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Originalmente Colocado por Israel Ver PostA meio mundo não looooool, não temos sequer o tamanho necessário para tal.
Mas imagina nós produzirmos quase tudo o que consumimos, a divida externa iria diminuir.
O nosso maior problema neste momento é exactamente a divida externa, e o que muita gente diz por aqui, segundo o que percebi, é que não adianta meia duzia de pin's megalomenos e isolados com o resto do país a cair de podre.
Pensa que tu numa casa de banho podre, onde nem a água sai da torneira em condições, montares lá umas torneiras de ouro não resolve nada, é apenas desperdicio de recursos.
Antes de tal investimento temos de consolidar as bases, que poderá passar pela agricultura entre outras coisas, depois virão os investimentos e grandes tecnologias.
Agora quando falamos de produtos XPTO, tipo este queijo do Fundão:
O melhor queijo do mundo é do Fundão e delicia os EUA
aí está a resposta, transformar com saber e arte coisas boas em coisas melhores! E mais ainda, saber vender lá fora! Já imaginaste o que uma campanha decente lá fora poderia fazer pelo nosso país? Este queijo foi descoberto por acaso, imagina se tivesse tido publicidade!
É por estas e muitas outras razões que não consigo concordar com os profetas do Apocalipse, agora mudanças são urgentes!
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Originalmente Colocado por Israel Ver PostTu gostas de comer não gostas?
Produzimos tudo o que consumimos?Não, mas continuas a comer não continuas?Então terá de haver alguém a exportar para nós e a ganhar dinheiro com isso ou não?
Logo não sei qual o problema de também produzirmos para exportar, ou agricultura é só pos países pobres?
Isto lê-se com cada coisa...
Primeiro, julgo que para sermos competitivos como força exportadora agrícola, só se fossemos produzir colheitas com rentabilidade alta. Ora muitas dessas colheitas, tendo em conta as exigências actuais, requerem bastante investimento (em tecnologia e mesmo monetário) e know how, algo que o comum agricultor português julgo que não possui ou nem pretende possuir ( pelo menos aqueles acima dos 40). Segundo,para sermos um produtor exportador em massa, julgo que temos um território agrícola muito reduzido, comparando com outros países europeus. Terceiro há o factor da água que tem-se defendido recentemente. Todo o produto agrícola que exportas, reduz significativamente as reservas de água do local onde é produzido, pois á agua contida nas colheitas irá ser consumido noutro local que não a da sua criação. Logo estás indirectamente a contribuir para a desertificação nacional, isto segundo alguns especialistas.
E se por-me pra aqui a pensar mais razões há mais que não justificam que apostemos na agricultura de exportação, mas especialmente em massa. Em termos nacionais julgo que faria muito sentido. Para que importar frutas e legumes de França, Espanha, América do Sul, etc, se a produzirmos cá se calhar conseguiamos produzir mais barato e todos ganhavam? Já me disseram que isso se deve a quotas de produção europeias. Mas isso não se aplica apenas ao leite? Não será mais interesses dos distribuidores e fornecedores?
Segundo um deputado pouco conhecido do PS que ouvi num debate televisivo num programa da RTP 2 há uns tempos, Portugal só produz 5 ou 6 produtos agrícolas que consegue satisfazer a 100% as necessidades de consumo nacionais: Cevada ( para a cerveja), leite, frango foram as que eu consegui lembrar de momento. Só por aí podemos ver bem o que há a fazer no que respeita à melhoria do nosso auto-consumo agrícola.
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Originalmente Colocado por CarlosL Ver PostQuando ouço (ou leio) o Medina Carreira fico a perguntar-me porque é que a maioria das pessoas não lhe presta atenção..., dado ser tão evidente a situação que retrata.
O problema de Medina Carreira é que ele é um político, já esteve num governo e nesse governo o seu desempenho não foi lá grande coisa. Aliás foi pior que o desempenho de muitos que ele diz não prestarem.
É o que acontece quando se tem o rei na barriga. Achamos que somos os maiores, que somos os Messias, quando vem o dia que prova que aquilo que valemos não é assim lá grande coisa, temos este tipo de recalcamentos. A raiva e o rancor são transferidas para outra coisa. Medina Carreira parece ter escolhido tudo e todos, excepto ele, como alvos dessa transferência.
Claro que ninguém gosta de pessimistas e o que o pessoal quer é alguém que lhes fale dos amanhãs que cantam, dos TGVs atulhados de turistas e aeroportos a abarrotar de empresários com malas cheias de dinheiro para investir o suficiente para que ninguém se preocupe.
Nalguns países como o nosso, o que está na moda é o pessimismo. Nada presta, ninguém presta, tudo vai resultar mal, tudo vai falhar catastróficamente. Não é só Medina Carreira, mas muitos jornalistas/comentaristas kosovares que ganham a vida a dizer porcarias sem qualquer sentido. Como diz Mário Soares no seu último artigo, são os "vencidos da vida", que hoje continuam com os olhos postos em Londres e em Washington, de forma autista, negando a falência em que estas capitais e sua ideologia estão mergulhadas (anestesiando-se com a queda do comunismo há 20 anos atrás e pondo uma pedra sobre a Grande Depressão de 2008 e sobre as suas causas).
O Planeta inteiro encontra-se numa crise profunda. Há que ser realista, mas também não ser deprimente. Acho que se deve animar as pessoas, levantar-lhes a cabeça e pô-las a olhar para a frente, mas ao mesmo tempo, mostrar-lhes as listas de problemas que temos de resolver.
O pessimista deprimido não arregaça as mangas... O optimista sim.
Mas não tenho dúvida que a nossa classe política é medíocre a tender para o mau. Os que Governam e os que estão na Oposição.
Qual a saída para isto?
Não faço a mínima ideia...
Quando há pessoas que se interessem, há sempre alternativa.Editado pela última vez por z0rg; 07 November 2009, 11:50.
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Originalmente Colocado por z0rg Ver Post
Nalguns países como o nosso, o que está na moda é o pessimismo. Nada presta, ninguém presta, tudo vai resultar mal, tudo vai falhar catastróficamente. Não é só Medina Carreira, mas muitos jornalistas/comentaristas kosovares que ganham a vida a dizer porcarias sem qualquer sentido. Como diz Mário Soares no seu último artigo, são os "vencidos da vida", que hoje continuam com os olhos postos em Londres e em Washington, de forma autista, negando a falência em que estas capitais e sua ideologia estão mergulhadas (anestesiando-se com a queda do comunismo há 20 anos atrás e pondo uma pedra sobre a Grande Depressão de 2008 e sobre as suas causas).
O Planeta inteiro encontra-se numa crise profunda. Há que ser realista, mas também não ser deprimente. Acho que se deve animar as pessoas, levantar-lhes a cabeça e pô-las a olhar para a frente, mas ao mesmo tempo, mostrar-lhes as listas de problemas que temos de resolver.
O pessimista deprimido não arregaça as mangas... O optimista sim.
O mundo está em crise, pois está. Mas nós somos os maiores, já estamos em crise... já nem me lembro desde quando. Ainda devíamos usar calções com meias por cima e camisas de folhos. Basta, não? Há quem esteja mais que farto deste "vira o disco e toca o mesmo". Para haver optimismo é preciso haver algo que sustente isso.
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Originalmente Colocado por Zell Ver PostÉ o optimismo que pode levar a algum lado, sim. Mas as pessoas não são cegas, não são bonecos. Se há indícios mais que evidentes que estamos na me*da e podemos ainda descer mais, vamos bater palmas e sorrir ou vamos fazer "alertas" a quem supostamente tem poder e exigir mudanças porque sabemos e sentimos na pele que assim não vamos a lado nenhum?
O mundo está em crise, pois está. Mas nós somos os maiores, já estamos em crise... já nem me lembro desde quando. Ainda devíamos usar calções com meias por cima e camisas de folhos. Basta, não? Há quem esteja mais que farto deste "vira o disco e toca o mesmo". Para haver optimismo é preciso haver algo que sustente isso.
Que o "Plano Inclinado" dê em todos os canais 24 horas por dia, 365 dias por ano? Portugal passava a ser apenas território sem ninguém... só cadáveres.
Se se pode mentir para invadir países de forma ilegal, se se pode mentir de forma a que certos partidos ganhem eleições, porque raio é que não se pode dar uma mentirinha para animar as pessoas e dar-lhes esperança e confiança?
Esta semana, soubemos que nos EUA, a taxa de desemprego oficial é de 10,2% (o que torna a taxa de desemprego real nos 20%). Imagine que Obama ia a todas as TVs e dissesse:
"Americanos... Não há nada a fazer. Estamos na fossa e vamos enterrar-nos ainda mais. Que se lixe esta porcaria, estou farto. Isto agora é cada um por si."
O que é que aconteceria? Neste momento, temos duas e só duas opções: uma delas é ficar num canto sentado no chão a chorar e a lamentar-se. A outra é olhar para a longa lista de problemas, arregaçar as mangas e fazer o que está certo. Eu acho que das opções que mencionei, só a última é que é capaz de ser a solução.
É certo que Portugal tem um atraso estrutural (sistema educativo) face a outros países e que devido a isso, sempre estivemos em crise. A isso temos ainda uma Grande Depressão gravíssima que tudo torna pior. Mas será isso razão para que não se possa optar pelo optimismo?
Bolas, se vamos mentir, então façamo-lo pela razão certa e com a melhor das intenções... E não é preciso mentir muito. Portugal não está assim tão mal como se diz. Em 2007, a nossa economia estava a crescer a quase 2%, o desemprego estava a baixar, nunca exportámos tanto... Tivemos o azar da crise que rebentou em 2008. Paciência. É preciso é continuar e não parar.
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Originalmente Colocado por z0rg Ver PostEntão o que propõe?
Que o "Plano Inclinado" dê em todos os canais 24 horas por dia, 365 dias por ano? Portugal passava a ser apenas território sem ninguém... só cadáveres.
Se se pode mentir para invadir países de forma ilegal, se se pode mentir de forma a que certos partidos ganhem eleições, porque raio é que não se pode dar uma mentirinha para animar as pessoas e dar-lhes esperança e confiança?
Esta semana, soubemos que nos EUA, a taxa de desemprego oficial é de 10,2% (o que torna a taxa de desemprego real nos 20%). Imagine que Obama ia a todas as TVs e dissesse:
"Americanos... Não há nada a fazer. Estamos na fossa e vamos enterrar-nos ainda mais. Que se lixe esta porcaria, estou farto. Isto agora é cada um por si."
O que é que aconteceria? Neste momento, temos duas e só duas opções: uma delas é ficar num canto sentado no chão a chorar e a lamentar-se. A outra é olhar para a longa lista de problemas, arregaçar as mangas e fazer o que está certo. Eu acho que das opções que mencionei, só a última é que é capaz de ser a solução.
É certo que Portugal tem um atraso estrutural (sistema educativo) face a outros países e que devido a isso, sempre estivemos em crise. A isso temos ainda uma Grande Depressão gravíssima que tudo torna pior. Mas será isso razão para que não se possa optar pelo optimismo?
Bolas, se vamos mentir, então façamo-lo pela razão certa e com a melhor das intenções... E não é preciso mentir muito. Portugal não está assim tão mal como se diz. Em 2007, a nossa economia estava a crescer a quase 2%, o desemprego estava a baixar, nunca exportámos tanto... Tivemos o azar da crise que rebentou em 2008. Paciência. É preciso é continuar e não parar.
Desde sempre que a solução que é falada é essa, e desde sempre nunca vi ninguém disponível para tal.
Politicos querem-se é gerir a eles próprios , incluindo cargos de gestão de grandes empresas privadas(e a verdade é que já todos se habituraram á impunidade portuguesa perante a corrupção).
O que sobra é para quem se desenrascar, e mesmo dentro o povo, uns fogem ao fisco, outros são donos de empresas declaram ordenados minimos, etc etc.
Tens o pessoal a viver dos rendimentos minimos, os bairros, os ciganos, gente que nunca trabalhou e tem ajudas do estado, e cada vez mais, e quem ainda vai sustentando isto são os trabalhadores por conta de outrém e alguns empresários honestos.
No fundo quase nenhum portugues está disposto a tal coisa, e portanto o medina carreira não é pessimista nem optimista, limita-se a retratar a nossa realidade.
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Originalmente Colocado por Israel Ver PostDesde sempre que a solução que é falada é essa, e desde sempre nunca vi ninguém disponível para tal.
Politicos querem-se é gerir a eles próprios , incluindo cargos de gestão de grandes empresas privadas(e a verdade é que já todos se habituraram á impunidade portuguesa perante a corrupção).
O que sobra é para quem se desenrascar, e mesmo dentro o povo, uns fogem ao fisco, outros são donos de empresas declaram ordenados minimos, etc etc.
Tens o pessoal a viver dos rendimentos minimos, os bairros, os ciganos, gente que nunca trabalhou e tem ajudas do estado, e cada vez mais, e quem ainda vai sustentando isto são os trabalhadores por conta de outrém e alguns empresários honestos.
No fundo quase nenhum portugues está disposto a tal coisa, e portanto o medina carreira não é pessimista nem optimista, limita-se a retratar a nossa realidade.
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Um primeiro contacto ao programa hoje divulgado, foi bastante elucidativo em relação a números absolutos, endivademento público diário na casa dos 60 milhões de euros, a expressão torrar dinheiro em determinados sectores, o peso do estado na economia portuguesa actualmente é superior às dos estados atrás da cortina de ferro aquando da queda do muro de Berlim!
Um bom painel de intervenientes no debate, sem demasiada intervenção ou condicionamento do pivô jornalistico,
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Originalmente Colocado por z0rg Ver PostEntão o que propõe?
Que o "Plano Inclinado" dê em todos os canais 24 horas por dia, 365 dias por ano? Portugal passava a ser apenas território sem ninguém... só cadáveres.
Se se pode mentir para invadir países de forma ilegal, se se pode mentir de forma a que certos partidos ganhem eleições, porque raio é que não se pode dar uma mentirinha para animar as pessoas e dar-lhes esperança e confiança?
Esta semana, soubemos que nos EUA, a taxa de desemprego oficial é de 10,2% (o que torna a taxa de desemprego real nos 20%). Imagine que Obama ia a todas as TVs e dissesse:
"Americanos... Não há nada a fazer. Estamos na fossa e vamos enterrar-nos ainda mais. Que se lixe esta porcaria, estou farto. Isto agora é cada um por si."
O que é que aconteceria? Neste momento, temos duas e só duas opções: uma delas é ficar num canto sentado no chão a chorar e a lamentar-se. A outra é olhar para a longa lista de problemas, arregaçar as mangas e fazer o que está certo. Eu acho que das opções que mencionei, só a última é que é capaz de ser a solução.
É certo que Portugal tem um atraso estrutural (sistema educativo) face a outros países e que devido a isso, sempre estivemos em crise. A isso temos ainda uma Grande Depressão gravíssima que tudo torna pior. Mas será isso razão para que não se possa optar pelo optimismo?
Bolas, se vamos mentir, então façamo-lo pela razão certa e com a melhor das intenções... E não é preciso mentir muito. Portugal não está assim tão mal como se diz. Em 2007, a nossa economia estava a crescer a quase 2%, o desemprego estava a baixar, nunca exportámos tanto... Tivemos o azar da crise que rebentou em 2008. Paciência. É preciso é continuar e não parar.
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Originalmente Colocado por Israel Ver PostDesde sempre que a solução que é falada é essa, e desde sempre nunca vi ninguém disponível para tal.
Politicos querem-se é gerir a eles próprios , incluindo cargos de gestão de grandes empresas privadas(e a verdade é que já todos se habituraram á impunidade portuguesa perante a corrupção).
O que sobra é para quem se desenrascar, e mesmo dentro o povo, uns fogem ao fisco, outros são donos de empresas declaram ordenados minimos, etc etc.
Tens o pessoal a viver dos rendimentos minimos, os bairros, os ciganos, gente que nunca trabalhou e tem ajudas do estado, e cada vez mais, e quem ainda vai sustentando isto são os trabalhadores por conta de outrém e alguns empresários honestos.
No fundo quase nenhum portugues está disposto a tal coisa, e portanto o medina carreira não é pessimista nem optimista, limita-se a retratar a nossa realidade.
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Problema Principal - Emissão da Moeda - Sistema Monetário
a base de todo o problema financeiro tem como principais responsáveis a politica monetária utilizada em Portugal, hoje em dia muitos países são governados por poderes bancários mundiais, no caso de Portugal BANCO CENTRAL EUROPEU, quem emite os Euros ? o sistema actual faz com que por cada € emitido seja emitido com divida a esse país, ao contrário se a moeda fosse emitida pelo governo Português, isto implica uma constante divida a ser paga pelo governo desse país, impostos e + impostos aplicados de diversas formas na sua população e empresas, o país entra num ciclo viciado sem grandes possibilidades de solucionar o problema !!!
a solução é o sistema monetário ser controlado Totalmente pelos governos, e não por instituições bancárias !!!
quem quiser pode ver um excelente documentário - The Money Masters
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Já no final do programa, Medina Carreira contou um episódio de uma tia-avó, salazarista. Explicou as razões de tal salazarismo da senhora:
O marido da dita tinha, no final da 1ª república, uma pequena reforma que recebia apenas quando o estado tinha dinheiro. Com a entrada de Salazar passou a receber regularmente a tal reforma. Assim se fez uma salazarista. Não por convicção mas por razões práticas.
Frequentemente a adesão a determinados ideais, dentro ou fora do quadro democrático, não é determinada por uma convicção esclarecida, mas por necessidades e interesses.
É o maltratar dos regimes democráticos que conduzem à sua falência e ao aparecimento de partidos radicais, de ditadores pseudosalvadores da Pátria.
Nada e novo, dirão. Mas dá que pensar. Convém conhecer o passado para entender o presente e antever o futuro...
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Queria só alertar para algumas características da nossa sociedade e as consequências que isso tem em todos nós:
- Castração da concorrência através de leis que favorecem as estruturas mais complexas.
Este facto faz com que quem queira começar qualquer coisa nem consiga iniciar (a não ser em negócios novos que anteriormente não existiam).
- Protecção politica nas decisões comerciais.
Quem entra no "sistema" deixa de se preocupar com o desempenho comercial, mais uma vez fica fora do sistema concorrencial perdendo essas empresas os estímulos para fazer sempre melhor e centram todas as suas forças em se manterem no sistema, perde Portugal.
- Cursos da treta.
Demos um passo gigante na formação dos Portugueses mas em cursos da "treta", sem duvida que internamente as ciências sociais não são de descorar mas precisamos de dar o passo seguinte, tecnologia, formar pessoas em tecnologias, para depois... irem trabalhar para fora porque não há condições para elas formarem empresas em Portugal...
- É tudo proibido.
Em Portugal é tudo proibido, quanto mais proibições mais dinheiro ganham quem furar as proibições.
Este não é um problema só Português, é do mundo ocidental, no nosso caso só se agrava porque vivemos com uma organização do tipo mafioso, que vive para ajudar a "família".
Quanto ao futuro, é só olhar para os E.U.A. ai está o espelho do futuro no mundo ocidental, se eles levarem com uma ditadura, nós levamos também...
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Reflexões - Professor Medina Carreira
Reflexões
Professor Medina Carreira
Nota: O Professor Medina Carreira sempre que fala, deixa o País a reflectir, estupefacto. Aqui deixamos a síntese de uma das últimas entrevistas que concedeu. A não perder.
"Vocês, comunicação social, o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6»..Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias... Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias...mas é sem açucar"
"Eu não sou candidato a nada, e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses. Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!"
"Ainda há dias eu estava num supermercado, numa bicha para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar «6x3=18», contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... Isto não é ensino...é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa!"
"Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1% ...esta economia não resiste num país europeu."
"Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse."
"Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis? P'rá gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim?
A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela?
Quer dizer, isto está tudo louco?"
"Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo fôr..."
"Nós tivemos nos últimos 10-12 anos 4 Primeiros-Ministros:
-Um desapareceu;
-O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora;
-O outro foi mandado embora pelo Presidente da República;
-E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim"
"O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres. O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris. O Alegre depois não sei para onde ele irá... Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado."
"Mas você acredita nesse «considerado bem»?Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400? Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos? E não vejo intervenção da polícia...Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!"
"De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ter, eventualmente, o nome de Lisboa no tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente.."
"Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleiçoes, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos: -Prometem aquilo que sabem que não podem."
"A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»:Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva.... O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?"
"Os exames são uma vergonha. Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira, é um roubo ao ensino e aos professores ! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída. Esta juventude vai ser completamente desgraçada!"
"A minha opinião desde hà muito tempo é TGV- Não! Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo."
"Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não? Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro? Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe...Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria...Esses é que têm interesse, não é o Português!"
"Nós em Portugal sabemos resolver o problema dos outros:A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios...
Receber os prisioneiros de Guantanamo? «Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros...Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros. Olhemos para nós!"
"A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é!"
"Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar?"
"Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade. Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir..."
"Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia...Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação... Poupe-me a esse espectáculo...."
"Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum. Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada"» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo...Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas Isso é descentralizar a «bandalheira»."
"Há dias circulava na Internet uma noticía sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12ºano e agora vai seguir Medicina... Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina... Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação... Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice..."
"É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar. Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe."
"Até hà cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacifícos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros...Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho... Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho...Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem..."
"Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem...No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa."
"Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sitío. Esta interpenetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas... Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si... Porque é que se vai buscar políticos para as empresas? É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política... Um político é um político e um empresário é um empresário. Não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro...é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade."
"Este país não vai de habilidades nem de espectáculos. Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros. São propagandistas ! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país!"
"Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista»... Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito... Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir. O Português está farto de ser enganado! Todos os dias tem a sensação que é enganado!"
Recebi isto hj por e-mail
Este homem é um deus!
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Originalmente Colocado por GJP Ver Post
Reflexões
Professor Medina Carreira
Nota: O Professor Medina Carreira sempre que fala, deixa o País a reflectir, estupefacto. Aqui deixamos a síntese de uma das últimas entrevistas que concedeu. A não perder.
"Vocês, comunicação social, o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6»..Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias... Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias...mas é sem açucar"
"Eu não sou candidato a nada, e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses. Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!"
"Ainda há dias eu estava num supermercado, numa bicha para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar «6x3=18», contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... Isto não é ensino...é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa!"
"Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1% ...esta economia não resiste num país europeu."
"Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse."
"Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis? P'rá gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim?
A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela?
Quer dizer, isto está tudo louco?"
"Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo fôr..."
"Nós tivemos nos últimos 10-12 anos 4 Primeiros-Ministros:
-Um desapareceu;
-O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora;
-O outro foi mandado embora pelo Presidente da República;
-E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim"
"O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres. O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris. O Alegre depois não sei para onde ele irá... Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado."
"Mas você acredita nesse «considerado bem»?Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400? Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos? E não vejo intervenção da polícia...Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!"
"De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ter, eventualmente, o nome de Lisboa no tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente.."
"Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleiçoes, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos: -Prometem aquilo que sabem que não podem."
"A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»:Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva.... O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?"
"Os exames são uma vergonha. Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira, é um roubo ao ensino e aos professores ! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída. Esta juventude vai ser completamente desgraçada!"
"A minha opinião desde hà muito tempo é TGV- Não! Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo."
"Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não? Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro? Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe...Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria...Esses é que têm interesse, não é o Português!"
"Nós em Portugal sabemos resolver o problema dos outros:A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios...
Receber os prisioneiros de Guantanamo? «Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros...Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros. Olhemos para nós!"
"A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é!"
"Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar?"
"Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade. Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir..."
"Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia...Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação... Poupe-me a esse espectáculo...."
"Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum. Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada"» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo...Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas Isso é descentralizar a «bandalheira»."
"Há dias circulava na Internet uma noticía sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12ºano e agora vai seguir Medicina... Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina... Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação... Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice..."
"É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar. Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe."
"Até hà cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacifícos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros...Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho... Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho...Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem..."
"Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem...No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa."
"Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sitío. Esta interpenetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas... Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si... Porque é que se vai buscar políticos para as empresas? É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política... Um político é um político e um empresário é um empresário. Não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro...é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade."
"Este país não vai de habilidades nem de espectáculos. Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros. São propagandistas ! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país!"
"Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista»... Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito... Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir. O Português está farto de ser enganado! Todos os dias tem a sensação que é enganado!"
Recebi isto hj por e-mail
Este homem é um deus!
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Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Posteste homem já cansa é um bocado
sempre gostei de ouvir algumas verdades...
quando o catar numa mentira, talvez mude de opinião.
o engraçado é que muita gente há que pensa o mesmo na mesa do café, no refeitório, etc, mas na hora de votar, lá vão atrás do que não cansa, da musica agradável...
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Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Posteste homem já cansa é um bocado
Fala-se demais em Portugal, age-se (e já agora acertadamente) muito pouco!
Não somos menos do que os outros mas infelizmente existe uma maneira de pensar, de agir, de trabalhar que nos impede de alcançarmos o sucesso como Povo e como País.
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Originalmente Colocado por cuica Ver PostNessa entrevista só diz verdades de La Palice mas não esboça soluções...
- Não desperdiçar dinheiros públicos em grandes obras;
- Refazer toda a estratégia para a educação, aumentando o rigor a disciplina e a exigência;
- Parar com o endividamento crescente ao estrangeiro;
- Adoptar medidas reais de combate à corrupção (por exemplo o pacote Cravinho);
No fundo: concentrar os esforços políticos na resolução dos reais problemas do País, que ele tão bem identifica e difunde. Mas parece que ninguém lhe dá ouvidos...
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Originalmente Colocado por cuica Ver PostFartos dos Profetas do Apocalipse já estamos nós! Nessa entrevista só diz verdades de La Palice mas não esboça soluções...que estão não só no conjunto dos Portugueses mas sobretudo em cada um!
Fala-se demais em Portugal, age-se (e já agora acertadamente) muito pouco!
Não somos menos do que os outros mas infelizmente existe uma maneira de pensar, de agir, de trabalhar que nos impede de alcançarmos o sucesso como Povo e como País.
Soluções? Há muitas, mas nenhuma que interesse aos nossos políticos.
Investir na educação e promover uma justiça igual para todos parecem-me boas soluções.
Promover o emprego através do investimento nas PME,s na modernização dos vários sectores, na redução da carga fiscal de quem trabalha, na redução/eliminação de apoios que em nada contribuem para o desenvolvimento do país e apenas o arrasta para o comodismo e para a subsidio-dependência (Rsi e afins).
Não construir Tgv e novo aeroporto também me parece ser uma boa solução para não aumentar a divida externa.
And so on...
Fala-se demais, concordo mas também se promete muito e não se faz nada.
Compete ao governo e ao parlamento discutirem de facto soluções do interesse de todos nós e não de uma minoria.
Enfim estamos condenados se continuar a haver sucessivos governos que apoiam as pessoas a ficarem em casa em vez de trabalhar, que apoiam as grandes empresas para estas depois pegarem nas malas e mudarem-se para outros países onde a mão de obra é mais barata e onde a carga fiscal compensa, que apoiam a construção de grandes obras para criar riqueza quando estas só agravam a nossa divida e revelam-se grandes flops. (Casa da Música, Estádios de Futebol)
Eu poderia estar aqui a noite toda a enumerar soluções para o país avançar mas ninguém me ouve.
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que achas que tu podes fazer?
eu trabalho e pago os impostos. quando preciso de alguma coisa, estou fdd porque nada funciona.
ainda hoje a minha filha telefonou para o tribunal de trabalho de cascais, e para alem de não lhe saberem responder, esteve cerca de 2 horas ao telefone, ainda foram mal educados e desligaram o telefone na cara da miúda. lá vai ter de se fazer uma reclamação.
só te dou o exemplo do que se passa com empresas do género da itouch movilisto. o que fazem ainda é permitido e nada é feito, mesmo tendo em consideração de que muitos menores têm acesso a telemóveis. sabem do que falo? já movi mundos e fundos, desde a ANACOM até à ASAE, resultado??? anda de um lado para o outro e ninguém tem responsabilidade em coisa alguma. é este o nosso Portugal
e vocês? que têm tentado fazer?
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Originalmente Colocado por Omega Ver PostPá... o homem é Engenheiro como é que queres que perceba de Economia ?
é mesmo?
só não sendo honesto é que se permite o que ele permite, digo eu
por exclusão de partes, poderá até ser injinheiro, doutor, coveiro (é de certeza), mecânico (tem perfil), varredor (idem), trolha, etc., mas honesto não é de CERTEZA!
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Originalmente Colocado por zombil Ver Postserá?
é mesmo?
só não sendo honesto é que se permite o que ele permite, digo eu
por exclusão de partes, poderá até ser injinheiro, doutor, coveiro (é de certeza), mecânico (tem perfil), varredor (idem), trolha, etc., mas honesto não é de CERTEZA!
O Nuno Melo e o resto do pessoal estão fartos de cascar no Sócrates.
É a Licenciatura, são as escutas, é o cancelamento do jornal nacional, é o freeport, é agora a Face Oculta, e mais um monte de cenas que eu já me tinha esquecido.
O Marcos Perestrello já deita fumo.
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