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Salazar, bom ou mau?
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Mesmo para quem viveu nessa altura havia realidades diferentes como já foi dito, o interior e as cidades mesmo assim as opiniões não conseguem ser unânimes sobre o bom e o mau.
Eu não vivi esse tempo portanto é me difícil falar se a fome e miséria é fruto das condições do país/crise ou se é mais resultado das politicas.
E sim muito se houve " Muita falta faz cá salazar", mas de certa forma associo a coisa a este post postado noutro tópico.
Originalmente Colocado por Blue16v Ver Post
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Originalmente Colocado por Munny Ver PostNão é essa a versão de pelo duas testemunhas, que diziam ser frequente ele deixar-se cair nas cadeiras.
Parece que naquele dia a dita cuja não estava exactamente no lugar usual, pelo que terá batido com a cabeça no chão. Pediu que não se comentasse nada, que estava tudo bem.
Foi depois sujeito a intervenção cirúrgica.
Isto dito por quem, supostamente, lá estava.
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o nivel de instrução do povo antes de salazar era muito baixo, graças à intervenção de outro governante "iluminado", o marques de pombal, que esse sim achava que o povo não devia receber instrução como era aliás ideia de algumas correntes na época pombalina
o nivel de instrução da população subiu significativamente durante o governo de salazar, não subiu foi tanto quanto seria desejável
diga-se que durante décadas a irlanda gastou imenso em educação e não se via resultados economicos disso, apenas se viam despesas avultadas do estado, sem aparente retorno economico, mas no longo prazo acabou por compensar, como hoje se vê
hoje é fácil perceber que se devia ter apostado mais no ensino, mas na altura não era tão óbvio
taxa de analfabetismo em Portugal:
por estes dados se vê que o esforço de alfabetização de Portugal foi maior durante o governo de salazar que durante a primeira republica
as pessoas não têm noção de que partiamos de um nível muito baixo aquando do inicio da governação de salazar, povo com um nivel de instrução muito baixo, finanças do país arrombadas, nivel economico do país muito baixo e Portugal já na época não era autosuficiente em termos alimentares
essta autosuficiencia em termos alimentares implicou um periodo de fome durante a 2ª guerra mundial
portugal estava atrasadissimo em relação ao resto da europa quando salazar subiu ao poder e o durante o governo de salazar a aproximação ao nivel economico europeu até foi significativa, principalmente na fase final do seu governo, devido à rápida industrialização do país depois da adesão à EFTA
se um ditador tiver sucesso economico, como o teve o LKY, passa a ser bom?
é a nível dos direitos humanos que salazar é mais criticável
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostComo diria o Prof Hermano Saraiva, os números existem , também para serem manipulados ( assim haja intenção ).
Quanto à agricultura, nos anos 50, produzia pouco e mal. Não vale a pena aqui tentares contra-argumentar, porque não sou eu nem ninguém aqui que o diz. Isto está escrito e provado.
Escrito e provado onde? As fontes são importantes para reivindicarmos as nossas posições.
Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostSó acha que é bom governante quem não leu nada sobre o assunto.
Lá por ter tido 1 ou outra característica menos má, isso não faz dele bom governante. Aliás basta ler sobre a forma de ele trabalhar e lidar com as situações para se saber que era pouco profissional.
Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostEscolas e pontes uau, e o povo na miséria, tá certo
Mas olha que, tirando a altura da GG e do racionamento alimentar imposto em Portugal na época, não oiço relatos de ninguém ter passado fome por falta de capacidade económica para adquirir alimentação. Estamos a falar de 60/70, não de 40/50... Se calhar porque a tal agricultura de subsistência era, afinal mais que suficiente para alimentar os 8 milhões que ocupavam Portugal á época!!
Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostE qual é a tua experiência ?
Pergunta sem maldade : já leste algum livro ( e há muitos ) sobre este tema do Estado Novo e afins ?
Originalmente Colocado por 330i Ver PostMeio parágrafo apenas. Quantos tinhas tu? já eras nascido?
Mas já percebi a diferença. Tu com 11/12 anos viveste o 25 de Abril, a euforia do fim da ditadura (mesmo sem perceberes o que isso significava) viste os que te rodeavam ficarem contentes e foi, com certeza, um dia marcante da tua infância. Consigo compreender isso.Editado pela última vez por Spinnaker; 15 September 2017, 10:31.
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Se precisas de fontes para perceber que a agricultura nos anos 50 produzia pouco e mal e se estás em dúvida disso, é porque andas muito pouco informado sobre o assunto e não leste nada acerca disto. Não estou a dizer por mal, ninguém nasce ensinado.
E eu sei que não manipulaste números, é uma questão de analisar não só os números mas um conjunto de factores.
E sim era Salazar pouco profissional em alguns aspectos, basta leres sobre a forma como ele trabalhava e se relacionava com os seus subordinados.
Agora dizes que a agricultura de substistência era suficiente para ninguém passar fome ? Mesmo nos anos 60 e 70 tens noção da miséria que era viver em trás os montes por exemplo?
Tens noção que o que dizes está amplamente errado. Não se passava fome do género pessoas a pesar 30 KG, mas a alimentação era parca e há ainda outra questão, é que bastava um temporal para arrasar com o pouco que se cultivava.
Ainda vens comparar com o facto de hoje em dia o povo estar na miséria, mas tu queres comparar ? ....
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Originalmente Colocado por lll Ver Posto nivel de instrução do povo antes de salazar era muito baixo, graças à intervenção de outro governante "iluminado", o marques de pombal, que esse sim achava que o povo não devia receber instrução como era aliás ideia de algumas correntes na época pombalina
o nivel de instrução da população subiu significativamente durante o governo de salazar, não subiu foi tanto quanto seria desejável
diga-se que durante décadas a irlanda gastou imenso em educação e não se via resultados economicos disso, apenas se viam despesas avultadas do estado, sem aparente retorno economico, mas no longo prazo acabou por compensar, como hoje se vê
hoje é fácil perceber que se devia ter apostado mais no ensino, mas na altura não era tão óbvio
taxa de analfabetismo em Portugal:
por estes dados se vê que o esforço de alfabetização de Portugal foi maior durante o governo de salazar que durante a primeira republica
as pessoas não têm noção de que partiamos de um nível muito baixo aquando do inicio da governação de salazar, povo com um nivel de instrução muito baixo, finanças do país arrombadas, nivel economico do país muito baixo e Portugal já na época não era autosuficiente em termos alimentares
essta autosuficiencia em termos alimentares implicou um periodo de fome durante a 2ª guerra mundial
portugal estava atrasadissimo em relação ao resto da europa quando salazar subiu ao poder e o durante o governo de salazar a aproximação ao nivel economico europeu até foi significativa, principalmente na fase final do seu governo, devido à rápida industrialização do país depois da adesão à EFTA
se um ditador tiver sucesso economico, como o teve o LKY, passa a ser bom?
é a nível dos direitos humanos que salazar é mais criticável
Primeiro, Eu acho abismal que em 2001, atenção é sec XXI, ainda houvesse 9% da população analfabeta, é uma vergonha.
Segundo, a taxa de analfabetismo a diminuir é muito gira para formular um argumento giro de branqueamento de uma arma do regime, que era especificamente a educação, ou melhor, a falta dela. O regime tinha nas escolas uma firma de manipular e subjugar o povo, porquê, porque é certo que os ensinava a ler e escrever, mas não mais que isso, ok e os caminhos de ferro e os rios...
Certamente não ensinavam as pessoas a pensar por elas mesmas, isso é garantido.
A educação no estado Novo era uma vergonha à escala europeia, está documentado.
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EscapeLivreSe precisas de fontes para perceber que a agricultura nos anos 50 produzia pouco e mal e se estás em dúvida disso, é porque andas muito pouco informado sobre o assunto e não leste nada acerca disto. Não estou a dizer por mal, ninguém nasce ensinado.
E eu sei que não manipulaste números, é uma questão de analisar não só os números mas um conjunto de factores.
E sim era Salazar pouco profissional em alguns aspectos, basta leres sobre a forma como ele trabalhava e se relacionava com os seus subordinados.
Agora dizes que a agricultura de substistência era suficiente para ninguém passar fome ? Mesmo nos anos 60 e 70 tens noção da miséria que era viver em trás os montes por exemplo?
Tens noção que o que dizes está amplamente errado. Não se passava fome do género pessoas a pesar 30 KG, mas a alimentação era parca e há ainda outra questão, é que bastava um temporal para arrasar com o pouco que se cultivava.
Ainda vens comparar com o facto de hoje em dia o povo estar na miséria, mas tu queres comparar ? ....
Em relação aos números, eles estão lá. É só aceder ao PORDATA e analisar como se quiser, mas não vejo outra forma de analisar o aumento do número de escolas e do número de hospitais, ou da área utilizada para a agricultura, de outra forma que não o desenvolvimento possível do país.
Que ele cometeu erros, nomeadamente na relação com os países do Ultramar, acho que é óbvio. Mas estamos a falar de alguém que nasceu em 1889 e que viveu duas grandes guerras, como tudo o que isso implica.
A forma como lidou com o território na Índia é catastrófica, então o capítulo da destituição do governador é absolutamente ridícula (e descamba ainda mais quando falamos de Angola ou da Guiné).
É de tal modo surreal que Portugal perde Goa, Damão e Diu em 1961 e em 74 os territórios ainda eram representados na assembleia.
Já agora, as nações Unidas apoiavam Portugal na manutenção do território. Só não foi assim pela intervenção da URSS.
Por outro lado estamos a falar de território Português durante 450 anos, com tudo o que isso implica.
Eu conheci bem trás-os-montes durante os anos 80 e 90 e continuava a ser uma miséria, mesmo com a evolução económica pós entrada na CEE. Com 12/13 anos lembro-me de ficar espantado com a quantidade de casas sem frigorífico, com a falta de electricidade, casas de banho ainda na rua ou com os miúdos mais novos a brincarem descalços na rua ou a tomarem banho em alguidares.
Durante o Estado Novo o meu sogro conta que vinham "camionetes" de moças do minho e de trás-os-montes (aqui eram chamadas de galegas) trabalhar aqui para o Alentejo, nomeadamente na altura do arroz.
Era uma rambioada mas, de facto, ele diz que eram pessoas, por norma, mais carenciadas que os locais.
Curioso, sendo o alentejo tido como historicamente a região mais pobre do país... O deserto....
Já agora, "o pouco que se cultivava" equivale a uma percentagem demasiado grande de Portugal para ser considerado pouco. Vê lá que em plenos anos 60 os agricultores se insurgiam contra o estado novo por este plantar árvores em terrenos do estado porque queriam que os terrenos fossem utilizados para agricultura.
Em 1960 a agricultura representava mais de 45% do PIB do país. Pouco? Então e hoje? Se dizes que antes era pouco, então agora é o quê? nenhum?
Por muito que quisesse encontrar valores de ordenados médios em função do PIB do país, não consigo, por isso não te consigo dizer se estamos melhores ou piores do que estávamos em 1970.
Mas mais uma vez fala-se muito, mas provar o que se diz é muito mais complicado.
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Originalmente Colocado por winteriscoming Ver Post2 coisas.
Primeiro, Eu acho abismal que em 2001, atenção é sec XXI, ainda houvesse 9% da população analfabeta, é uma vergonha.
Segundo, a taxa de analfabetismo a diminuir é muito gira para formular um argumento giro de branqueamento de uma arma do regime, que era especificamente a educação, ou melhor, a falta dela. O regime tinha nas escolas uma firma de manipular e subjugar o povo, porquê, porque é certo que os ensinava a ler e escrever, mas não mais que isso, ok e os caminhos de ferro e os rios...
Certamente não ensinavam as pessoas a pensar por elas mesmas, isso é garantido.
A educação no estado Novo era uma vergonha à escala europeia, está documentado.
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Teve coisas boas e coisas más, como quase todos os governantes. Dentro do contexto em que viveu, acho que teve mais coisas boas do que más. Temos que ter noção que naquela época, regimes totalitários era normal na Europa. Dentro desse contexto, o regime do Estado Novo até foi dos menos duros.
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Originalmente Colocado por Fabulous Ver PostTeve coisas boas e coisas más, como quase todos os governantes. Dentro do contexto em que viveu, acho que teve mais coisas boas do que más. Temos que ter noção que naquela época, regimes totalitários era normal na Europa. Dentro desse contexto, o regime do Estado Novo até foi dos menos duros.
Mas atenção, quando falas de " naquela época " há que distinguir os finais dos anos 20, que coincide com o que dizes, dos anos 60 por exemplo.
Contextualizando tudo, compreende-se mais a atitude de Salazar nos finais dos 20 e anos 30 e até mesmo durante a II guerra do que após isso.
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Originalmente Colocado por winteriscoming Ver Post2 coisas.
Primeiro, Eu acho abismal que em 2001, atenção é sec XXI, ainda houvesse 9% da população analfabeta, é uma vergonha.
Segundo, a taxa de analfabetismo a diminuir é muito gira para formular um argumento giro de branqueamento de uma arma do regime, que era especificamente a educação, ou melhor, a falta dela. O regime tinha nas escolas uma firma de manipular e subjugar o povo, porquê, porque é certo que os ensinava a ler e escrever, mas não mais que isso, ok e os caminhos de ferro e os rios...
Certamente não ensinavam as pessoas a pensar por elas mesmas, isso é garantido.
A educação no estado Novo era uma vergonha à escala europeia, está documentado.
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostComparando com Franco, Estaline ? Sim.
Mas atenção, quando falas de " naquela época " há que distinguir os finais dos anos 20, que coincide com o que dizes, dos anos 60 por exemplo.
Contextualizando tudo, compreende-se mais a atitude de Salazar nos finais dos 20 e anos 30 e até mesmo durante a II guerra do que após isso.
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Originalmente Colocado por Spinnaker Ver PostA agricultura nos anos 50 quando comparada com o que se fazia lá lá fora à época e tendo em conta o passado do país.
Em relação aos números, eles estão lá. É só aceder ao PORDATA e analisar como se quiser, mas não vejo outra forma de analisar o aumento do número de escolas e do número de hospitais, ou da área utilizada para a agricultura, de outra forma que não o desenvolvimento possível do país.
Que ele cometeu erros, nomeadamente na relação com os países do Ultramar, acho que é óbvio. Mas estamos a falar de alguém que nasceu em 1889 e que viveu duas grandes guerras, como tudo o que isso implica.
A forma como lidou com o território na Índia é catastrófica, então o capítulo da destituição do governador é absolutamente ridícula (e descamba ainda mais quando falamos de Angola ou da Guiné).
É de tal modo surreal que Portugal perde Goa, Damão e Diu em 1961 e em 74 os territórios ainda eram representados na assembleia.
Já agora, as nações Unidas apoiavam Portugal na manutenção do território. Só não foi assim pela intervenção da URSS.
Por outro lado estamos a falar de território Português durante 450 anos, com tudo o que isso implica.
Eu conheci bem trás-os-montes durante os anos 80 e 90 e continuava a ser uma miséria, mesmo com a evolução económica pós entrada na CEE. Com 12/13 anos lembro-me de ficar espantado com a quantidade de casas sem frigorífico, com a falta de electricidade, casas de banho ainda na rua ou com os miúdos mais novos a brincarem descalços na rua ou a tomarem banho em alguidares.
Durante o Estado Novo o meu sogro conta que vinham "camionetes" de moças do minho e de trás-os-montes (aqui eram chamadas de galegas) trabalhar aqui para o Alentejo, nomeadamente na altura do arroz.
Era uma rambioada mas, de facto, ele diz que eram pessoas, por norma, mais carenciadas que os locais.
Curioso, sendo o alentejo tido como historicamente a região mais pobre do país... O deserto....
Já agora, "o pouco que se cultivava" equivale a uma percentagem demasiado grande de Portugal para ser considerado pouco. Vê lá que em plenos anos 60 os agricultores se insurgiam contra o estado novo por este plantar árvores em terrenos do estado porque queriam que os terrenos fossem utilizados para agricultura.
Em 1960 a agricultura representava mais de 45% do PIB do país. Pouco? Então e hoje? Se dizes que antes era pouco, então agora é o quê? nenhum?
Por muito que quisesse encontrar valores de ordenados médios em função do PIB do país, não consigo, por isso não te consigo dizer se estamos melhores ou piores do que estávamos em 1970.
Mas mais uma vez fala-se muito, mas provar o que se diz é muito mais complicado.
Então quanto à agricultura, era muita como quem diz, a questão é que pouco mais havia, que remédio dedicarem-se à agricultura, mas produzia mal, era rudimentar e muitas vezes apenas de subsistência.
E sim o Alentejo era muito pobre e mesmo hoje no séc XXI isso é bem perceptível. Os trabalhadores tanto no alentejo como no Ribatejo, até aos anos 70, tinham muito más condições por parte dos latifundiários, basta ler e falar com quem teve a trabalhar nessas condições.
Alentejo e trás os montes era muito, muito mau. E aliás a margem esquerda do guadiana então...
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Originalmente Colocado por winteriscoming Ver Post[...]
Certamente não ensinavam as pessoas a pensar por elas mesmas, isso é garantido.
A educação no estado Novo era uma vergonha à escala europeia, está documentado.
Nem a história que se ensina nesses livros da 3ª classe está fortemente enviesada com ideias socialistas nem nada...
Nada disso, tudo o que os livros têm são factos e depois as crianças é que pensam por elas próprias
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Originalmente Colocado por Irascivel Ver PostSim porque certamente a escola hoje ensina a malta a pensar por ela própria!
Nem a história que se ensina nesses livros da 3ª classe está fortemente enviesada com ideias socialistas nem nada...
Nada disso, tudo o que os livros têm são factos e depois as crianças é que pensam por elas próprias
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Originalmente Colocado por winteriscoming Ver Post2 coisas.
Primeiro, Eu acho abismal que em 2001, atenção é sec XXI, ainda houvesse 9% da população analfabeta, é uma vergonha.
Segundo, a taxa de analfabetismo a diminuir é muito gira para formular um argumento giro de branqueamento de uma arma do regime, que era especificamente a educação, ou melhor, a falta dela. O regime tinha nas escolas uma firma de manipular e subjugar o povo, porquê, porque é certo que os ensinava a ler e escrever, mas não mais que isso, ok e os caminhos de ferro e os rios...
Certamente não ensinavam as pessoas a pensar por elas mesmas, isso é garantido.
A educação no estado Novo era uma vergonha à escala europeia, está documentado.
como disse o karma, é normal que existisse 9% da população analfabeta em 2001
quem fosse analfabeto adulto por alturas de 1974 dificilmente aprenderia a ler depois disso
vergonha é ainda hoje existirem crianças que ficam analfabeta... existem.., conheço raparigas de cerca de 20 anos que são analfabetas (ciganas)... e os pais recebem o RIS mas como o controle é aquilo que é, ficam analfabetas
o tipo de ensino da época era o tipico da época em grande parte do mundo, não era invenção nacional
o nivel de instrução da população portuguesa era uma vergonha à escola europeia desde a destruição ocorrida no reinado de D. José, a reforma pombalina do ensino na pratica destruiu a alfabetização em portugal, demoramos séculos a recuperar
durante o governo de salazar investiu-se menos do que se devia no ensino e este foi muito usado para efeitos de propaganda
mas partíamos de muito, muito baixo, isso é inegável
assim como é inegável que no ensino a evolução demora várias gerações
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Originalmente Colocado por zezoca Ver Postbom, bom é os putos chegarem à primaria e terem uma foto do grande líder por cima do quadro e no manual escolar ter uma catrefada de textos a dar vivas ao grande líder.
um ditador se tiver sucesso economico pode atropelar os direitos humanos? por quanto se vende a vida do vizinho e por quanto se vende a dignidade?
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Originalmente Colocado por lll Ver Postcomo disse o karma, é normal que existisse 9% da população analfabeta em 2001
quem fosse analfabeto adulto por alturas de 1974 dificilmente aprenderia a ler depois disso
vergonha é ainda hoje existirem crianças que ficam analfabeta... existem.., conheço raparigas de cerca de 20 anos que são analfabetas (ciganas)... e os pais recebem o RIS mas como o controle é aquilo que é, ficam analfabetas
o tipo de ensino da época era o tipico da época em grande parte do mundo, não era invenção nacional
o nivel de instrução da população portuguesa era uma vergonha à escola europeia desde a destruição ocorrida no reinado de D. José, a reforma pombalina do ensino na pratica destruiu a alfabetização em portugal, demoramos séculos a recuperar
durante o governo de salazar investiu-se menos do que se devia no ensino e este foi muito usado para efeitos de propaganda
mas partíamos de muito, muito baixo, isso é inegável
assim como é inegável que no ensino a evolução demora várias gerações
Se o Salazar tivesse ideias de instruir o povo facilmente o faria, mas não interessava que isso acontecesse, o povo tinha que ser manso e estúpido.
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Originalmente Colocado por Spinnaker Ver Post
Não, sou de 81.
Mas já percebi a diferença. Tu com 11/12 anos viveste o 25 de Abril, a euforia do fim da ditadura (mesmo sem perceberes o que isso significava) viste os que te rodeavam ficarem contentes e foi, com certeza, um dia marcante da tua infância. Consigo compreender isso.
Não, não consegues, e vou-te explicar porquê.
Para alem da óbvia idade e maturidade (experienciação que nos separa) percebe-se pelas tuas intervenções que sabes pouco de história política do estado novo.
Eu vivi bem dentro do Estado Novo. O meu pai perseguido pela PIDE por apoiar e representar em 59, Humberto Delgado no Nordeste do País (as minhas origens) teve que fugir com a família para Moçambique, regressamos em 1973, e vivemos o 25 de Abril já cá na metrópole, entre Lisboa e o nordeste com o meu pai sempre On/In em matéria política, e eu por contágio a apanhar-lhe o gosto ainda hoje tenho e acompanho.
Dizes que conheces o nordeste. Serio? é que como transmontano, e pelos comentários que tens escrito, acho que conheces a rama do Nordeste, e a rama da marca salazarista no geral.
Um baby boom, normalmente diz para um Z. Vai ler, vai estudar pah!
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Originalmente Colocado por lll Ver Postcomo disse o karma, é normal que existisse 9% da população analfabeta em 2001
quem fosse analfabeto adulto por alturas de 1974 dificilmente aprenderia a ler depois disso
vergonha é ainda hoje existirem crianças que ficam analfabeta... existem.., conheço raparigas de cerca de 20 anos que são analfabetas (ciganas)... e os pais recebem o RIS mas como o controle é aquilo que é, ficam analfabetas
o tipo de ensino da época era o tipico da época em grande parte do mundo, não era invenção nacional
o nivel de instrução da população portuguesa era uma vergonha à escola europeia desde a destruição ocorrida no reinado de D. José, a reforma pombalina do ensino na pratica destruiu a alfabetização em portugal, demoramos séculos a recuperar
durante o governo de salazar investiu-se menos do que se devia no ensino e este foi muito usado para efeitos de propaganda
mas partíamos de muito, muito baixo, isso é inegável
assim como é inegável que no ensino a evolução demora várias gerações
O estado novo devia ter investido mais na educação em que sentido? criou infraestruturas, de ensino básico (o mais carenciado à época) por tudo o que era canto, para ninguém poder dizer que não tinham acesso à educação, de ensino médio nas capitais de concelho e ensino superior nos grandes centros urbanos.
Portugal era pobre, sempre foi pobre e, pasme-se, continua a ser pobre, ao fim de 43 (já são mais 2 do que durou o estado novo) anos de democracia.
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Originalmente Colocado por ciber007 Ver PostAlguém acha que o Salazar fazia o povo passar fome propositadamente
Isto foi contado pelos meus avós, que viveram nessa época.
Aqui um artigo a mencionar a fome da época: http://contamecomoera.blogspot.pt/20...o-sidonio.htmlEditado pela última vez por eu; 15 September 2017, 15:53.
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Originalmente Colocado por 330i Ver PostNão, não consegues, e vou-te explicar porquê.
Para alem da óbvia idade e maturidade (experienciação que nos separa) percebe-se pelas tuas intervenções que sabes pouco de história política do estado novo.
Eu vivi bem dentro do Estado Novo. O meu pai perseguido pela PIDE por apoiar e representar em 59, Humberto Delgado no Nordeste do País (as minhas origens) teve que fugir com a família para Moçambique, regressamos em 1973, e vivemos o 25 de Abril já cá na metrópole, entre Lisboa e o nordeste com o meu pai sempre On/In em matéria política, e eu por contágio a apanhar-lhe o gosto ainda hoje tenho e acompanho.
Dizes que conheces o nordeste. Serio? é que como transmontano, e pelos comentários que tens escrito, acho que conheces a rama do Nordeste, e a rama da marca salazarista no geral.
Um baby boom, normalmente diz para um Z. Vai ler, vai estudar pah!
Mais, eu é que vou ler? estudar? Menino, tu ainda não deste um dado concreto para esta discussão, tens sido chavões atrás de chavões e ataques directos sem cariz informativo, como é apanágio de um bom comuna.
E tu viveste bem dentro do estado novo enquanto te mudavam fraldas e te assoavam o nariz... cantas bem mas não me encantas, honestamente.
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