Tendências de estilo de vida nos EUA e na Europa

[Quark]

Não têm casa própria, não têm carro... há quem lhes chame Millennials, para encobrir os factos. Na realidade são a geração dos tesos... Nada mais.... Sem regalias, sem estabilidade e em mts casos com salários bastantes baixos.

Trabalham para pagar as regalias e as reformas douradas das gerações anteriores.

[Rasec]

Não têm casa própria, não têm carro... há quem lhes chame Millennials, para encobrir os factos. Na realidade são a geração dos tesos... Nada mais.... Sem regalias, sem estabilidade e em mts casos com salários bastantes baixos.

Trabalham para pagar as regalias e as reformas douradas das gerações anteriores.

Por
favor ver até ao fim!

[Rasec]

Já agora, num tom mais sério, para quem realmente se interessa pelo tópico:

[jktfah]

Não têm casa própria, não têm carro... há quem lhes chame Millennials, para encobrir os factos. Na realidade são a geração dos tesos... Nada mais.... Sem regalias, sem estabilidade e em mts casos com salários bastantes baixos.

Trabalham para pagar as regalias e as reformas douradas das gerações anteriores.

Ora. Por cá é assim.
Vivem em casa dos pais? Sim, porque mesmo? Porque os pais na altura caiu-lhes do céu. As reformas de 2k cada e por ai. Com 4as classes antigas.
Vão gozar com o ceguinho mas é.
Dá gosto para trabalhar? Não. Puro gozo. Se nem a trabalhar se faz metade das reformas dos anteriores lol.

[SRLA]

O pessoal brinca mas só com muita ignorãncia ou má vontade é que não se constata que as novas geraçōes estão bem ******s e nunca vão ter o poder e estabilidade económica que tiveram as gerações anteriores. A crise não é uma coisa que veio e foi, a economia de países como Portugal vai demorar décadas a recuperar e quem entra no mercado de trabalho pós-crise tem muito menos ofertas de emprego e salários mais baixos do que quem começou uma ou duas décadas antes. Nos anos 90 alguém licenciava-se em engenharia e tinha emprego em duas semanas (muitas vezes até já antes de acabar o curso) a ganhar os seus duzentos contitos ou perto disso, hoje com sorte ao fim de uns meses é capaz de arranjar um estágio do IEFP a ganhar 700€ a encher chouriços durante 9 meses, e depois vê-se.

O sensacionalismo e populismo leva as pessoas a olhar muito para coisas como a malta nova ter toda o telemóvel da moda e tal por isso não estão assim tão mal, mas isso é uma migalha quando comparado com os valores associados a comprar um carro, quanto mais uma casa que muita da malta nova provavelmente nunca conseguirá adquirir.

[jktfah]

O pessoal brinca mas só com muita ignorãncia ou má vontade é que não se constata que as novas geraçōes estão bem ******s e nunca vão ter o poder e estabilidade económica que tiveram as gerações anteriores. A crise não e uma coisa que veio e foi, a economia de países como Portugal vai demorar décadas a recuperar e quem entra no mercado de trabalho pós-crise tem muito menos ofertas de emprego e salários mais baixos do que quem começou uma ou duas décadas antes.

O sensacionalismo e populismo leva as pessoas a olhar muito para coisas como a malta nova ter toda o telemóvel da moda e tal por isso não estao assim tão mal, mas isso é uma migalha quando comparado com os valores associados a comprar um carro, quanto mais uma casa que muita da malta nova provavelmente nunca conseguirá adquirir.

Claro que não. Vê-se na FP. Velhotes com ordenados surreais ( para a realidade), sem qualificações, na boa. Reformas ridículas aos 50 e por ai. Tenho familiares assim, que até gozam " c* nos estudos olha tenho lá doutores a ganhar menos de metade que eu". Tem o 5ano. E só sai de lá quando morrer.
Tb alguns que trabalham em escolas, tipo 4 horas dia, ordenado certo até à morte. Os jovens fazem 100000 x mais, com 100000 mais qualificações, pelo mesmo ordenado e qq momento estão na rua.
Mas já que se safaram bem no passado, quando era tudo facil, ate na tropa uns anos dava direito a 2000€ reforma como um se gaba no café, agora que os sustentem.

[Fabulous]

O pessoal brinca mas só com muita ignorãncia ou má vontade é que não se constata que as novas geraçōes estão bem ******s e nunca vão ter o poder e estabilidade económica que tiveram as gerações anteriores. A crise não é uma coisa que veio e foi, a economia de países como Portugal vai demorar décadas a recuperar e quem entra no mercado de trabalho pós-crise tem muito menos ofertas de emprego e salários mais baixos do que quem começou uma ou duas décadas antes. Nos anos 90 alguém licenciava-se em engenharia e tinha emprego em duas semanas (muitas vezes até já antes de acabar o curso) a ganhar os seus duzentos contitos ou perto disso, hoje com sorte ao fim de uns meses é capaz de arranjar um estágio do IEFP a ganhar 700€ a encher chouriços durante 9 meses, e depois vê-se.

O sensacionalismo e populismo leva as pessoas a olhar muito para coisas como a malta nova ter toda o telemóvel da moda e tal por isso não estão assim tão mal, mas isso é uma migalha quando comparado com os valores associados a comprar um carro, quanto mais uma casa que muita da malta nova provavelmente nunca conseguirá adquirir.

Mas as gerações atuais também têm muito mais liberdade de movimentos que as anteriores não tinham, hoje por tostões podes viajar e em 2 horas estás a trabalhar num país com salários 3x mais altos e apenas precisas do CC e pouco mais. Hoje o Mundo está mais global, isso tem vantagens e desvantagens, há mais competitividade e mais liberdade de movimentos.

[jktfah]

^^ Sim , mas mesmo emigrar já nem tem comparação. Nunca se junta o que por ex se juntava antes, nem tem comparação.
Cada ano que passa fica sempre pior, é assim.

[SRLA]

A função pública é onde as diferenças são mais gritantes, mas no privado também estão lá. E sim o regime militar era outra, conheci muita gente que fez lá muito dinheiro (grande parte por baixo da mesa em biscates e favores), pouparam para o carro, o casamento, a entrada da casa e para arrancar com uma carreira após o serviço, fosse hoje chupavam no dedo. Ninguém hoje vai para a tropa fazer dinheiro a não ser que vá para missões internacionais.

O emprego para a vida acabou, aquele do qual não se era despedido a não ser que se desse um soco ao chefe, arranjar emprego ali na rua ao lado de um dia para o outro acabou, hoje é preciso alargar o raio para encontrar uma coisa em condições, mudar-se para longe, há habilitações necessárias para tudo, há entrevistas ridículas, há objectivos e há despedimentos por "extinção do posto de trabalho".

Quantas pessoas em Portugal na casa dos 40/50 nunca na vida elaboraram um curriculo? E no entanto esta gente tem a lata de criticar as novas gerações que "não querem trabalhar" Por isso é que quando algum destes heróis das gerações de ouro, habituados a ganhar bem com a quarta classe, perdem o emprego, deitam as mãos à cabeça porque nunca mais conseguem arranjar nada e a reforma ainda está longe.

[SRLA]

Mas as gerações atuais também têm muito mais liberdade de movimentos que as anteriores não tinham, hoje por tostões podes viajar e em 2 horas estás a trabalhar num país com salários 3x mais altos e apenas precisas do CC e pouco mais. Hoje o Mundo está mais global, isso tem vantagens e desvantagens, há mais competitividade e mais oportunidades.

É verdade, e por isso mesmo a emigração é a escapatória ao navio a afundar que é Portugal para os jovens. Mas há umas décadas não era preciso emigrar para ter uma vida digna, ia para fora quem queria fazer dinheiro a sério. Mesmo noutros paises europeus os salários estão estagnados, no RU são hoje praticamente o mesmo que eram há 10 anos. Ainda assim compensa face a Portugal, mas já compensou mais. E quem ia com contratos internacionais então era para fazer dinheiro mesmo como gente grande, como ir para países africanos ganhar mais de 5000€ por mês com tudo pago (ou seja é tudo dinheiro de bolso), também conheço gente dessa fase, e hoje já não é bem assim, para alem de quase já só admitirem pessoal que já lá esteve.

[Quark]

A função pública é onde as diferenças são mais gritantes, mas no privado também estão lá. E sim o regime militar era outra, conheci muita gente que fez lá muito dinheiro (grande parte por baixo da mesa em biscates e favores), pouparam para o carro, o casamento, a entrada da casa e para arrancar com uma carreira após o serviço, fosse hoje chupavam no dedo. Ninguém hoje vai para a tropa fazer dinheiro a não ser que vá para missões internacionais.

O emprego para a vida acabou, aquele do qual não se era despedido a não ser que se desse um soco ao chefe, arranjar emprego ali na rua ao lado de um dia para o outro acabou, hoje é preciso alargar o raio para encontrar uma coisa em condições, mudar-se para longe, há habilitações necessárias para tudo, há entrevistas ridículas, há objectivos e há despedimentos por "extinção do posto de trabalho".

Quantas pessoas em Portugal na casa dos 40/50 nunca na vida elaboraram um curriculo? E no entanto esta gente tem a lata de criticar as novas gerações que "não querem trabalhar"

Basicamente isto se chama crise: "emprego escasso,; não há emprego para toda vida; há que alargar horizontes fora das fronteiras" blabla...

Crise igual a falta de dinheiro, que é igual a falta de emprego bem pago, e ao mesmo tempo que há que manter regalias das gerações anteriores aos dos "millennials"....

Quem paga a crise são basicamente os Millennials,... têm que trabalhar mt, pagar mts impostos e alargar "horizontes"... Agora vêm uns "intelectulóides" tapar o sol com a peneira chamar-lhes "Millennials,"....

O rei vai nú... São na realidade a geração dos pedintes...

[semnome]

Já há 30 anos que o termo foi definido, não é algo assim tão recente. São os predecessores da famosa geração X e os antecessores da menos falada geração Z.

[lll]

^^ Sim , mas mesmo emigrar já nem tem comparação. Nunca se junta o que por ex se juntava antes, nem tem comparação.
Cada ano que passa fica sempre pior, é assim.

sim e não

caso real
um emigrante português em frança. hábitos de consumomuito poupados, ~40 anos
os colegas de trabalho, franceses e filhos de emigrantes já nascidos em frança, ganham o mesmo estão a tentar pagar a casa própria, ele além da própria já comprou e pagou mais duas, uma para cada filha
as únicas diferenças são os hábitos de consumo e a disponibilidade para fazer uns biscates

[MPT]

Da minha interação com os "Millennials":
->Trabalhar tá de gesso
->Estudar tá de gesso
->Dependência enorme dos pais para pagar contas
->Incapazes de juntar dinheiro para comprar o que quer que seja
->Necessidade de subscrever serviços para tudo e mais alguma coisa

Parece-me que não têm objetivos de vida, vivem apenas para as "necessidades" imediatas

[Indigo]

Respondendo à questão inicial, do que vou observando nos meus filhos e amigos deles, esse fenómeno já cá chegou. Os meus filhos quiseram apartamentos muito próximo do centro de Lisboa (Amoreiras e Campo de Ourique). Não ligam a carros (um tem um Golf 1.6TDI, o outro um S1 1.6ed). Um já está trabalhar fora de portugal (já esteve nos EUA, UK e agora está na Holanda) e o outro encara com toda a naturalidade fazer o mesmo (e por isso ambos entendem investir o menos possível numa casa porque não pensam ficar num único sítio). Não têm qualquer prazer na posse de bens, portanto privilegiam a prestação de serviços (uber, spotify, etc.). Compram online... E não lhes passa pela cabeça casar ou ter filhos.

E os amigos são a mesma coisa. É uma geração com uma escala de valores muito diferente da minha que se andou a endividar por décadas para comprar carro e casa.

Não ligar a carros e ter um Golf e Bmw é um bocado estranho.

Ter apartamentos em Campo de Ourique e nas Amoreiras não é ser Millennial, é apenas chique.

[SrTobias]

Falo por mim e pelos que conheço pessoalmente, mas a questão de alugar em vez de comprar uma habitação, muito mais que ligada à mobilidade, está sim ligada aos baixos salários praticados. Para não falar que o que é cada vez mais comum é arrendar quartos, não porque se queira, mas porque um t0 ou t1 em Lisboa (mesmo em Lisboa, não no cu de Judas) está praticamente fora do alcance da maioria dos jovens recém licenciados, ou pior mestrados.

[rsk]

O pessoal brinca mas só com muita ignorãncia ou má vontade é que não se constata que as novas geraçōes estão bem ******s e nunca vão ter o poder e estabilidade económica que tiveram as gerações anteriores. A crise não é uma coisa que veio e foi, a economia de países como Portugal vai demorar décadas a recuperar e quem entra no mercado de trabalho pós-crise tem muito menos ofertas de emprego e salários mais baixos do que quem começou uma ou duas décadas antes. Nos anos 90 alguém licenciava-se em engenharia e tinha emprego em duas semanas (muitas vezes até já antes de acabar o curso) a ganhar os seus duzentos contitos ou perto disso, hoje com sorte ao fim de uns meses é capaz de arranjar um estágio do IEFP a ganhar 700€ a encher chouriços durante 9 meses, e depois vê-se.

O sensacionalismo e populismo leva as pessoas a olhar muito para coisas como a malta nova ter toda o telemóvel da moda e tal por isso não estão assim tão mal, mas isso é uma migalha quando comparado com os valores associados a comprar um carro, quanto mais uma casa que muita da malta nova provavelmente nunca conseguirá adquirir.

correctissimo.

nos anos 90 os salarios davam perfeitamente para projectar a sua vida, sejam formados ou não, já se fazia um crédito a habitação e ainda se fazia vida ao lado. é claro que naquele tempo bastava um opel corsa e as ferias eram no parque de campismo. mas o povo contentava-se de pouco.

entrou o euro nos anos 2000 e não se viu propriamente uma evolução dos salarios, no entanto o custo da vida aumentou seriamente, e lentamente a noção de precarieade passou do papel para a pratica. fora o efeito de consumismo e o acesso facil ao credito face a vicios que não faziam da nossa conta mensal

a crise de 2009 veio agravar tudo, e se o custo da vida continuou a aumentar, os salarios médios foram baixando substancialmente.

antigamente, aos 30 anos, e sejam formados ou não, já se tinha constituido um certo patromonio. hoje com 30 anos, muita gente não é autonoma financeiramente e não consegue projectar o seu futuro, dilapindam o que os pais amealharam para poder sobreviver.

uma coisa positiva no entanto é que as pessoas hoje em dia pensam duas vezes antes de comprar casa, isso confere-lhes mobilidade e flexibilidade, o que é socialmente aceitavel em muitos paises, fora Portugal ...

[futurodonodaUMM]

depois de ver os posts neste tópico cheguei a uma concluso, pronto vou para cu de judas (Nova Zelândia), já esta interessado ir para lá, agora estou decidido

[carloseduardo]

A riqueza está cada vez mais concentrada.

Malta com estudos que em regra ganha bem ou pelo menos ainda consegue fazer uma carreira? Aqueles que entram em algo onde a finança e a política se misturam.

Há muita gente a ganhar muita massa.. e não raras vezes à pala do contribuinte ou da UE.

Enviado do meu SmartA35 através de Tapatalk

[Pastis]

O erro maior que podemos fazer é pensar que a nossa realidade é o espelho da média.

Há aqui muitos millenialls nest post todos eles com vivências diferentes...

A ideia do tópico é debater tendência ( e não estilos de vida particulares de A ou B. ).

Em relação à questão pertinente que se colocou em relação à falta de dinheiro dos Millennials. Acho tb que pode ser um motivos. Estão habituados a viver com pouco dinheiro e isso pode explicar a alteração progressiva nas suas necessidades. Ou seja, mudaram de estilo de vida por obrigação e não por opção. Talvez...

Digamos que o millennium passa 80% do dia a olhar para displays. ( Pc ou smartphone). Esse display tem a capacidade de lhe providenciar vivenciais (quase gratuitas) que anulam certas necessidades de posse de bens materiais.
Vejamos o caso extremo e ridículo (?): oferecer prendas virtuais, comprar artigos virtuais em jogos, fazer viagens virtuais ( google street e outros que estão a aparecer) etc. Isso tudo, somado, tb ajuda a explicar algumas coisas.

[jktfah]

Certo. Mas já não há estabilidade nem dinheiro para comprar logo 2 ou 3 carros, uma casa e não sei que mais.
Vive-se o dia a dia.
Não é que não queiram, não podem.
A opção é nem tentarem para não dar m*.

[eu]

Nos anos 90 alguém licenciava-se em engenharia e tinha emprego em duas semanas (muitas vezes até já antes de acabar o curso) a ganhar os seus duzentos contitos ou perto disso,

Nalgumas áreas da Engenharia (por exemplo Eng. Informática), continua a ser assim.

[eu]

As reformas de 2k cada e por ai

Isso é a exceção, não é a regra.

A maior parte dos pensionistas (quase 2 milhões) recebe cerca de 400 €...

[Pastis]

Por
favor ver até ao fim!

A parte dos óculos sem lentes partiu-me todo.

[AlexKarelin]

A expressão "millenium" é um bocadinho triste, é a mania de catalogar tudo e também a aceitação fácil destas catalogações.

De qualquer forma parece-me sim haver uma tendência para algum desprendimento da posse, que será um misto de adaptação (falta dinheiro) e vontade.

Eu confesso que me identifico um pouco com isso, com o gosto por viajar, ver, conhecer, muito mais do que ter.

[Pastis]

A expressão "millenium" é um bocadinho triste, é a mania de catalogar tudo e também a aceitação fácil destas catalogações.

.

É importante usar termos específicos para facilitar enquadramento histórico a longo prazo...
Não é mania, sempre assim foi.

[Hecho]

Também para o tópico e como os USA e Europa estão a influenciar a geração em Portugal também temos que ver, que pelo menos na minha percepção a nova geração está dividida em duas frações :

Uns que passam a vida a consumir informação e entretimento a partir de fontes Anglo-saxônicas e passam um pouco ao lado da média e pop culture portuguesa.

E existem outros que além das séries estrangeiras o resto da informação e entretimento é português.

E existe uma grande diferença entre estes dois grupos.

Os primeiros já tem um estilo mais americano que os segundo.

[ciber007]

É importante usar termos específicos para facilitar enquadramento histórico a longo prazo...

Não é mania, sempre assim foi.

"Alguém" tenta impor sempre assim. É diferente,

[Vocsa]

Infelizmente o @SLRA tem muita razão. Sublinho o "infelizmente".

É muito fácil catalogar e apontar características. É como dizer que o Tuga é assim e assado e o Sueco é doutra maneira. Pois, eu gostava de saber como seria o Tuga com mais algum dinheiro no bolso. Teria menos road rage? Seria mais afável? Teria maiores preocupações ambientais e existenciais?

Dizer que os Mill's não querem ter carro é engraçado. Há coisas que, como disse e bem o @jktfah, o pessoal já nem tenta porque sabe como vai correr.

O rei vai nú? Já nem a cavalo vai, amigos. Vai a pé que se fde!

[quimbeto]

Digamos que o millennium passa 80% do dia a olhar para displays. ( Pc ou smartphone). Esse display tem a capacidade de lhe providenciar vivenciais (quase gratuitas) que anulam certas necessidades de posse de bens materiais.
Vejamos o caso extremo e ridículo (?): oferecer prendas virtuais, comprar artigos virtuais em jogos, fazer viagens virtuais ( google street e outros que estão a aparecer) etc. Isso tudo, somado, tb ajuda a explicar algumas coisas.

O problema é que esse display tem de ser topo de gama e ser renovado ciclicamente de forma a manter sempre o status.
Casa e carro não dão status, mas há necessidade de ter um óptimo telemovel ou seguir a tendencia alimentar da moda