Geração nem nem

[EscapeLivre]

Quero lá saber se a FP lida bem ou mal com críticas, o q acho injusto é a crítica ser sempre aos mesmos, e sempre feita com a ilusão q vivemos o nosso dia a dia sem precisar do estado.

Ao fazer essas generalizações estamos a ser injustos com todos os muitos funcionários trabalhadores q permitem q tenhamos acesso a coisas tão simples como por exemplo uma democracia, e um estado de direito.

Essa do bater nos funcionários públicos surgiu com alguns governos de modo a justificar os cortes e tornar assim medidas duras em medidas populistas... Só isso.

Essa conversa já cansa, especialmente vinda de quem se queixa de tudo na função pública e depois aceita de bom grado ser mal servido pelas meos e nos e BES desta vida.

Aponta armas pa outro lado que eu estou sempre a dizer que há bons e maus FP e não estou a generalizar coisíssima nenhuma.

Que vocês não percebam tudo bem, agora não me acusem disso porque é mentira. Simples.

E é claro que precisamos do estado para determinadas coisas, eu não ando a viver essa ilusão nem a fazer essa propaganda.

Mas anda tudo com graves crises de interpretação é ?

[EscapeLivre]

Outra vez a noticia dos "nem nem" que nem clickbait fresquinho.

Por outro lado, não sei como continua a haver tanto nem nem, se nos últimos 4 meses tive 3 propostas de trabalho recusadas (a última com ordenado base 25% maior que o habitual) pelo facto de quererem que estivesse disponível para ontem....o prato do dia das ett.

Agradeçam aos pais que fecham os olhos aos esquemas que os filhos arranjam para não fazer nenhum e continuarem a receber mesadas, enquanto arranjam sempre maneira de os prender ao colo deles com medo de ficarem sozinhos. Hoje em dia há muito pai e mãe que não lhes interessa que o filho seja independente, tal atitude digna de quem nunca devia ter tido filhos.

Não querem ganhar o salário mínimo, mas não querem sequer tirar uma formação?

Façam turnos, e se for preciso, fins de semana e feriados.
Não faltam empresas que paguem esses dias, desde que os cumpram educadamente.
Isto se estiverem disponíveis a sujarem-se e a fazer calos. Para não falar em exposição a barulhos, diferenças de temperatura significativas, poeiras e levar de vez em quando com uns cortes ou esfoladelas quando "não se tem cuidado".

Sujar as mãos? Fins de semana? Feriados?
LOL...estás a pedir demais ais CALÕES

[Mach3]

Eu só tenho problema em ser mal servido quando pago bem. E tendo em conta que pago bem ao estado tenho sido muito mal servido.

Portanto tu és daqueles q não se importa de ir comer a um restaurante, onde o empregado passe o dia a coçar (literalmente) os tim-tim's, e a comida venha com cabelos e mal passada... Tudo desde q o menu custe barato.

É isso?

Eu sou exigente qb, quer no público quer no privado, e em ambos tento sempre perceber os dois lados da equação e não apenas o meu umbigo.

[canicula]

A diferença grande é que se no privado se forem incompetentes ariscam-se a irem para o desemprego, no publico, ao fim de x anos ainda são promovidos.

Eu lido muito com serviços publico, e existem excelentes profissionais, que vão alem das suas funções, mas depois tens outros como um caso em que fomos solicitar informação a um serviço publico e a resposta que tivemos foi do género "Procure nos foruns na internet que encontra lá a informação".

quando tu tens num serviço varias pessoas em que umas são competentes e esforçam-se para as coisas correrem bem, e outros uma atitude com eu conheço um senhor que dizia "Eu vivo disto, não vivo para isto" e ao fim de trabalharem os mesmo anos ambos são promovidos, os competentes acabam por ir-se desleixando.

Mais um mito urbano, meu caro.

Quando estive no sector público fui responsável jurídico num departamento de deontologia e disciplina e dei pareceres para demissões de funcionários públicos, e muitos foram, de facto, demitidos.

E é natural que quem esteja 10 anos com cortes de vencimento à mistura, a ganhar menos ou a ganhar o mesmo durante uma década, sem promoções, se comece a cag** para aquilo.

Eu fazia o mesmo, muito sinceramente.

[Fetal]

Está bem cotas.

[EscapeLivre]

Mais um mito urbano, meu caro.

Quando estive no sector público fui responsável jurídico num departamento de deontologia e disciplina e dei pareceres para demissões de funcionários públicos, e muitos foram, de facto, demitidos.

E é natural que quem esteja 10 anos com cortes de vencimento à mistura, a ganhar menos ou a ganhar o mesmo durante uma década, sem promoções, se comece a cag** para aquilo.

Eu fazia o mesmo, muito sinceramente.

Eu não fazia o mesmo. Procuraria outro emprego. Mas admito que como é óbvio a motivação cai a pique mas há que tentar minimizar isso.
Os policias são dos casos mais gritantes que têm poucos motivos para serem empenhados. Excepto o gosto pela profissão que a maioria certamente tem.

[EscapeLivre]

Portanto tu és daqueles q não se importa de ir comer a um restaurante, onde o empregado passe o dia a coçar (literalmente) os tim-tim's, e a comida venha com cabelos e mal passada... Tudo desde q o menu custe barato.

É isso?

Eu sou exigente qb, quer no público quer no privado, e em ambos tento sempre perceber os dois lados da equação e não apenas o meu umbigo.

Eu dou um grande desconto, com o devido limite, quando a senhora que me atende no centro de saude as 19h não está com a melhor disposição..um dia inteiro a atuar barulho e gente mal educada , é tramado. Se ela responder um pouco mais torto tento ser compreensivo.
Como vês não há aqui bichos papões.

[Mach3]

Eu dou um grande desconto, com o devido limite, quando a senhora que me atende no centro de saude as 19h não está com a melhor disposição..um dia inteiro a atuar barulho e gente mal educada , é tramado. Se ela responder um pouco mais torto tento ser compreensivo.
Como vês não há aqui bichos papões.

Acredito em ti, mas não podes negar que tudo ou quase tudo o que se diz sobre os FP's acontece muito também no privado, e o "haver o risco de serem despedidos", não invalida que diariamente sejamos atendidos/servido por pessoas desmotivadas e incompetentes que não nos prestam um bom serviço de todo, e aí não vejo criticas.


Como não vejo criticas aos mecânicos que nos arranjam os carros e cuja fatura é uma miragem, e aí obviamente, apesar de o cliente sentir que está a poupar, está é a ser conivente com a fuga aos impostos e a justificar que o estado cobre então muitos impostos diretos (e alguns indiretos), para assegurar receita.

Obviamente que muito há a melhorar na FP, e a critica desde que construtiva é uma excelente ferramenta para que isso aconteça, mas há que ser coerente e criticar tudo, pq essa do "são pagos com o meu dinheiro" já não cola, nem tão pouco é argumento.

Assim como repudio a critica que mais não é do que uma bandeira da direita contra a esquerda como se ser de direita nos impedísse de ter bom senso.

Existe tb algo que é por norma ignorado, que é os FP's são dirigidos diariamente e avaliados por chefes nomeados em muitos casos por "amiguismo" e cor partidária, e em muitos casos estão longe de ser as pessoas mais competentes ou indicadas para o cargo...ora junta isto aos cortes salariais que existiram durante anos e à estagnação salarial de uma década....e diz-me quantos funcionários em 10 conseguem manter a motivação e qualidade no seu trabalho sem serem afetados.

Isto que refiro uma vez mais em nada difere daqueles patrões (repara disse patrão e não empresário de propósito) que correm toda a gente a salário mínimo, e têm uma cantina para nem subsidio de refeição pagarem aos funcionários, e depois queixam-se que os funcionários funcionam em serviços mínimos e não dão o litro, pudera, salvo exceções que existem em ambos os casos, é natural que as pessoas andem desmotivadas.

E essa falácia do procurar outro emprego, felizmente hoje talvez seja diferente, mas tenho um caso na família, de quem esteja disposto a fazer tudo o que seja digno e honrado (limpezas e assim), bem como carro próprio para não estar limitada a trabalhar numa certa área, mas a verdade é que empregos nem vê-los, a não ser claro está, o dos patrões espertalhões que prometem 600€ e no dia a seguir o contrato refere 450€, sem que o contrato refira qualquer variável...desses há muitos.

Ao que referi atrás acresce que o estado opera em áreas que muitas vezes não têm concorrência, daí que o procurar outro emprego, faz com que o CV de um FP's a trabalhar nessas áreas, leva um ZERO redondo na parte da experiência profissional, que não lhe terá quase utilidade nenhuma cá fora, ou pelo menos não será um fator diferenciador para conseguir um bom emprego.

De igual modo não podemos andar a vociferar contra os FP's à segunda e a exigir a redução do estado à segunda, e à quarta estar à porta da escola dos nossos filhos a exigir mais funcionários.

Por isso se queremos ser críticos, ao menos sejamos coerentes, e deixemos os clubismos de esquerda direita de fora disto pq ambos têm contribuído muito mais para agravar o problema do que para o resolver.

[Pittboxer]

E que tal abrir um tópico dedicado a Função Pública para se debitar as nossas frustrações e os nossos elogios, em vez deste pois nada tem que ver com a geração Nem Nem, que existe tanto no público como no privado?

[Mach3]

E que tal abrir um tópico dedicado a Função Pública para se debitar as nossas frustrações e os nossos elogios, em vez deste pois nada tem que ver com a geração Nem Nem, que existe tanto no público como no privado?

Tens razão, por mim termino aqui o OFF-toppic, mas permite-me que me justifique, pq neste forum a FP só não foi ainda acusada de serem culpados de chover...pq de resto...

[Fetal]

E que tal abrir um tópico dedicado a Função Pública para se debitar as nossas frustrações e os nossos elogios, em vez deste pois nada tem que ver com a geração Nem Nem, que existe tanto no público como no privado?

Existem pouco no público, a idade média lá é cerca de 40+ anos.

EDIT: lol, na FP a idade média são 48 anos. Boomers, nunca mudem.

[turboyoda]

Acredito em ti, mas não podes negar que tudo ou quase tudo o que se diz sobre os FP's acontece muito também no privado, e o "haver o risco de serem despedidos", não invalida que diariamente sejamos atendidos/servido por pessoas desmotivadas e incompetentes que não nos prestam um bom serviço de todo, e aí não vejo criticas.


Como não vejo criticas aos mecânicos que nos arranjam os carros e cuja fatura é uma miragem, e aí obviamente, apesar de o cliente sentir que está a poupar, está é a ser conivente com a fuga aos impostos e a justificar que o estado cobre então muitos impostos diretos (e alguns indiretos), para assegurar receita.

Obviamente que muito há a melhorar na FP, e a critica desde que construtiva é uma excelente ferramenta para que isso aconteça, mas há que ser coerente e criticar tudo, pq essa do "são pagos com o meu dinheiro" já não cola, nem tão pouco é argumento.

Assim como repudio a critica que mais não é do que uma bandeira da direita contra a esquerda como se ser de direita nos impedísse de ter bom senso.

Existe tb algo que é por norma ignorado, que é os FP's são dirigidos diariamente e avaliados por chefes nomeados em muitos casos por "amiguismo" e cor partidária, e em muitos casos estão longe de ser as pessoas mais competentes ou indicadas para o cargo...ora junta isto aos cortes salariais que existiram durante anos e à estagnação salarial de uma década....e diz-me quantos funcionários em 10 conseguem manter a motivação e qualidade no seu trabalho sem serem afetados.

Isto que refiro uma vez mais em nada difere daqueles patrões (repara disse patrão e não empresário de propósito) que correm toda a gente a salário mínimo, e têm uma cantina para nem subsidio de refeição pagarem aos funcionários, e depois queixam-se que os funcionários funcionam em serviços mínimos e não dão o litro, pudera, salvo exceções que existem em ambos os casos, é natural que as pessoas andem desmotivadas.

E essa falácia do procurar outro emprego, felizmente hoje talvez seja diferente, mas tenho um caso na família, de quem esteja disposto a fazer tudo o que seja digno e honrado (limpezas e assim), bem como carro próprio para não estar limitada a trabalhar numa certa área, mas a verdade é que empregos nem vê-los, a não ser claro está, o dos patrões espertalhões que prometem 600€ e no dia a seguir o contrato refere 450€, sem que o contrato refira qualquer variável...desses há muitos.

Ao que referi atrás acresce que o estado opera em áreas que muitas vezes não têm concorrência, daí que o procurar outro emprego, faz com que o CV de um FP's a trabalhar nessas áreas, leva um ZERO redondo na parte da experiência profissional, que não lhe terá quase utilidade nenhuma cá fora, ou pelo menos não será um fator diferenciador para conseguir um bom emprego.

De igual modo não podemos andar a vociferar contra os FP's à segunda e a exigir a redução do estado à segunda, e à quarta estar à porta da escola dos nossos filhos a exigir mais funcionários.

Por isso se queremos ser críticos, ao menos sejamos coerentes, e deixemos os clubismos de esquerda direita de fora disto pq ambos têm contribuído muito mais para agravar o problema do que para o resolver.

Tens razao em tudo o que dizes é uma realidade, no entanto há uma coisa que deverás de ter em atencao, ou quer dizer várias.

- Nunca em nenhuma altura da história se viveu tao bem como se vive hoje em dia tanto no que diz respeito a conforto como no que diz respeito a questoes financeiras globais,
- As pessoas hoje em dia, acham que tem direito, tem direito a ser aumentadas, tem direito a poder ter isto e aquilo, mesmo que no final do dia nao se tenham esforcado para ter absolutamente porcaria nenhuma.

Basta pensarmos na história dos nossos pais e avós, onde é que eles tinham o que nós temos hoje em dia? Onde é que eles tinham direito a isto ou aquilo?

Estamos a tonarnos numa sociedade em que só queremos olhar para os nossos direitos mas nao pensamos nos nossos deveres e especialmente nas nossas obrigacoes, possivelmente as geracoes que vem a seguir a nós serao ainda piores.

Eu vou tentando combater isso do meu lado, tenho duas filhas, 16 e 10 anos de idade e nunca houve mesadas para nenhuma das duas, se querem algo tem de conquistar,

Ambas ajudam a limpar a casa e a ter tudo arrumado, nao só os quartos delas mas o resto da casa também,
Tenho duas gatas, foram elas que as quiseram, sao elas que as lhes trocam a areia, escovam, tem de ter em consideracao se é necessário comprar ou nao comida/areia para elas e adicionar a lista de compras para casa,
Quando viemos de férias foi necessário cortar a relva e tratar do jardim para o inverno, elas ajudaram,
Tanto eu como a minha mulher trabalhamos, elas tratam de sí próprias, saem da escola vem para casa, tratam do jantar se necessário.

Sempre foi assim e irá continuar.

[Mach3]

Tens razao em tudo o que dizes é uma realidade, no entanto há uma coisa que deverás de ter em atencao, ou quer dizer várias.

- Nunca em nenhuma altura da história se viveu tao bem como se vive hoje em dia tanto no que diz respeito a conforto como no que diz respeito a questoes financeiras globais,
- As pessoas hoje em dia, acham que tem direito, tem direito a ser aumentadas, tem direito a poder ter isto e aquilo, mesmo que no final do dia nao se tenham esforcado para ter absolutamente porcaria nenhuma.

Basta pensarmos na história dos nossos pais e avós, onde é que eles tinham o que nós temos hoje em dia? Onde é que eles tinham direito a isto ou aquilo?

Estamos a tonarnos numa sociedade em que só queremos olhar para os nossos direitos mas nao pensamos nos nossos deveres e especialmente nas nossas obrigacoes, possivelmente as geracoes que vem a seguir a nós serao ainda piores.

Eu vou tentando combater isso do meu lado, tenho duas filhas, 16 e 10 anos de idade e nunca houve mesadas para nenhuma das duas, se querem algo tem de conquistar,

Ambas ajudam a limpar a casa e a ter tudo arrumado, nao só os quartos delas mas o resto da casa também,
Tenho duas gatas, foram elas que as quiseram, sao elas que as lhes trocam a areia, escovam, tem de ter em consideracao se é necessário comprar ou nao comida/areia para elas e adicionar a lista de compras para casa,
Quando viemos de férias foi necessário cortar a relva e tratar do jardim para o inverno, elas ajudaram,
Tanto eu como a minha mulher trabalhamos, elas tratam de sí próprias, saem da escola vem para casa, tratam do jantar se necessário.

Sempre foi assim e irá continuar.

Mas eu não digo o contrário, o que digo é que as críticas se bem vistas, são transversais ao publico e privado.

Quanto ao resto concordo ctg, mas acredito que haverá mais do que uma forma de lá chegar, e que haja pais que sem obrigar os filhos a arrumar o quarto ou a fazer o jantar, lhes consigam passar valores que façam deles responsáveis e trabalhadores, e como tal, pouco passíveis de incorporar a geração Nem Nem.

EDIT: Isto não é uma critica à forma como educas as tuas filhas, até pq me revejo em parte dessa postura, é tão somente alertar que não há receitas certas, e que há varias formas de educar igualmente eficazes, mediante os filhos em causa.

[Pittboxer]

Hoje existem muitos pais de Facebook e Instagram! Não é fixe postar no face o filho a cortar a relva, nem é fixe postar a filha a arrumar a cozinha ou vice versa!
Vivemos numa sociedade em ir se quer parecer tão bom pai, que o simples facto de ter que educar um filho quando se vai às compras, temos que ponderar muito bem, quem é que está a olhar e se podemos educar!
Já lá vai o tempo em que bastava eu ir ao continente, era uma vez por mês, em que a mínima birra que fazia, tava a comer com a costa da mão da minha mãe no focinho!
Hoje os meninos fazem birra, e para os pais não passarem vergonha (porque querem parecer bons pais) dão ao menino(a) o que ele pede para se calar, e quem olha vê e pensa: "é um bom pai!"
A minha mãe a umas dezenas de anos atrás nasceu na palha num curral, ao lado dos porcos, e o meu pai com 11 anos andava a dar serventia a pedreiro ao meu avô. Sabem bem o que é lutar para se ter alguma coisa, pois nasceram sem nada! E tentaram transmitir isso aos seus filhos! Nunca tive mesadas, mas por breves instantes fui um Nem Nem, ia a escola por ir, chumbei vários anos e andava a passear os livros e a dar preocupações aos meus pais, saí da escola cedo e pensei: porra, o que é que eu quero para a minha vida? Ser um Zé ninguém? Ou trabalhar para ter alguma coisita?
Pendeu o facto de ter duas vizinhas que sempre disseram durante toda a minha vida escolar que eu nunca ia ser ninguém, e que ia acabar mal!
Tentei mudar a minha mentalidade quando me caiu a ficha de que elas tinham razão!
Hoje não sou ninguém, mas constitui a minha família, tenho a minha casa, o meu carro e os meus cães!
A parte disso, tenho um trabalho sustentável que me assegura um ordenado em que me permite que a minha esposa possa estar em casa a cuidar do filho! Mas tudo isto, porque me tive e tenho que continuar a esforçar para garantir estás condições que tenho hoje!
Agora os jovens de hoje em dia? A grande maioria, quer é Borga, se tiverem um trabalho sair às 5, e ir pó café mais os amigos! O resto que se lixe!

[EscapeLivre]

E que tal abrir um tópico dedicado a Função Pública para se debitar as nossas frustrações e os nossos elogios, em vez deste pois nada tem que ver com a geração Nem Nem, que existe tanto no público como no privado?

Sim eu proprio tinha dito que era off topic mas vinha no seguimento dos maus exemplos para os Nem Nem, sendo que a FP é facilmente visivel pois prestam serviços publicos enquanto que os privados por muito incompetentes que sejam, estão " escondidos " pelo menos uma boa parte.
E não são frustrações é apenas uma conversa que não surgiu por acaso.

[Pittboxer]

Sim eu proprio tinha dito que era off topic mas vinha no seguimento dos maus exemplos para os Nem Nem, sendo que a FP é facilmente visivel pois prestam serviços publicos enquanto que os privados por muito incompetentes que sejam, estão " escondidos " pelo menos uma boa parte.
E não são frustrações é apenas uma conversa que não surgiu por acaso.

Nem eu disse que estavam a fazer mal! O que eu quiz dizer é que existe muita coisa para falar acerca da FP, e já se estava a divagar um pouco! Mas isto é a minha opinião!
Acho até que seria saudável criar um tópico próprio para isso! Também tenho muita coisa a dizer mal da FP mas também tenho muita coisa a dizer bem!

[turboyoda]

Mas eu não digo o contrário, o que digo é que as críticas se bem vistas, são transversais ao publico e privado.

Quanto ao resto concordo ctg, mas acredito que haverá mais do que uma forma de lá chegar, e que haja pais que sem obrigar os filhos a arrumar o quarto ou a fazer o jantar, lhes consigam passar valores que façam deles responsáveis e trabalhadores, e como tal, pouco passíveis de incorporar a geração Nem Nem.

EDIT: Isto não é uma critica à forma como educas as tuas filhas, até pq me revejo em parte dessa postura, é tão somente alertar que não há receitas certas, e que há varias formas de educar igualmente eficazes, mediante os filhos em causa.

Ninguém as obriga, da mesma forma que ninguém me obriga a trabalhar.
Se eu não trabalhar, não há dinheiro no final do mês e por consequência não há comida na mesa.
No caso delas se não fizerem, vão continuar a ter comida na mesa, não esperem é regalias como roupas novas, sapatos novos, férias, telemóvel e por aí fora.

[turboyoda]

Hoje existem muitos pais de Facebook e Instagram! Não é fixe postar no face o filho a cortar a relva, nem é fixe postar a filha a arrumar a cozinha ou vice versa!
Vivemos numa sociedade em ir se quer parecer tão bom pai, que o simples facto de ter que educar um filho quando se vai às compras, temos que ponderar muito bem, quem é que está a olhar e se podemos educar!
Já lá vai o tempo em que bastava eu ir ao continente, era uma vez por mês, em que a mínima birra que fazia, tava a comer com a costa da mão da minha mãe no focinho!
Hoje os meninos fazem birra, e para os pais não passarem vergonha (porque querem parecer bons pais) dão ao menino(a) o que ele pede para se calar, e quem olha vê e pensa: "é um bom pai!"
A minha mãe a umas dezenas de anos atrás nasceu na palha num curral, ao lado dos porcos, e o meu pai com 11 anos andava a dar serventia a pedreiro ao meu avô. Sabem bem o que é lutar para se ter alguma coisa, pois nasceram sem nada! E tentaram transmitir isso aos seus filhos! Nunca tive mesadas, mas por breves instantes fui um Nem Nem, ia a escola por ir, chumbei vários anos e andava a passear os livros e a dar preocupações aos meus pais, saí da escola cedo e pensei: porra, o que é que eu quero para a minha vida? Ser um Zé ninguém? Ou trabalhar para ter alguma coisita?
Pendeu o facto de ter duas vizinhas que sempre disseram durante toda a minha vida escolar que eu nunca ia ser ninguém, e que ia acabar mal!
Tentei mudar a minha mentalidade quando me caiu a ficha de que elas tinham razão!
Hoje não sou ninguém, mas constitui a minha família, tenho a minha casa, o meu carro e os meus cães!
A parte disso, tenho um trabalho sustentável que me assegura um ordenado em que me permite que a minha esposa possa estar em casa a cuidar do filho! Mas tudo isto, porque me tive e tenho que continuar a esforçar para garantir estás condições que tenho hoje!
Agora os jovens de hoje em dia? A grande maioria, quer é Borga, se tiverem um trabalho sair às 5, e ir pó café mais os amigos! O resto que se lixe!

As minhas nunca fizeram grandes birras, quando eram mais pequenas chorar porque queriam isto ou aquilo é aceitável mais que isso não é.
Que me lembre nunca bati em nenhuma delas e a coisa mais drástica que fiz foi a mais velha quando ela tinha uns 5 anos.
Fomos ao hiper fazer compras, ela com um peluche na mão mas achou por bem que queria outro que lá estava.
Pediu a mãe, nada, pediu a mim eu disse que não é disse que ela já tinha um na mão e que tinha muitos outros em casa.
Ela lá deve de ter achado que eu estava a ser incorrecto e que ela merecia o peluche, começou aos gritos e atirou o peluche que tinha.
Só fui buscar o peluche que ela tinha atirado e disse que depois falávamos em casa.

Chegados a casa, saca do lixo e os peluches preferidos dela foram todos lá para dentro, só deixei um, depois foi ao caixote do lixo meter o saco.

Passou a noite a chorar, a minha mulher ficou pior que estragada comigo mas uma coisa é certa, nunca mais a vi fazer algo parecido.

[Rools]

Assistentes operacionais a trabalhar a mais de 20 anos sem progressão na carreira só vêem seus salários subirem quando sobe salário mínimo

[Pittboxer]

As minhas nunca fizeram grandes birras, quando eram mais pequenas chorar porque queriam isto ou aquilo é aceitável mais que isso não é.
Que me lembre nunca bati em nenhuma delas e a coisa mais drástica que fiz foi a mais velha quando ela tinha uns 5 anos.
Fomos ao hiper fazer compras, ela com um peluche na mão mas achou por bem que queria outro que lá estava.
Pediu a mãe, nada, pediu a mim eu disse que não é disse que ela já tinha um na mão e que tinha muitos outros em casa.
Ela lá deve de ter achado que eu estava a ser incorrecto e que ela merecia o peluche, começou aos gritos e atirou o peluche que tinha.
Só fui buscar o peluche que ela tinha atirado e disse que depois falávamos em casa.

Chegados a casa, saca do lixo e os peluches preferidos dela foram todos lá para dentro, só deixei um, depois foi ao caixote do lixo meter o saco.

Passou a noite a chorar, a minha mulher ficou pior que estragada comigo mas uma coisa é certa, nunca mais a vi fazer algo parecido.

Desculpa mas isso é de péssimo pai! Isso não dá para postar no Facebook!

(Tou a ser irónico)

[turboyoda]

Desculpa mas isso é de péssimo pai! Isso não dá para postar no Facebook!

(Tou a ser irónico)

Haha sim sem dúvida que sou um mau pai.

Há que os tornar independentes, podem crescer e só fazer porcaria mas pelo menos não fico com o sentimento que se tivesse sido mais rigoroso.

A mais velha agora anda a tirar a carta o que me faz sentir velho.

[ZylmhuinVII]

Desculpa mas isso é de péssimo pai! Isso não dá para postar no Facebook!

(Tou a ser irónico)

Se ele é péssimo pai, é melhor eu sair de fininho...

[Obtuso]

Portanto tu és daqueles q não se importa de ir comer a um restaurante, onde o empregado passe o dia a coçar (literalmente) os tim-tim's, e a comida venha com cabelos e mal passada... Tudo desde q o menu custe barato.

É isso?

Eu sou exigente qb, quer no público quer no privado, e em ambos tento sempre perceber os dois lados da equação e não apenas o meu umbigo.

???

Se pago bem então tenho de ser bem servido. Isso nada tem a ver com o teu exemplo = mal servido e barato.

[Obtuso]

Mais um mito urbano, meu caro.

Quando estive no sector público fui responsável jurídico num departamento de deontologia e disciplina e dei pareceres para demissões de funcionários públicos, e muitos foram, de facto, demitidos.

E é natural que quem esteja 10 anos com cortes de vencimento à mistura, a ganhar menos ou a ganhar o mesmo durante uma década, sem promoções, se comece a cag** para aquilo.

Eu fazia o mesmo, muito sinceramente.

DE9WRxAXkAAK0nf.jpg

[Mach3]

???

Se pago bem então tenho de ser bem servido. Isso nada tem a ver com o teu exemplo = mal servido e barato.

Tu escreveste isto:

Eu só tenho problema em ser mal servido quando pago bem. E tendo em conta que pago bem ao estado tenho sido muito mal servido.

Ora fica implícito q só qdo pagas muito te importas.

Acho q ainda sei ler português.

[eu]

Acho q ainda sei ler português.

Mas não sabes ler "Obtusês"

[Mach3]

Mas não sabes ler "Obtusês"

Pois ... Isso talvez não saiba.

[Obtuso]

Tu escreveste isto:




Ora fica implícito q só qdo pagas muito te importas.

Acho q ainda sei ler português.

Obviamente! Se o estado fosse demasiado barato seria de esperar maus serviços. Se vais a uma tasca é de esperar comida ranhosa e barata. Mas se vais a um restaurante e pagas 50 euros por pessoa é de esperar que não venham cabelos na comida.

O problema é que o estado é caro e tem maus serviços! Tem sempre "cabelos" por todo o lado.

[Mach3]

Obviamente! Se o estado fosse demasiado barato seria de esperar maus serviços. Se vais a uma tasca é de esperar comida ranhosa e barata. Mas se vais a um restaurante e pagas 50 euros por pessoa é de esperar que não venham cabelos na comida.

O problema é que o estado é caro e tem maus serviços! Tem sempre "cabelos" por todo o lado.

Tens mesmo de rever o teu português é q acabas de deixar a hipótese de realmente aceitar cabelos na comida numa tasca... Visto só não o admitires no restaurante onde pagas 50€.

Vamos lá ver uma coisa, estás a confundir qualidade do produto com o serviço, obviamente numa tasca não vou comer bife do lombo por 7€ pessoa, mas exijo asseio, respeito, ser bem servido pelo staff e simpatia q obviamente não significa terem de andar a rir-se para mim.

As concessões q faço são no produto, o resto, não me importo se pago 0,70€ ou 1000€ é igual.

Se for tomar um café sou tão exigente na forma como sou tratado como se for comprar um telemóvel topo de Gama ou algo mais caro.

Atenção não preciso de mordomias nem de ser tratado como um lord, apenas q me tratem com respeito.

Está na moda bater nos fp's e por isso é fácil a muitos reclamarem pq de facto de sentem patrões destes, pena q de seguida vão a um restaurante/café/oficina/MEO/Nos e são ainda pior servidos e não se passa nada.

[Obtuso]

Tens mesmo de rever o teu português é q acabas de deixar a hipótese de realmente aceitar cabelos na comida numa tasca... Visto só não o admitires no restaurante onde pagas 50€.

Vamos lá ver uma coisa, estás a confundir qualidade do produto com o serviço, obviamente numa tasca não vou comer bife do lombo por 7€ pessoa, mas exijo asseio, respeito, ser bem servido pelo staff e simpatia q obviamente não significa terem de andar a rir-se para mim.

As concessões q faço são no produto, o resto, não me importo se pago 0,70€ ou 1000€ é igual.

Se for tomar um café sou tão exigente na forma como sou tratado como se for comprar um telemóvel topo de Gama ou algo mais caro.

Atenção não preciso de mordomias nem de ser tratado como um lord, apenas q me tratem com respeito.

Está na moda bater nos fp's e por isso é fácil a muitos reclamarem pq de facto de sentem patrões destes, pena q de seguida vão a um restaurante/café/oficina/MEO/Nos e são ainda pior servidos e não se passa nada.

Claro que aceito que uma tasca tenha cabelos na comida. Porque tenho opções e nunca meteria os pés nessas tascas!

O problema é quando tens cabelos na sopa, cobram 50 euros e não tens outras opções!