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Excesso de Peso e Obesidade - Até que ponto a maioria determina o que é normal

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    Originalmente Colocado por PinkDream Ver Post
    Exactamente, e as gripes, tal como o excesso de peso, PODEM ser coisas que provocamos voluntariamente.

    Se andares em correntes de ar, fores de cabelo molhado para a rua, gostares de estar bem quentinho em casa e depois ires para o frio de outra divisão, sabes que podes despoletar uma doença dessas!

    É quase a mesma coisa. Claro que isto não é geral, só estou a dar este exemplo, porque em questão a problemas de excesso de peso, a generalidade da população tente a meter tudo "no mesmo saco". É tudo um "bando de preguiçosos comilões".

    Pensem numa coisa: para viver temos de comer, e isso, para quem luta com este problema não é fácil.
    Não precisamos de fumar para viver, não precisamos de beber para viver, nem de nos drogarmos para viver, mas comer sim! O que faz com que não se possa "fugir" e se tenha que ter um auto controle permanente.

    Não estou a desculpar toda a gente com excesso de peso, estou só a tentar mostrar um ponto de vista. Certezas absolutas? Não há. E quem pensa que as tem é porque está errado.
    Já se tinha abordado este tema sob essa perspectiva neste tópico.

    Uma pequeníssima parte dos gordos tem problemas (nomeadamente hormonais) que os levam a ser gordos, mas a imensa maioria é gorda porque come mais do que aquilo que necessita.

    Como não queimam todas as calorias que ingerem, tanto nas suas funções vitais como no trabalho/exercicio elas acumulam-se em forma de gordura, levando a se fique com enormes "dispensas ambulantes".

    Depois o que os gordos em muitos casos também têm é problemas de auto-estima, porque genericamente ser gordo (socialmente) também é um bocado estigmatizado.

    Haverá muitos gordos que confundem os problemas de saúde por serem gordos com o facto de acharem que são gordos porque os seus problemas os levam a isso.

    Mas para mim o verdadeiramente importante é que a grande generalidade dos gordos come muito. Muito mais do que precisa, o seu problema não é engordar comendo pouco, é ter força de vontade para fechar a boca.

    Muitos desculpam-se com dificuldades de várias ordens, sejam emocionais, carências afectivas, problemas de afirmação, etc.

    Mas nalguns casos uma coisa leva à outra, é uma "pescadinha de rabo na boca"

    Comentário


      Sim, o mais dificil é manter a boca fechada
      Porque depois o resto resolve-se praticamente sozinho. Tenho ideia que nos primeiros tempos basta reduzir a dose e já se vê resultados, depois cortar nas porcarias e o resultado ainda salta mais à vista.

      Encontrei um video de uma pessoa que conseguiu mudar:
      YouTube - My 120 pound journey.

      Ele apercebeu-se, mudou e começou a correr. A mudança é notável, e ele realmente parece mais feliz.

      Comentário


        Originalmente Colocado por v7 Ver Post
        Já se tinha abordado este tema sob essa perspectiva neste tópico.

        Uma pequeníssima parte dos gordos tem problemas (nomeadamente hormonais) que os levam a ser gordos, mas a imensa maioria é gorda porque come mais do que aquilo que necessita.

        Como não queimam todas as calorias que ingerem, tanto nas suas funções vitais como no trabalho/exercicio elas acumulam-se em forma de gordura, levando a se fique com enormes "dispensas ambulantes".

        Depois o que os gordos em muitos casos também têm é problemas de auto-estima, porque genericamente ser gordo (socialmente) também é um bocado estigmatizado.

        Haverá muitos gordos que confundem os problemas de saúde por serem gordos com o facto de acharem que são gordos porque os seus problemas os levam a isso.

        Mas para mim o verdadeiramente importante é que a grande generalidade dos gordos come muito. Muito mais do que precisa, o seu problema não é engordar comendo pouco, é ter força de vontade para fechar a boca.

        Muitos desculpam-se com dificuldades de várias ordens, sejam emocionais, carências afectivas, problemas de afirmação, etc.

        Mas nalguns casos uma coisa leva à outra, é uma "pescadinha de rabo na boca"
        Agora disseste tudo!!

        Comentário


          [QUOTE]

          ESTUDO PORTUGUÊS REVELA NÚMEROS ALARMANTES


          Portugal é segundo em obesidade infantil




          Portugal é o segundo pais europeu com maior prevalência de excesso de peso e obesidade em crianças. A situação na Região não é excepção à regra.

          Portugal é o vice-campeão euro­peu da obesidade infantil. Um te­ma que está à preocupar, em grande escala, as autoridades de Saúde ao nível mundial, mas so­bretudo em Portugal.
          Entre 1970 e 2002, o peso das crianças portuguesas aumentou mais do que a altura. Actualmen­te, cerca de 32 por cento das crianças portuguesas entre os se­te e os nove anos têm excesso de peso, ou sofrem mesmo de obesi­dade. Os dados surgiram de um estudo realizado pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimen­tação da Universidade do Porto.
          Os autores da investigação, li­derada pela professora Cristina Padez, da Universidade de Coim­bra, e de acordo com a Agência Lusa, defendem que estes «valo­res exigem um programa nacio­nal de intervenção para controlar a obesidade infantil», acrescen­tando que o problema se coloca com maior gravidade entre as crianças do sexo feminino.
          Esta investigação foi levada a cabo entre Outubro de 2002 e Ju­nho de 2003 por uma equipa inter­disciplinar de seis investigadores de Antropologia, Biologia, Despor­to e Ciências da Nutrição das uni­versidades de Coimbra, Porto, Évora, Trás-os-Montes e Alto Douro e do Instituto de Investiga­ção Científica è Tropical.
          No estudo foram considerados o peso, a altura e o índice de mas­sa muscular de 4.500 crianças de escolas públicas de todo o país. Os resultados não são de todo animadores e demonstram que Portugal acompanha a tendência de obesidade infantil dos países mediterrânicos.
          Esta investigação foi publicada na edição de Novembro/Dezem­bro do "American Journal of Hu­man Biology".
          De acordo com dados da "Inter­national Obesity TaskForce" (IOTF), a Itália é o país europeu com maior prevalência de exces­so de peso e obesidade em crian­ças com cerca de 10 anos (36 por cento, dados referentes a 2001), seguida de Malta (35 por cento, segundo dados de 1992 que tive­ram apenas uma amostra de 519 crianças e, por isso, considera­dos pouco relevantes pelos inves­tigadores portugueses), Grécia (31 por cento, dados de 2000), Es­panha (30 por cento, dados entre 1998/2000) e Croácia (27 por cento, dados referentes ao ano de 1998).
          Os resultados obtidos pela IOTF referem-se a diferentes estu­dos efectuados nos últimos 12 anos num grupo de 21 países eu­ropeus, de que não faz parte Por­tugal.
          Para avaliarem a evolução da obesidade infantil em Portugal, os autores da investigação portuguesa foram obrigados a recorrer a um estudo efectuado na década de 70 do século XX, que apenas media peso e altura das crianças, e ainda de um outro efectuado ex­clusivamente em Lisboa, em 1992.
          No que respeita à Região, o NOTÍCIAS contactou a directora regional do Planeamento e Saú­de Pública, que confessou não sa­ber os números relativos à Re­gião, mas que, ainda assim, concorda que há, de facto, mais crian­ças obesas.
          Para além de Isabel Lencas­tre, também o endocrinologista Silvestre Abreu referiu esse au­mento, uma vez que a prática diá­ria da sua especialidade prova que, também aqui, na, Madeira, as crianças estão visivelmente obesas.
          A prevalência da obesidade in­fantil na Região não foge, portan­to, à do resto do país.
          Recorde-se que a obesidade é uma doença que afecta seis em cada dez portugueses e que cus­ta ao Estado, anualmente, 350 mi­lhões de euros. Estes são dados da Associação dos Doentes Obe­sos de Portugal, que reivindica medidas concretas para o apoio, tratamento e sensibilização da juventude.
          O porta-voz da associação ga­rante que, se não houver um in­vestimento forte e imediato no tra­tamento da obesidade, Portugal corre o risco de ver aumentar os custos nacionais com esta patolo­gia para os 750 milhões de euros, isto até 2005.
          Os números são tão elevados quanto as patologias associadas à obesidade: Colesterol alto, pro­blemas cardíacos, entre outros.




          O NUTRICIONISTA PODE AJUDAR A EVITAR SITUAÇÕES FUTURAS GRAVES


          Bons conselhos


          O NUTRICIONISTA Rui Barbosa lembra que os hábitos que se adquirem em criança são para toda a vida. Por isso, se em crianças tivermos uma alimenta­ção saudável, tê-la-emos para o resto das nossas vidas, garante. Concorda que há cada vez mais crianças obesas, que se «intoxi­cam» de substâncias nocivas ao organismo. Substâncias que se encontram, sobretudo, na "fast­-food". Comida rica em gorduras, químicos e aditivos, altamente prejudiciais à saúde.
          Alerta para a necessidade de prevenir. Afinal, recorrem ao seu consultório adolescentes com colesterol alto, antes dos 20 anos. Uma situação precoce que podia ser evitada, afirma.
          Rui Barbosa defende a utiliza­ção de produtos de origem biológica na nossa alimentação diária, porque «contêm muito mais vitaminas, muito mais nutrientes, o organismo vai ficar muito menos intoxicado e auto­maticamente a saúde das crian­ças está a melhorar», alerta:
          O nutricionista fez um plano alimentar a aplicar a uma crian­ça saudável. No entanto, lembra que os casos não são todos iguais e que as quantidades de comida podem variar consoante o peso, idade, condição física e grupo sanguíneo.
          Ao pequeno-almoço, deve comer flocos integrais com leite de soja, em vez de leite de origem animal.
          a meio da manhã, é necessá­rio ingerir, por exemplo, um iogurte. Aqui, o nutricionista diz­ que existem no mercado alguns iogurtes com qualidade sem serem de soja. Embora continue a preferir iogurtes, também eles de origem vegetal, neste lanche, é permitido à criança comer fruta.
          Ao almoço, pode comer carne ou peixe, de preferência grelha­dos, ou, cozinhados sem gordu­ra. Pode utilizar-se unicamente c água e sal. No final, adicionar, então, o azeite, mas sempre sem o deixar ferver, para que este não perca as suas características. A sopa também entra nesta refeição, mas cozi­nhada sem batata, para não condicionar o prato que se segue, urna vez que a batata, misturada com o arroz, ou com a massa, engorda. Sopa, sem­pre com bastantes legumes.
          A meio da tarde, é permitido um pão e chá. Por volta, o mais tardar, das 19:00 horas, a crian­ça deve estar a jantar. Assim, quando se deitar, entre as 21:00 e as 22:00 horas, terá um sono reparador, porque o estômago não está cheio, logo o cérebro está menos activo.
          Quanto à refeição em si, esta pode perfeitamente ser uma omoleta de vegetais.
          Rui Barbosa recorda que a fruta deve ser comida uma a uma, hora e meia antes das refeições, ou entre estas. As sobremesas, por muito tentadoras que sejam, são de evitar ao máximo. E, no que respeita ao horário das refeições, deve ser sempre respeitado e nunca se deve ficar mais de duas horas a duas horas e meia sem comer o que quer que seja. Se isso aconte­cer, o nosso organismo vai absorver rigorosamente tudo o que comermos a seguir.
          O Governo devia ter aqui um papel de intervenção mais activo, especificar e alertar para os verdadeiros riscos desta doença, conclui


          OS PAIS SÃO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELA EDUCAÇÃO ALIMENTAR DOS FILHOS



          Saber comer para bem crescer éfundamental


          NOS dias que correm, o ritmo e as exigências da vida nas socie­dades modernas tem tido conse­quências irreversíveis. A alimen­tação não é, por isso, excepção. A falta de tempo é uma desculpa comum para justificar os maus hábitos alimentares. A opção pelacomida já preparada, ou pré-preparada, é, cada vez mais, uma constante.
          Do outro lado, estão as elabora­das campanhas de marketing que fazem autênticos bombar­deamentos ao consumidor (passivo ou activo) com doces e guloseimas. Alternativas que cativam com o sal e açúcar em excesso e se sobrepõem às recomendações constantes para que esses ingredientes sejam consumidos em baixa quantida­de, ou mesmo evitados.
          Mas o mercado também mudou. Actualmente, existem produtos alimentares disponíveis todo o ano. Produtos que antigamente eram sazonais, hoje congelam­-se, criam-se em estufas, colhem­-se verdes acrescentam-se-lhes conservantes, corantes, impor­tam-se.
          As crianças de hoje, sobretudo as dos grandes centros urbanos, comem muito mal.
          O excesso de opção é, muitas vezes, o principal responsável, ou seja, a variedade e a acessibi­lidade, permite-lhes recusarem alimentos menos "saborosos". As crianças comem com menos regras.
          As famosas dietas também começam a atingir crianças. Por isso, o bom-senso e o equilíbrio são as melhores opções. Porém, é sempre bom lembrar que o "fruto proibido é o mais apetecido" e que isso pode provocar aquela vontade que as crianças não conseguem expli­car, só sentir, do ciclo pizza-hamburguer-douradinhos e vice-ver­sa.
          Ainda assim, e com muito esforço, pode-se tirar partido da existência do frigorífico, do micro-ondas, dós produtos congelados (de confiança). Pode-se preparar comida com antecedência, elaborar ementas semanais, com a colaboração de todos e, sobretudo, criar regras para o consumo de alimentos fora de casa.
          Pode mesmo antecipar o Carna­val e disfarçar, culinariamente, alguns alimentos menos popula­res – em sopas, empadões, tartes, salgados, purés...
          Os membros da família devem, em conjunto, ajudar a preparar as refeições, a escolhê-las, ir às compras, seleccionar, dar suges­tões.
          Os profissionais aconselham os pais a recusar a típica e tão ouvida expressão: "Não gosto disto". Para além dessa, os próprios adultos devem evitar: "Se não gostas, come menos". Afinal, a educação é dar o exem­plo e não se pode exigir a um filho que coma de tudo quando o pai ou a mãe recusam certo tipo de comida.
          É sempre bom lembrar que o gosto educa-se.

          Portugal segundo em obesidade infantil
          Editado pela última vez por MariaHelena; 03 March 2011, 13:29.

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            Interessante,...


            Dieta rica em gordura e açúcares nos primeiros anos de vida pode afectar QI

            Estudo publicado no “British Medical Journal”
            Uma dieta rica em gorduras e açúcares durante os primeiros anos de vida pode afectar o desenvolvimento de quociente de inteligência (QI) das crianças, revela um estudo divulgado no “British Medical Journal”.
            Estas conclusões foram baseadas nos dados de um estudo que avaliou 14 mil crianças nascidas no Reino Unido, entre 1991 e 1992, e que pretendia fazer o acompanhamento a longo prazo da saúde dos participantes. Para o estudo, os pais responderam a questionários detalhados sobre o tipo de comida e bebida que os filhos comeram no terceiro, quarto, sétimo
            e oitavo ano de vida.
            As crianças foram submetidas periodicamente ao teste de inteligência Wechsler, que revelou que aquelas cuja dieta era pouco saudável tinham um QI mais baixo. Foi verificado que os padrões de alimentação entre os quatro e os sete anos não tiveram impacto sobre o nível de inteligência das crianças, mas sim o tipo de dieta entre os zero e os três anos.
            Segundo o estudo, citado pela agência Lusa, os especialistas advertem que esses estudos sugerem que "os efeitos cognitivos relacionados com os hábitos alimentares no início da vida podem persistir mesmo se fosse alterada a dieta". No entanto, os especialistas afirmam que estes resultados são "modestos" e recomendam novas pesquisas para entender melhor o efeito sobre a inteligência que pode ter um determinado tipo de dieta numa idade avançada.
            ALERT Life Sciences Computing, S.A.

            Dieta rica em gordura e açúcares nos primeiros anos de vida pode afectar QI
            Portugueses sentem-se cansados e com falta de energia.

            Resultados do estudo analisados pela endocrinologista Isabel do Carmo
            Emprego, falta de exercício físico e alimentação pouco saudável fazem com que metade dos portugueses sintam cansaço e falta de energia, dá conta um estudo realizado em 14 países europeus, ao qual a agência Lusa teve acesso.
            Em Portugal, o estudo decorreu entre 16 e 29 de Novembro e contou com a participação de
            500 indivíduos com idades entre 25 e 65 anos.
            Em declarações à agência Lusa, a endocrinologista Isabel do Carmo, que analisou os resultados do estudo, revelou que, “o objectivo do estudo foi avaliar como é que as pessoas se sentem na vida quotidiana em relação à sua saúde, forma de estar, postura, estado mental e quais as razões que atribuem a algum mal-estar que têm”.
            O estudo também apurou que 47% da população portuguesa sente-se cansada ou com falta de energia. Os principais motivos apontados pelos inquiridos são o emprego (62%), falta de exercício físico (54%) e alimentação pouco saudável (44%).
            A endocrinologista chama atenção para o facto de estas pessoas serem jovens adultos (grupo etário com mais de 55 anos representa só 7% dos inquiridos) e, eventualmente, sem doenças, queixarem-se de cansaço (58%), falta de energia e de não terem tempo livre.
            Para os inquiridos, praticar mais exercício físico (52%), ter mais tempo para si próprio (50%) e comer de forma mais saudável (44%) seriam as três principais formas de aumentar o sentimento de equilíbrio emocional e de saúde.
            De acordo com Isabel do Carmo, este estudo é um “alerta" e “teremos que ver se estas pessoas poderão ter falta de alguns nutrientes (vitaminas e sais minerais) e se isso lhes pode melhorar um pouco todas as queixas que têm". A mesma especialista acrescentou ainda que, “numa vida quotidiana em que as pessoas estão sujeitas a stress e a esforço, a alimentação saudável e o exercício físico terão que ser formas de compensação”.
            Life Sciences Computing, S.A.
            Editado pela última vez por MariaHelena; 03 March 2011, 13:28.

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