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    Só uma questão, eles vão chumbar o ano ou só à disciplina?

    Comentário


      Originalmente Colocado por cjr Ver Post
      Ah, a tua jurisdição é ser pai por decreto, entendi.

      Um professor, que tem formação em pedagogia não sabe nada. Já tu, e por uma questão de biologia - porque ser pai dá-nos automaticamente uma jurisdição divina para ensinar - tens bases superiores a qualquer professor. Até porque além de professores, a maioria deles também não são pais.

      Isto, claro, vindo de um tipo que passa entre 14 a 16 horas diárias num fórum a debitar dezenas de mensagens como "então quer dizer que" (acrescentar aqui um disparate qualquer)...

      Tendo em conta que a ciência nos diz que cada vez que nos distraímos demoramos entre 20 a 40 minutos para voltar a executar uma tarefa com atenção, não é difícil perceber o grau de jurisdição que tens em toda e qualquer matéria que insistes em debater diariamente...
      Ataque pessoal... Já vi por onde andas e deixa-te estar que estás bem. Nunca joguei nesse nível pelo que terás de encontrar outros adversários. Boa sorte.

      Comentário


        Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
        Desculpa lá, mas um Estado só existe por ter uma ideologia qualquer basilar. Acreditar que todos nascemos iguais com direitos iguais é algo de ideológico - nós não nascemos biologicamente programados a acreditar nisso. É algo que nos é endoutrinado. Um Estado nunca pode ser neutro, será sempre ideológico, seja por acreditar que a Carta dos Direitos do Homem deve ser protegida acima de tudo, seja por acreditar noutra coisa (como Estados que têm o Corão como Lei Fundamental como a Arábia Saudita, ou ideologia comunista, como a Coreia do Norte). Um Estado tem sempre uma ideologia pura e simplesmente porque é a existencia de uma ideologia comum que cria valores agregadores de um conjunto grande de pessoas.
        Portanto, endoutrinares os Direitos Humanos ou o Corão a miúdos é pura e simplesmente ideológico. Um Estado tem que ter uma ideologia base, se não, desaparece, não tem uma matéria agregadora da população.
        Mas uma coisa é o Estado reger-se por ideologias, sejam quais forem. Outra coisa é enfiarem isso pela goela dos miúdos à revelia dos pais.

        Comentário


          Originalmente Colocado por omnibus Ver Post
          Só uma questão, eles vão chumbar o ano ou só à disciplina?
          Parece que até ao básico em última instância (se outras medidas falharem) repetem o ano, no secundário repetem a disciplina. Acho que é isso...

          Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
          Mas neste caso o estado já se está a adiantar em ensinar questões comportamentais em relação a terceiros sem dar oportunidade aos pais de o fazer ou mesmo atropelando a actividade dos pais.

          É por isso que entendo que há matérias que devem ser subsidiárias e não obrigatórias, que também é o que defendes. O estado apenas entra quando os pais não cumprem a sua função.
          Se bem entendo o que é ensinado nessa disciplina não vejo que venha mal ao mundo em ser a escola a abordar o assunto. Em última instância nada impede que os pais depois debatam os mesmos assuntos com os filhos e lhes transmitam as sua perspectivas.
          Editado pela última vez por Jbranco; 27 July 2020, 16:01.

          Comentário


            Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
            Mas uma coisa é o Estado reger-se por ideologias, sejam quais forem. Outra coisa é enfiarem isso pela goela dos miúdos à revelia dos pais.
            Então o que é que deveria ser ensinado se tudo o que não são as verdades materiais tangíveis são ideologias? Dizer "Bom dia" é ideológico. Dizer que Portugal existe é ideológico. Até dizer "Por favor - Obrigado - de nada" é um comportamento ideológico.

            Comentário


              Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
              Parece que até ao básico em última instância (se outras medidas falharem) repetem o ano, no secundário repetem a disciplina. Acho que é isso...

              Se bem entendo o que é ensinado nessa disciplina não vejo que venha mal ao mundo em ser a escola a abordar o assunto. Em última instância nada impede que os pais depois debatam os mesmo assunto com os filhos e lhes transmitam as sua perspectivas.
              mas para isso é preciso, tempo, paciência,e dedicação! coisa que cada vez menos os pais tem!
              muitos viram se gregos para aturar os filhos neste tempo de confinamento, chegaram ao fim desertinhos que os filhos voltassem a escola para não os aturar mais!
              também digo com isto que hoje em dia é mais fácil pagar, para se criar os filhos, do que reservar tempo para eles!
              por isso também percebo um pouco o papel da disciplina, em substituir o papel dos pais pois muitos deles, não estão nem aí!

              Comentário


                Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                Se bem entendo o que é ensinado nessa disciplina não vejo que venha mal ao mundo em ser a escola a abordar o assunto. Em última instância nada impede que os pais depois debatam os mesmo assunto com os filhos e lhes transmitam as sua perspectivas.
                O problema é que muitos pais não querem debate nem querem que os miúdos aprendam essa coisa terrível que consiste em pensarem por si mesmos. Muitos pais acham que os putos devem, pura e simplesmente, ser como eles - Ponto. Obedecer - Ponto.

                Comentário


                  [COLOR=#00363E !important]Carta dos Direitos e Deveres dos Pais na Europa[/COLOR]



                  Fonte: Confap - http://www.confap.pt/confap.php?pagina=cartaaospais

                  "Da EPA – Associação Europeia de Pais -, recebemos o documento que transcrevemos, por julgarmos ser importante divulga-lo junto das Associações de Pais, para conhecimento de todos aqueles que se preocupam com estas questões.

                  Trata-se de um documento que as Associações de Pais deveriam adoptar como se de mandamentos se tratasse.


                  Carta dos Direitos e Deveres dos Pais na Europa
                  (Tradução revista em Portugal)


                  Preâmbulo

                  Educar crianças constitui um símbolo de esperança. E a prova de que as pessoas depositam esperanças no futuro e acreditam nos valores que transmitem as novas gerações.
                  Assim, a responsabilidade dos pais para com os filhos constitui um marco insubstituível na sociedade humana. Contudo, na Europa de hoje, e na Europa do futuro, essa responsabilidade não deve apenas incumbir aos pais. Existem especialistas em matéria de educação, pessoas extremamente dedicadas, que podem ajudar os pais no desempenho dessa tarefa. Alem disso, os pais podem igualmente contar com o apoio de grupos sociais, instituições ou ainda serviços públicos, que oferecem ajudas materiais e serviços de orientação.

                  E vasto o leque de intervenientes na educação de crianças, pois estas não crescem isoladas, mas sim no mundo da realidade. O processo de crescimento das crianças, envolve muitas outras áreas para alem da educação. Contudo, esse processo seria quase impossível sem os esforços desenvolvidos pelas escolas.

                  O apoio e o respeito mutuo pela responsabilidade dos pais e das escolas e, presentemente, uma condição “sine qua non” para a educação das crianças.
                  Estamos em véspera de 1994.

                  As esperanças de muitos, quer na Europa Ocidental, quer na Europa de Leste, residem na criação de um novo modelo de cooperação no seio do nosso continente, modelo que conduzira a uma verdadeira unidade e a uma identidade comum. Para os jovens de hoje, a sociedade futura será a Europa. Todos esses jovens, originários de meio culturais e espirituais próprios, casa um deles com capacidades e expectativas próprias, serão cidadãos da Europa.

                  Para eles, e para nos próprios, exigimos uma Europa democrática que continue a considerar a sua pluriformidade como fonte de inspiração.

                  A educação e o ensino na Europa deveriam concentrar-se nesse objectivo.

                  Para se conseguir alcançar tal meta, importa que os pais colaborem entre si, nas escolas, com as escolas, mas também a nível europeu e através das associações nacionais. A inspiração mutua e o desenvolvimento da solidariedade europeia constituem os nossos objectivos.
                  A EPA (European Parents Association – Associação Europeia de Pais) considera este aspecto como uma questão de “ser ou não ser”.

                  Mas é necessário muito mais.

                  Os pais europeus deveriam ter o direito de ver respeitada a sua principal responsabilidade como educadores de jovens, isto significa verem respeitados os seus deveres de pais, postas em relevo as suas tarefas de primeiros responsáveis pelos seus filhos e, nos seus esforços educativos, poderem contar com o apoio de pessoas dedicadas especialistas em educação, bem como da sociedade em geral.

                  A EPA deseja formular esta filosofia numa declaração de princípios: “Direitos e Deveres dos pais na Europa”. Solicitamos a Comissão das Comunidades Europeias e ao Conselho de Ministros o respectivo apoio a esta Carta, e que colaborem connosco para a sua realização.



                  Direitos e Deveres dos Pais na Europa

                  1) Os pais tem o direito de criar os filhos sem discriminação de cor da pele, origem étnica, nacionalidade, credo, sexo ou extracto económico. Os pais tem o dever de incutir nos filhos o sentido da responsabilidade, de modo a permitir a construção de uma sociedade mais humana.
                  2) Os pais tem o direito ao reconhecimento da sua primazia como educadores dos filhos. Os pais tem o dever de educar os filhos de modo responsável e de não os negligenciar.
                  3) Os pais tem o direito de proporcionar aos filhos o pleno acesso ao sistema educativo, com base nas suas necessidades, capacidades e méritos. Os pais têm o dever de se envolver pessoalmente na educação escolar dos filhos.
                  4) Os pais têm o direito de acesso a toda a informação que as escolas possuam relativamente aos seus filhos. Os pais têm o dever de prestar às escolas frequentadas pelos seus filhos toda a informação necessária para que se atinjam os objectivos educativos comuns.
                  5) Os pais têm o direito de escolher a educação mais adequada às suas convicções e valores que considerem importantes para a educação dos seus filhos. Os pais têm o dever de fazer uma escolha bem informada e consciente da educação que desejam dar aos seus filhos.
                  6) Os pais têm o direito de ver respeitados pelo sistema educativo formal o conteúdo espiritual e cultural da educação que dão aos seus filhos. Os pais têm o dever de ensinar os seus filhos a respeitar e a aceitar os outros e as suas convicções.
                  7) Os pais têm o direito de exercer influência na política implementada pela escola dos seus filhos. Os pais têm o dever de se envolverem pessoalmente na vida das escolas frequentadas pelos seus filhos, dado que aqueles constituem um elemento vital da comunidade local.
                  8) Os pais e as suas associações têm o direito de ser consultados activamente sobre a política das autoridades públicas em matéria de educação, a todos os níveis. Os pais têm o dever de ter organizações representativas e democráticas para defesa dos seus interesses.
                  9) Os pais têm o direito a assistência material das entidades públicas, quando motivos de ordem financeira impedir o acesso dos seus filhos ao ensino. Os pais têm o dever de consagrar tempo e de se envolverem pessoalmente na educação dos seus filhos, bem como de apoiar as suas escolas para que os seus objectivos educativos sejam atingidos.
                  10) Os pais têm o direito de exigir às autoridades públicas responsáveis um ensino de alta qualidade. Os pais têm o dever de se apoiar entre si, no sentido de melhorarem as suas capacidades como primeiros educadores e parceiros na relação família/escola.

                  alguns adeptos de estados totalitários pretendem anular os direitos dos pais, todos os direitos são do todo poderoso... o estado todo poderoso, como é usual nos estados totalitários

                  o que pretendem fazer vai contra os artigos 12, 16, 18 e 26 da declaração universal dos direitos humanos.

                  já agora o ponto 3 do artigo 26 dessa declaração:

                  Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
                  mas como alguns acham que os pais não têm direito, todos esses direitos estão reservados ao Todo Poderoso, o estado cada vez mais totalitário

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por JcRabbit Ver Post
                    És livre de pensar o que quiseres, não quer dizer que seja verdade.

                    Pareceu-me mais relevante esclarecer primeiro a que se referia a tua ultima pergunta. Ainda bem que estava carregada de ironia, mas como deves calcular deste lado ainda não se 'ouve' a entoação de voz com que as perguntas são feitas. A partir de agora vou interpretar todas as tuas perguntas como estando carregadas de ironia, ok? :-P

                    Quanto a achares que estou a fugir às outras perguntas, acho que as respostas são óbvias e a mim agora não me apetece estar a explicar-te porque o céu é azul - na verdade na ultima pergunta que fizeste até está lá um exemplo, preto no branco, de como este tipo de disciplinas PODE ser usada para doutrinar crianças.

                    Tens noção que 'vitimas vs opressores' de grupos como o BLM e feministas de terceira vaga é o mesmo mantra de 'ricos vs pobres', não? Tens olhos para ver o que se está a passar nos EUA, não tens? Tens ouvidos para ouvir o Presidente do Canadá interromper o discurso de uma miuda para dizer que agora já não se diz 'mankind' mas sim 'peoplekind', não? De onde achas que isso vem tudo? Caiu do céu, assim de repente?

                    Claro que não. Há anos que se anda a doutrinar miudos com ideologias marxistas nas universidades. Resultado: em vez de unir as pessoas, nunca os EUA estiveram tão perto de uma segunda guerra civil.

                    Quanto ao conteúdo da disciplina, VOLTO A REPETIR (cegueta!):
                    Andas um bocado perdido. É precisamente para construir um caminho diferente do de uma sociedade como a dos EUA, mais inclusivo e equitativo que existem disciplinas como esta!!

                    Sobre o mankind ser agora people kind ou o exemplo do UK no metro de substituírem o hello ladies and gentlemen pelo hello everyone é seguramente para o lado que todos nós dormimos melhor. Não traz mal nenhum ao mundo e à maioria e incluiu todos os outros que não se sentiam incluídos. Antes todos os males tivessem um solução tão fácil como esta.
                    Mas já percebi que para ti mudar-se estas expressões é mau!

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
                      Então o que é que deveria ser ensinado se tudo o que não são as verdades materiais tangíveis são ideologias? Dizer "Bom dia" é ideológico. Dizer que Portugal existe é ideológico. Até dizer "Por favor - Obrigado - de nada" é um comportamento ideológico.
                      Tirando matemática e física e química para o 1/2/3 ciclo, todas as disciplinas são ideológicas.

                      Comentário


                        Honestamente, acho que a malta tem muito tempo livre.

                        O meu puto mais novo, tem cidadania, e mesmo que não acrescente coisa nenhuma, tambem não vejo que mal faça.

                        Comentário


                          Mais uma priceless!!!!! Invocar a carta dos direitos humanos?

                          E em que disciplina se aprende o que é isso da carta dos direitos humanos !!!!!!!!!!!!!! Oh wait............

                          Comentário


                            Artigo interessante.

                            O pai parece que é um ativista de causas ultraconservadoras, católico, com 6 filhos (informação do Correio da Manhã, numa notícia sobre uma das suas intervenções públicas) e parece que o problema aqui é sexo.

                            Do que se lê, aparentemente, deve ter alguns problemas com as alterações climáticas, mas não me parece que seja por aí a questão essencial. Como diria a fantástica Natália Correia, o problema parece ser mesmo o truca truca….

                            A inclusão da educação sexual no âmbito da disciplina parece ser a questão essencial. O pai parece partilhar daquela lengalenga da ideologia de género que, em português, faz escola larga em adeptos de Bolsonaro, mas tem afloramentos em Portugal. E que facilmente se resolvia se fossem ver o que dizem realmente os tão razoáveis referenciais de lecionação e não os boatos e manipulações, que são postos a circular por grupos de agenda obscurantista. E a quem, tratando-se de cristãos, este cidadão educado no cristianismo, diz que veriam a outra luz se tivessem mais misericórdia cristã dos que sofrem com preconceitos.

                            Em suma, a posição pode resumir-se em: “não concordo com o programa de Cidadania porque tem educação sexual e, por isso, os meus filhos não frequentam.”

                            O pai em causa achar que não gosta ou discordar do programa de cidadania é absolutamente legítimo. Até debateria com ele e lhe tentaria demonstrar o erro. Agora violar leis, em prejuízo dos seus filhos, usando abusivamente o instituto da objeção de consciência e diminuir o acesso dos filhos à educação é um salto lógico excessivo. Podia ter entrado com a providência cautelar há 2 anos, mal os filhos foram informados da necessidade de frequência. Mas não tinha tanta graça, não era?


                            Estes movimentos têm muitos adeptos em Espanha, onde estão associados ao Vox. Haverá umas dezenas de milhares de pais que decidiram proibir os seus filhos de frequentar a disciplina espanhola similar, com fundamento na objeção de consciência. O caso subiu ao Supremo, onde esse direito não foi reconhecido.

                            O facto de o principal site, fora da blogosfera educativa, a divulgar estes factos (e de forma tendenciosa, a quem souber ler) ser um sítio chamado Notícias Viriato, uma espécie de órgão oficioso do Chega, deve fazer-nos pensar sobre o enquadramento de todo o episódio.

                            Não são os pais que definem e excluem conteúdos dos currículos, assim como não são os professores ou o ministério da educação que definem o regime de higiene doméstica, ou os horários das refeições em casa, ou se a criança vai ou não à catequese.

                            Assim, ao fim de alguns dias a faltar, fosse qual fosse a alegação e dado que o pai se recusaria a justificar legalmente as faltas, o que a escola deve fazer é reportar à CPCJ todos os dados do caso.

                            Mas, como não gosto de fazer mártires, até começar a frequentar a disciplina ou ser reconhecida essa, a meu ver, inventada, legitimidade de objeção de consciência, os alunos tinham falta, recebiam a classificação devida (nível 1), ou não eram avaliados à disciplina (para o caso, não é a questão relevante), e passavam de ano com as notas das outras disciplinas, porque as faltas não lhe são imputáveis (e há um artigo do estatuto do aluno que fala de faltas não imputáveis ao aluno), com a menção nos documentos de que o assunto estava nos tribunais e a decisão de os passar de ano atendia ao comportamento abusivo do Pai e defendia os seus interesses. E os alunos não têm culpa do fanatismo do pai.

                            completo em - https://www.comregras.com/nao-gosto-...gosto-do-sexo/

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Nelson1003 Ver Post
                              Artigo interessante.

                              O pai parece que é um ativista de causas ultraconservadoras, católico, com 6 filhos (informação do Correio da Manhã, numa notícia sobre uma das suas intervenções públicas) e parece que o problema aqui é sexo.



                              completo em - https://www.comregras.com/nao-gosto-...gosto-do-sexo/
                              Esta parte, a confirmar-se, contem um total de 0,00% de surpresa.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Nelson1003 Ver Post
                                Artigo interessante.

                                O pai parece que é um ativista de causas ultraconservadoras, católico, com 6 filhos (informação do Correio da Manhã, numa notícia sobre uma das suas intervenções públicas) e parece que o problema aqui é sexo.

                                Do que se lê, aparentemente, deve ter alguns problemas com as alterações climáticas, mas não me parece que seja por aí a questão essencial. Como diria a fantástica Natália Correia, o problema parece ser mesmo o truca truca….

                                A inclusão da educação sexual no âmbito da disciplina parece ser a questão essencial. O pai parece partilhar daquela lengalenga da ideologia de género que, em português, faz escola larga em adeptos de Bolsonaro, mas tem afloramentos em Portugal. E que facilmente se resolvia se fossem ver o que dizem realmente os tão razoáveis referenciais de lecionação e não os boatos e manipulações, que são postos a circular por grupos de agenda obscurantista. E a quem, tratando-se de cristãos, este cidadão educado no cristianismo, diz que veriam a outra luz se tivessem mais misericórdia cristã dos que sofrem com preconceitos.

                                Em suma, a posição pode resumir-se em: “não concordo com o programa de Cidadania porque tem educação sexual e, por isso, os meus filhos não frequentam.”

                                O pai em causa achar que não gosta ou discordar do programa de cidadania é absolutamente legítimo. Até debateria com ele e lhe tentaria demonstrar o erro. Agora violar leis, em prejuízo dos seus filhos, usando abusivamente o instituto da objeção de consciência e diminuir o acesso dos filhos à educação é um salto lógico excessivo. Podia ter entrado com a providência cautelar há 2 anos, mal os filhos foram informados da necessidade de frequência. Mas não tinha tanta graça, não era?


                                Estes movimentos têm muitos adeptos em Espanha, onde estão associados ao Vox. Haverá umas dezenas de milhares de pais que decidiram proibir os seus filhos de frequentar a disciplina espanhola similar, com fundamento na objeção de consciência. O caso subiu ao Supremo, onde esse direito não foi reconhecido.

                                O facto de o principal site, fora da blogosfera educativa, a divulgar estes factos (e de forma tendenciosa, a quem souber ler) ser um sítio chamado Notícias Viriato, uma espécie de órgão oficioso do Chega, deve fazer-nos pensar sobre o enquadramento de todo o episódio.

                                Não são os pais que definem e excluem conteúdos dos currículos, assim como não são os professores ou o ministério da educação que definem o regime de higiene doméstica, ou os horários das refeições em casa, ou se a criança vai ou não à catequese.

                                Assim, ao fim de alguns dias a faltar, fosse qual fosse a alegação e dado que o pai se recusaria a justificar legalmente as faltas, o que a escola deve fazer é reportar à CPCJ todos os dados do caso.

                                Mas, como não gosto de fazer mártires, até começar a frequentar a disciplina ou ser reconhecida essa, a meu ver, inventada, legitimidade de objeção de consciência, os alunos tinham falta, recebiam a classificação devida (nível 1), ou não eram avaliados à disciplina (para o caso, não é a questão relevante), e passavam de ano com as notas das outras disciplinas, porque as faltas não lhe são imputáveis (e há um artigo do estatuto do aluno que fala de faltas não imputáveis ao aluno), com a menção nos documentos de que o assunto estava nos tribunais e a decisão de os passar de ano atendia ao comportamento abusivo do Pai e defendia os seus interesses. E os alunos não têm culpa do fanatismo do pai.

                                completo em - https://www.comregras.com/nao-gosto-...gosto-do-sexo/
                                Só ainda não tinha percebido quem não queria, ou quem acha que os outros nasceram ontem.

                                Comentário


                                  Neste tema como noutros qualquer posição maximalista está errada. Nem o Estado pode ditar tudo o que as crianças devem aprender nem os pais o podem fazer. Em primeiro lugar porque como já disseram acima ninguém, nem pais nem Estado, tem direitos sobre as crianças, mas sim deveres. Quando um pai decide qualquer coisa sobre os seus filhos não está no seu direito, está no seu dever. E por isso mesmo aquilo que decide tem que ser compatível com o superior interesse da criança e não com o seu próprio.
                                  E quem é que define os contornos do superior interesse da crianças? Num estado de direito em regime de democracia representativa quem decide isso é quem decide tudo o resto: os nossos representantes saídos das eleições, que são reconhecidos como mais legítimos intérpretes da forma de pensar da maioria. Mas como uma democracia a sério não é uma ditadura da maioria ainda temos uma série garantias adicionais: a constituição, os tribunais e o direito especial de objecção de consciência. A objecção de consciência serve para proteger o cidadão de ter que executar actos muito específicos quanto estes são atentatórios dos seus principais morais, éticos ou mesmo religiosos. Ora aqui é que a porca torce o rabo. Porque quando a objecção de consciência serve para impedir o cidadão de ter que fazer coisas concretas tais como abortos, disparar uma arma com outrem, e assim, é relativamente fácil de compreender. Já quando a objecção de consciência alega não uma accao com consequências diretas e visíveis, mas um accao passiva como é aprender, a coisa torna-se mais complicada. Mais complicada ainda quando mete religião ao barulho. Tudo é mais complicado quando as religiões se metem porque dão um certo ar de legitimação a todo o tipo de loucuras (opinião pessoal). Por exemplo aparece alguém a dizer que não come carne de porco porque o bicho é um animal impuro, mas se for frango já não há problema. E as pessoas pensam: é maluquinho, só pode. Mas se vier uma religião afirmar aquilo que ele diz, então já não é maluqueira, é religião! WTF!?
                                  Mas adiante eu neste temas confesso as minhas dúvidas porque se é verdade que tendo a privilegiar a liberdade individual também é verdade que esse direito não pode ser absoluto sobretudo quando estamos a falar de crianças. Se eu pensasse assim teria que ser por exemplo contra a escolaridade obrigatória e se a escolaridade fosse dada só aos adultos seria com certeza. Mas estamos a falar de crianças que se por um lado devem ser poupadas a lavagens cerebrais feitas pelo Estado, também o devem ser quando feitas por outras entidades quaisquer, família incluída. Nesse equilíbrio complexo considero que apesar de tudo o Estado é globalmente mais fiável na definição daquilo que é adequado ensinar às crianças. É mais seguro para um criança aprender as coisas que o escrutínio democrático definiu para si do que estar à mercê não escrutinada dos pais que lhe calharam em sorte.
                                  E isto são coisas muito complexas com as quais não podemos brincar. Deixar a objecção de consciência descer a domínios muito básicos e discricionários é muito perigoso. Porque se assim for qualquer dia temos pais a impedir os filhos de frequentar aulas de história porque a disciplina é dada numa perspectiva colonialista, a impedir filhos de frequentar biologia porque descrevem os órgãos sexuais dos animais e das plantas, ou a impedir os filhos de frequentar aulas de português porque os autores estudados promovem a misóginia, o adultério e até o incesto! É uma caixa de Pandora que nunca mais acaba e por isso mesmo não pode ser aberta por uma coisa qualquer.
                                  Quanto ao caso em concreto, que sejam os tribunais a decidir.

                                  Comentário


                                    Alguém já disse atrás, tirando Físico-Química e Matemática, tudo o resto é ideologia.

                                    O problema grave do secundário neste momento é que quem define os programas, também pode fazer os livros de texto. E se meter coisas "fora do normal" no programa, ou tirar "coisas normais" do programa, os livros da concorrência deixam de servir...

                                    Exemplos:
                                    PROGRAMA DE FÍSICA E QUÍMICA A 10.o e 11.o anos
                                    https://www.dge.mec.pt/sites/default..._fqa_10_11.pdf


                                    Livro de Física de 2 dos autores do Programa
                                    https://www.wook.pt/escolar/novo-10-...lhais/16513131


                                    Livro de Química de 3 dos autores do Programa
                                    https://www.wook.pt/escolar/novo-11-...lhais/17968054


                                    Programa de Matemática
                                    https://www.dge.mec.pt/sites/default...secundario.pdf


                                    2 autores do programa
                                    BNP - Mat 10

                                    Isto é que é grave, porque colocando "imbecilidades" nos programas, e retirando coisas que facilitam, aos miúdos não resta outra solução que decorar sem compreender...
                                    Editado pela última vez por sker; 27 July 2020, 17:38. Razão: ortografia

                                    Comentário


                                      Continuo a achar que o pai deveria ter seguido outro caminho
                                      como eu, que desde o 5 ano, que expliquei aos meus filhos
                                      os professores salvo raras excepções sao todos do esquerda, portanto tudo quanto fugir as ciencias , normalmente o que os professores dizem é para por no exame , mas , ou é mentira ou é verdade suavizada.
                                      e pronto os putos fazem as cadeiras , os profs ficam contentes e esta tudo bem .

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                        Parece que até ao básico em última instância (se outras medidas falharem) repetem o ano, no secundário repetem a disciplina. Acho que é isso...

                                        Se bem entendo o que é ensinado nessa disciplina não vejo que venha mal ao mundo em ser a escola a abordar o assunto. Em última instância nada impede que os pais depois debatam os mesmos assuntos com os filhos e lhes transmitam as sua perspectivas.
                                        Como entendo que o estado não é pessoa de bem, por diversas experiências, não consigo dar assim tanta confiança.

                                        Em muitas situações, além da minha perspectiva, tenho de descontruir o que é dado na escola.

                                        Não vejo mal ao mundo que exista liberdade para que certos assuntos sejam os pais a decidir.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
                                          Então o que é que deveria ser ensinado se tudo o que não são as verdades materiais tangíveis são ideologias? Dizer "Bom dia" é ideológico. Dizer que Portugal existe é ideológico. Até dizer "Por favor - Obrigado - de nada" é um comportamento ideológico.
                                          Equilíbrio. O estado restringir-se ao básico.

                                          As coisas não são apenas preto e branco. Mas quando algo se aproxima muito do preto...

                                          Comentário


                                            Ainda vamos acabar por reduzir as aulas às ciências (sem ideologia) e tudo o resto tem que ser assegurado pelos pais de acordo com a sua ideologia...

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                              Equilíbrio. O estado restringir-se ao básico.

                                              As coisas não são apenas preto e branco. Mas quando algo se aproxima muito do preto...
                                              Mas o que é o básico? Pelos vistos, o meu básico é muito diferente do do pai que deu origem a esta thread.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por Montecristo81 Ver Post
                                                Neste tema como noutros qualquer posição maximalista está errada. Nem o Estado pode ditar tudo o que as crianças devem aprender nem os pais o podem fazer. Em primeiro lugar porque como já disseram acima ninguém, nem pais nem Estado, tem direitos sobre as crianças, mas sim deveres. Quando um pai decide qualquer coisa sobre os seus filhos não está no seu direito, está no seu dever. E por isso mesmo aquilo que decide tem que ser compatível com o superior interesse da criança e não com o seu próprio.
                                                E quem é que define os contornos do superior interesse da crianças? Num estado de direito em regime de democracia representativa quem decide isso é quem decide tudo o resto: os nossos representantes saídos das eleições, que são reconhecidos como mais legítimos intérpretes da forma de pensar da maioria. Mas como uma democracia a sério não é uma ditadura da maioria ainda temos uma série garantias adicionais: a constituição, os tribunais e o direito especial de objecção de consciência. A objecção de consciência serve para proteger o cidadão de ter que executar actos muito específicos quanto estes são atentatórios dos seus principais morais, éticos ou mesmo religiosos. Ora aqui é que a porca torce o rabo. Porque quando a objecção de consciência serve para impedir o cidadão de ter que fazer coisas concretas tais como abortos, disparar uma arma com outrem, e assim, é relativamente fácil de compreender. Já quando a objecção de consciência alega não uma accao com consequências diretas e visíveis, mas um accao passiva como é aprender, a coisa torna-se mais complicada. Mais complicada ainda quando mete religião ao barulho. Tudo é mais complicado quando as religiões se metem porque dão um certo ar de legitimação a todo o tipo de loucuras (opinião pessoal). Por exemplo aparece alguém a dizer que não come carne de porco porque o bicho é um animal impuro, mas se for frango já não há problema. E as pessoas pensam: é maluquinho, só pode. Mas se vier uma religião afirmar aquilo que ele diz, então já não é maluqueira, é religião! WTF!?
                                                Mas adiante eu neste temas confesso as minhas dúvidas porque se é verdade que tendo a privilegiar a liberdade individual também é verdade que esse direito não pode ser absoluto sobretudo quando estamos a falar de crianças. Se eu pensasse assim teria que ser por exemplo contra a escolaridade obrigatória e se a escolaridade fosse dada só aos adultos seria com certeza. Mas estamos a falar de crianças que se por um lado devem ser poupadas a lavagens cerebrais feitas pelo Estado, também o devem ser quando feitas por outras entidades quaisquer, família incluída. Nesse equilíbrio complexo considero que apesar de tudo o Estado é globalmente mais fiável na definição daquilo que é adequado ensinar às crianças. É mais seguro para um criança aprender as coisas que o escrutínio democrático definiu para si do que estar à mercê não escrutinada dos pais que lhe calharam em sorte.
                                                E isto são coisas muito complexas com as quais não podemos brincar. Deixar a objecção de consciência descer a domínios muito básicos e discricionários é muito perigoso. Porque se assim for qualquer dia temos pais a impedir os filhos de frequentar aulas de história porque a disciplina é dada numa perspectiva colonialista, a impedir filhos de frequentar biologia porque descrevem os órgãos sexuais dos animais e das plantas, ou a impedir os filhos de frequentar aulas de português porque os autores estudados promovem a misóginia, o adultério e até o incesto! É uma caixa de Pandora que nunca mais acaba e por isso mesmo não pode ser aberta por uma coisa qualquer.
                                                Quanto ao caso em concreto, que sejam os tribunais a decidir.
                                                apesar do preconceito antirreligioso é um bom post

                                                aproveitando o exemplo do aborto e a objeção de consciencia

                                                um médico pode fazer objeção de consciencia em relação ao aborto.

                                                Um pai pode fazer objeção de consciencia em relação ao ensino sobre o aborto na escola, em que este pode ser apresentado como um direito inalienável da mulher, algo que por via disso é não só legal, como legitimo e até bom?

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por sker Ver Post
                                                  Alguém já disse atrás, tirando Físico-Química e Matemática, tudo o resto é ideologia.

                                                  O problema grave do secundário neste momento é que quem define os programas, também pode fazer os livros de texto. E se meter coisas "fora do normal" no programa, ou tirar "coisas normais" do programa, os livros da concorrência deixam de servir...

                                                  Exemplos:
                                                  PROGRAMA DE FÍSICA E QUÍMICA A 10.o e 11.o anos
                                                  https://www.dge.mec.pt/sites/default..._fqa_10_11.pdf


                                                  Livro de Física de 2 dos autores do Programa
                                                  https://www.wook.pt/escolar/novo-10-...lhais/16513131


                                                  Livro de Química de 3 dos autores do Programa
                                                  https://www.wook.pt/escolar/novo-11-...lhais/17968054


                                                  Programa de Matemática
                                                  https://www.dge.mec.pt/sites/default...secundario.pdf


                                                  2 autores do programa
                                                  BNP - Mat 10

                                                  Isto é que é grave, porque colocando "imbecilidades" nos programas, e retirando coisas que facilitam, aos miúdos não resta outra solução que decorar sem compreender...

                                                  sim, isso também é grave, entre outras coisas mais que também são graves, entre elas a permanente instabilidade dos programas

                                                  mas a biologia é ideologia? qual é a ideologia do sistema circulatório ou do sistema digestivo? ou a ideologia das cianófitas?

                                                  a geografia é ideologia? a música? a gramática? os recursos estilisticos têm ideologia? as TI?

                                                  a história é a ciencia mais fácil de ser usado com fins ideologicos, tem sido usada, mas não se compara ao uso ideologica a que se tem prestado a disciplina de cidadania

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
                                                    Mas o que é o básico? Pelos vistos, o meu básico é muito diferente do do pai que deu origem a esta thread.
                                                    O básico são as disciplinas nucleares, como matemática, português, história e afins.

                                                    Outras matcadamente comportamentais, como é o caso de cidadania, acho muito bem que existam, mas na minha opinião deveriam ser apenas subsidiárias.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                                      apesar do preconceito antirreligioso é um bom post

                                                      aproveitando o exemplo do aborto e a objeção de consciencia

                                                      um médico pode fazer objeção de consciencia em relação ao aborto.

                                                      Um pai pode fazer objeção de consciencia em relação ao ensino sobre o aborto na escola, em que este pode ser apresentado como um direito inalienável da mulher, algo que por via disso é não só legal, como legitimo e até bom?
                                                      Não tenho preconceito religioso. Tenho opinião. Percebo perfeitamente que o ser humano tem um lado espiritual, mas que esse lado espiritual não tem que ser de maneira nenhuma sobrenatural.

                                                      Quanto à questão sobre o aborto, são coisas totalmente diferentes.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Montecristo81 Ver Post
                                                        Não tenho preconceito religioso. Tenho opinião. Percebo perfeitamente que o ser humano tem um lado espiritual, mas que esse lado espiritual não tem que ser de maneira nenhuma sobrenatural.

                                                        Quanto à questão sobre o aborto, são coisas totalmente diferentes.
                                                        Não são

                                                        O tema é abordado na disciplina e nada garante, bem pelo contrário, que é abordado de forma a que os pais achem aceitável

                                                        E quem fala do aborto fala de outros temas similares

                                                        Comentário


                                                          https://www.cig.gov.pt/documentacao-...o-e-cidadania/

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                                            apesar do preconceito antirreligioso é um bom post

                                                            aproveitando o exemplo do aborto e a objeção de consciencia

                                                            um médico pode fazer objeção de consciencia em relação ao aborto.

                                                            Um pai pode fazer objeção de consciencia em relação ao ensino sobre o aborto na escola, em que este pode ser apresentado como um direito inalienável da mulher, algo que por via disso é não só legal, como legitimo e até bom?
                                                            tomar conhecimento do aborto e sua existência não é o mesmo que praticar o mesmo, nem tão pouco concordar com ele.
                                                            a eventual prática e concordância será o aluno que irá decidir no futuro até baseado pela educação e vivência parental.

                                                            a escola na matéria de cidadania e desenvolvimento não ensina a abortar nem indica ser esse o caminho correcto ou normal, apenas dá o conhecimento da sua existência e possibilidade legal segundo determinadas regras. A somar a isso ainda dá matérias de educação sexual onde se tenta prevenir coisas com dst e o tal aborto.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                                              Não são

                                                              O tema é abordado na disciplina e nada garante, bem pelo contrário, que é abordado de forma a que os pais achem aceitável

                                                              E quem fala do aborto fala de outros temas similares
                                                              Como é que não são?! Uma pessoa executar um aborto de um feto numa mulher está ao mesmo nível de uma pessoa aprender que o aborto existe?! É que nem por sombras.

                                                              Comentário

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