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Originalmente Colocado por Vocsa Ver PostPode ser que isto seja algo que esteja efectivamente a mudar. Mas para já estamos algo longe disto.
A mim pessoalmente a posse nada me diz, mas sim o usufruto.
Da ultima vez que fiz orçamento para compra de carro pedi um daqueles sistemas em que passados x anos entrega-se o carro e traz-se outro, sendo que desta forma o carro é sempre um aluguer. O sr. confidenciou-me que a maioria das pessoas é muito muito agarrada à ideia de posse e que alguns lhe disseram que nem dormiriam a pensar que andavam com um carro que não era deles. Portanto era um sistema com muito pouca adesão em particulares.
Eu preferia ter apenas casas e carros alugados se o negocio fosse pelo menos equivalente. Para isso acontecer é necessário um mercado mais dinâmico neste aspecto, por enquanto a maioria dos negócios é bem desvantajoso, ou mais caro, ou mais complexo, etc
É mesmo o precisares de um carro nas próximas 2h, usas, sem as complicações de um aluguer tradicional.
E quem diz carro, diz bicicleta (já estão bem implantados), mota, carrinha de carga, etc.
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- o modelo de negócio das lojas físicas é muito ineficiente. Empregados parados quando não há ninguém na loja, a pendurarem/arrumarem/reporem stocks, filas para pagar, peças fora de stock - é um modelo de negócio que está a dar o último fôlego. O comércio online vai crescer ainda mais e vai melhorar (realidade virtual, etc);
- a impressão 3D vai crescer e melhorar também. Muitos produtos vais comprar e fazer download da licença/especificações e imprimes em casa;
- os automóveis são demasiado dispendiosos e supérfluos. São caríssimos, desvalorizam rapidamente, a manutenção é absurda (oficina, seguro, selo) para uma coisa que 80% das pessoas apenas usa 2 vezes por dia - a ir e voltar do trabalho. Vai haver uma revolução de carros autónomos, a operar como táxis, mas baratíssimos porque não têm condutor. Isto vai reduzir o número de veículos global a uns 10% do actual, resolvendo trânsito, estacionamento, poluição, parques de estacionamento, acidentes de viação, devolvendo as ruas e cidades às pessoas enquanto lhes mete MUITO mais dinheiro no bolso.Editado pela última vez por jimbo; 28 March 2017, 08:05.
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Eu sou completamente o oposto da geração Millenium.
Gosto de possuir (casa, carro, ...) e detesto alugar. Não gosto das grandes cidades e adoro o campo e locais sossegados. Detesto multidões. Prefiro mil vezes uma vivenda nos subúrbios do que um apartamento no centro. Adoro a liberdade de movimentos que o automóvel me dá e adoro conduzir, de preferência por estradas secundárias, longe dos grandes centros. Não sou adepto das redes sociais.
Pelos vistos, estou ultrapassado...
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Originalmente Colocado por Bolide Ver PostAs lojas físicas estão cada vez melhores e mais concorridas, talvez seja melhor saíres mais de casa e ver a realidade.
eu prefiro ver a realidade através dos relatórios de vendas e transações online que todos os anos têm um crescimento brutal, enquanto as transacções em lojas físicas caem com a mesma brutalidade.
mas continua a ir ao shopping ao domingo e a tirar as tuas conclusões de especialista.
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Pastis
Originalmente Colocado por eu Ver PostEu sou completamente o oposto da geração Millenium.
Gosto de possuir (casa, carro, ...) e detesto alugar. Não gosto das grandes cidades e adoro o campo e locais sossegados. Detesto multidões. Prefiro mil vezes uma vivenda nos subúrbios do que um apartamento no centro. Adoro a liberdade de movimentos que o automóvel me dá e adoro conduzir, de preferência por estradas secundárias, longe dos grandes centros. Não sou adepto das redes sociais.
Pelos vistos, estou ultrapassado...
Certo
Isto aqui é o quê mesmo?
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Originalmente Colocado por eu Ver PostEu sou completamente o oposto da geração Millenium.
Gosto de possuir (casa, carro, ...) e detesto alugar. Não gosto das grandes cidades e adoro o campo e locais sossegados. Detesto multidões. Prefiro mil vezes uma vivenda nos subúrbios do que um apartamento no centro. Adoro a liberdade de movimentos que o automóvel me dá e adoro conduzir, de preferência por estradas secundárias, longe dos grandes centros. Não sou adepto das redes sociais.
Pelos vistos, estou ultrapassado...
quantas vezes usas o carro para ir conduzir por estradas secundárias? Ao fim de semana? Haverá há mesma carros manuais para conduzir por prazer (tal como ainda há mercado de vinil), não vai ser é mainstream.
tu claramente não és o condutor que só usa o carro 2 vezes por dia, mas és a excepção e não a imagem da maioria dos automobilistas actuais.
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Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver PostQuando referi o usar em vez do ter, não era sobre alugueres de longa duração, isso no fundo é um ter.
É mesmo o precisares de um carro nas próximas 2h, usas, sem as complicações de um aluguer tradicional.
E quem diz carro, diz bicicleta (já estão bem implantados), mota, carrinha de carga, etc.
Sim, eu percebi. Só quis ilustrar que boa parte dos portugueses nem um renting entende bem, ou não consegue lidar com isso.
É possível que esta nova geração mude estes paradigmas mas as anteriores são muito ligadas à posse.
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Originalmente Colocado por jimbo Ver Post- o modelo de negócio das lojas físicas é muito ineficiente. Empregados parados quando não há ninguém na loja, a pendurarem/arrumarem/reporem stocks, filas para pagar, peças fora de stock - é um modelo de negócio que está a dar o último fôlego. O comércio online vai crescer ainda mais e vai melhorar (realidade virtual, etc);
- a impressão 3D vai crescer e melhorar também. Muitos produtos vais comprar e fazer download da licença/especificações e imprimes em casa;
- os automóveis são demasiado dispendiosos e supérfluos. São caríssimos, desvalorizam rapidamente, a manutenção é absurda (oficina, seguro, selo) para uma coisa que 80% das pessoas apenas usa 2 vezes por dia - a ir e voltar do trabalho. Vai haver uma revolução de carros autónomos, a operar como táxis, mas baratíssimos porque não têm condutor. Isto vai reduzir o número de veículos global a uns 10% do actual, resolvendo trânsito, estacionamento, poluição, parques de estacionamento, acidentes de viação, devolvendo as ruas e cidades às pessoas enquanto lhes mete MUITO mais dinheiro no bolso.
Excelente post, com vistas largas.
Adaptando aqui ao cantinho luso só tenho uma ressalva a fazer: nós até somos activos e eficientes nas ITs, acho que sempre fomos. Não me admira nada que consigamos andar no pelotão da frente em determinados aspectos.
Agora a questão automóvel é mais complexa. Por cá está tudo baseado no automóvel, basta sair dos grandes centros urbanos e a coisa então piora a olhos vistos, desde zonas sem passeios, escassez de transportes, etc, etc. Seria bom que se mudasse gradualmente esta organização urbana. Porque pelos vistos a nova geração até prefere um mundo com menos carros...
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Em relação ao post inicial há algumas coisas que não me parecem estar bem.
Se as tendências genericamente estão lá, menor valorização da posse, mais mobilidade, etc. as cidades americanas não são exemplo acabado, muitas delas muito expraiadas com poucos transportes e muito feitas para carros. Creio que algumas cidades europeias e no eixo Asia/Pacifico ilustram melhor aquilo que se põe como as tendências Millenium.
Depois também não estou convencido que o comércio on-line vá crescendo sempre, as pessoas tendem a valorizar as coisas simples da vida, como .... "comprar" há uma tendência de "Back to basis" em que as compras físicas, os mercados, os produtos frescos, o contacto físico, se enquadram muito melhor que as compras "assepticas" da net.
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Originalmente Colocado por AlexKarelin Ver PostEm relação ao post inicial há algumas coisas que não me parecem estar bem.
Se as tendências genericamente estão lá, menor valorização da posse, mais mobilidade, etc. as cidades americanas não são exemplo acabado, creio que algumas cidades europeias e no eixo Asia/Pacifico ilustram melhor isto.
Depois também não estou convencido que o comércio on-line vá crescendo sempre, as pessoas tendem a valorizar as coisas simples da vida, como .... "comprar" há uma tendência de "Back to basis" em que as compras físicas, os mercados, se enquadram muito melhor que as compras "assepticas" da net.
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Originalmente Colocado por Vocsa Ver PostExcelente post, com vistas largas.
Adaptando aqui ao cantinho luso só tenho uma ressalva a fazer: nós até somos activos e eficientes nas ITs, acho que sempre fomos. Não me admira nada que consigamos andar no pelotão da frente em determinados aspectos.
Agora a questão automóvel é mais complexa. Por cá está tudo baseado no automóvel, basta sair dos grandes centros urbanos e a coisa então piora a olhos vistos, desde zonas sem passeios, escassez de transportes, etc, etc. Seria bom que se mudasse gradualmente esta organização urbana. Porque pelos vistos a nova geração até prefere um mundo com menos carros...
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostTransportes públicos eficientes só vao existir nos grandes centros urbanos. É uma questao de escala que nao é lucrativa nos pequenos centros populacionais. Mas, novamente, com os carros autónomos pode ser que se altere o paradigma.
Mas eu já ficaria feliz se a malha urbana privilegiasse quem anda a pé.
Farto-me de ver zonas novas sem um único passeio, sem áreas pedonais, sem serem minimamente pensadas para as pessoas. Isto acontece mesmo em zonas mais interiores e sem uma explicação evidente.
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Originalmente Colocado por Vocsa Ver PostSim, é um facto.
Mas eu já ficaria feliz se a malha urbana privilegiasse quem anda a pé.
Farto-me de ver zonas novas sem um único passeio, sem áreas pedonais, sem serem minimamente pensadas para as pessoas. Isto acontece mesmo em zonas mais interiores e sem uma explicação evidente.
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Respondendo à questão inicial, do que vou observando nos meus filhos e amigos deles, esse fenómeno já cá chegou. Os meus filhos quiseram apartamentos muito próximo do centro de Lisboa (Amoreiras e Campo de Ourique). Não ligam a carros (um tem um Golf 1.6TDI, o outro um S1 1.6ed). Um já está trabalhar fora de portugal (já esteve nos EUA, UK e agora está na Holanda) e o outro encara com toda a naturalidade fazer o mesmo (e por isso ambos entendem investir o menos possível numa casa porque não pensam ficar num único sítio). Não têm qualquer prazer na posse de bens, portanto privilegiam a prestação de serviços (uber, spotify, etc.). Compram online... E não lhes passa pela cabeça casar ou ter filhos.
E os amigos são a mesma coisa. É uma geração com uma escala de valores muito diferente da minha que se andou a endividar por décadas para comprar carro e casa.
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Curioso que se formos a ver o Canadá, um país que a crise quase não os afectou, eles é ao contrário. As pessoas da cidade estão a mudar-se para os subúrbios para terem uma melhor qualidade de vida com uma melhor casa e melhores espaços. Depois conduzem 2 ou 3 horas para irem para o trabalho. Não sei se terá algo haver, mas foi um país que continuou sempre a desenvolver mesmo com todos os outros em crise!!
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Originalmente Colocado por Vocsa Ver PostSim, é um facto.
Mas eu já ficaria feliz se a malha urbana privilegiasse quem anda a pé.
Farto-me de ver zonas novas sem um único passeio, sem áreas pedonais, sem serem minimamente pensadas para as pessoas. Isto acontece mesmo em zonas mais interiores e sem uma explicação evidente.
Isto levou ao urbanismo de estrada nacional em que um pequeno número de pessoas espalhadas por zonas enormes e que se calhar cabiam em 4 ou 5 prédios. Isto multiplicado por milhares de locais. É impossível ter escala assim.
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Originalmente Colocado por jimbo Ver Posteu prefiro ver a realidade através dos relatórios de vendas e transações online que todos os anos têm um crescimento brutal, enquanto as transacções em lojas físicas caem com a mesma brutalidade.
mas continua a ir ao shopping ao domingo e a tirar as tuas conclusões de especialista.
Sales at the UK subsidiary of the Spanish firm Inditex rose 8% to £535m in the year to 31 January. It made a pre-tax profit of £58.3m, up from £49.2m in 2015.
The growth of Zara in the UK has had an impact on homegrown chains such as Marks & Spencer, many of which are struggling to keep pace with a surge in online sales.
While high street rivals complain about the weather affecting their performance, Zara, which manufactures and designs its own clothing, is better able to react as it can turn catwalk trends into clothes in its stores within days.
https://www.theguardian.com/business...-sales-profits
Há quem se queixe das lojas online e do tempo... e há quem esteja constantemente atento e a responder aos novos desafios com crescimentos brutais... apostando no retalho e online.
É óbvio que o comércio online está a crescer bastante, mas daí a dizer que as lojas de ruas estão condenadas vai uma grande distância. Já diziam o mesmo sobre a rádio, a televisão e os jornais... e no entanto ainda não desapareceram.
Vão sobreviver as lojas em destinos turísticos e nas principais zonas comerciais, nas restantes zonas apenas restauração, papelarias, lojas de conveniência low cost e pouco mais.
A cadeia de lojas em maior expansão nos EUA é a Dollar General:
Dollar General's model, a combination of low prices and convenience, has attracted enough shoppers to produce the cash flow necessary to fuel its rampant growth. A standard 7,300 sq. ft. Dollar General store costs about $250,000 to build, and pays for itself within 1.7 years, according to company reports.
In 2016, Dollar General opened 900 new stores on top of the 730 units opened in 2015. Meanwhile, the company has been retrofitting a bulk of mature stores into its latest DG16 format that features a new checkout area to ease congestion and presents more $1-priced products near the front.
Este ano vão abrir mais mil lojas, o comércio de rua está condenado!
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Acho que tem a ver também com os salários e com haver muito onde gastar dinheiro.
Hoje em dia há uma imensidão de coisas onde gastar dinheiro sem ser carro e casa. Por outro lado, os salários são mais baixos comparando com os anos 90 onde toda a gente comprava carro e casa. Com salários líquidos na ordem dos 700/800€ (penso que a média nacional anda nestes valores) fica difícil justificar gastar 300€ numa prestação de carro e outros 300€ na casa (e estou a ser meigo nos valores...).
Com estas condicionantes, procuram-se naturalmente alternativas. Noto que onde não há falta dinheiro as pessoas continuam a comprar.
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostHá lá coisa que me dá mais gozo do que andar pela net a ver reviews e testes a produtos, e depois comprá-lo ao melhor preco e sabendo que tenho acesso a um sortido muito maior de produtos pela net? Isso é para mim umas dessas coisas simples da vida. Mas eu sei que nao sou igual ao resto das pessoas e ainda há muita gente que goste de mexer nas coisas antes de comprar.
Portanto se queres comprar ao melhor preço é fundamental levantares o rabinho da cadeira e comparares preços on-line com preços das lojas fisicas.
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Originalmente Colocado por Chowhound Ver PostNa generalidade, os portugueses não sabem viver em grandes cidades. A grande densidade populacional (estilo Espanha) foi sempre mal vista e tudo foi orientado para que toda a gente tivesse o seu bocado de terreno.
Isto levou ao urbanismo de estrada nacional em que um pequeno número de pessoas espalhadas por zonas enormes e que se calhar cabiam em 4 ou 5 prédios. Isto multiplicado por milhares de locais. É impossível ter escala assim.
Viajem, vejam o Mundo e depois sim, falem ! Espanha é menos densamente povoada que Portugal e claro que o resto de que falas acontece em quase todos os países, nuns mais, noutros menos.
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É inegavél que o online não para de crescer, mas mal de nós se algum dia vier a substituir o mercado tradicional... conseguem imaginar uma cidade sem lojas?
Uma observação que tenho constatado é que os Americanos veneram o que os Europeus fazem, os Europeus veneram o que se faz pelos "States" e os Sul Americanos veneram o que os Norte Americanos e e os Europeus fazem....
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Originalmente Colocado por lll Ver Postum carro partilhado é como uma casa de banho publica
há sempre alguma relutância. só se comp€nsar significativamente
Carsharing como já disseram, para mim só faria sentido se estivesse muito apertado económicamente.
De resto, para quê partilhar um bem nosso com N desconhecidos que cada vez têm menos consideração pelo que é dos outros ?
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