a cobiça.

    Nota-se a milhas...

    "É que se eu não tenho, porque é que o outro há-de ter ou se o outro tem porque é que eu não deverei ter também ?"


    Realmente, não sabemos viver em sociedade, não sabemos analisar as coisas como deve ser, não somos capazes de ser compreensivos com os outros, não temos espírito de entreajuda. Bah...
    Isso certamente que não é para mim. Aliás disse logo desde o início que não tenho uma opinião definida. No entanto, isso não invalida que não se possa fazer análises frias sobre os números. Não é com o discurso "coitadinhas das famílias numerosas que precisam de ajuda" que me convencem. É que há famílias ou mesmo pessoas solteiras que necessitam de ajuda e, se calhar, mais do que estas famílias. Como os recursos são escassos, há que definir prioridades. E por isso, faz sentido pensar no "porque não ajudar a pessoa X que apenas ganha o salário mínimo e que precisa de um carro para se deslocar?". Eu acho que todos devem contribuir para o futuro desenvolvimento da sociedade e por isso, quer tenham filhos (independetemente do n.º) quer não tenham, todos devem contribuir. Mas regimes de excepção (e é disso que se trata) devem ser bem analisados para não criar injustiças.

    Ex.

    1. casal sem filhos com salário mínimo. Rendimento mensal: €800 (em números redondos). Rendimento por elemento do agregado familiar= €400

    2. casal classe média com 3 filhos: Rendimento mensal = 2500 (e estou a falar por baixo porque por vezes estes casais têm rendimentos bem superiores). Rendimento por elemento do agregado familiar= €500.

    Porque é queos primeiros não podem ter ajuda para comprar um carrito e, como já demonstrei contribuirem para os filhos de 2., e terem ainda de ajudar os casal 2 apesar de estes terem um rendimento per capita superior? Mesmo que o rendimento per capita fosse idêntico colocava-se precisamente a mesma questão.

    A conversa do coitadinho não pega. É por irmos muitas vezes nessa cantiga (há sempre excepções) que estamos como estamos... Todos têm direito a tudo, mas pagar que é bom, há que insultar o Estado e mais alguém. Se a sociedade portuguesa quiser fazer uma aposta numa política de natalidade articulada e consistente, que se prepare para pagar mais impostos. Mas se calhar isso ninguém quer... Como não querem, tendo em conta as restrições orçamentais em vigor, coloco algumas dúvidas quanto à sua exequibilidade ou mesmo equidade social.
    Editado pela última vez por pcg2001; 25 July 2010, 18:58.

    Comentário


      #62
      Originalmente Colocado por pcg2001 Ver Post
      Isso certamente que não é para mim. Aliás disse logo desde o início que não tenho uma opinião definida. No entanto, isso não invalida que não se possa fazer análises frias sobre os números. Não é com o discurso "coitadinhas das famílias numerosas que precisam de ajuda" que me convencem. É que há famílias ou mesmo pessoas solteiras que necessitam de ajuda e, se calhar, mais do que estas famílias. Como os recursos são escassos, há que definir prioridades. E por isso, faz sentido pensar no "porque não ajudar a pessoa X que apenas ganha o salário mínimo e que precisa de um carro para se deslocar?". Eu acho que todos devem contribuir para o futuro desenvolvimento da sociedade e por isso, quer tenham filhos (independetemente do n.º) quer não tenham, todos devem contribuir. Mas regimes de excepção (e é disso que se trata) devem ser bem analisados para não criar injustiças.

      Ex.

      1. casal sem filhos com salário mínimo. Rendimento mensal: €800 (em números redondos). Rendimento por elemento do agregado familiar= €400

      2. casal classe média com 3 filhos: Rendimento mensal = 2500 (e estou a falar por baixo porque por vezes estes casais têm rendimentos bem superiores). Rendimento por elemento do agregado familiar= €500.

      Porque é queos primeiros não podem ter ajuda para comprar um carrito e, como já demonstrei contribuirem para os filhos de 2., e terem ainda de ajudar os casal 2 apesar de estes terem um rendimento per capita superior?

      A conversa do coitadinho não pega. É por irmos muitas vezes nessas (há sempre excepções) que estamos como estamos... Todos têm direito a tudo, mas pagar que é bom, há que insultar o Estado e mais alguém. Se a sociedade portuguesa quiser fazer uma aposta numa política de natalidade articulada e consistente, que se prepare para pagar mais impostos. Mas se calhar isso ninguém quer... Como não querem, tendo em conta as restrições orçamentais em vigor, coloco algumas dúvidas quanto à sua exequibilidade ou mesmo equidade social.
      Pronto com esta conversa já concordo, e um aparte eu e a minha mulher ganhamos menos que os 2500€

      Comentário


        #63
        Originalmente Colocado por manucas Ver Post
        Correcção: o post inicial fala de ajudas na compra de veiculo de 7 lugares, pela imposição de transportar varios filhos. Logo, estamos a falar de uma necessidade de segurança/transporte. Se o pai de familia quiser comprar um MX5 claro q pode, mas aí nao responde ao seu problema, certo? Se quiser comprar um 320D tb o pode fazer, ou um Smart, mas estamos a falar de necessidade face ao transporte de varias crianças. Da mesma forma q uma escola ou infantario tem beneficios nos veiculos de 9 lugares para transporte de crianças.

        Bates sempre na tecla de qq cidadao devia ter incentivos: mas qq cidadao trabalhador ou nao pode comprar o carro q lhe aprover: 2 lugares, van, Smart, Berlingo, A4 ou Serie 5...depende das suas possibilidades. Até parece q quem é solteiro só compra carro até 15000 euros... Logo, se a limitação é apenas deslocar-se p o trabalho e tem uma variedade imensa de veiculos de 2, 3 ou 4 rodas para escolher como o fazer, pelos mais variados preços,pq ha-de ser privilegiado? Se quiser ate pode ir de transportes publicos, desde q os tenha. Não me vejo a deixar 4 crianças em infantarios e escolas distintas e ainda ir para o trabalho...excepto se as acordar às 4 da manha...achas q esse tipo de limitação existe num individuo sem filhos?
        Agora uma familia com 6 elementos tem mais limitações q possibilidades e essas limitações mesmo assim, sao no sentido de optar por aquilo q privilegia o que se pretende: um veiculo emite menos q 2, logo vai de encontro às qustões ambientais. Um veiculo entope menos o transito q 2, logo influencia a circulação automovel...e por aí fora. Aspectos q um casal ou elemento individual nao tem q se preocupar nem os limita...

        Eu nao bato em tecla nenhuma, no entanto está a custar eu receber uma resposta à minha pergunta, e mais uma vez não respondes.

        Para que nao gaste as minhas "teclas" todas, direi assim:

        Eu nao quero subsidio nenhum. Não tenho filhos, por agora, e por isso digo isto em bold para perceberes Eu nao quero subsidios nenhuns para comprar um carro.

        Agora se puderes, por favor responde à minha pergunta, o que faz uma familia de mais de 3 pessoas, merecer um incentivo para ajudar a comprar um carro, e uma familia com menos de 3 filhos nao o merecer?

        Nao estou a falar de um solteiro, nem de um casal sem filhos.

        Duas familias, ambas têm filhos, ambas têm responsabilidades, ambas têm dificuldades, ambas precisam de um carro(claro).
        Familia A tem 4 filhos.
        Familia B tem 2 filhos.

        A familia A precisa de ajuda a comprar um carro, porque é que a familia B nao precisa?

        (Esta será a ultima tecla se nao quiseres responder, será apenas a tua escolha)

        P.S.: O titulo do topico é "Porque não ha incentivos às famílias numerosas na compra de veiculos?"
        edit: P.S.2: Eu sou produto de uma familia numerosa, falo com conhecimento e experiencia pessoal.
        Editado pela última vez por WM; 25 July 2010, 19:07.

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          #64
          Isto cada caso é um caso e é como diz o pcg2001 tem que se avaliar cada situação.
          Penso ainda que tem também que ver com a gestão que cada família faz do rendimento que tem disponível.

          Comentário


            #65
            Originalmente Colocado por pcg2001 Ver Post
            Isso certamente que não é para mim. Aliás disse logo desde o início que não tenho uma opinião definida. No entanto, isso não invalida que não se possa fazer análises frias sobre os números. Não é com o discurso "coitadinhas das famílias numerosas que precisam de ajuda" que me convencem. É que há famílias ou mesmo pessoas solteiras que necessitam de ajuda e, se calhar, mais do que estas famílias. Como os recursos são escassos, há que definir prioridades. E por isso, faz sentido pensar no "porque não ajudar a pessoa X que apenas ganha o salário mínimo e que precisa de um carro para se deslocar?". Eu acho que todos devem contribuir para o futuro desenvolvimento da sociedade e por isso, quer tenham filhos (independetemente do n.º) quer não tenham, todos devem contribuir. Mas regimes de excepção (e é disso que se trata) devem ser bem analisados para não criar injustiças.

            Ex.

            1. casal sem filhos com salário mínimo. Rendimento mensal: €800 (em números redondos). Rendimento por elemento do agregado familiar= €400

            2. casal classe média com 3 filhos: Rendimento mensal = 2500 (e estou a falar por baixo porque por vezes estes casais têm rendimentos bem superiores). Rendimento por elemento do agregado familiar= €500.

            Porque é queos primeiros não podem ter ajuda para comprar um carrito e, como já demonstrei contribuirem para os filhos de 2., e terem ainda de ajudar os casal 2 apesar de estes terem um rendimento per capita superior? Mesmo que o rendimento per capita fosse idêntico colocava-se precisamente a mesma questão.

            A conversa do coitadinho não pega. É por irmos muitas vezes nessa cantiga (há sempre excepções) que estamos como estamos... Todos têm direito a tudo, mas pagar que é bom, há que insultar o Estado e mais alguém. Se a sociedade portuguesa quiser fazer uma aposta numa política de natalidade articulada e consistente, que se prepare para pagar mais impostos. Mas se calhar isso ninguém quer... Como não querem, tendo em conta as restrições orçamentais em vigor, coloco algumas dúvidas quanto à sua exequibilidade ou mesmo equidade social.
            Mesmo entre famílias com o mesmo numero de filhos, é sempre caso a caso.

            Deverá ser pelo numero de filhos, que se determina as ajudas a que se tem direito? Haverá sempre pessoas que têm todas as possibilidades para terem filhos e carro e casa, e outras pessoas com muito menos hipóteses.

            Como se determina assim as ajudas? Deverá ser por teres x filhos, ou as hipoteses que tens para os teres?

            Comentário


              #66
              Originalmente Colocado por WarMode Ver Post
              Mesmo entre famílias com o mesmo numero de filhos, é sempre caso a caso.

              Deverá ser pelo numero de filhos, que se determina as ajudas a que se tem direito? Haverá sempre pessoas que têm todas as possibilidades para terem filhos e carro e casa, e outras pessoas com muito menos hipóteses.

              Como se determina assim as ajudas? Deverá ser por teres x filhos, ou as hipoteses que tens para os teres?
              De acordo. O exmplo que dei for só para fazer variar uma das variáveis e para demonstrar que podem-se criar distorções que não são desejáveis.

              Comentário


                #67
                Originalmente Colocado por pcg2001 Ver Post
                De acordo. O exmplo que dei for só para fazer variar uma das variáveis e para demonstrar que podem-se criar distorções que não são desejáveis.
                Exacto. estou a concordar ctg.

                É bastante complicada esta situação.

                Comentário


                  #68
                  Originalmente Colocado por mllopes Ver Post
                  Pronto com esta conversa já concordo, e um aparte eu e a minha mulher ganhamos menos que os 2500€
                  mllopes, se calhar os 2500 foram uma generalização abusiva, mas conheço um casal com 3 filhos que ganha mais de €4000 e com quem já tive uma discussão parecida... Aliás na altura até lhe disse que não concordava com os benefícios fiscais dados à educação porque beneficiam essencialmente os agregados familiares de maiores rendimentos (que têm possibilidade de colocar os filhos em colégios privados e em actividades extra-curriculares) pois está-se a diminuir o apoio que pode ser dado a quem de facto necessita (famílias de rendimento mais baixos) e a coisa não caiu lá muito bem!

                  Comentário


                    #69
                    Em primeiro lugar já fiz um pequeno exercício de contas atrás onde se vê como a suposta vantagem fiscal de uma família numerosa se desvanésse rapidamente. Então, fazendo às contas por outro prisma, uma família de 6 elementos contribui mais p enriquecimento do país. Quem terá mais despesas em calçado, vestuário, alimentacão...quem contribui p criacão emprego, c infantarios, escolas, parques,...? Podemos sempre fazer às contas q nos interessam. Para quem ainda não percebeu, falei desde início em viaturas 7 lugares por obrigatoriedade. Outros subverteram o assunto p casais solteiros, indivíduos solitários e por aí fora... A principal razão p um veículo de 7 lugares é exactamente a sua necessidade. Uma família c 3 crianças consegue transportar as mesmas num único veículo de 5 lugares (já agora podiam ver qual é o veículo de 5 lugares mais barato do mercado e o de 7... é capaz de haver diferenças, não?). Depois surpreende-me alguns chavoes cá existentes: pq diabo quem têm 3 ou 4 filhos têm mais rendimentos ou poder econômico q um casal solteiro? vocês andaram último censos? E pq é q o casal solteiro é o coitado q só pode comprar um carro de 15000 euro e tb precisa ajuda? Eu não posso ter tão ou mais dificuldades q um casal sem filhos e preferir ter crianças q investir na formação, férias ou simplesmente não enriquecer em prole de outros valores, como a família?

                    Comentário


                      #70
                      Originalmente Colocado por pcg2001 Ver Post
                      mllopes, se calhar os 2500 foram uma generalização abusiva, mas conheço um casal com 3 filhos que ganha mais de €4000 e com quem já tive uma discussão parecida... Aliás na altura até lhe disse que não concordava com os benefícios fiscais dados à educação porque beneficiam essencialmente os agregados familiares de maiores rendimentos (que têm possibilidade de colocar os filhos em colégios privados e em actividades extra-curriculares) pois está-se a diminuir o apoio que pode ser dado a quem de facto necessita (famílias de rendimento mais baixos) e a coisa não caiu lá muito bem!
                      Eu e a minha mulher apesar de ganharmos menos que os 2500€/mensais consigo colocar todos os meus filhos em colégios particulares, claro que não posso ir a restaurantes nem fazer grandes passeios mas isso lá está tem que ver com a gestao do orçamento e com as prioridades de cada familia

                      Comentário


                        #71
                        Originalmente Colocado por manucas Ver Post
                        Em primeiro lugar já fiz um pequeno exercício de contas atrás onde se vê como a suposta vantagem fiscal de uma família numerosa se desvanésse rapidamente. Então, fazendo às contas por outro prisma, uma família de 6 elementos contribui mais p enriquecimento do país. Quem terá mais despesas em calçado, vestuário, alimentacão...quem contribui p criacão emprego, c infantarios, escolas, parques,...? Podemos sempre fazer às contas q nos interessam.

                        ui, não vás por aí. E um casal sem filhos não tem mais rendimento disponível o qual pode gastar em restaurantes, férias, carros, casas, poupança, tratamento de fertilidade (pois é porque não ter filhos pode não ser uma opção), roupa mais cara, etc.? O emprego e a criação de riqueza está lá na mesma, mas noutro sítio, em outras actividades. Percebo o teu ponto de vista, mas as coisas não são tão lineares.

                        Para quem ainda não percebeu, falei desde início em viaturas 7 lugares por obrigatoriedade. Outros subverteram o assunto p casais solteiros, indivíduos solitários e por aí fora... A principal razão p um veículo de 7 lugares é exactamente a sua necessidade. Uma família c 3 crianças consegue transportar as mesmas num único veículo de 5 lugares (já agora podiam ver qual é o veículo de 5 lugares mais barato do mercado e o de 7... é capaz de haver diferenças, não?). Depois surpreende-me alguns chavoes cá existentes: pq diabo quem têm 3 ou 4 filhos têm mais rendimentos ou poder econômico q um casal solteiro? vocês andaram último censos?

                        Eu só falei dos casos que conheço cujos rendimentos são elevados. Obviamente que há casos em que isso não acontece. Nunca disse o contrário. No entanto, seguindo a tua lógica, esses casais de rendimentos mais elevados teriam direito a essas excepções, apesar de não necessitarem.

                        E pq é q o casal solteiro é o coitado q só pode comprar um carro de 15000 euro e tb precisa ajuda?

                        O casal solteiro serviu apenas de contraponto, nada mais. Serviu para demonstrar que podem existir pessoas com rendimentos inferiores (porque é isso que está na base de um eventual benefício fiscal para a compra do tipo de veículos que indicas) e que podem também podem necessitar de ajuda as quais, por uma questão de equidade, não podem ser excluídas da análise.Como já referi, o dinheiro é limitado e a sua aplicação deve ser alvo de escolhas criteriosas não criando regimes de excepção ad-hoc sob pena de distorcermos a realidade económica.

                        Eu não posso ter tão ou mais dificuldades q um casal sem filhos e preferir ter crianças q investir na formação, férias ou simplesmente não enriquecer em prole de outros valores, como a família?

                        Estás no teu direito mas, como estás a indicar, é uma opção tua e apenas tua. A palavra chave na tua frase é "preferir".
                        A bold.
                        Editado pela última vez por pcg2001; 25 July 2010, 20:00.

                        Comentário


                          #72
                          Originalmente Colocado por pcg2001 Ver Post
                          A bold.
                          Resposta 5*.


                          manucas, já vi que não pretendes responder às minhas perguntas(sei eu bem porquê), e por isso irei retirar-me desta discussão. Espero que tu e tua familia sejam mt felizes.

                          pcg2001, boa sorte

                          Comentário


                            #73
                            Vamos imaginar o seguinte cenário:

                            O Manucas interessado neste veículo:

                            S-MAX 2.0TDCi 140cv Titanium 7L

                            PVP 37.550,01 €

                            dos quais:

                            Preço Base 27.174,55 €
                            ISV 4.283,79 €
                            IUC 201,52 €
                            IVA 6.291,67 €


                            Vocês ficavam muito chateados se o manucas ao comprar este carro e devido ao facto de ter uma família numerosa pagasse menos ISV (digamos que 25%, que dá cerca de 3.215,84 €), por exemplo ?

                            Aplicar o IVA a este valor mais o preço base dá um total de: 36.768,75 €.

                            A diferença nem sequer chega aos 1.000 €.

                            1.000 € que muita gente não se importa de dar para ter um carro com mais equipamento mas que uma família numerosa poderá usar para outras despesas que dê importância.

                            E vocês cobiçam este valor irrisório, mesmo sabendo que o Estado no futuro irá receber muito mais de IVA, por exemplo ?

                            Cresçam !

                            Comentário


                              #74
                              Originalmente Colocado por pcg2001 Ver Post
                              A bold.
                              Eu compreendo os teus pontos de vista mas enquanto eu contraponho com aspectos concretos (carro 7 lugares é mais caro q um de 5, 4 crianças não se transportam num veículo de 5, um veículo de 7 emite menos poluição q 2...) tu contradizes ao sabor da tua argumentação: ora as pobres famílias de 2 têm dificuldades e não são ajudadas mas no post seguinte talvez até criem mais riqueza q uma de 6 pq compram mt e fazem férias, depois as numerosas até são beneficiadas nos descontos mas logo de seguida são as q supostamente ganham mt só pq o seu sinal exterior de riqueza é ter filhos... o q te leva a uma grande familia de contraditórios...
                              Editado pela última vez por manucas; 25 July 2010, 21:41.

                              Comentário


                                #75
                                Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post

                                (...)

                                Cresçam !
                                A única coisa que tenho andado a tentar defender, é que o argumento que uma determinada família precisa de ajuda na compra do seu automóvel, só porque tem muitos filhos, é um argumento aberto a possíveis injustiças.

                                Alem de que na minha cabeça não deveria haver a distinção feita pelo criador do tópico, entre famílias numerosas e as outras famílias... se deveria haver ajudas, era para as Famílias. Famílias de muitos, ou poucos filhos não interessa. Famílias.

                                A possível injustiça de que falamos, é que a necessidade de ajuda do estado, não deverá ser baseada no numero de filhos que tens, mas nas tuas capacidades financeiras, para sustentar a tua família.

                                Uma família pode ter 6 filhos, e ser abastada, e quantas outras familias com 1 filho lutam todos os dias para ter comida na mesa?
                                É apenas esse o argumento DeCeIi, nao tenho nada contra ajudar as famílias que precisem de ajuda, numerosas ou não.

                                Conheço uma família que vive em Sintra, que têm 9 filhos. São parentes duma grande família de gente abastada na zona de Sintra. Saem todos os dias de casa(uma vivenda na serra de sintra usada em varios filmes) dois Porsche Cayenne's com os miúdos para irem para a escola.

                                Será que seria justo esta família receber ajudas, só porque são uma família numerosa? é apenas este o meu argumento.

                                Abraço

                                Comentário


                                  #76
                                  Originalmente Colocado por WarMode Ver Post
                                  Conheço uma família que vive em Sintra, que têm 9 filhos. São parentes duma grande família de gente abastada na zona de Sintra. Saem todos os dias de casa(uma vivenda na serra de sintra usada em varios filmes) dois Porsche Cayenne's com os miúdos para irem para a escola.

                                  Será que seria justo esta família receber ajudas, só porque são uma família numerosa? é apenas este o meu argumento.

                                  Abraço
                                  E achas que o único controle é o número de filhos ?

                                  E achas que essa família abastada não faz mais descontos que eu ?

                                  Claro que os faz mas como ninguém sabe o quanto é, nem sequer se atreve a dizer o que quer que seja...

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                                    #77
                                    Originalmente Colocado por WarMode Ver Post
                                    A única coisa que tenho andado a tentar defender, é que o argumento que uma determinada família precisa de ajuda na compra do seu automóvel, só porque tem muitos filhos, é um argumento aberto a possíveis injustiças.

                                    Alem de que na minha cabeça não deveria haver a distinção feita pelo criador do tópico, entre famílias numerosas e as outras famílias... se deveria haver ajudas, era para as Famílias. Famílias de muitos, ou poucos filhos não interessa. Famílias.
                                    Isto que o user WarMode refere é bem verdade, para haver justiça social tem de se olhar aos rendimentos, e não do nº de filhos, pois pode levar a muita injustiça como este user já referiu, e quanto a mim muito bem

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                                      #78
                                      Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                                      Vamos imaginar o seguinte cenário:

                                      O Manucas interessado neste veículo:

                                      S-MAX 2.0TDCi 140cv Titanium 7L

                                      PVP 37.550,01 €

                                      dos quais:

                                      Preço Base 27.174,55 €
                                      ISV 4.283,79 €
                                      IUC 201,52 €
                                      IVA 6.291,67 €


                                      Vocês ficavam muito chateados se o manucas ao comprar este carro e devido ao facto de ter uma família numerosa pagasse menos ISV (digamos que 25%, que dá cerca de 3.215,84 €), por exemplo ?

                                      Aplicar o IVA a este valor mais o preço base dá um total de: 36.768,75 €.

                                      A diferença nem sequer chega aos 1.000 €.

                                      1.000 € que muita gente não se importa de dar para ter um carro com mais equipamento mas que uma família numerosa poderá usar para outras despesas que dê importância.

                                      E vocês cobiçam este valor irrisório, mesmo sabendo que o Estado no futuro irá receber muito mais de IVA, por exemplo ?

                                      Cresçam !
                                      O IVA não incide sobre o ISV; apenas sobre o preço base!

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                                        #79
                                        Originalmente Colocado por Fontinha Ver Post
                                        Mas os monovolumes já não têm desconto sobre o isv ? 40%/50% ou assim?

                                        Hyundai: preços, motores e equipamento por Guia do AUTOMÓVEL

                                        Hyundai: preços, motores e equipamento por Guia do AUTOMÓVEL

                                        2 gr de diferença nas emissões, mas um homologado com Monovolume e o outro não...
                                        Esse exemplo que é quase bom...
                                        Os veículos de 7 lugares têm sim um desconto de 50% sobre o ISV, pelo que já é uma ajuda a uma família numerosa

                                        O exemplo que deste tem essa diferença de preços devido ao desconto do ISV por um ser 7 lugares e o outro 5, mas ainda temos a diferença das 2gr/CO2 e o facto de um ser 4x4, que também influenciam as contas!
                                        Ou seja, o 7 lugares deveria ficar mais barato ainda, caso conseguisse ter emissões menores.

                                        Lembro-me que o C4 Picasso 5lug teve em risco de ficar mas caro que o C4 Grand Picasso 7lug precisamente por este último benefeciar do desconto do ISV, e o 5lug não.
                                        Aqui neste caso será a marca quem tem de suportar os custos para manter os 2 veículos competitivos.

                                        Originalmente Colocado por ASAS Ver Post
                                        O IVA não incide sobre o ISV; apenas sobre o preço base!
                                        Bem.. isso deveria ser o correcto, mas cá em PT, e apesar da multa e ordens da UE, o facto é que ainda cobram o IVA sobre o ISV, o que, além de incorrecto, é ilegal!
                                        Este é mais um motivo para os carros serem caros... p. ex. em Espanha isto não contece...
                                        Editado pela última vez por gemini; 26 July 2010, 09:33.

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                                          #80
                                          Originalmente Colocado por gemini Ver Post

                                          Bem.. isso deveria ser o correcto, mas cá em PT, e apesar da multa e ordens da UE, o facto é que ainda cobram o IVA sobre o ISV, o que, além de incorrecto, é ilegal!
                                          Este é mais um motivo para os carros serem caros... p. ex. em Espanha isto não contece...
                                          Com as recentes alterações ao ISV, deixou de existir a dupla tributação. Aumentaram foi o ISV para compensar as perdas !

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                                            #81
                                            Originalmente Colocado por pcg2001 Ver Post
                                            Quanto à discussão em si, confesso que não tenho uma ideia definida. No entanto, julgo que comparações de rendimento familiar entre casal sem filhos vs casal com vários filhos é demasiadamente redutora. Não se esqueçam que o casal sem filhos paga IRS (não interessa agora se deveria pagar mais ou menos) que financia serviços (educação, saúde, etc) que são utilizados pelos casais com filhos. Ou seja, para além do IRS a mais que pagam estão a pagar por algo de que não irão usofruir.
                                            Isso do "pagar por algo de que não irão usofruir" é normal numa sociedade solidária como a nossa é suposto ser.

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                                              #82
                                              Originalmente Colocado por Francisco Ver Post
                                              Nota prévia: tenho 3 filhos.

                                              Não me parece razoável estar a por-se em questão que famílias com filhos merecem um apoio especial, nomeadamente com comentários do tipo "eles é que quiseram tê-los". Basta verificar que o escalão do IRS depende do número de filhos para se perceber que esta verdade é universalmente aceite.


                                              Acho que há muita gente com a ideia estúpida de que famílias com filhos são um fardo para a sociedade, e neste tópico já li algumas opiniões que me parecem derivações disso. Um país precisa de aproximadamente 2,1 filhos por casal para manter a população, e o nosso devia estar a aumentá-la. Estas famílias deveriam ser acarinhadas.


                                              Por outro lado, e especialmente no caso de famílias numerosas o carro É um bem de primeira necessidade. É praticamente impossível nos dias de hoje, na nossa sociedade, ter 3 filhos sem carro. Ir por míudos à escola, muitas vezes diferentes escolas, actividades extra-curriculares, médicos, compras, trabalhar, etc, etc,...


                                              Dito isto, obviamente que acho que deveria haver alguma diferenciação na taxação de veículos em função do número de filhos. Não digo ter o carro a metade do preço, mas tal como noutras taxas, uma parte desta podia ser por pessoa, e não em valores absolutos. Por exemplo, a taxa sobre as emissões.


                                              O meu carro paga MUITO mais de imposto por emitir 180 do que por exemplo, um Smart que leve 2 pessoas, e emita 100. Mas eu levo 5 pessoas.

                                              A nossa pegada ecológica por viagem é sempre muito mais reduzida, por ser a dividir por 5. No entanto o carro é muito mais caro por causa destas emissões.

                                              É justo?
                                              Muito bom post. Infelizmente parece reinar a mentalidade que se opõe à família. Critica-se um hipotético subsidio ao auxilio a famílias numerosas num país com impostos asquerosos sobre a aquisição de um veículo mas ninguém se parece importar verdadeiramente com os mega-projectos do governo e as jogadas de bastidores dos políticos na aprovação dos concursos públicos a amigalhaços.

                                              A Europa e o Ocidente em geral resignaram-se ao individualismo, ao temor de nao poder ter mais que um filho, as supostas carreiras profissionais - se é que elas existem ainda.

                                              Originalmente Colocado por WarMode Ver Post
                                              "Um país precisa de aproximadamente 2,1 filhos por casal para manter a população, e o nosso devia estar a aumentá-la. Estas famílias deveriam ser acarinhadas."

                                              Portanto se continuarmos nos 1.9 filhos por casal, os humanos em Portugal vão desaparecer?
                                              Parece que não é politicamente correcto referir os estrangeiros e a emigração. Fala o emigrante sobre isso, curioso. Porventura deveria pensar de outro modo.

                                              Se continuarmos a ter baixas taxas de natalidade ninguém vai desaparecer obviamente. O que irá acontecer e um futuro com uma sociedade completamente diferente daquela que conhecemos e gostaríamos de manter.

                                              No caso dos estrangeiros estou convencido que alguém se referia sobretudo às comunidade muçulmanas que lentamente estão a ultrapassar a nossa no que diz respeito a fertilidade e número de crianças por casal. Isso foi debatido no tópico Europa ou Eurábia? Nós, europeus, estaremos em vias de extinção?

                                              Portanto e para mantermos o nosso modo de vida, cultura e raízes temos mesmo de bombar forte e feio e ter muitas criancinhas.

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                                                #83
                                                Os furgões mistos pagam bastante menos ISV que um monovolume e cumprem a sua função.

                                                Andar com um furgão é que já exige alguma presença de espírito, mas eu não teria pudores nenhuns em comprar um caso precisasse de 6 lugares a sério, e mesmo com o equipamento indispensável fica mais barato que um monovolume, sendo esmagador no factor espaço.

                                                Há para todos os gostos, mas só vou meter os mais simpáticos, alguns bem performantes e derivados de monovolumes:

                                                Citroen Jumpy Combi 2.0HDi 122cv: 26569€
                                                Fiat Scudo Combi 1.6 Multijet 90cv: 25185€
                                                Mercedes Vito 109CDi Misto: 28994€
                                                Mercedes Vito 120CDi Misto (V6 3.0 204cv!!!): 39644€
                                                Nissan NV200 Combi 7 1.5dCi Premium: 24209€
                                                VW Caddy Ecofuel 2.0 Kombi extra 7L AC: 27412€
                                                VW Caddy 2.0TDi 140cv Kombi extra 7L AC: 33325€
                                                VW Transporter 2.5TDi Kombi 6L 174cv: 37608€

                                                Há opções, inclusivamente mais baratas que um segmento C com motor 1.6 diesel. E estes furgões não são nenhum horror, alguns andam que se desunham, são muito robustos e práticos, e há que fazer concessões: Ou se tem carrinho pipi, ou se tem espaço e muitos lugares.

                                                Qualquer destes exemplos pode ter o equipamento indispensável para uma utilização digna.

                                                Claro que isto é uma coisa, outra é deixar o scirocco ou o 120d de solteiro e comprar um furgão... custa a entrar na cabeça, mas não digam que não há opções baratas e perfeitamente cumpridoras.

                                                E falta ainda a mais barata de todas as de 7 lugares, uma espécie de Peugeot 504 renforcé dos tempos modernos:

                                                Dacia Logan Combi 7L 1.5dCi: 17300€

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                                                  #84
                                                  Originalmente Colocado por 5k2tbm Ver Post
                                                  Os furgões mistos pagam bastante menos ISV que um monovolume e cumprem a sua função.

                                                  Andar com um furgão é que já exige alguma presença de espírito, mas eu não teria pudores nenhuns em comprar um caso precisasse de 6 lugares a sério, e mesmo com o equipamento indispensável fica mais barato que um monovolume, sendo esmagador no factor espaço.

                                                  Há para todos os gostos, mas só vou meter os mais simpáticos, alguns bem performantes e derivados de monovolumes:

                                                  Citroen Jumpy Combi 2.0HDi 122cv: 26569€
                                                  Fiat Scudo Combi 1.6 Multijet 90cv: 25185€
                                                  Mercedes Vito 109CDi Misto: 28994€
                                                  Mercedes Vito 120CDi Misto (V6 3.0 204cv!!!): 39644€
                                                  Nissan NV200 Combi 7 1.5dCi Premium: 24209€
                                                  VW Caddy Ecofuel 2.0 Kombi extra 7L AC: 27412€
                                                  VW Caddy 2.0TDi 140cv Kombi extra 7L AC: 33325€
                                                  VW Transporter 2.5TDi Kombi 6L 174cv: 37608€

                                                  Há opções, inclusivamente mais baratas que um segmento C com motor 1.6 diesel. E estes furgões não são nenhum horror, alguns andam que se desunham, são muito robustos e práticos, e há que fazer concessões: Ou se tem carrinho pipi, ou se tem espaço e muitos lugares.

                                                  Qualquer destes exemplos pode ter o equipamento indispensável para uma utilização digna.

                                                  Claro que isto é uma coisa, outra é deixar o scirocco ou o 120d de solteiro e comprar um furgão... custa a entrar na cabeça, mas não digam que não há opções baratas e perfeitamente cumpridoras.

                                                  E falta ainda a mais barata de todas as de 7 lugares, uma espécie de Peugeot 504 renforcé dos tempos modernos:

                                                  Dacia Logan Combi 7L 1.5dCi: 17300€
                                                  Ou seja,até há opção, mas não são os carros pipis...

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                                                    #85
                                                    Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                                    Isso do "pagar por algo de que não irão usofruir" é normal numa sociedade solidária como a nossa é suposto ser.
                                                    Claro que é, daí o conceito de imposto em que não há uma ligação directa entre o montante pago pelo contribuinte e os serviços de que usufrui. E concordo inteiramente com este conceito. A minha afirmação não pode ser vista fora do contexto.

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      Originalmente Colocado por JorgeCorreia Ver Post
                                                      Muito bom post. Infelizmente parece reinar a mentalidade que se opõe à família. Critica-se um hipotético subsidio ao auxilio a famílias numerosas num país com impostos asquerosos sobre a aquisição de um veículo mas ninguém se parece importar verdadeiramente com os mega-projectos do governo e as jogadas de bastidores dos políticos na aprovação dos concursos públicos a amigalhaços.

                                                      Portugal até nem tem dos piores impostos sobre os automóveis. Basta ver o tópico aqui ao lado a comparar os preços do FIAT 500 em diversos países. Nós é que temos a mania de nos queixarmos. Quanto às questões políticas a que te referes, acontece em todos os países,não sendo Portugal excepção. Também ninguém se queixa da fuga aos impostos. Aliás, aqui no fórum já vi várias pessoas a comprarem carros para uso particular e a colocarem em nome da empresa (com respectiva redução do imposto a pagar via aumentos dos custos em sede de IRC e redução de rendimento no IRS). Nesses tópicos não vi ninguém a queixar-se, mas todos se queixam que pagam impostos a mais, os políticos são isto e aquilo (às vezes com razão) e querem umas benecesitas (mas se não pagam os impostos que deveriam pagar, como é que podem pedir essas beneces? Food for thought). E normalmente os carros eram, imagine-se, os carros de dezenas de milhares de euros. Mas é o País que temos. Ou melhor, são os cidadãos que Portugal tem. Já agora, se não estou em erro, estima-se que a economia paralela em POrtugal corresponde a cerca de 20% do PIB (dos mais altos da Europa, mas há piores e nunca será possível eliminar em completo). Esses 20% não pagam IVA (só nas compras porque nas vendas não liquidam pois não declaram em todo ou em parte), IRS, IRC, etc. Junta a isso mais os tais carritos que são usados para fins particulares mas colocados nas empresas e outros que tais e temos aqui uma boa salgalhada. Apesar disso, como já coloquei em posts anteriores Portugal tem cargas fiscais na média, ou mesmo abaixo da média europeia, e vemos que as coisas estão porque estão, muito por nossa culpa (também me incluo). Mas temos que nos queixar que pagamos impostos muito altos.

                                                      A Europa e o Ocidente em geral resignaram-se ao individualismo, ao temor de nao poder ter mais que um filho, as supostas carreiras profissionais - se é que elas existem ainda.

                                                      Decisões individuais, portanto.

                                                      Parece que não é politicamente correcto referir os estrangeiros e a emigração. Fala o emigrante sobre isso, curioso. Porventura deveria pensar de outro modo.

                                                      Porque o argumento mais nacionalista mais retrógrado (para não apelidar de outras coisas) facilmente vem ao de cima. Esquecem-se que estamos numa europa de fronteiras abertas e que POrtugal é um país de emigrantes. Mas é fácil culpar os imigrantes de tudo e mais alguma coisa, principalmente por questões de insegurança (sendo que os dados estatísticos demonstram que os crimes são maioritariamente cometidos por nacionais).

                                                      Se continuarmos a ter baixas taxas de natalidade ninguém vai desaparecer obviamente. O que irá acontecer e um futuro com uma sociedade completamente diferente daquela que conhecemos e gostaríamos de manter.

                                                      Não necessariamento, como já foi dito.

                                                      No caso dos estrangeiros estou convencido que alguém se referia sobretudo às comunidade muçulmanas que lentamente estão a ultrapassar a nossa no que diz respeito a fertilidade e número de crianças por casal. Isso foi debatido no tópico Europa ou Eurábia? Nós, europeus, estaremos em vias de extinção?

                                                      Portanto e para mantermos o nosso modo de vida, cultura e raízes temos mesmo de bombar forte e feio e ter muitas criancinhas.
                                                      A bold.
                                                      Editado pela última vez por pcg2001; 26 July 2010, 12:00.

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        Originalmente Colocado por pcg2001 Ver Post
                                                        A bold.

                                                        Porque o argumento mais nacionalista mais retrógrado (para não apelidar de outras coisas) facilmente vem ao de cima. Esquecem-se que estamos numa europa de fronteiras abertas e que Portugal é um país de emigrantes. Mas é fácil culpar os imigrantes de tudo e mais alguma coisa, principalmente por questões de insegurança (sendo que os dados estatísticos demonstram que os crimes são maioritariamente cometidos por nacionais).
                                                        Quem falou de inseguranca? Quem culpa os imigrantes de tudo e mais alguma coisa? Ponham os olhos na Holanda na Bélgica, na França e na Alemanha, também no Reino Unido. Uma visão do futuro.

                                                        Comentário


                                                          #88
                                                          Originalmente Colocado por JorgeCorreia Ver Post
                                                          Quem falou de inseguranca? Quem culpa os imigrantes de tudo e mais alguma coisa? Ponham os olhos na Holanda na Bélgica, na França e na Alemanha, também no Reino Unido. Uma visão do futuro.
                                                          Não percebo o que pretendes dizer com o que coloquei a bold. No UK, onde vivi durante 4 anos, há de facto grandes comunidades estrangeiras. E daí? Qual o problema? Tenho colegas ingleses, chineses, sauditas, iraquianos, malaios, franceses, americanos, espanhois, gregos e polacos (julgo que não me falta mais nenhuma nacionalidade). Não tenho qualquer problema com eles. Se calhar há 4/5 décadas atrás quando os portugueses começaram a emigrar, os países de acolhimento tiveram precisamente a mesma reacção que estás agora a ter. Como emigrante deves sentir-te bem...

                                                          Volto a colocar a questão que já coloquei noutro post: se os imigrantes fossem altos e louros, vindos da Suécia, Noruega, Dinamarca, Holanda, França, Alemanha, etc. se calhar a reacção não seria a mesma.

                                                          Edit: faltava-me mais algumas nacionalidades: brasileiros, argentinos, canadianos, holandeses, alemães e italianos.
                                                          Editado pela última vez por pcg2001; 26 July 2010, 13:22.

                                                          Comentário


                                                            #89
                                                            Originalmente Colocado por JorgeCorreia Ver Post
                                                            Quem falou de inseguranca? Quem culpa os imigrantes de tudo e mais alguma coisa? Ponham os olhos na Holanda na Bélgica, na França e na Alemanha, também no Reino Unido. Uma visão do futuro.
                                                            Para juntarmos visões de futuro temos a sua frase:

                                                            No caso dos estrangeiros estou convencido que alguém se referia sobretudo às comunidade muçulmanas que lentamente estão a ultrapassar a nossa no que diz respeito a fertilidade e número de crianças por casal. Isso foi debatido no tópico Europa ou Eurábia? Nós, europeus, estaremos em vias de extinção?

                                                            Portanto e para mantermos o nosso modo de vida, cultura e raízes temos mesmo de bombar forte e feio e ter muitas criancinhas.
                                                            P.S.: Eu não costumo responder a comentários xenófobos, mas o que você disse, é pior que xenófobia, é xenofobia disfarçada de argumento nacionalista.
                                                            E diz você ser emigrante...

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                                                              #90
                                                              Originalmente Colocado por WarMode Ver Post
                                                              Para juntarmos visões de futuro temos a sua frase:



                                                              P.S.: Eu não costumo responder a comentários xenófobos, mas o que você disse, é pior que xenófobia, é xenofobia disfarçada de argumento nacionalista.
                                                              E diz você ser emigrante...
                                                              Modo de Guerra, ou WarMode. O nickname diz tudo. Aqui no fórum não precisamos de tratamentos com você além do mais.

                                                              Não sou xenófobo, não sou racista nem admito tal insinuação. Não sou de facto politicamente correcto nem pactuo com a aculturação unilateral como determinadas comunidades fazem na França, Alemanha, Holanda, Bélgica e Reino Unido.

                                                              Sou emigrante português na Polónia sim e com muito orgulho. Sou casado com uma polaca e os meus filhos têm dupla nacionalidade. Tenho amigos e colegas de trabalho brasileiros, polacos, franceses, holandeses, espanhóis e africanos. Dou-me bem com todos e eles comigo.

                                                              Trabalho e pago os meus impostos, não vivo às custas do Estado da Polónia - espero nunca vir a precisar mas se necessário apenas será aquilo a que tenho direito. Respeito a cultura polaca e faço o possível para me integrar, aprendi a língua deles e os hábitos culturais que eles têm.

                                                              Portanto e porque o colega não me conhece nem nunca se sentou à mesa comigo repito: não lhe admito que me chame xenófobo e racista, isso que fique bem claro.

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