JR olha a AE Almada -Setubal 40klm de autoestrada e cada carro a passar para cerca de 2euros(pesados é mais e jipes tb)...agora essa valor vezes o numero diário de carros por dia em ambos os sentidos... temos um valor de muitos e mtos milhares de euros diarios, que facilmente faz milhoes de euros... essa mina de dinheiro a entrar diariamente se não paga uma AE paga o quê?
Paga uma parte pequena do preço inicial da A.E, e encargos financeiros da BRISA, o grosso vem do ESTADO-U.E., a manutenção e os aumentos de faixas previstos no contrato qd esta atinge um determinado, no contrato tb, TMDA.
sendo a nossa economia tão dependente do sector de serviços, é dificil andar direita quando +50% dos orçamentos familiares estão hipotecados a partida.
e o mal é culpa nossa, não é de mais ninguem ,nem de qualquer governo passado nem futuro.
Pelo amor de deus, faz parte do rol(muito reduzido) de politicos competentes, precisavamos de uma mao cheia de politicos como ela para isto ir ao sitio
normalmente mais lucida que a maioria (!!!) sim, mas esperava muito mais dela (nomeadamente em coerencia) quando foi ministra..
Encargos futuros com investimentos “prometidos” pelo Governo socialista afectam orçamentos em verbas que atingem os 8 mil milhões de contos
A política económica do Governo foi a razão da interpelação ao Executivo de António Guterres feita pelo PSD no Parlamento no passado dia 12 e em que Manuela Ferreira Leite, na linha do que já tinha sido denunciado por Durão Barroso, referiu que “o País não vai conseguir pagar os encargos que estão a ser contraídos com as SCUTS”, frisando que em 2007 a factura será já de 200 milhões de contos a onerarem directamente a despesa corrente.
Segundo a Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, com o investimento terminado em 2006, o País continuará a pagar facturas crescentes até depois de 2030, sem que se verifique nenhum impacto positivo a nível da dinamização económica.
Nesta interpelação esteve em evidência o montante dos encargos futuros com investimentos “prometidos” pelo Governo socialista que afectam os orçamentos dos próximos 30 anos em verbas que atingem os 8 mil milhões de contos.
Manuela Ferreira Leite acusou o Executivo de ter desperdiçado os
benefícios da entrada no euro, de proceder a um endividamento do País que compromete as gerações futuras e de só agora reconhecer que é preciso reduzir a despesa pública pedindo, para isso, o auxílio da oposição, apesar de
terem afirmado que “éramos ignorantes e insensíveis”.
Perante a inevitabilidade de um Orçamento Rectificativo, a deputada do PSD não deixou de salientar que “com esse Orçamento o Governo apenas paga as dívidas que já contraiu, não reorienta coisa nenhuma” lembrando que para atingir esse objectivo seria necessária a demissão do ministro e ser uma nova equipa governamental a elaborar um novo Orçamento de Estado.
Manuela Ferreira Leite invocou o exemplo da Irlanda para dizer que “esse é, para nós, um exemplo a seguir. Porque se trata de um país pequeno mas rico. O PS prefere o exemplo da Grécia que é um país pequeno mas pobre”.
Acerca do facto de Portugal estar a viver em recessão, a deputada do PSD pergunrou “como pode haver optimismo na economia portuguesa com o actual montante da despesa pública, o endividamento das famílias portuguesas e a situação no mercado de capitais ?”.
Ela quando teve oportunidade também não fez melhor do que vender património, parece-me...
Pelo amor de deus, faz parte do rol(muito reduzido) de politicos competentes, precisavamos de uma mao cheia de politicos como ela para isto ir ao sitio
O que eu me ri com isto!
As opiniões são como as vaginas, cada qual tem a sua e quem quiser dá-la, dá-la!
- Desemprego; - Sobre endividamento; - Do crédito mal parado.
E qual o efeito que estas três variáveis têm na economia nacional?...
Se as pessoas ganhassem melhor, não haveria sobre endividamento, tb não haveria Desemprego pq cada colaborador seria um bem precioso em cada empresa e como tal tb não haveria crédito mal parado porque cadaum ganharia o suficiente para pagar as suas dividas, caso as fizesse, e que seriam sempre pagas porque as pessoas ganhariam bem.
Claro que teria de haver uma maior qualidade de vida, bem como incentivos ao investimento e a poupança, uma melhor gestão dos impostos para garantir serviços essenciais de qualidade, como a saúde, a segurança, a educação, o apoio aos mais carenciados e a justiça.
Supostamente é um mal necessário, para que algumas empresas se tornem competitivas ???
- Sobre endividamento
Contas erradas sobre as reais capacidades para contrair e honrar os emprestimos, falta de visão sobre as capacidades de rendimento futuro ou
optimismo excessivo.
- Do crédito mal parado.
Podendo ter origem por causa dos factores 1 e 2, ocorre também porque não deixam o capital circular com a rapidez necessária.
Portugal é o pais onde o prazo médio de pagamentos ronda os 60~70 dias.
Claro que com estas situações os unicos beneficiados são os agentes financeiros, que vendem dinheiro caro, para que todos possam colocar dinheiro a circular e honrar os seus compromissos.
Isto torna os produtos mais caros e por inerência menos competitivos.
E qual o efeito que estas três variáveis têm na economia nacional?...
Acho que previligia os especuladores em detrimento dos empreendedores.
Se as pessoas ganhassem melhor, não haveria sobre endividamento,
Tenho algumas dúvidas, sobretudo tratando-se deste povo que somos, que "tem mais olhos do que barriga"...
tb não haveria Desemprego pq cada colaborador seria um bem precioso em cada empresa
Sim, se as pessoas ganhassem melhor consumiam mais e dariam outra vida ao circuito económico dos bens de consumo, logo da riqueza gerada!
e como tal tb não haveria crédito mal parado porque cada um ganharia o suficiente para pagar as suas dividas, caso as fizesse, e que seriam sempre pagas porque as pessoas ganhariam bem.
Sim, tendencialmente, embora diferença, quanto a mim, entre sobre endividamento e crédito mal parado esteja, essencialmente, na capacidade de dominar a situação, coisa que só a estabilidade proporciona!
Claro que teria de haver uma maior qualidade de vida, bem como incentivos ao investimento e a poupança, uma melhor gestão dos impostos para garantir serviços essenciais de qualidade, como a saúde, a segurança, a educação, o apoio aos mais carenciados e a justiça.
Pois torce, principalmente, quando este torcer exige que certos privilégios acabem, de maneira a dar iguais oportunidades para todos e o recompensar do mérito, capacidades e esforço individual.
É por isso que há tanto medo e agressividade na defesa das posições "neoliberais".
Se as pessoas ganhassem melhor, não haveria sobre endividamento, tb não haveria Desemprego pq cada colaborador seria um bem precioso em cada empresa e como tal tb não haveria crédito mal parado porque cadaum ganharia o suficiente para pagar as suas dividas, caso as fizesse, e que seriam sempre pagas porque as pessoas ganhariam bem.
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e todos seriamos felizes para sempre!!!
esqueceste por acaso (???) que há pessoas que Não Querem Trabalhar, e que Gastam Sem Qualquer Controlo, por isso, estas (e em Portugal sao Muiiiiitas) so têm um final, Endividamento.
A relação desemprego - produto está presente e confirmada pela Lei de Okun. A um afastamento do produto para baixo do seu produto potencial vai corresponder um aumento na taxa de desemprego. Na prática é bem visível na nossa situação actual, onde a economia não está a crescer o suficiente de forma a absorver uma quantidade suficiente de força de trabalho de forma a manter níveis aproximados do pleno emprego.
O sobre endividamento quer dizer que estamos a consumir acima do nosso produto. Ora tal diferencial tem que ser financiado por poupança externa que terá de ser paga no futuro. Isto levanta não só o problema da fuga de rendimento e riqueza para o exterior como pode afectar também a taxa de câmbio. a pressão da procura causa inflação e teremos perda de competitividade. Além disso levanta-se um problema inter geracional.
Quanto ao crédito malparado, o incumprimento das obrigações leva à instabilidade do sistema bancário, maior risco dos empréstimos, taxas mais altas, retracção do consumo, maior arrefecimento da economia...
esqueceste por acaso (???) que há pessoas que Não Querem Trabalhar, e que Gastam Sem Qualquer Controlo, por isso, estas (e em Portugal sao Muiiiiitas) so têm um final, Endividamento.
Estava eu aqui a ver quem era o 1º a cair na rasteira, mas parece que a malta mais antiga cá do fórum já me conhece, tenho de mudar de táctica .
É claro que isto que expus é uma visão muito simplista, mas apesar disso real.
Claro que há quem não queira trabalhar, mas a bem dizer quem é que gosta de o fazer, ou melhor quem é que gosta de trabalhar e ganhar mal, para isso ficam em casa que ganham o mesmo.
As pessoas que gastam sem qualquer controlo fazem-no principalmente por três razões:
1º-São políticos, boys, nomeações de confiança dos governos e secretários de estado, como quem paga é o contribuinte que se lixe.
2º- São doentes, gastadores compulsivos que compram coisas só pelo prazer de comprar, mesmo que sejam coisas inúteis das televendas ou lojas do chinês e precisam de tratamento clínico como se faz nos países desenvolvidos.
3º-Pretendem atingir uma qualidade de vida de nível europeu, mas esquecem que este país é governado por pessoas que preferem que se esteja mais próximo do 3º mundo do que do 1º.
Porque no fim de contas, quem trabalha as horas que se trabalham em Portugal e se vê numa situação de endividamento, provavelmente ou ganha muito mal ou é um dos dois últimos casos.
Sim pq os primeiros, até agora não pagam nada, só recebem.
A relação desemprego - produto está presente e confirmada pela Lei de Okun. A um afastamento do produto para baixo do seu produto potencial vai corresponder um aumento na taxa de desemprego. Na prática é bem visível na nossa situação actual, onde a economia não está a crescer o suficiente de forma a absorver uma quantidade suficiente de força de trabalho de forma a manter níveis aproximados do pleno emprego.
O sobre endividamento quer dizer que estamos a consumir acima do nosso produto. Ora tal diferencial tem que ser financiado por poupança externa que terá de ser paga no futuro. Isto levanta não só o problema da fuga de rendimento e riqueza para o exterior como pode afectar também a taxa de câmbio. a pressão da procura causa inflação e teremos perda de competitividade. Além disso levanta-se um problema inter geracional.
Quanto ao crédito malparado, o incumprimento das obrigações leva à instabilidade do sistema bancário, maior risco dos empréstimos, taxas mais altas, retracção do consumo, maior arrefecimento da economia...
Muito bem!
E, soluções, sugestões, opinião para melhorarmos?!
basicamente uma mulher que tinha tudo na casa por pagar, mas depois tinha tv cabo e outra k n esta super endividada e compra uma enciclopedia para a filha no valor de 800 €
Estava eu aqui a ver quem era o 1º a cair na rasteira, mas parece que a malta mais antiga cá do fórum já me conhece, tenho de mudar de táctica .
É claro que isto que expus é uma visão muito simplista, mas apesar disso real.
Claro que há quem não queira trabalhar, mas a bem dizer quem é que gosta de o fazer, ou melhor quem é que gosta de trabalhar e ganhar mal, para isso ficam em casa que ganham o mesmo.
As pessoas que gastam sem qualquer controlo fazem-no principalmente por três razões:
1º-São políticos, boys, nomeações de confiança dos governos e secretários de estado, como quem paga é o contribuinte que se lixe.
2º- São doentes, gastadores compulsivos que compram coisas só pelo prazer de comprar, mesmo que sejam coisas inúteis das televendas ou lojas do chinês e precisam de tratamento clínico como se faz nos países desenvolvidos.
3º-Pretendem atingir uma qualidade de vida de nível europeu, mas esquecem que este país é governado por pessoas que preferem que se esteja mais próximo do 3º mundo do que do 1º.
Porque no fim de contas, quem trabalha as horas que se trabalham em Portugal e se vê numa situação de endividamento, provavelmente ou ganha muito mal ou é um dos dois últimos casos.
Sim pq os primeiros, até agora não pagam nada, só recebem.
"presunçao e água benta cada qual toma a que quer" conheces o ditado???
é que o País onde vives nao conheces,.... ou nao queres conhecer (!!!)
basicamente uma mulher que tinha tudo na casa por pagar, mas depois tinha tv cabo e outra k n esta super endividada e compra uma enciclopedia para a filha no valor de 800 €
Pois, esse exemplo considero de pura estupidez, pois se não tem dinheiro ainda se vai por a comprar uma coisa daquele preço?...
E, soluções, sugestões, opinião para melhorarmos?!
O 1º passo é por demais conhecido: Consolidação Orçamental por via da redução de despesas correntes. O papel da Politica é fundamental para atenuar os ciclos económicos. Ora devido à má politica conduzida há uns anos (na altura que todos nós sabemos) estamos de pés e mãos atados e o Governo não pode impulsionar suficientemente a economia.
Sei que não agrada à maior parte das pessoas, mas a flexibilidade do mercado de trabalho é fundamental, tem que ser feita. Não pode haver empregos para toda a vida, a não ser por mérito. Assim agilizam-se também os ajustamentos.
Claro que há um sem número de vícios e defeitos, mas o mundo perfeito ainda não existe.
Sou a favor da liberalização e globalização, livre concorrência e eficiência. Um dia, se se conseguir esbater de forma considerável as diferenças sociais existentes no mundo actual, talvez se possa caminhar para um tipo de socialismo. Para já, acredito no Capitalismo...
O 1º passo é por demais conhecido: Consolidação Orçamental por via da redução de despesas correntes. O papel da Politica é fundamental para atenuar os ciclos económicos. Ora devido à má politica conduzida há uns anos (na altura que todos nós sabemos) estamos de pés e mãos atados e o Governo não pode impulsionar suficientemente a economia.
Concordo, mas continuam a verificar-se muitos contratos de prestação de serviços por avença ao Estado! Não seria de começar por aí? Ou será pelo fim (despesa com vencimentos) que se deverá começar?...
Sei que não agrada à maior parte das pessoas, mas a flexibilidade do mercado de trabalho é fundamental, tem que ser feita. Não pode haver empregos para toda a vida, a não ser por mérito. Assim agilizam-se também os ajustamentos.
E o que é, objectivamente, o "mérito"? E, depois, a flexibilidade do mercado de trabalho não acentuará (pelo aumento da taxa de desemprego) o "crédito mal parado", bem como o factor "confiança da banca", ou o que interessa é emprestar dinheiro e depois logo se vê?...
Claro que há um sem número de vícios e defeitos, mas o mundo perfeito ainda não existe.
Sim, claro, estamos apenas a falar de realidades!
Sou a favor da liberalização e globalização, livre concorrência e eficiência. Um dia, se se conseguir esbater de forma considerável as diferenças sociais existentes no mundo actual, talvez se possa caminhar para um tipo de socialismo. Para já, acredito no Capitalismo...
De que forma? Neste modelo, como se tem visto, a balança do poder pende para acentuar a possibilidade de quem gere o "mérito", e, consequentemente, poder decidir livremente quem mantém o seu "ganha pão", ou não, consolidar a sua força social e a sua capacidade de enriquecimento.
No fundo acentua-se o poder de quem pode decidir àcerca de quem tem direito a ter um posto de trabalho... Ou seja, estamos, por esse prisma, a afastarmo-nos do teu ideal...
Concordo, mas continuam a verificar-se muitos contratos de prestação de serviços por avença ao Estado! Não seria de começar por aí? Ou será pelo fim (despesa com vencimentos) que se deverá começar?...
O Estado deve ser reduzido ao essencial, por isso arrumam-se os excedentários/pouco produtivos, mantendo-se os serviços de carácter social / não lucrativo. Obviamente esta não seria a melhor altura, os custos sociais seriam assinaláveis, mas, mais uma vez, é necessário.
E o que é, objectivamente, o "mérito"? E, depois, a flexibilidade do mercado de trabalho não acentuará o "crédito mal parado", bem como o factor "confiança da banca", ou o que interessa é emprestar dinheiro e depois logo se vê?...
Ao falar em mérito estou a pensar claramente em produtividade! Quanto à flexibilidade do mercado de trabalho, esta ajudará a economia a carburar melhor, e numa economia a carburar o incentivo a trabalhar será outro e caminhar-se-ia até para o pagamento de salários mais justos/elevados dada a competitividade. A existir os acomodados, presumo que os menos qualificados, ficariam na situação actual. O aumento do crédito mal parado seria um problema não existisse a renegociação do contrato e mecanismos automáticos como o subsidio de desemprego. E se pensarmos que grande parte desse crédito é/foi para compra de casa há sempre a possibilidade de dar o passo atrás e "descer de posto", trocar de casa por outra menor, vendê-la e alugar uma. Estou a assumir que a economia seguirá o seu rumo natural posteriormente e entrará novamente em convergência com os nossos parceiros, por isso a curto prazo existiria uma maior procura de emprego.
De que forma? Neste modelo, como se tem visto, a balança do poder pende para acentuar a possibilidade de quem gere o "mérito" e, consequentemente, poder decidir livremente quem mantém o seu "ganha pão", ou não.
No fundo acentua-se o poder de quem pode decidir àcerca de quem tem direito a ter um posto de trabalho... Ou seja, estamos, por esse prisma, a afastarmo-nos do teu ideal...
Suponho que estejas a falar de compadrios. Ora, numa economia aberta como nós somos face à UE, se queremos que o nosso tecido empresarial sobreviva temos que encontrar formas de ser mais eficientes que os outros, e o "cunhado" ou trabalha bem ou terá que ser substituído por quem o faça, estando em causa o comportamento e sobrevivência da própria empresa. E existindo livre iniciativa, todos estamos habilitados para nos lançarmos no nosso próprio negócio. É tudo uma questão de eficiência.
Onde o capitalismo está a falhar é no cada vez maior fosso entre os "grandes" e os países subdesenvolvidos mas, na minha opinião, antes de ser um problema económico existe um grave problema politico. Um dia quando a população conseguir subverter os regimes ditatoriais e militares talvez se consiga aplicar com sucesso um modelo económico adequado e tirá-los do buraco.
O Estado deve ser reduzido ao essencial, por isso arrumam-se os excedentários/pouco produtivos, mantendo-se os serviços de carácter social / não lucrativo. Obviamente esta não seria a melhor altura, os custos sociais seriam assinaláveis, mas, mais uma vez, é necessário.
Concordo parcialmente! Mas, pergunto, em vez de se aplicar esta "fórmula" de uma maneira praticamente imediata não seria preferível implementá-la gradualmente?
Ao falar em mérito estou a pensar claramente em produtividade! Quanto à flexibilidade do mercado de trabalho, esta ajudará a economia a carburar melhor, e numa economia a carburar o incentivo a trabalhar será outro e caminhar-se-ia até para o pagamento de salários mais justos/elevados dada a competitividade. A existir os acomodados, presumo que os menos qualificados, ficariam na situação actual. O aumento do crédito mal parado seria um problema não existisse a renegociação do contrato e mecanismos automáticos como o subsidio de desemprego. E se pensarmos que grande parte desse crédito é/foi para compra de casa há sempre a possibilidade de dar o passo atrás e "descer de posto", trocar de casa por outra menor, vendê-la e alugar uma. Estou a assumir que a economia seguirá o seu rumo natural posteriormente e entrará novamente em convergência com os nossos parceiros, por isso a curto prazo existiria uma maior procura de emprego.
Tenho sérias dúvidas de que o desemprego ajude o mercado a "carburar melhor"! E percebo o "descer de posto", vendendo a casa, ... as mobílias, tirando os miúdos da escola, cortando nas refeições...
No exemplo das casas "a mais" passaria, de repente, a haver um excedente, desvalorização, desvalorização das novas, menos procura, menos empréstimos bancários, menor rotação do dinheiro...
O resto... nem quero pensar o que viria depois...
Suponho que estejas a falar de compadrios. Ora, numa economia aberta como nós somos face à UE, se queremos que o nosso tecido empresarial sobreviva temos que encontrar formas de ser mais eficientes que os outros, e o "cunhado" ou trabalha bem ou terá que ser substituído por quem o faça, estando em causa o comportamento e sobrevivência da própria empresa. E existindo livre iniciativa, todos estamos habilitados para nos lançarmos no nosso próprio negócio. É tudo uma questão de eficiência.
Mas, como sabemos, não é o cunhado que vai para "o olho da rua", pois se a coisa correr mal será sempre outro a ser corrido, aliás como é típico neste povo atreito aos compadrios!...
Onde o capitalismo está a falhar é no cada vez maior fosso entre os "grandes" e os países subdesenvolvidos mas, na minha opinião, antes de ser um problema económico existe um grave problema politico. Um dia quando a população conseguir subverter os regimes ditatoriais e militares talvez se consiga aplicar com sucesso um modelo económico adequado e tirá-los do buraco.
Isso, meu caro, só daqui a algumas gerações, penso eu de que...
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