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    #61
    Para já e antes de mais nada há algo que tem que ficar bem assente e que acho ser óbvio para todos (mas mesmo assim há quem se recuse a admitir a realidade): homens e mulheres não são iguais, são diferentes. Pode-se tentar perceber o porquê, o que não se deve fazer é negar aquilo que é uma realidade: se não houvesse ou não existissem motivos para esta distinção biológica *e* de comportamento, a natureza ter-nos-ia feito a todos hermafroditas.

    Uma verdade básica: o homem gosta de proteger, é isto que o faz sentir útil. Uma mulher gosta de se sentir protegida. Ah e tal mas há excepções. Com certeza que há, não há regra sem excepção - mas por algum motivo as regras são regras e as excepções são excepções.

    Esta discussão não pode existir sem se reconhecer também estas diferenças, e que muitas dessas diferenças não são só culturais como também biológicas.

    O objectivo da reprodução é a continuação dos nossos genes. Não a dos genes dos outros, os nossos: a carne da nossa carne, o sangue do nosso sangue.

    Visto desta maneira, quanto mais filhos tivermos, mais hipóteses há da nossa linha genética continuar e vingar no tempo. 1 em cada 200 homens, por exemplo, é um descendente directo de Genghis Khan, *um unico* homem que viveu há pouco mais de 1,000 anos:

    http://blogs.discovermagazine.com/gn...f-genghis-khan

    Portanto, há uma pulsão biológica - comum tanto a homens como mulheres! - para andar por aí a fazer descendentes, só que a mulher nisto tem uma ENORME desvantagem: é ela que tem que carregar o novo ser humano no seu ventre durante 9 meses e correr todos os riscos inerentes do parto. Mais: nos primeiros anos, esse novo ser está totalmente dependente da mãe em termos de alimentação, etc...

    Agora pensem o que é isto ser assim numa época em que a fome era uma constante de 90% ou mais da população, e onde as pessoas trabalhavam únicamente para comer.

    Enquanto o homem pode ter uma única noite de sexo fantástica, virar as costas e nunca mais pensar naquilo, a mulher corre o risco de ter consequências sérias que põem em risco a sua própria sobrevivência.

    Em termos de desejo sexual desiludam-se aqueles que pensam que há diferenças entre homens e mulheres nesse ponto. Há mas não é aí - removam a gravidez como consequência e as mulheres são tão ou mais promiscuas que os homens.

    Agora pensem MUITO bem nisto: se o homem não sofre quaisquer consequências, já a mulher tem que pensar MUITO BEM nas possiveis consequências. Sendo assim, acham sequer possivel que não houvesse diferenças sobre a forma como o sexo era encarado por uns e por outros?

    É portanto de admirar que a mulher se tenha também tornado na 'guardiã do sexo', a que diz 'sim' ou 'não'?!

    O casamento foi então criado *pelo homem* como uma forma de proteger *a mulher*.

    O casamento garantia - dentro do possivel, evidentemente - que a mulher ao engravidar teria assim alguém ao seu lado para a proteger, cuidar dela e da prole. Em troca desta protecção, o homem teria também a garantia que aquele descendente seria mesmo seu (isto é, carregaria o seu material genético) e não de outro homem. O contrato vitalicio do casamento era também uma forma de impedir que a mulher fosse trocada por outra mais nova quando envelhecesse e se tornasse infértil ou perdesse o lustro da juventude.

    Agora reparem: esta não é uma troca muito vantajosa para o homem, de todo.

    A proibição do sexo fora do casamento tornou-se assim uma maneira de obrigar o homem a casar-se se quisesse ter acesso a sexo sempre que o desejasse. As consequências mantinham-se, mas desta forma nem a mulher nem as crianças seriam deixadas ao abandono.

    Portanto, friamente, o que é que a mulher obtinha com o casamento: sexo, protecção e alguém que garantiria a sua subsistência e a dos filhos *até ao fim da vida* através do seu trabalho árduo. O que é que o homem obtinha? Sexo sempre que quisesse e a garantia que os filhos seriam realmente seus.

    Entendem agora porque é que o adultério feminino era tão grave? Porque quebrava um dos pilares fundamentais do contrato do casamento! Idem para a recusa do sexo por parte da mulher.

    Biológicamente, a mulher é também muito mais valiosa que o homem, como ilustra muito bem o exemplo que dei no tópico ao lado da ilha deserta com 1 homem e 100 mulheres, e a mesma ilha com 100 homens e 1 mulher. No primeiro caso ao fim de um ano teriamos um homem muito feliz e cem mulheres grávidas, no segundo teriamos 99 homens mortos e uma única mulher grávida. O que é mais vantajoso para a propagação da espécie?

    O homem é assim, de certa forma, descartável.

    Do ponto de vista puramente biológico, é muito mais grave perder uma única mulher que dez ou mais homens. Desta forma é o homem que vai para a guerra defender as mulheres e os filhos, que ficam em casa em segurança, é ele que está disposto a correr mais riscos, e é também ele que normalmente aceita os trabalhos mais perigosos. Por algum motivo a esperança média de vida de um homem é 5 anos inferior à de uma mulher.

    Por aqui é fácil perceber que, se as mulheres têm algumas desvantagens, também o homem as tem, e algumas tão graves que põem a sua própria vida em risco.

    Ora, é também fácil de perceber que uma sociedade onde um grupo tenha todas as vantagens e o outro só tenha desvantagens, é uma sociedade injusta! Não funciona e rápidamente as coisas começam a correr para o torto, com a eventual destruição *por dentro* dessa mesma sociedade. O casamento obrigava a mulher a abdicar de *parte* da sua sexualidade, mas em troca obtinha a garantia da protecção masculina dentro do núcleo familiar. Ai da mulher que fosse infiel ao marido, mas também ai do marido que abandonasse a sua familia por outra mulher!

    Existia, assim, um equilibrio dentro do possivel. Imperfeito mas, apesar disso, *funcional*. Era assim preservada o pilar mais importante da sociedade, que é a familia.

    A *obrigação* imposta pela Igreja de manter o casamente acontecesse o que acontecesse, que hoje nos parece um enorme fardo, era também ela uma maneira de obrigar as pessoas a resolverem as suas diferenças em vez de abandonarem o casamento à primeira dificuldade. É que a paixão é efémera, a única coisa que dura realmente é o amor - durante a paixão tudo nos parece perfeito, mas, sendo humanos, sabemos bem que a realidade não é assim. Todos temos coisas boas e coisas más, e o amor verdadeiro só pode acontecer quando se aceita ambas estas facetas. Há um choque muito grande quando a paixão inevitávelmente desaparece e pela primeira vez começamos a ver o outro como ele realmente é e não como o idealizámos. É nesta fase que o contrato do casamento ajuda as pessoas a prosseguir para a fase seguinte, aquela que dura realmente. Sem esta obrigação, a grande maioria das pessoas simplesmente abandona o barco ao primeiro sinal que este se está a afundar.

    Ora, o aparecimento dos anti-concepcionais e a possibilidade da mulher garantir a sua própria subsistência através do trabalho vieram DESTRUIR *por completo* este equilibrio funcional que se tinha mantido inálterável durante séculos.

    A mulher rápidamente se adaptou a este novo cenário que, a ela, só lhe traz vantagens. Mas e o homem, que vantagens tirou disso?

    O acesso ao sexo tornou-se muito mais facilitado, sem dúvida, mas isso trouxe consequências sérias a nível da manutenção da familia. As mulheres hoje em dia são também quem inicia mais de 80% dos pedidos de divórcio. O adultério tornou-se tão comum que a única forma de garantir a paternidade com toda a certeza é através de testes de ADN. A mulher continua em grande parte a olhar para o homem como a principal fonte de subsistência, mas este agora tem que competir com ela no mercado de trabalho.

    Atenção, sem dúvida nenhuma que a entrada da mulher no mercado de trabalho trouxe uma enorme prosperidade para a sociedade em geral porque agora em vez de um eram dois a ganhar, mas tem um preço, como tudo: não só em termos dessa competição, como principalmente na diminuição BRUTAL do tempo disponível que a mulher tem para educar os filhos e cuidar da familia. Isto por sua vez também tem consequências.

    Haveria muito mais coisas a discutir relativas a isto, mas, sinceramente, já estou um bocado cansado de escrever.

    Com certeza haverá aqui muitos que vão achar que o que eu quero dizer com este texto é que antigamente é que estavamos bem. Pois estão muito enganados. O que eu quero com este texto é explicar PORQUE as coisas eram como eram antigamente, e que, ao contrário do que se pensa hoje em dia - e, principalmente, do que se tenta fazer pensar - não era nem nunca foi uma sociedade onde os homens tinham todas as vantagens e as mulheres nenhumas.

    Queria também deixar claro que o equilibrio que existia antigamente, e que funcionou bem durante séculos, deixou de existir. Não estou com isto a querer dizer que os anticoncepcionais ou a entrada da mulher no mercado de trabalho sejam coisas más! Estou apenas a tentar abrir os olhos às pessoas que o que agora temos NÂO É equilibrado.

    Abraçámos os novos avanços técnológicos e culturais de coração aberto, atirámo-nos de cabeça sem parar para pensar e, sobretudo, analisar as consequências dos mesmos. Pior, chamamos nomes a quem nos alerta para isso, tentamos destruir o mensageiro em vez de rebater ou discutar a mensagem de uma forma racional e aberta. Na verdade, não queremos é que nos lembrem que todas as nossas acções têm consequências. Queremos a liberdade sem a responsabilidade.

    Só que não é possivel ter liberdade sem responsabilidade: as consequências continuam lá à nossa espera, no fim da estrada. Não se esqueçam, o único destino possivel de uma sociedade onde não há equilibrio é a auto-destruição. Compete-nos a nós tentar encontrar esse equilibrio antes que seja tarde de mais, e isso só é possivel com discussões racionais, abertas, e se estivermos dispostos a admitir as coisas em que errámos tanto como aquelas em que acertámos.

    Quanto às respostas às perguntas, ficam para um próximo post, porra!

    Comentário


      #62
      Resumo sff. Obg

      Comentário


        #63
        para mim as coisas são bem simples

        li há bocadinho um interessante artigo sobre a sexualidade dos nossos avós, interessante

        http://observador.pt/especiais/como-...-contaram-nos/

        li uma coisa que ainda hoje acontece :

        mulheres a terem relações sexuais vestidas, nunca se mostraram nuas aos maridos

        vergonha do corpo ?!

        e alguns homens também são egoístas no acto, querem prazer para eles e mais nada

        portanto para mim a questão é muito simples :

        quem não gosta de intimidade, de fazer amor, e que tem vergonha da própria nudez, JAMAIS DEVERIA CASAR

        eu detestaria estar casado com uma mulher onde tivesse que suplicar e pedir por ter intimidade, e quando a tivesse ela simplesmente abrisse as pernas

        o sexo com uma pessoa assim não presta, pelo menos para mim, os gemidos de uma parceira e a paixão do acto é o mais importante

        agora vestida como uma freira abrindo as pernas....não admira que muitos homens tenham procurado noutros lados

        Comentário


          #64
          Originalmente Colocado por CO2 Ver Post
          Resumo sff. Obg
          TL;DR: Muita gente sofre de ADD hoje em dia. Se um texto tem mais do que 2 ou 3 frases, "não há pachorra".

          Originalmente Colocado por Altar Ver Post
          agora vestida como uma freira abrindo as pernas....não admira que muitos homens tenham procurado noutros lados
          Mas isso foi o resultado indesejável da repressão sexual das mulheres. Mas cá está, por isso é que se dizia que uma mulher quer-se 'uma senhora na cama e uma p*ta cá fora'. Oh, pera...

          O problema é que a mesma repressão fez com que alguns homens vissem as mulheres como algo que elas não eram... nem nunca foram (o chamado 'complexo da Madona'). E muitos desses não eram capazes de lidar bem com a expressão sexual da mulher, mesmo quando limitada ao leito conjugal.

          Comentário


            #65
            Originalmente Colocado por Altar Ver Post
            para mim as coisas são bem simples

            li há bocadinho um interessante artigo sobre a sexualidade dos nossos avós, interessante

            http://observador.pt/especiais/como-...-contaram-nos/

            li uma coisa que ainda hoje acontece :

            mulheres a terem relações sexuais vestidas, nunca se mostraram nuas aos maridos

            vergonha do corpo ?!

            e alguns homens também são egoístas no acto, querem prazer para eles e mais nada

            portanto para mim a questão é muito simples :

            quem não gosta de intimidade, de fazer amor, e que tem vergonha da própria nudez, JAMAIS DEVERIA CASAR

            eu detestaria estar casado com uma mulher onde tivesse que suplicar e pedir por ter intimidade, e quando a tivesse ela simplesmente abrisse as pernas

            o sexo com uma pessoa assim não presta, pelo menos para mim, os gemidos de uma parceira e a paixão do acto é o mais importante

            agora vestida como uma freira abrindo as pernas....não admira que muitos homens tenham procurado noutros lados
            Sim, também não admira que homens que só querem prazer para eles, as mulheres tenham de procurar noutro lado também. TAMBEM NAO DEVIAM DE CASAR.

            Realmente, ainda há equilíbrio no meio da sociedade, homem não gosta de mulher vestida, mulher não gosta de homem egoista procuram fora. Parece justo. Não?

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              #66
              (apagar)

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                #67
                Originalmente Colocado por JcRabbit Ver Post
                Para já e antes de mais nada há algo que tem que ficar bem assente e que acho ser óbvio para todos (mas mesmo assim há quem se recuse a admitir a realidade): homens e mulheres não são iguais, são diferentes. Pode-se tentar perceber o porquê, o que não se deve fazer é negar aquilo que é uma realidade: se não houvesse ou não existissem motivos para esta distinção biológica *e* de comportamento, a natureza ter-nos-ia feito a todos hermafroditas.

                Uma verdade básica: o homem gosta de proteger, é isto que o faz sentir útil. Uma mulher gosta de se sentir protegida. Ah e tal mas há excepções. Com certeza que há, não há regra sem excepção - mas por algum motivo as regras são regras e as excepções são excepções.

                Esta discussão não pode existir sem se reconhecer também estas diferenças, e que muitas dessas diferenças não são só culturais como também biológicas.

                O objectivo da reprodução é a continuação dos nossos genes. Não a dos genes dos outros, os nossos: a carne da nossa carne, o sangue do nosso sangue.

                Visto desta maneira, quanto mais filhos tivermos, mais hipóteses há da nossa linha genética continuar e vingar no tempo. 1 em cada 200 homens, por exemplo, é um descendente directo de Genghis Khan, *um unico* homem que viveu há pouco mais de 1,000 anos:

                http://blogs.discovermagazine.com/gn...f-genghis-khan

                Portanto, há uma pulsão biológica - comum tanto a homens como mulheres! - para andar por aí a fazer descendentes, só que a mulher nisto tem uma ENORME desvantagem: é ela que tem que carregar o novo ser humano no seu ventre durante 9 meses e correr todos os riscos inerentes do parto. Mais: nos primeiros anos, esse novo ser está totalmente dependente da mãe em termos de alimentação, etc...

                Agora pensem o que é isto ser assim numa época em que a fome era uma constante de 90% ou mais da população, e onde as pessoas trabalhavam únicamente para comer.

                Enquanto o homem pode ter uma única noite de sexo fantástica, virar as costas e nunca mais pensar naquilo, a mulher corre o risco de ter consequências sérias que põem em risco a sua própria sobrevivência.

                Em termos de desejo sexual desiludam-se aqueles que pensam que há diferenças entre homens e mulheres nesse ponto. Há mas não é aí - removam a gravidez como consequência e as mulheres são tão ou mais promiscuas que os homens.

                Agora pensem MUITO bem nisto: se o homem não sofre quaisquer consequências, já a mulher tem que pensar MUITO BEM nas possiveis consequências. Sendo assim, acham sequer possivel que não houvesse diferenças sobre a forma como o sexo era encarado por uns e por outros?

                É portanto de admirar que a mulher se tenha também tornado na 'guardiã do sexo', a que diz 'sim' ou 'não'?!

                O casamento foi então criado *pelo homem* como uma forma de proteger *a mulher*.

                O casamento garantia - dentro do possivel, evidentemente - que a mulher ao engravidar teria assim alguém ao seu lado para a proteger, cuidar dela e da prole. Em troca desta protecção, o homem teria também a garantia que aquele descendente seria mesmo seu (isto é, carregaria o seu material genético) e não de outro homem. O contrato vitalicio do casamento era também uma forma de impedir que a mulher fosse trocada por outra mais nova quando envelhecesse e se tornasse infértil ou perdesse o lustro da juventude.

                Agora reparem: esta não é uma troca muito vantajosa para o homem, de todo.

                A proibição do sexo fora do casamento tornou-se assim uma maneira de obrigar o homem a casar-se se quisesse ter acesso a sexo sempre que o desejasse. As consequências mantinham-se, mas desta forma nem a mulher nem as crianças seriam deixadas ao abandono.

                Portanto, friamente, o que é que a mulher obtinha com o casamento: sexo, protecção e alguém que garantiria a sua subsistência e a dos filhos *até ao fim da vida* através do seu trabalho árduo. O que é que o homem obtinha? Sexo sempre que quisesse e a garantia que os filhos seriam realmente seus.

                Entendem agora porque é que o adultério feminino era tão grave? Porque quebrava um dos pilares fundamentais do contrato do casamento! Idem para a recusa do sexo por parte da mulher.

                Biológicamente, a mulher é também muito mais valiosa que o homem, como ilustra muito bem o exemplo que dei no tópico ao lado da ilha deserta com 1 homem e 100 mulheres, e a mesma ilha com 100 homens e 1 mulher. No primeiro caso ao fim de um ano teriamos um homem muito feliz e cem mulheres grávidas, no segundo teriamos 99 homens mortos e uma única mulher grávida. O que é mais vantajoso para a propagação da espécie?

                O homem é assim, de certa forma, descartável.

                Do ponto de vista puramente biológico, é muito mais grave perder uma única mulher que dez ou mais homens. Desta forma é o homem que vai para a guerra defender as mulheres e os filhos, que ficam em casa em segurança, é ele que está disposto a correr mais riscos, e é também ele que normalmente aceita os trabalhos mais perigosos. Por algum motivo a esperança média de vida de um homem é 5 anos inferior à de uma mulher.

                Por aqui é fácil perceber que, se as mulheres têm algumas desvantagens, também o homem as tem, e algumas tão graves que põem a sua própria vida em risco.

                Ora, é também fácil de perceber que uma sociedade onde um grupo tenha todas as vantagens e o outro só tenha desvantagens, é uma sociedade injusta! Não funciona e rápidamente as coisas começam a correr para o torto, com a eventual destruição *por dentro* dessa mesma sociedade. O casamento obrigava a mulher a abdicar de *parte* da sua sexualidade, mas em troca obtinha a garantia da protecção masculina dentro do núcleo familiar. Ai da mulher que fosse infiel ao marido, mas também ai do marido que abandonasse a sua familia por outra mulher!

                Existia, assim, um equilibrio dentro do possivel. Imperfeito mas, apesar disso, *funcional*. Era assim preservada o pilar mais importante da sociedade, que é a familia.

                A *obrigação* imposta pela Igreja de manter o casamente acontecesse o que acontecesse, que hoje nos parece um enorme fardo, era também ela uma maneira de obrigar as pessoas a resolverem as suas diferenças em vez de abandonarem o casamento à primeira dificuldade. É que a paixão é efémera, a única coisa que dura realmente é o amor - durante a paixão tudo nos parece perfeito, mas, sendo humanos, sabemos bem que a realidade não é assim. Todos temos coisas boas e coisas más, e o amor verdadeiro só pode acontecer quando se aceita ambas estas facetas. Há um choque muito grande quando a paixão inevitávelmente desaparece e pela primeira vez começamos a ver o outro como ele realmente é e não como o idealizámos. É nesta fase que o contrato do casamento ajuda as pessoas a prosseguir para a fase seguinte, aquela que dura realmente. Sem esta obrigação, a grande maioria das pessoas simplesmente abandona o barco ao primeiro sinal que este se está a afundar.

                Ora, o aparecimento dos anti-concepcionais e a possibilidade da mulher garantir a sua própria subsistência através do trabalho vieram DESTRUIR *por completo* este equilibrio funcional que se tinha mantido inálterável durante séculos.

                A mulher rápidamente se adaptou a este novo cenário que, a ela, só lhe traz vantagens. Mas e o homem, que vantagens tirou disso?

                O acesso ao sexo tornou-se muito mais facilitado, sem dúvida, mas isso trouxe consequências sérias a nível da manutenção da familia. As mulheres hoje em dia são também quem inicia mais de 80% dos pedidos de divórcio. O adultério tornou-se tão comum que a única forma de garantir a paternidade com toda a certeza é através de testes de ADN. A mulher continua em grande parte a olhar para o homem como a principal fonte de subsistência, mas este agora tem que competir com ela no mercado de trabalho.

                Atenção, sem dúvida nenhuma que a entrada da mulher no mercado de trabalho trouxe uma enorme prosperidade para a sociedade em geral porque agora em vez de um eram dois a ganhar, mas tem um preço, como tudo: não só em termos dessa competição, como principalmente na diminuição BRUTAL do tempo disponível que a mulher tem para educar os filhos e cuidar da familia. Isto por sua vez também tem consequências.

                Haveria muito mais coisas a discutir relativas a isto, mas, sinceramente, já estou um bocado cansado de escrever.

                Com certeza haverá aqui muitos que vão achar que o que eu quero dizer com este texto é que antigamente é que estavamos bem. Pois estão muito enganados. O que eu quero com este texto é explicar PORQUE as coisas eram como eram antigamente, e que, ao contrário do que se pensa hoje em dia - e, principalmente, do que se tenta fazer pensar - não era nem nunca foi uma sociedade onde os homens tinham todas as vantagens e as mulheres nenhumas.

                Queria também deixar claro que o equilibrio que existia antigamente, e que funcionou bem durante séculos, deixou de existir. Não estou com isto a querer dizer que os anticoncepcionais ou a entrada da mulher no mercado de trabalho sejam coisas más! Estou apenas a tentar abrir os olhos às pessoas que o que agora temos NÂO É equilibrado.

                Abraçámos os novos avanços técnológicos e culturais de coração aberto, atirámo-nos de cabeça sem parar para pensar e, sobretudo, analisar as consequências dos mesmos. Pior, chamamos nomes a quem nos alerta para isso, tentamos destruir o mensageiro em vez de rebater ou discutar a mensagem de uma forma racional e aberta. Na verdade, não queremos é que nos lembrem que todas as nossas acções têm consequências. Queremos a liberdade sem a responsabilidade.

                Só que não é possivel ter liberdade sem responsabilidade: as consequências continuam lá à nossa espera, no fim da estrada. Não se esqueçam, o único destino possivel de uma sociedade onde não há equilibrio é a auto-destruição. Compete-nos a nós tentar encontrar esse equilibrio antes que seja tarde de mais, e isso só é possivel com discussões racionais, abertas, e se estivermos dispostos a admitir as coisas em que errámos tanto como aquelas em que acertámos.

                Quanto às respostas às perguntas, ficam para um próximo post, porra!
                Muito bom!

                Comentário


                  #68
                  Originalmente Colocado por JcRabbit Ver Post
                  Para já e antes de mais nada há algo que tem que ficar bem assente e que acho ser óbvio para todos (mas mesmo assim há quem se recuse a admitir a realidade): homens e mulheres não são iguais, são diferentes. Pode-se tentar perceber o porquê, o que não se deve fazer é negar aquilo que é uma realidade: se não houvesse ou não existissem motivos para esta distinção biológica *e* de comportamento, a natureza ter-nos-ia feito a todos hermafroditas.

                  Uma verdade básica: o homem gosta de proteger, é isto que o faz sentir útil. Uma mulher gosta de se sentir protegida. Ah e tal mas há excepções. Com certeza que há, não há regra sem excepção - mas por algum motivo as regras são regras e as excepções são excepções.

                  Esta discussão não pode existir sem se reconhecer também estas diferenças, e que muitas dessas diferenças não são só culturais como também biológicas.

                  O objectivo da reprodução é a continuação dos nossos genes. Não a dos genes dos outros, os nossos: a carne da nossa carne, o sangue do nosso sangue.

                  Visto desta maneira, quanto mais filhos tivermos, mais hipóteses há da nossa linha genética continuar e vingar no tempo. 1 em cada 200 homens, por exemplo, é um descendente directo de Genghis Khan, *um unico* homem que viveu há pouco mais de 1,000 anos:

                  http://blogs.discovermagazine.com/gn...f-genghis-khan

                  Portanto, há uma pulsão biológica - comum tanto a homens como mulheres! - para andar por aí a fazer descendentes, só que a mulher nisto tem uma ENORME desvantagem: é ela que tem que carregar o novo ser humano no seu ventre durante 9 meses e correr todos os riscos inerentes do parto. Mais: nos primeiros anos, esse novo ser está totalmente dependente da mãe em termos de alimentação, etc...

                  Agora pensem o que é isto ser assim numa época em que a fome era uma constante de 90% ou mais da população, e onde as pessoas trabalhavam únicamente para comer.

                  Enquanto o homem pode ter uma única noite de sexo fantástica, virar as costas e nunca mais pensar naquilo, a mulher corre o risco de ter consequências sérias que põem em risco a sua própria sobrevivência.

                  Em termos de desejo sexual desiludam-se aqueles que pensam que há diferenças entre homens e mulheres nesse ponto. Há mas não é aí - removam a gravidez como consequência e as mulheres são tão ou mais promiscuas que os homens.

                  Agora pensem MUITO bem nisto: se o homem não sofre quaisquer consequências, já a mulher tem que pensar MUITO BEM nas possiveis consequências. Sendo assim, acham sequer possivel que não houvesse diferenças sobre a forma como o sexo era encarado por uns e por outros?

                  É portanto de admirar que a mulher se tenha também tornado na 'guardiã do sexo', a que diz 'sim' ou 'não'?!

                  O casamento foi então criado *pelo homem* como uma forma de proteger *a mulher*.

                  O casamento garantia - dentro do possivel, evidentemente - que a mulher ao engravidar teria assim alguém ao seu lado para a proteger, cuidar dela e da prole. Em troca desta protecção, o homem teria também a garantia que aquele descendente seria mesmo seu (isto é, carregaria o seu material genético) e não de outro homem. O contrato vitalicio do casamento era também uma forma de impedir que a mulher fosse trocada por outra mais nova quando envelhecesse e se tornasse infértil ou perdesse o lustro da juventude.

                  Agora reparem: esta não é uma troca muito vantajosa para o homem, de todo.

                  A proibição do sexo fora do casamento tornou-se assim uma maneira de obrigar o homem a casar-se se quisesse ter acesso a sexo sempre que o desejasse. As consequências mantinham-se, mas desta forma nem a mulher nem as crianças seriam deixadas ao abandono.

                  Portanto, friamente, o que é que a mulher obtinha com o casamento: sexo, protecção e alguém que garantiria a sua subsistência e a dos filhos *até ao fim da vida* através do seu trabalho árduo. O que é que o homem obtinha? Sexo sempre que quisesse e a garantia que os filhos seriam realmente seus.

                  Entendem agora porque é que o adultério feminino era tão grave? Porque quebrava um dos pilares fundamentais do contrato do casamento! Idem para a recusa do sexo por parte da mulher.

                  Biológicamente, a mulher é também muito mais valiosa que o homem, como ilustra muito bem o exemplo que dei no tópico ao lado da ilha deserta com 1 homem e 100 mulheres, e a mesma ilha com 100 homens e 1 mulher. No primeiro caso ao fim de um ano teriamos um homem muito feliz e cem mulheres grávidas, no segundo teriamos 99 homens mortos e uma única mulher grávida. O que é mais vantajoso para a propagação da espécie?

                  O homem é assim, de certa forma, descartável.

                  Do ponto de vista puramente biológico, é muito mais grave perder uma única mulher que dez ou mais homens. Desta forma é o homem que vai para a guerra defender as mulheres e os filhos, que ficam em casa em segurança, é ele que está disposto a correr mais riscos, e é também ele que normalmente aceita os trabalhos mais perigosos. Por algum motivo a esperança média de vida de um homem é 5 anos inferior à de uma mulher.

                  Por aqui é fácil perceber que, se as mulheres têm algumas desvantagens, também o homem as tem, e algumas tão graves que põem a sua própria vida em risco.

                  Ora, é também fácil de perceber que uma sociedade onde um grupo tenha todas as vantagens e o outro só tenha desvantagens, é uma sociedade injusta! Não funciona e rápidamente as coisas começam a correr para o torto, com a eventual destruição *por dentro* dessa mesma sociedade. O casamento obrigava a mulher a abdicar de *parte* da sua sexualidade, mas em troca obtinha a garantia da protecção masculina dentro do núcleo familiar. Ai da mulher que fosse infiel ao marido, mas também ai do marido que abandonasse a sua familia por outra mulher!

                  Existia, assim, um equilibrio dentro do possivel. Imperfeito mas, apesar disso, *funcional*. Era assim preservada o pilar mais importante da sociedade, que é a familia.

                  A *obrigação* imposta pela Igreja de manter o casamente acontecesse o que acontecesse, que hoje nos parece um enorme fardo, era também ela uma maneira de obrigar as pessoas a resolverem as suas diferenças em vez de abandonarem o casamento à primeira dificuldade. É que a paixão é efémera, a única coisa que dura realmente é o amor - durante a paixão tudo nos parece perfeito, mas, sendo humanos, sabemos bem que a realidade não é assim. Todos temos coisas boas e coisas más, e o amor verdadeiro só pode acontecer quando se aceita ambas estas facetas. Há um choque muito grande quando a paixão inevitávelmente desaparece e pela primeira vez começamos a ver o outro como ele realmente é e não como o idealizámos. É nesta fase que o contrato do casamento ajuda as pessoas a prosseguir para a fase seguinte, aquela que dura realmente. Sem esta obrigação, a grande maioria das pessoas simplesmente abandona o barco ao primeiro sinal que este se está a afundar.

                  Ora, o aparecimento dos anti-concepcionais e a possibilidade da mulher garantir a sua própria subsistência através do trabalho vieram DESTRUIR *por completo* este equilibrio funcional que se tinha mantido inálterável durante séculos.

                  A mulher rápidamente se adaptou a este novo cenário que, a ela, só lhe traz vantagens. Mas e o homem, que vantagens tirou disso?

                  O acesso ao sexo tornou-se muito mais facilitado, sem dúvida, mas isso trouxe consequências sérias a nível da manutenção da familia. As mulheres hoje em dia são também quem inicia mais de 80% dos pedidos de divórcio. O adultério tornou-se tão comum que a única forma de garantir a paternidade com toda a certeza é através de testes de ADN. A mulher continua em grande parte a olhar para o homem como a principal fonte de subsistência, mas este agora tem que competir com ela no mercado de trabalho.

                  Atenção, sem dúvida nenhuma que a entrada da mulher no mercado de trabalho trouxe uma enorme prosperidade para a sociedade em geral porque agora em vez de um eram dois a ganhar, mas tem um preço, como tudo: não só em termos dessa competição, como principalmente na diminuição BRUTAL do tempo disponível que a mulher tem para educar os filhos e cuidar da familia. Isto por sua vez também tem consequências.

                  Haveria muito mais coisas a discutir relativas a isto, mas, sinceramente, já estou um bocado cansado de escrever.

                  Com certeza haverá aqui muitos que vão achar que o que eu quero dizer com este texto é que antigamente é que estavamos bem. Pois estão muito enganados. O que eu quero com este texto é explicar PORQUE as coisas eram como eram antigamente, e que, ao contrário do que se pensa hoje em dia - e, principalmente, do que se tenta fazer pensar - não era nem nunca foi uma sociedade onde os homens tinham todas as vantagens e as mulheres nenhumas.

                  Queria também deixar claro que o equilibrio que existia antigamente, e que funcionou bem durante séculos, deixou de existir. Não estou com isto a querer dizer que os anticoncepcionais ou a entrada da mulher no mercado de trabalho sejam coisas más! Estou apenas a tentar abrir os olhos às pessoas que o que agora temos NÂO É equilibrado.

                  Abraçámos os novos avanços técnológicos e culturais de coração aberto, atirámo-nos de cabeça sem parar para pensar e, sobretudo, analisar as consequências dos mesmos. Pior, chamamos nomes a quem nos alerta para isso, tentamos destruir o mensageiro em vez de rebater ou discutar a mensagem de uma forma racional e aberta. Na verdade, não queremos é que nos lembrem que todas as nossas acções têm consequências. Queremos a liberdade sem a responsabilidade.

                  Só que não é possivel ter liberdade sem responsabilidade: as consequências continuam lá à nossa espera, no fim da estrada. Não se esqueçam, o único destino possivel de uma sociedade onde não há equilibrio é a auto-destruição. Compete-nos a nós tentar encontrar esse equilibrio antes que seja tarde de mais, e isso só é possivel com discussões racionais, abertas, e se estivermos dispostos a admitir as coisas em que errámos tanto como aquelas em que acertámos.

                  Quanto às respostas às perguntas, ficam para um próximo post, porra!
                  Li tudo. Grande texto!

                  Em relação ao tema do tópico seria interessante uma sondagem a nível nacional para perceber +/- em que nível estamos. Obviamente que teria que se acrescentar mais uma boa percentagem para cima no que toca ao adultério.

                  A taxa de divorcio em Portugal é alta, o adultério deve representar uma grande percentagem da causa desses divórcios.

                  Comentário


                    #69
                    em portugal menos de 20% dos casamentos acaba em divórcio
                    a taxa de divorcio parece alta por causa da queda da nupcialidade e da queda da natalidade que provocou uma inversão da piramide etária

                    e a maior razão para o divórcio são as razões económicas
                    a grande maioria dos divorcios é pedido pelas mulheres (da última vez que vi uns 80% dos divórcios)
                    Editado pela última vez por lll; 31 October 2017, 12:11.

                    Comentário


                      #70
                      já agora a mulher sempre trabalhou
                      nas classes mais altas é que a mulher não trabalhava ou apenas cuidava das lides domésticas

                      antigamente a grande maioria das mulheres e dos homens eram das classes socio económicas mais baixas, na sua grande maioria trabalhadores agricolas e aí todos trabalhavam, homens e mulheres
                      mas um homem ganhava mais que um mulher porque nos trabalhos agricolas a força e a resistencia fisica ainda hoje contam muito e antigamente ainda mais contavam
                      isso das mulheres não trabalharem é uma história das populações urbanas e em particulares das classes média e altas

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                        #71
                        Originalmente Colocado por lll Ver Post
                        já agora a mulher sempre trabalhou
                        Sim, isso é verdade, trabalhava e não era pouco. Era uma vida muito dura, tanto para homens como mulheres. O problema é que a produtividade do trabalho na altura mal dava para se alimentarem sequer.

                        Só mais tarde com a revolução industrial, o aumento brutal da produtividade e o consequente aparecimento da classe média é que isso começou a mudar.

                        É preciso ter noção que a classe média moderna tem hoje um tipo de vida, uma protecção e um conforto que nem os mais ricos tinham na altura.
                        Editado pela última vez por JcRabbit; 31 October 2017, 12:25.

                        Comentário


                          #72
                          Originalmente Colocado por pmvs1981 Ver Post

                          A taxa de divorcio em Portugal é alta, o adultério deve representar uma grande percentagem da causa desses divórcios.
                          Cheira-me que é mais por questões relacionadas com dinheiro. Acho que o adultério é muito mais inflacionado do que aquilo que representa realmente.

                          Comentário


                            #73
                            Originalmente Colocado por Chowhound Ver Post
                            Cheira-me que é mais por questões relacionadas com dinheiro. Acho que o adultério é muito mais inflacionado do que aquilo que representa realmente.
                            Podes achar, mas em estudos o número de pessoas que admitiram terem cometido adultério anda à volta dos 20-25%. Portanto, as hipóteses de levar com um par de cornos são de uma em cada quatro relações.

                            O número real é possivelmente ainda mais alto que isto, já que nem toda a gente está disposta a admitir tal coisa, mesmo em estudos. Por exemplo, enquanto o número de *homens* que admitem terem sido adúlteros se tem mantido constante ao longo dos anos, o número de mulheres aumentou 40%. Isto não quer necessáriamente dizer que as mulheres começaram de repente a trair mais os maridos, possivelmente apenas que mais mulheres hoje em dia estão dispostas a admiti-lo.

                            De qualquer das formas, estes estudos baseiam-se em pessoas casadas. Cheira-me que os números em relações não-oficiais são ainda maiores, mas isto é apenas a minha opinião.

                            De qualquer das formas, há uma série de factores hoje em dia que, em conjunto, se conjugam para facilitar o divórcio (e o adultério).

                            Comentário


                              #74
                              Originalmente Colocado por JcRabbit Ver Post

                              O número real é possivelmente ainda mais alto que isto...
                              muito mais, principalmente ao nível das mulheres

                              as causas são várias, mas adianto que manter um casamento por muitos anos não é fácil

                              nos primeiros anos é um paraíso, depois vêm os filhos e aí começam os problemas para muitos casais....

                              Comentário


                                #75
                                Para além do adultério há tb a deadbedroom.

                                Situação típica em que um dos membros do casal se torna asexual. ( por vários motivos psíquicos ou físicos)

                                Comentário


                                  #76
                                  Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                  Para além do adultério há tb a deadbedroom.

                                  Situação típica em que um dos membros do casal se torna asexual. ( por vários motivos psíquicos ou físicos)
                                  uma das causas é sem dúvida a pornografia, ao por exemplo distanciar a realidade da ficção

                                  é uma das causas, não a única

                                  Comentário


                                    #77
                                    Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                    Para além do adultério há tb a deadbedroom.

                                    Situação típica em que um dos membros do casal se torna asexual. ( por vários motivos psíquicos ou físicos)
                                    Deve ser duro gostar de alguém e essa pessoa ficar assim... mas também ninguém precisa de aguentar tal coisa...

                                    Quanto aos motivos que mais leva ao divorcio, na minha opinião deve ser mesmo o par deles, dinheiro pode vir a seguir.

                                    Comentário


                                      #78
                                      Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                      Para além do adultério há tb a deadbedroom.
                                      Essa do dead bedroom também dava aqui uma bela discussão, dava. Eu é que já estou um bocadinho cansado desta treta toda lol

                                      Comentário


                                        #79
                                        JcRabbit : excelente texto!

                                        Comentário


                                          #80
                                          Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                          No seguimento do tal acordão, apareceu um debate paralelo ligado à temática do adultério, suas causas e forma como é encarado pela sociedade.

                                          Alguns users relataram experiências de vida sobre esta matéria.

                                          Para começar o debate, deixo algumas questões:

                                          1) O que é que pode causar o Adultério?
                                          2) Quais os efeitos do adultério nas pessoas - mulheres e homens?
                                          3) É mais gravoso o adultério quando praticado por homem ou qd praticado por mulher?
                                          4) Quem sofreu com um adultério mudou? Que mudanças foram essas?
                                          5) Achas que faz sentido falar em adultério no sec XXI em que somos todos livres e as pessoas deveriam poder acasalar todas umas com as outras com paz e amor sem dar satisfações a ng? ( não é a gozar)

                                          Nota: o tema do acórdão não é para aqui chamado. Há outro tópico para isso.
                                          1. Uma lista infindável de causas.
                                          2. Uma lista infindável de consequências, das mais insignificantes ao assassínio e suicídio.
                                          3. É a mesma coisa.
                                          4. Pode mudar muita coisa ou nenhuma, mas naturalmente quem sofre fica mais susceptível a não confiar nos parceiros.
                                          5.faz todo o sentido. Quando 2 pessoas "contratam" ser fiéis uma à outra, quebrar o contrato pode originar de A a Z. Faz também sentido no séc. XXI falar em Relações abertas onde os intervenientes concordam em ter outros parceiros e quem está de fora não tem rigorosamente nada que ver com isso.

                                          Comentário


                                            #81
                                            os estudos doutros paises podem ser poucos uteis aqui
                                            estas coisas têm muito de cultural

                                            uma coisa parece ser bastante "universal"
                                            o homem sente-se mais atingido pelo adultério fisico, tendo a considerar pior que a mulher tenha relações com outro que ela sentir-se emocionalmente ligada a outro
                                            com a mulher é ao contrário, se o homem tiver relações com outra, ela não considera tão grave/tão ameaçador como ele amar outra
                                            a mulher também tende a considerar menos grave uma relação fortuita do homem com outra, uma prostituta ou uma mulher desconhecida, que com uma amante ou outro relacionamento similar
                                            já o homem desde que seja uma relação sexual é sempre extremamente grave e pode até considerar pior se for uma relação fortuita

                                            biologicamente faz sentido

                                            Comentário


                                              #82
                                              JcRabbit, li o teu texto todo e penso que é um excelente texto como ponto de partida.

                                              Penso que trazes a lume aspectos chave, como a questão da mulher tornar-se independente e emancipar-se quando entra no mercado de trabalho. A imagem da mulher, dona de casa, a cuidar da família, enquanto o homem é que traz o sustento para casa, tinha os dias contados. Sendo a mulher(tal como o homem) a única mercadoria capaz de gerar rendimento(ao contrário do produto que tem um valor finito) infinito, seria ingénuo por parte do Capitalismo não aproveitar esse facto.

                                              Agora, o tal equilíbrio que dizes existir antes, eu chamar-lhe-ia outra coisa, mas equilíbrio não era de certeza. Senão vejamos, o casamento, hoje muitas vezes rompido e culminando no divórcio, antes como era resolvido ? Era a mulher, na maioria das vezes, a principal afectada. Como bem referes, a mulher, não tendo independência financeira, dependia do homem para sustentar a família e para isso abdicava de ter opinião, sujeitava-se muitas vezes a mal tratos, a violência doméstica, fechava os olhos às saídas dos maridos, etc. Portanto, existia um equilíbrio ? Não creio. Existia sim um falso bem estar, em prol da união da família e principalmente da incapacidade da mulher de se auto-sustentar.

                                              Comentário


                                                #83
                                                JcRabbit, texto brutal e acertado.

                                                1) O que é que pode causar o Adultério?
                                                2) Quais os efeitos do adultério nas pessoas - mulheres e homens?
                                                3) É mais gravoso o adultério quando praticado por homem ou qd praticado por mulher?
                                                4) Quem sofreu com um adultério mudou? Que mudanças foram essas?
                                                5) Achas que faz sentido falar em adultério no sec XXI em que somos todos livres e as pessoas deveriam poder acasalar todas umas com as outras com paz e amor sem dar satisfações a ng? ( não é a gozar)
                                                Vou responder sob a perspectiva masculina do adultério

                                                1- Dinheiro. Hoje em dia o principal. Depois vem o sexo. Um homem prende uma mulher por sexo. O mesmo, ao contrário não acontece. Portanto, elas vão atrás de homens que acham que são melhores no acto ou mais ricos.

                                                2- Falta de auto-estima, isolamento, vergonha. Desconfiança sobre a mulher. Não se acredita mais mas palavras meigas de doces de uma mulher.

                                                3- A traição masculina é motivada em 95% dos casos por a "janela" estar aberta. Isto é, o homem sabe que pode ter sexo. Depois de o fazer, não quer saber da jovem e só pensa em chegar a casa e dar um beijo na mulher. Estúpido mas verdadeiro.
                                                A mulher é diferente. Trai por dinheiro, por sexo melhor ou maior. Tende a apaixonar-se pelo amante e a desprezar o companheiro. Comporta-se assim pois o acha fraco e motivador de ela fazer algo que vai contra as "regras" da sociedade. Para elas, os culpados não são o seu "eu" mas sim eles.

                                                4- Muitas. Como disse, não se confia mais num "amo-te". Ficas sempre a espera de mais uma facada. Tentas ter o maior número de mulheres para provares a ti e aos outros que não és "fraco". Mesmo no meu seio familiar, homem traído ou deixado é "fraco", mesmo que elas sejam "p+tas"

                                                5- Essa mentalidade existe, e numa sociedade cada vez mais aberta se vê mais mortes por violência doméstica e as DST a proliferar. Tem que haver regras.

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                                                  #84
                                                  Originalmente Colocado por GPLduradouro Ver Post
                                                  JcRabbit, li o teu texto todo e penso que é um excelente texto como ponto de partida.

                                                  Penso que trazes a lume aspectos chave, como a questão da mulher tornar-se independente e emancipar-se quando entra no mercado de trabalho. A imagem da mulher, dona de casa, a cuidar da família, enquanto o homem é que traz o sustento para casa, tinha os dias contados. Sendo a mulher(tal como o homem) a única mercadoria capaz de gerar rendimento(ao contrário do produto que tem um valor finito) infinito, seria ingénuo por parte do Capitalismo não aproveitar esse facto.

                                                  Agora, o tal equilíbrio que dizes existir antes, eu chamar-lhe-ia outra coisa, mas equilíbrio não era de certeza. Senão vejamos, o casamento, hoje muitas vezes rompido e culminando no divórcio, antes como era resolvido ? Era a mulher, na maioria das vezes, a principal afectada. Como bem referes, a mulher, não tendo independência financeira, dependia do homem para sustentar a família e para isso abdicava de ter opinião, sujeitava-se muitas vezes a mal tratos, a violência doméstica, fechava os olhos às saídas dos maridos, etc. Portanto, existia um equilíbrio ? Não creio. Existia sim um falso bem estar, em prol da união da família e principalmente da incapacidade da mulher de se auto-sustentar.
                                                  Na mouche. Antigamente a mulher pura e simplesmente sujeitava-se e agora nao. Agora quando as coisas passam de um determinado ponto,agarram nas perninhas e vão embora porque ja nao estao dependentes do dinheiro e proteção do marido.

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                                                    #85
                                                    Originalmente Colocado por JcRabbit Ver Post
                                                    Essa do dead bedroom também dava aqui uma bela discussão, dava. Eu é que já estou um bocadinho cansado desta treta toda lol
                                                    Estou curioso sobre esse assunto

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                                                      #86
                                                      Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                                      os estudos doutros paises podem ser poucos uteis aqui
                                                      estas coisas têm muito de cultural

                                                      uma coisa parece ser bastante "universal"
                                                      o homem sente-se mais atingido pelo adultério fisico, tendo a considerar pior que a mulher tenha relações com outro que ela sentir-se emocionalmente ligada a outro
                                                      com a mulher é ao contrário, se o homem tiver relações com outra, ela não considera tão grave/tão ameaçador como ele amar outra
                                                      a mulher também tende a considerar menos grave uma relação fortuita do homem com outra, uma prostituta ou uma mulher desconhecida, que com uma amante ou outro relacionamento similar
                                                      já o homem desde que seja uma relação sexual é sempre extremamente grave e pode até considerar pior se for uma relação fortuita

                                                      biologicamente faz sentido
                                                      Fazia até haverem métodos contraceptivos, e quanto muito testes de ADN..

                                                      De resto ha um espectro depois muito grande, haverão mulheres que se sentiram muito mais destroçadas que alguns homens, não cabe a ninguém julgar isso.

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                                                        #87
                                                        Originalmente Colocado por johndeamon Ver Post
                                                        Fazia até haverem métodos contraceptivos, e quanto muito testes de ADN..

                                                        De resto ha um espectro depois muito grande, haverão mulheres que se sentiram muito mais destroçadas que alguns homens, não cabe a ninguém julgar isso.
                                                        Vês alguém a vender testes de adn à porta da farmácia?

                                                        O problema é quando não são usados métodos contraceptivos e pais criam filhos sem saberem que nem são deles, até ao dia.

                                                        Conheces mães que tenham criado filhos enganadas a julgarem serem delas?

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                                                          #88
                                                          Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                          Vês alguém a vender testes de adn à porta da farmácia?

                                                          O problema é quando não são usados métodos contraceptivos e pais criam filhos sem saberem que nem são deles, até ao dia.

                                                          Conheces mães que tenham criado filhos enganadas a julgarem serem delas?
                                                          Sim.

                                                          O problema não tem nada a ver com isso, um homem não tem o direito de achar que pode trair porque não tem importância e que se a mulher o trair isso tem importância é simples.

                                                          Sim.

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                                                            #89
                                                            Originalmente Colocado por GPLduradouro Ver Post
                                                            Agora, o tal equilíbrio que dizes existir antes, eu chamar-lhe-ia outra coisa, mas equilíbrio não era de certeza. Senão vejamos, o casamento, hoje muitas vezes rompido e culminando no divórcio, antes como era resolvido ? Era a mulher, na maioria das vezes, a principal afectada. Como bem referes, a mulher, não tendo independência financeira, dependia do homem para sustentar a família e para isso abdicava de ter opinião, sujeitava-se muitas vezes a mal tratos, a violência doméstica, fechava os olhos às saídas dos maridos, etc. Portanto, existia um equilíbrio ? Não creio. Existia sim um falso bem estar, em prol da união da família e principalmente da incapacidade da mulher de se auto-sustentar.
                                                            Não disse que era um equilibrio perfeito. O que eu disse - e mantenho - é que, apesar de tudo, era bem mais equilibrado do que temos hoje em dia.

                                                            Tu falas num 'falso' bem estar que existia na altura. E hoje, que bem estar existe quando entramos num casamento sabendo à partida que as hipóteses do mesmo durar mais do que uma mão cheia de anos são, no minimo, escassas?

                                                            Hoje queremos poder tudo sem ter que pagar o preço de nada. Queremos as vantagens do casamento (sexo, companheirismo, estabilidade financeira e emocional, etc...) sem, no entanto, estarmos dispostos a fazer os sacrificios que a manutenção continuada dessas coisas exige.

                                                            Antigamente entrava-se num casamento com a convicção que era para a vida. Hoje cada vez mais se entra num casamento com a convicção que é 'enquanto durar'. Ora, esta perspectiva faz toda a diferença! Os maridos e as mulheres passaram a ser bens transitórios e substituiveís: quem é que se vai sacrificar porque uma pessoa que, em qualquer momento, lhe pode virar as costas por dá cá aquela palha?!

                                                            Também acho muito engraçada a imagem que se 'vende' hoje em dia de como era o casamento antigamente: que as mulheres eram todas umas coitadinhas, umas infelizes, levavam todas na cara, e não tinham poder algum. Ora se é um facto que tais casos também aconteciam, também é um facto que nada está mais longe da verdade em relação à *grande maioria* dos casamentos!

                                                            A mulher SEMPRE teve uma grande influência dentro da familia! Sempre! Aliás, nem poderia ser de outro modo, como qualquer homem que já lidou com uma mulher infeliz sabe. É que mais uma vez convenientemente se esquecem que se a mulher estava presa ao marido, também o marido estava preso à mulher! Ai do homem que abandonasse a sua familia!!

                                                            E já se esqueceram daquele ditado 'por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher' ? Por algum motivo existe.

                                                            Mas interessa é denegrir e minimizar o papel da mulher e do casamento nessa altura, porque só assim se consegue vender aos jovens de hoje a verdadeira banha da cobra que são as relações modernas.

                                                            Tenho um exemplo bem próximo de como era antigamente: a minha tia e o meu tio estão casados há mais de 50 anos. Conheceram-se no emprego e ela deixou de trabalhar quando se casaram, para se dedicar à casa, ao marido e aos filhos. 50 anos depois, acham que ela está infeliz?! Pois meus amigos, não só não está, como aqueles dois têm uma dedicação fora de série um pelo outro. Para o bem e para o mal, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe! Ela toma conta dele e ele toma conta dela. São inseparáveis!

                                                            E isto, meus amigos, é algo que MUITO POUCOS hoje em dia alguma vez irão conhecer, precisamente porque não estão dispostos a fazer os tais pequenos sacrificios que tornariam uma união para a vida possivel. E assim vamos morrer, velhos, amargos de tanta desilusão, e SOZINHOS.

                                                            Originalmente Colocado por Ooze27 Ver Post
                                                            Na mouche. Antigamente a mulher pura e simplesmente sujeitava-se e agora nao. Agora quando as coisas passam de um determinado ponto,agarram nas perninhas e vão embora porque ja nao estao dependentes do dinheiro e proteção do marido.
                                                            'Quando as coisas passam de um determinado ponto'. Irónico, não é? Até porque, na maioria das vezes, o 'determinado ponto' é algo tão leviano como a morte anunciada da paixão, ou mesmo o aborrecimento da rotina do dia a dia.

                                                            A paixão *inevitávelmente* morre e ela começa a reparar cada vez mais nos pontos negativos do outro. É precisamente nesta altura que é preciso fazer uma escolha crucial e, sobretudo, *consciente*: ignorar/minimizar as coisas más ao mesmo tempo que se dá mais importância às coisas boas.

                                                            O que eu estou a dizer pode parecer estranho mas não é: o continuar a gostar de alguém, seja no amor seja na amizade, é um acto *voluntário*, uma escolha que se faz todos os dias. Reparem, a pessoa não mudou, continua a ser a mesma por quem nos apaixonámos. O que muda é a a visão que temos dessa pessoa, a maneira como *escolhemos* vê-la.

                                                            Infelizmente é sempre mais fácil dar importância ao mau e esquecer o bom, principalmente quando todos os dias vemos na televisão que o amor só vale a pena quando o nosso coração bate desenfreado. E assim, aos poucos e poucos, de discussão em discussão, de critica em critica, de recusa em recusa, à medida que vamos ignorando o bom e dando mais importância ao mau, a imagem que temos do nosso companheiro se vai degradando na nossa mente até que, um dia, aquilo que já foi amor se transforma em desprezo.

                                                            É nesse dia que a relação morre verdadeiramente. Mas morre em grande parte por escolha nossa, porque nós, ao focalizarmos apenas no mau, deixámos chegar até esse ponto irreversível.

                                                            Neste processo todo há diferenças cruciais entre homens e mulheres: os homens casam-se com as mulheres na esperança de que estas nunca mudem. As mulheres casam-se com os homens na esperança que estes mudem. Ambos acabam desapontados.

                                                            Numa relação, a necessidade mais importante para o homem é o sentir-se respeitado e admirado, já para a mulher é o sentir-se amada e estimada - o que é interessante, já que o respeito por uma mulher vem na forma de amor, e o amor por um homem vem sob a forma de respeito.

                                                            Para o homem, o barómetro de uma relação é o sexo: ele sabe no seu subconsciente que uma mulher apaixonada raramente diz não. Daí a tal frase: uma mulher precisa de se sentir amada para fazer sexo, o homem precisa de sexo para se sentir amado (mas isto já é para ser discutido mais à frente em relação ao 'dead bedroom'). ;)

                                                            Quero com isto dizer que os homens e as mulheres são, indiscutivelmente e inegávelmente, diferentes! E é por serem diferentes que o Fraser tem toda a razão quando disse mais acima:

                                                            Originalmente Colocado por Fraser Ver Post
                                                            A traição masculina é motivada em 95% dos casos por a "janela" estar aberta. Isto é, o homem sabe que pode ter sexo. Depois de o fazer, não quer saber da jovem e só pensa em chegar a casa e dar um beijo na mulher. Estúpido mas verdadeiro.
                                                            A mulher é diferente. Trai por dinheiro, por sexo melhor ou maior. Tende a apaixonar-se pelo amante e a desprezar o companheiro. Comporta-se assim pois o acha fraco e motivador de ela fazer algo que vai contra as "regras" da sociedade. Para elas, os culpados não são o seu "eu" mas sim eles.
                                                            O homem é naturalmente dedicado à familia. No seu modo imperfeito, a familia - e isto inclui a mulher - está normalmente acima de todas as coisas. Já a mulher em regra só tem o mesmo tipo de dedicação pelos filhos. Não quero com isto dizer que as mulheres não sejam dedicadas aos maridos - apenas que não os metem no mesmo pedestal que os homens as põe a elas.

                                                            E esta diferença é, de facto, fundamental.

                                                            Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                            Conheces mães que tenham criado filhos enganadas a julgarem serem delas?
                                                            Originalmente Colocado por johndeamon Ver Post
                                                            Sim.
                                                            Estás a ser intelectualmente desonesto. Se alguma mulher criou alguma vez um filho que não era dela por engano, não foi certamente porque o marido lhe pôs um belo par de cornos mas porque alguém trocou o bébé no hospital, ou algo do género. No momento imediatamente a seguir ao parto a mulher sabe com 100% de certeza que aquele filho é dela - já o pai, não.
                                                            Editado pela última vez por JcRabbit; 22 November 2017, 06:38.

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                                                              #90
                                                              https://www.rtp.pt/play/p1299/e316660/a-ronda-da-noite

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                                                              AD fim dos posts Desktop

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