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    Ontem ouvi na TV uma conversa interessante...

    Em que os tempos mudaram. As empresas neste momento pertencem aos accionistas. E são cerca de 300,000,000, 90% deles nos USA, depois o Japão e a Europa (não me deu para confirmar estas %).

    Ou seja, há uma lógica da rentabilidade imediata do investimento causada por parte da população.

    O que é que virá aí?

    Comentário


      Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
      Ontem ouvi na TV uma conversa interessante...

      Em que os tempos mudaram. As empresas neste momento pertencem aos accionistas. E são cerca de 300,000,000, 90% deles nos USA, depois o Japão e a Europa (não me deu para confirmar estas %).

      Ou seja, há uma lógica da rentabilidade imediata do investimento causada por parte da população.

      O que é que virá aí?
      Isso tem, embrionariamente, sido visto em alguns exemplos por cá, sobretudo quando as empresas entram em processo de falência e alguns empregados decidem investir nelas!...

      Comentário


        Nós (salvo seja...) somos os investidores.

        Nós somos os consumidores.

        Nós somos os responsáveis pelo estado actual da economia.

        Deveremos queixar-nos de nós próprios?

        Comentário


          Nós, todos nós, somos parte do problema e da solução!

          Comentário


            Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
            Pois, esse exemplo considero de pura estupidez, pois se não tem dinheiro ainda se vai por a comprar uma coisa daquele preço?...

            é infelizmente " normal" e costumeiro na maioria das familias de alguns estratos socio-economicos deste país , e o espelho da mediocre formaçao socio-cultural....

            Comentário


              Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
              Nós (salvo seja...) somos os investidores.

              Nós somos os consumidores.

              Nós somos os responsáveis pelo estado actual da economia.

              Deveremos queixar-nos de nós próprios?

              olha Carlos, sabes que ao longo dos meus 45 anos, "cansei-me" de utilizar a palavra "nós" quando me sentia comparado ( 12 anos como gestor, numa multinacional francesa) com o "zé portuga" e fdas.... basta!!!
              sou vizinho sim, mas nao "habito a mesma casa"...

              Comentário


                Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                Concordo parcialmente! Mas, pergunto, em vez de se aplicar esta "fórmula" de uma maneira praticamente imediata não seria preferível implementá-la gradualmente?
                Temos de aplicá-la de forma a cumprir os compromissos assumidos com a UE, mais nada... Se agora tiver de ser mais imediata é porque o que foi feito para trás não foi suficiente

                Tenho sérias dúvidas de que o desemprego ajude o mercado a "carburar melhor"! E percebo o "descer de posto", vendendo a casa, ... as mobílias, tirando os miúdos da escola, cortando nas refeições...
                Entenda-se que o desemprego não é uma solução, mas antes uma consequência causada pelo situação cíclica mais negativa

                No exemplo das casas "a mais" passaria, de repente, a haver um excedente, desvalorização, desvalorização das novas, menos procura, menos empréstimos bancários, menor rotação do dinheiro...
                O mercado imobiliário é altamente especulativo e admira-me que a bolha nunca tenha rebentado, mas é de acreditar que o dia vai chegar. Por outro lado pode-se questionar a nossa estratégia de desenvolvimento, demasiado assente no betão com a proliferação desmesurada de habitações. Talvez uma remodelação da lei de arrendamento que tornasse esta opção mais interessante...


                Adiante, atrás quando disse o que tinha que ser feito, não é igual a dizer o que deve ser feito. Aliás neste caso o que tem que ser feito (politica contraccionista) é precisamente o contrário do que deve ser feito (politica expansionista). Mas "first things first" e estamos numa economia altamente integrada e temos que respeitar as regras do jogo. Andando para trás culpo o Governo do Guterres por tão más decisões e que nos impedem agora de tomar as decisões acertadas.

                Lembro que não estamos sozinhos, a Italia está tão mal ou pior que nós e lá é conversa corrente até sair do euro, o que seria impensável por poder trazer consequências desastrosas para a UEM mas daria outras armas para mais facilmente sair da situação. A Grécia é outro país com problemas orçamentais mas, julgo que tal como a Italia, não foi alvo de sanções (?). Mas ainda assim a Grécia está a crescer acima da média.

                Comentário


                  Originalmente Colocado por Jfs_ Ver Post
                  Temos de aplicá-la de forma a cumprir os compromissos assumidos com a UE, mais nada... Se agora tiver de ser mais imediata é porque o que foi feito para trás não foi suficiente
                  O problema é como se quer fazer as coisas, devagar, prejudicando os que menos têm e apontando como prazo para a conclusão da situação 2020 ou coisa que o valha.

                  Com as medidas certas aplicadas no principio deste ano, lá para meio do ano que vêm teríamos os problemas mais graves resolvidos e o resto daqui a cinco/seis anos.

                  Mas opta-se, como sempre, por apertar quem menos pode, com a etérea e repetida promessa de que há luz no fundo do túnel



                  Originalmente Colocado por Jfs_ Ver Post
                  Entenda-se que o desemprego não é uma solução, mas antes uma consequência causada pelo situação cíclica mais negativa
                  Consequência/causa pq sem o desemprego ou desemprego de longa duração, como temos por cá, não haveria tão baixos vencimentos e teríamos uma economia mais dinâmica.



                  Originalmente Colocado por Jfs_ Ver Post
                  O mercado imobiliário é altamente especulativo e admira-me que a bolha nunca tenha rebentado, mas é de acreditar que o dia vai chegar. Por outro lado pode-se questionar a nossa estratégia de desenvolvimento, demasiado assente no betão com a proliferação desmesurada de habitações. Talvez uma remodelação da lei de arrendamento que tornasse esta opção mais interessante...
                  Talvez no dia em que os bancos começarem a perder dinheiro a bolha rebente, mas até lá as casas vão continuar a subir de valor, porque sabem os construtores que com o valor de um apartamento e meio, pagam um prédio o resto é lucro e os bancos continuam a emprestar porque continua a dar dinheiro.

                  Quanto ao arrendamento não creio que pegue por cá, pelo menos enquanto as pessoas tiverem de escolher entre pagar uma prestação ao banco e ficarem donos de uma casa ou pagarem uma renda de igual valor e estarem sempre em risco de ficarem sem tecto ou pior, irem pagar ainda mais por uma casa pior.



                  Originalmente Colocado por Jfs_ Ver Post
                  (...)Andando para trás culpo o Governo do Guterres por tão más decisões e que nos impedem agora de tomar as decisões acertadas.
                  Se quiseres ser mais picuinhas anda mais para trás até aos tempos do prec e ao liberalismo instituído nesses tempos, que condicionaram a atitude e impunidade dos actuais políticos.

                  Originalmente Colocado por Jfs_ Ver Post
                  Lembro que não estamos sozinhos, a Italia está tão mal ou pior que nós e lá é conversa corrente até sair do euro, o que seria impensável por poder trazer consequências desastrosas para a UEM mas daria outras armas para mais facilmente sair da situação. A Grécia é outro país com problemas orçamentais mas, julgo que tal como a Italia, não foi alvo de sanções (?). Mas ainda assim a Grécia está a crescer acima da média.
                  Ah, mas na Itália de vez em quando fazem purgas a corrupção, só para ir mantendo a maquina a funcionar e na Grécia bem, estão a fazer desde a entrada na UE aquilo que deveríamos ter feito tb investir, inovar, modernizar (e cá para nós que ninguém nos ouve, com aquele território e naquele lugar, não tem mesmo outra possibilidade).

                  Comentário


                    Eu gostava era de ouvir outras soluções, já que o que eu disse teve quase sempre um feedback negativo. Então Pé Leve?

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Jfs_ Ver Post
                      O 1º passo é por demais conhecido: Consolidação Orçamental por via da redução de despesas correntes. O papel da Politica é fundamental para atenuar os ciclos económicos. Ora devido à má politica conduzida há uns anos (na altura que todos nós sabemos) estamos de pés e mãos atados e o Governo não pode impulsionar suficientemente a economia.

                      Sei que não agrada à maior parte das pessoas, mas a flexibilidade do mercado de trabalho é fundamental, tem que ser feita. Não pode haver empregos para toda a vida, a não ser por mérito. Assim agilizam-se também os ajustamentos.

                      Claro que há um sem número de vícios e defeitos, mas o mundo perfeito ainda não existe.

                      Sou a favor da liberalização e globalização, livre concorrência e eficiência. Um dia, se se conseguir esbater de forma considerável as diferenças sociais existentes no mundo actual, talvez se possa caminhar para um tipo de socialismo. Para já, acredito no Capitalismo...


                      reduçao da despesa publica/flexibilidade do mercado de trabalho/reforma profunda da lei geral do trabalho/culto do rigor e da excelencia,
                      tudo isto é necessario sim.....
                      Mas antes, devemos "investir" na educaçao dos nossos filhos, nas escolas "criando" rigor e exigencia estimulando a ambiçao a perfeiçao, a auto-estima, para que as proximas geraçoes de politicos, gestores, tecnicos, dirigentes sejam muito mais exigentes consigo proprios, eficientes, pragmaticos e rigorosos....
                      Quando isto acontecer, teremos uma classe politica e publica mais produtiva, rigorosa, um tecido produtivo privado mais eficiente, uma distribuiçao da riqueza mais equitativa etc etc etc...
                      até lá......

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                        olha Carlos, sabes que ao longo dos meus 45 anos, "cansei-me" de utilizar a palavra "nós" quando me sentia comparado ( 12 anos como gestor, numa multinacional francesa) com o "zé portuga" e fdas.... basta!!!
                        sou vizinho sim, mas nao "habito a mesma casa"...
                        Ok. Queres falar sobre isso?

                        Comentário


                          Quem leu o Público de Sábado, pôde aprender com a crónica de Campos e Cunha, onde ele revela quais são os fundamentos/razões para o fraco crescimento económico que são três:

                          - Não temos política monetário-cambial própria;
                          - Queda das exportações (calçado, vestuário, tecidos), em virtude da concorrência asiática e aumento do preço do petróleo (totalmente importado);
                          - Nível de endividamento das famílias portuguesas, com a subida das taxas de juro, retraindo o consumo interno.

                          Ou seja não se falou de lei laborais, de despesa pública, do raio que os ditos cultos gostam de verbalizar...

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                            Quem leu o Público de Sábado, pôde aprender com a crónica de Campos e Cunha, onde ele revela quais são os fundamentos/razões para o fraco crescimento económico que são três:

                            - Não temos política monetário-cambial própria;
                            - Queda das exportações (calçado, vestuário, tecidos), em virtude da concorrência asiática e aumento do preço do petróleo (totalmente importado);
                            - Nível de endividamento das famílias portuguesas, com a subida das taxas de juro, retraindo o consumo interno.

                            Ou seja não se falou de lei laborais, de despesa pública, do raio que os ditos cultos gostam de verbalizar...
                            Uma coisa é ler, outra é aprender. Para isso, só com quem sabe.

                            Não concordo. Vulgaridades de mesa de café.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                              olha Carlos, sabes que ao longo dos meus 45 anos, "cansei-me" de utilizar a palavra "nós" quando me sentia comparado ( 12 anos como gestor, numa multinacional francesa) com o "zé portuga" e fdas.... basta!!!
                              sou vizinho sim, mas nao "habito a mesma casa"...
                              Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                              Ok. Queres falar sobre isso?
                              "Nós somos os consumidores.
                              Nós somos os responsáveis pelo estado actual da economia.
                              Deveremos queixar-nos de nós próprios"?


                              o que quiz dizer, enquadra-se ao "comentar" este teu post.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Jfs_ Ver Post
                                Temos de aplicá-la de forma a cumprir os compromissos assumidos com a UE, mais nada... Se agora tiver de ser mais imediata é porque o que foi feito para trás não foi suficiente
                                Não pode ser, estamos a falar de pessoas e das consequências que isso traz às famílias delas... Só progressivamente este tipo de medidas é aceitável!



                                Entenda-se que o desemprego não é uma solução, mas antes uma consequência causada pelo situação cíclica mais negativa
                                Se é negativo, como sabemos e estamos de acordo, então deve lutar-se para ir diminuindo, lenta e paulatinamente, essa chaga social, que não queremos nem é favorável a nada, senão à regulação dos salários!...



                                O mercado imobiliário é altamente especulativo e admira-me que a bolha nunca tenha rebentado, mas é de acreditar que o dia vai chegar. Por outro lado pode-se questionar a nossa estratégia de desenvolvimento, demasiado assente no betão com a proliferação desmesurada de habitações. Talvez uma remodelação da lei de arrendamento que tornasse esta opção mais interessante...
                                Não me parece que isso vá acontecer nem a médio prazo, pois nós, como povo, chegámos à conslusão que é preferível dar a mesma mensalidade (porque muitas vezes o valor é muito idêntico) por uma casa nossa a pagar uma renda!


                                Adiante, atrás quando disse o que tinha que ser feito, não é igual a dizer o que deve ser feito. Aliás neste caso o que tem que ser feito (politica contraccionista) é precisamente o contrário do que deve ser feito (politica expansionista). Mas "first things first" e estamos numa economia altamente integrada e temos que respeitar as regras do jogo. Andando para trás culpo o Governo do Guterres por tão más decisões e que nos impedem agora de tomar as decisões acertadas.
                                ... O anterior e os seguintes, também, diria eu!

                                Lembro que não estamos sozinhos, a Italia está tão mal ou pior que nós e lá é conversa corrente até sair do euro, o que seria impensável por poder trazer consequências desastrosas para a UEM mas daria outras armas para mais facilmente sair da situação. A Grécia é outro país com problemas orçamentais mas, julgo que tal como a Italia, não foi alvo de sanções (?). Mas ainda assim a Grécia está a crescer acima da média.
                                Dois países onde a fiscalidade não é a aberração que se vê por cá e onde o poder de compra/nível de vida é algo superior ao que nós temos.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                  Uma coisa é ler, outra é aprender. Para isso, só com quem sabe.

                                  Não concordo. Vulgaridades de mesa de café.
                                  Tu às vezes fazes-me rir...

                                  Estás a dizer que opinas melhor que

                                  Luís Manuel Moreira Campos e Cunha (nascido em 1954) foi o Ministro das Finanças de Portugal até Julho 2005.
                                  Nascido em 1954, Luís Campos e Cunha, licenciou-se em Economia pela Universidade Católica Portuguesa em 1977, em 1985 terminou o doutoramento em Economia pela Columbia University de Nova Iorque, com uma tese sobre economia internacional.

                                  A Universidade de Columbia pertence à Ivy League

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                                    Tu às vezes fazes-me rir...

                                    Estás a dizer que opinas melhor que

                                    Luís Manuel Moreira Campos e Cunha (nascido em 1954) foi o Ministro das Finanças de Portugal até Julho 2005.
                                    Nascido em 1954, Luís Campos e Cunha, licenciou-se em Economia pela Universidade Católica Portuguesa em 1977, em 1985 terminou o doutoramento em Economia pela Columbia University de Nova Iorque, com uma tese sobre economia internacional.

                                    A Universidade de Columbia pertence à Ivy League

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                                      Quem leu o Público de Sábado, pôde aprender com a crónica de Campos e Cunha, onde ele revela quais são os fundamentos/razões para o fraco crescimento económico que são três:

                                      - Não temos política monetário-cambial própria;
                                      - Queda das exportações (calçado, vestuário, tecidos), em virtude da concorrência asiática e aumento do preço do petróleo (totalmente importado);
                                      - Nível de endividamento das famílias portuguesas, com a subida das taxas de juro, retraindo o consumo interno.

                                      Ou seja não se falou de lei laborais, de despesa pública, do raio que os ditos cultos gostam de verbalizar...


                                      Uma pequena historia para acompanhar:

                                      Há uns anos, no meu tempo de tropa fazia serviços de 24/36 e as vezes 72 horas seguidas de três em três dias +/- e como chefe de uma equipe era o responsável entre outras coisas, pela distribuição do pessoal, pessoal que eu conhecia relativamente bem (naquele tempo o SMO eram 22 meses) e sabia quem fazia melhor o quê.

                                      Naquele tempo havia uma escala de sargentos de dia que invariavelmente acabavam por fazer um serviço comigo de mês a mês (vida boa ), de entre todos eles havia um que não conseguia perceber porque de cada vez que estava de serviço comigo a distribuição do pessoal era igual à do serviço do mês anterior.

                                      Por mais que lhe explicassem o homem não conseguia perceber o conceito de rotação de postos, competências e capacidades individuais, acabou por participar a situação por escrito numa folha de 25 linhas, segundo me contaram mais tarde o comandante de esquadra depois de falar com o homem, com o pessoal e depois comigo, terá perguntado ao sargento como é que ele tinha passado no curso de sargentos e não conseguia perceber que, para alem do facto de eu conhecer melhor as pessoas e saber que desempenhava melhor cada tarefa, ainda havia o factor óbvio de ele só fazer um serviço por mês e o meu pessoal estar quase sempre de serviço e haver uma natural rotação da distribuição de tarefas.

                                      Moral da historia:
                                      quem quer implicar arranja sempre motivo e a quem não agrada o óbvio, tenta sempre desvirtuar e substituir pelo conveniente.







                                      .

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                                        Quem leu o Público de Sábado, pôde aprender com a crónica de Campos e Cunha, onde ele revela quais são os fundamentos/razões para o fraco crescimento económico que são três:

                                        - Não temos política monetário-cambial própria;
                                        - Queda das exportações (calçado, vestuário, tecidos), em virtude da concorrência asiática e aumento do preço do petróleo (totalmente importado);
                                        - Nível de endividamento das famílias portuguesas, com a subida das taxas de juro, retraindo o consumo interno.

                                        Ou seja não se falou de lei laborais, de despesa pública, do raio que os ditos cultos gostam de verbalizar...
                                        O professor Campos e Cunha é uma pessoa com uma opinião muito respeitável, principalmente neste campo, aliás, mesmo enquanto ministro fez valer a sua opinião mesmo contra os seus "colegas", o que lhe valeu a saída do Governo. Mas o que ele disse não é nada de novo e julgo que qualquer pessoa minimamente informada tem essa ideia na cabeça.

                                        Agora eu olho para o título do tópico que diz <Desemprego/sobre endividamento/"Crédito mal parado" e a economia nacional...> e não <quais são os fundamentos/razões para o fraco crescimento económico>. Além disso uma entrevista num jornal generalista está longe de constituir uma análise abrangente. A discussão aqui até está encaminhada para a resolução de certos problemas, é natural que os temas abordados não sejam coincidentes com os da entrevista

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                                          Tu às vezes fazes-me rir...

                                          Estás a dizer que opinas melhor que

                                          Luís Manuel Moreira Campos e Cunha (nascido em 1954) foi o Ministro das Finanças de Portugal até Julho 2005.
                                          Nascido em 1954, Luís Campos e Cunha, licenciou-se em Economia pela Universidade Católica Portuguesa em 1977, em 1985 terminou o doutoramento em Economia pela Columbia University de Nova Iorque, com uma tese sobre economia internacional.

                                          A Universidade de Columbia pertence à Ivy League
                                          Estava com receio que não aproveitasses nada.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Jfs_ Ver Post
                                            O professor Campos e Cunha é uma pessoa com uma opinião muito respeitável, principalmente neste campo, aliás, mesmo enquanto ministro fez valer a sua opinião mesmo contra os seus "colegas", o que lhe valeu a saída do Governo. Mas o que ele disse não é nada de novo e julgo que qualquer pessoa minimamente informada tem essa ideia na cabeça.

                                            Agora eu olho para o título do tópico que diz <Desemprego/sobre endividamento/"Crédito mal parado" e a economia nacional...> e não <quais são os fundamentos/razões para o fraco crescimento económico>. Além disso uma entrevista num jornal generalista está longe de constituir uma análise abrangente. A discussão aqui até está encaminhada para a resolução de certos problemas, é natural que os temas abordados não sejam coincidentes com os da entrevista
                                            Não se trata de uma entrevista...

                                            Foi uma crónica que ele escreveu, onde apontou as razões pelas quais a economia portuguesa não está tão rapidamente...

                                            Comentário


                                              Para estes argumentos:
                                              - Não temos política monetário-cambial própria;
                                              - Queda das exportações (calçado, vestuário, tecidos), em virtude da concorrência asiática e aumento do preço do petróleo (totalmente importado);
                                              - Nível de endividamento das famílias portuguesas, com a subida das taxas de juro, retraindo o consumo interno.
                                              Mais valia estar calado.

                                              E citá-lo, ainda pior.

                                              Mas pronto, vocês gostam de andar com dinheiro do Monopólio no bolso

                                              Comentário


                                                Eu só fiz um super mini resumo...

                                                Na 2ª ponho o artigo todo....

                                                Comentário


                                                  Realmente,

                                                  quando tinhamos a
                                                  - (...)política monetário-cambial própria;

                                                  era um espectáculo, fazia-se algo do género:
                                                  aumentava-se os salários 5%, desvalorizava-se a moeda 10%, na pratica ficamos 5% mais pobres, mas toda a gente ficava feliz .

                                                  Mas se calhar o Sr. até devia estar a falar neste aspecto mais em relação às taxas e tal, mas mesmo aí, o facto de as taxas não serem as mais correctas para a nossa realidade, era um risco que tínhamos que correr e usar isso como desculpa parece um pouco desaguado.

                                                  E quanto ao curriculo do Sr., o que não falta é gente com curriculo que diga o contrario, e para quem tanto critica os politicos acho estranho citares com unhas e dentes logo um antigo ministro

                                                  Comentário


                                                    Quem sabe, nos falte seguir determinados ensinamentos, fica um excerto e um texto que certamente nos deixará muito que pensar, da empresa ao lar do governo à colectividade.

                                                    Mas certamente que o que tem de mudar é o comportamento, mas não só em alguns, em TODOS.



                                                    O taoísmo da eficácia

                                                    A eficácia é central nas teorias da organização e da gestão. Os gestores gerem para serem eficazes e legitimarem as suas acções. Os governos tentam legitimar-se procurando ser "eficazes". Mas esta perspectiva algo "romântica" esconde uma história longa e controversa - e não se compagina com a diversidade de modelos de eficácia. O conceito é complexo. Pode ter significados diferentes para diferentes organizações, para a mesma organização em momentos diferentes ou para diferentes stakeholders. Mesmo quando estão de acordo sobre o conceito de eficácia, os investigadores e os gestores divergem acerca dos melhores critérios para medi-la.

                                                    A eficácia pode ser uma característica do observador - mais do que o estado da organização observada. Eficácia e ineficácia não são necessariamente incompatíveis - antes podem alimentar-se mutuamente. Para ilustrar esta complexidade, nada melhor do que uma abordagem taoísta. O taoísmo é uma filosofia e sistema de religião na China, baseada nos ensinamentos de Lao-Tzu. Revela a importância dos paradoxos e da conciliação dos opostos. É também crucial para encarar realisticamente a pujante China. Eis algumas reflexões:

                                                    - O sucesso pode ser inimigo do sucesso: o sucesso pode deslumbrar e induzir a repetição de fórmulas que não se ajustam ao futuro.

                                                    - O insucesso pode ser amigo do sucesso: algumas crises fomentam a busca de novas vias em direcção ao sucesso.

                                                    - A solução de hoje pode ser o problema de amanhã: uma solução bem sucedida pode ofuscar a organização e impedir a adopção de novas soluções.

                                                    - Os paradoxos podem ser eficazes: a tensão entre opositores simultâneos (p.ex., centralização e descentralização) pode contribuir para a eficácia. Mais estrutura pode ser combinada com mais liberdade, desde que a estrutura seja a "certa" (objectivos, prazos e responsabilidades).

                                                    - A ineficiência pode gerar ineficácia: empresas muito focalizadas em critérios de custos e produtividade podem negligenciar as relações com a envolvente e perder eficácia a longo prazo.

                                                    - A eficácia perfeita pode ser ineficaz: a preocupação excessiva com certos indicadores de eficácia pode afastar a organização da envolvente e desfocalizá-la de critérios mais relevantes.

                                                    - Alcançar os objectivos pode ser ineficaz, e incumpri-los pode gerar eficácia: os objectivos formulados podem não ser apropriados para o sucesso. O desvio dos mesmos pode, pois, ser vantajoso. É pois necessário ajuizar permanentemente a pertinência dos objectivos.

                                                    - Organizações eficazes podem ser ineficazes: muitas organizações são eficazes à luz de critérios preconizados pelos analistas e pela imprensa. Mas, se tais critérios forem apenas de curto prazo, a eficácia a longo prazo pode ficar hipotecada.

                                                    - A boa maneira de lidar com a complexidade pode ser a simplicidade: a simplicidade ajuda a domar a complexidade. Estruturas simples podem aumentar a flexibilidade dos indivíduos para lidar com assuntos complexos.

                                                    - A obediência pode gerar desobediência: a obediência "cega" aos gestores pode arruinar o espírito crítico. Sem este, as decisões de gestão podem ser mais pobres. Decisões pobres recorrentes podem gerar resistências e desobediência.

                                                    - A desobediência pode fomentar a obediência: a desobediência honesta dos colaboradores pode induzir os gestores a tomar melhores decisões - assim cultivando maior obediência nos colaboradores.

                                                    - A lealdade pode ser desleal e a deslealdade pode ser leal: os colaboradores que, por lealdade ao superior, não manifestam discordâncias, podem induzi-lo a tomar más decisões. Os colaboradores que manifestam discordâncias genuínas e honestas podem pois ser mais leais.

                                                    - O brilho pode gerar escuridão: sem equilíbrio trabalho-família, o brilho profissional pode escurecer a vida pessoal/familiar. Daqui pode resultar o escurecimento da vida profissional. É necessário gerir o equilíbrio e as tensões.

                                                    - Não se auto-engrandeça, para não se diminuir: o auto-engrandecimento pode provocar soberba - inimiga da aprendizagem com o erro. Assim apequena o desempenho.

                                                    - O mau pode estar no bom: as boas teorias podem não se ajustar às realidades da organização e gerar efeitos perversos.

                                                    - Os primeiros poderão ser os últimos: os pioneiros num dado negócio podem perder a corrida para as empresas que chegam depois e aprendem com os erros das primeiras.

                                                    - Espere o inesperado: importa que questionemos os paradigmas vigentes nas nossas mentes - sob pena de não compreendermos a mudança que a cada momento emerge.

                                                    - A humildade é forte: ajuda a aprender com os erros e a melhorar as decisões. C
                                                    Por:

                                                    Arménio Rego
                                                    Professor da Universidade de Aveiro


                                                    Rego, A. & Cunha, M. P. (2007). O Tao da Eficácia Organizacional. Edições Sílabo.

                                                    Comentário





                                                      Muito bem.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por MrAnderson Ver Post
                                                        Realmente,

                                                        quando tinhamos a
                                                        - (...)política monetário-cambial própria;

                                                        era um espectáculo, fazia-se algo do género:
                                                        aumentava-se os salários 5%, desvalorizava-se a moeda 10%, na pratica ficamos 5% mais pobres, mas toda a gente ficava feliz .

                                                        Mas se calhar o Sr. até devia estar a falar neste aspecto mais em relação às taxas e tal, mas mesmo aí, o facto de as taxas não serem as mais correctas para a nossa realidade, era um risco que tínhamos que correr e usar isso como desculpa parece um pouco desaguado.

                                                        E quanto ao curriculo do Sr., o que não falta é gente com curriculo que diga o contrario, e para quem tanto critica os politicos acho estranho citares com unhas e dentes logo um antigo ministro
                                                        Se calhar o Campos e cunha mandou a tese para a universidade de Columbia por Fax...

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                                          Quem sabe, nos falte seguir determinados ensinamentos, fica um excerto e um texto que certamente nos deixará muito que pensar, da empresa ao lar do governo à colectividade.

                                                          Mas certamente que o que tem de mudar é o comportamento, mas não só em alguns, em TODOS.


                                                          Por:

                                                          Arménio Rego
                                                          Professor da Universidade de Aveiro


                                                          Rego, A. & Cunha, M. P. (2007). O Tao da Eficácia Organizacional. Edições Sílabo.
                                                          Já tive oportunidade de adquirir e ler este livro e por acaso não acho que o assunto tratado por este seja relevante para o assunto do tópico.

                                                          E quem o leu, sabe perfeitamente do que estou a falar.... mas posso estar enganado....

                                                          Comentário


                                                            Relevante?????

                                                            Originalmente Colocado por Jacare Ver Post
                                                            Já tive oportunidade de adquirir e ler este livro e por acaso não acho que o assunto tratado por este seja relevante para o assunto do tópico.

                                                            E quem o leu, sabe perfeitamente do que estou a falar.... mas posso estar enganado....
                                                            Qual assunto do tópico????
                                                            Mas este tópico tem algum assunto ????
                                                            Trata-se desde a origem de uma miscelânia para todos dizerem o que quiserem.
                                                            Aseguir vem o SunTzu e o Confúncio.... e o "SEGREDO" http://www.oprah.com/tows/pastshows/...20070208.jhtml

                                                            Comentário


                                                              Aliás o Jfs foi o único que tentou na boa-fé responder à miscelânia.
                                                              Levou com a desconversa típica em três tempos.

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

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