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Festival RTP da Canção | Festival Eurovisão da Canção 2017 - Vencedores

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    Originalmente Colocado por Pugas Ver Post


    Já agora, não ficamos sempre em ultimo?

    Não, andamos pelo meio da tabela.

    Comentário


      A eternidade que demora um segundo

      Comentário


        Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
        Não, andamos pelo meio da tabela.
        Não sei se já reparaste, mas os pontos que Portugal recebe são quase sempre dos mesmos países: França, Espanha, Andorra e Suíça. O lugar que Portugal obtém nada tem a ver com o valor das cantiguinhas que lá manda. A votação de 2001 é linda, Portugal obtém 18 pontos e acaba em 17º, que pontos recebeu? Pontuação máxima (12) da França e 6 pontos de Espanha. Previsibilidade?

        Tivemos anos (2000, 2002, 2004, 2005, 2006 e 2007) em que nem pusemos lá os pés.

        Comentário


          Originalmente Colocado por Siberiano Ver Post

          (...)

          é pena que Portugal não veja dessa forma. e em vez de seleccionar uma canção com possibilidade de ganhar o caneco, prefere eleger, a melhor cantiga.
          se quisessem vencer, a RTP já teria permitido canções em inglês, e os juris de selecção privilegiavam o ritmo, a sonoridade, o espectáculo, ao invés da letra
          Post do ano (musicalmente falando)

          Então, na tua opinião, qual é a receita para ganharmos? É que todos os anos nos vejo ir para lá com muita pampa e regressar de meio da tabela para baixo

          Comentário


            Já estava no outro tópico, mas assenta aqui perfeitamente:

            Notícias Cultura Miguel Sousa Tavares comenta canção vencedora do Festival Eurovisão 08-03-2011 | Vídeos Notícias | SIC Online

            "Obrigatório" ver.

            Comentário


              Originalmente Colocado por Psittacus Ver Post
              Sim, a canção tem muita graça, bem como uma letra incisiva, mas... para cá, para ouvir e ver por cá! Até porque, a Alemanha, primeiro, ou não vai perceber a piada, ou, percebendo-a, não vai gostar muito da ideia de emprestar ainda mais dinheiro a um país que tem a ousadia de mandar para lá uma "coisa destas", que até pode ser mal entendida...

              Lá vai a Merkel chamar o nosso PM outra vez...

              Comentário


                Eu não tenho vergonha desta música...

                ...eu tenho é vergonha da nossa situação económica

                Comentário


                  Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                  Sim, a canção tem muita graça, bem como uma letra incisiva, mas... para cá, para ouvir e ver por cá! Até porque, a Alemanha, primeiro, ou não vai perceber a piada, ou, percebendo-a, não vai gostar muito da ideia de emprestar ainda mais dinheiro a um país que tem a ousadia de mandar para lá uma "coisa destas", que até pode ser mal entendida...

                  Lá vai a Merkel chamar o nosso PM outra vez...
                  Por vezes levamo-nos demasiado a sério.

                  Como o Jel diz, a auto-censura é a pior censura. E se deixamos de fazer coisas completamente inócuas só por causa de uma mais que improvável reacção das outras pessoas, então aí algo vai mal.

                  Em suma, há coisas muito mais importantes a acontecer do que uma uma cantiga de um festival da canção.

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por RedHeart Ver Post
                    Então, na tua opinião, qual é a receita para ganharmos? É que todos os anos nos vejo ir para lá com muita pampa e regressar de meio da tabela para baixo
                    quem faz a pampa, não sei, mas decerto não é quem acompanha o concurso. jornalistas talvez, mas esses, onde quer que Portugal entre, tem que ser para ganhar, e o que vier a menos é um descalabro ou uma vergonha

                    primeiro, é muito dificil para Portugal, vencer, pois falta-nos vizinhos (ver imagem). Apesar do sistema de pontuação ter sido alterado ha dois anos, o televoto continua a contar 50%. (só assim se explica as altas pontuações que Portugal dá à Ucrania ou Moldávia, ou o voto de vizinhança à Espanha, e receba frequentemente pontos da Suiça ou França - emigração)


                    De qualquer maneira, olhando para os vendedores ou canções bem classificadas nos anos anteriores, é visivel que a letra é o que menos conta.
                    O ritmo, o som, a coreografia, e a capacidade de surpreender e inovar (porque é que nenhuma canção portuguesa se permitiu um momento pirotecnico (como a Roménia o ano passado). Isso sim é que é apelativo para um servio, ou um lituano na hora de votar, porque não entenderão patavina da lingua portuguesa.

                    O festival rtp da canção, prende-se unicamente a eleger a melhor letra em portugues do ano (os items acima pouco importam), no entender do juri, e não lhes importa se é a musica mais apropriada para o festival eurovisão. isso deve ser considerado apenas um bonus para o vencedor. ao contrario de outros paises que encaram a escolha nacional, como aquela que poderá entusiasmar ou não o voto europeu (pela vontade e ambição de vencerem o festival eurovisão)
                    o ano passado com a Catarina Pereira, ou este ano com a canção "tensão" , tambem receberam más referencias do juri, embora boas votações do publico portugues.

                    Convenhamos, a canção "tensão" é um desastre enquanto canção, mas num site estrangeiro dedicado ao evento da Eurovisão fala em
                    Tensão is unmistakeably Europop, well constructed to tick off all the boxes for those who like the poppier numbers. A punchy intro, builds up to an infectious chorus which practically explodes once she gets going! Vibrant colours of purples and yellows as well as psychedelic patterns provided Filipa with her backdrop. In a red military inspired halter top with gold hot pants, she writhed her way seductively through the number. Yet another artist to sing quite a few duff notes, but that didn't seem to put a dampener on her enthusiasm. Her backing singers/dancers in gold lamé also proved a good contrast. All in all she managed very well.
                    enquanto que a vencedora do Homens da luta
                    Regrettably just as messy as anticipated, with off key vocals painful to listen to at times.
                    http://www.eurovisionary.com/eurovis...rm-duesseldorf
                    Editado pela última vez por Siberiano; 08 March 2011, 13:15.

                    Comentário


                      Um homem que luta

                      Não o sendo, acabo por ser mais ou menos o chefe do Jel. É por mim que passa a aprovação e o pagamento dos programas que ele tem feito na SIC Radical. E quero-vos falar desse Jel.

                      Não esperava que eles vencessem o Festival da Canção. Mas foi o que aconteceu. Ainda bem. Espero genuinamente que a geração com nome de empregada doméstica se inspire nestes Homens da Luta. Não pelo ruído que fazem, mas por coisas que eu cá sei e que tenho todo o gosto em partilhar convosco.

                      O Jel não é doido. É dos melhores profissionais que conheci. É empreendedor. Arrisca. Atravessa-se. Diz que faz, e faz. Há uns meses disse-me que ia à China encomendar uns milhares de leitores de MP3 para vender com o seu novo álbum. E foi. E vendeu--os todos. Não ficou à espera de subsídios, apoios, marcas que o patrocinassem. Foi lá com o livro de cheques dele sem dar cavaco a ninguém. Se isto não é um homem livre não sei o que será.

                      Há uns quase três anos disse--me que ia para a América fazer um programa. Eu mal levantei o olhar do teclado. Achei, claro, que não ia. A proposta era doida. Tratava-se de viver nos EUA e filmar lá o programa todo. Disse-lhe que lhe pagaria o mesmo que lhe pagava pelos programas que ele fazia por cá. Fui snob porque achei que ele não iria. E ele disse que sim, e foi. Não fez choradinho nem apelou a coisa nenhuma. Levantou-se e foi-se embora com um até logo. Deu cabo das finanças e foi para os EUA fazer um programa de televisão com a meia dúzia de tostões que eu lhe dei. O programa foi um fracasso de audiências, apesar de, por exemplo, o seu irmão Falâncio ter apertado a mão a Obama. Sim esse mesmo Obama que os jornalistas portugueses idolatram. Na altura ocorreu-me que se fosse um humorista turco a fazê-lo aí, sim, seria notícia nos nossos telejornais. Por alguma razão misteriosa a circunstância de um humorista português ter ido aos EUA e ter feito uma manifestação num comício de Obama, tendo inclusivamente chegado a apertar-lhe a mão, não mereceu reacção dos jornalistas portugueses. Ou dos portugueses. Se Jel tivesse ido a uma festa qualquer para lhe darem um telemóvel ou uma máquina Nespresso, talvez aí tivesse cobertura. O jornalismo português é, para mim, o maior mistério da humanidade.

                      Nesta coisa do festival, ele disse-me que ia e que queria ganhar. Ou seja, ele não foi lá para se divertir. Foi lá para vencer. O Jel não é um deolinda. Não é parvo, não é um estroina nem um chupista. Nem se deixa abater pela triste realidade. Pelo contrário. Ele fabrica a sua própria realidade. É um tipo de uma inteligência extremamente aguçada e com um sentido crítico muito desenvolvido. É um empresário. É um profissional. Além de ser competente e boa pessoa.

                      Este homem que luta por aquilo que quer ganhou o festival e, creio, não se importa que toda e qualquer malta se pendure nele e na canção, do líder da CGTP a outro político qualquer. O que ele quer é fazer com que as pessoas pensem. Com que Portugal melhore. Que as pessoas abram os olhos também sobre elas próprias. E que, digo eu, façam como ele e arregacem as mangas.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                        Por vezes levamo-nos demasiado a sério.

                        Como o Jel diz, a auto-censura é a pior censura. E se deixamos de fazer coisas completamente inócuas só por causa de uma mais que improvável reacção das outras pessoas, então aí algo vai mal.

                        Em suma, há coisas muito mais importantes a acontecer do que uma uma cantiga de um festival da canção.
                        Se substituíres a expressão "completamente inócuas" por "não adequadas ao momento, ao espaço e ao contexto" certamente compreenderás o que pretendo dizer, sobretudo se acrescentares ao final da frase "estaremos a ser sensatos face ao momento actual"!...

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por PortuguesAoVolante Ver Post
                          Sim, gosto da atitude. Mas, pergunto, não é isso que fazemos todos nós, os que trabalham, mesmo, lutar por um futuro melhor?...

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                            Se substituíres a expressão "completamente inócuas" por "não adequadas ao momento, ao espaço e ao contexto" certamente compreenderás o que pretendo dizer, sobretudo se acrescentares ao final da frase "estaremos a ser sensatos face ao momento actual"!...
                            Porque é que não é adequada?

                            O que não é adequado ao momento é fazerem-se moções de censura, comprarem-se submarinos, esbanjar-se dinheiro, etc.

                            Não vejam coisas onde elas não existem, é apenas uma cantiga de festival da canção.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                              Porque é que não é adequada?

                              O que não é adequado ao momento é fazerem-se moções de censura, comprarem-se submarinos, esbanjar-se dinheiro, etc.

                              Não vejam coisas onde elas não existem, é apenas uma cantiga de festival da canção.
                              Não é adequada porque, bem, tenta colocar-te "na pele de um alemão", sobretudo dos que estão contra financiar países deficitários!

                              "Apenas uma canção"? Mas, pergunto, estás ciente do poder de "apenas uma canção"? Olha a onda gerada em volta da última dos Diolinda!...

                              Comentário


                                Peleve, sinceramente não estava à espera dessa tua opinião subserviente à vaca leiteira chamada Alemanha que de certa forma foi quem nos meteu neste buraco, foi à conta da "mama" que nos levaram pela certa...

                                Estás basicamente a defender o status quo, o tipíco "caladinhos e bem comportados ganhamos mais, não vamos arreliar os senhores". Se optamos pela cobardia numa mera canção como poderemos auspiciar ter coragem para lutar e mudar o que está mal?

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                  Não é adequada porque, bem, tenta colocar-te "na pele de um alemão", sobretudo dos que estão contra financiar países deficitários!

                                  "Apenas uma canção"? Mas, pergunto, estás ciente do poder de "apenas uma canção"? Olha a onda gerada em volta da última dos Diolinda!...
                                  Ou seja, concordas com a situação actual das coisas e queres passar de mais fininho possível pelos capatazes.
                                  O Eça de Queiroz e o Ramalho Ortigão devem ter dado 5 voltas na campa quando colocaste esse post.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Strider Ver Post
                                    Peleve, sinceramente não estava à espera dessa tua opinião subserviente à vaca leiteira chamada Alemanha que de certa forma foi quem nos meteu neste buraco, foi à conta da "mama" que nos levaram pela certa...

                                    Estás basicamente a defender o status quo, o tipíco "caladinhos e bem comportados ganhamos mais, não vamos arreliar os senhores". Se optamos pela cobardia numa mera canção como poderemos auspiciar ter coragem para lutar e mudar o que está mal?
                                    Originalmente Colocado por RedHeart Ver Post
                                    Ou seja, concordas com a situação actual das coisas e queres passar de mais fininho possível pelos capatazes.
                                    O Eça de Queiroz e o Ramalho Ortigão devem ter dado 5 voltas na campa quando colocaste esse post.
                                    Pessoal, não é nada disso!

                                    Acho é que o país não precisa de dar mais sinais de, digamos, excesso de juventude inconsequente, sobretudo no coração da economia europeia. Uma coisa é não sermos subservientes para com nação alguma, outra coisa é hostilizarmos desnecessariamente os demais fora do país. Será essa a imagem que querem dar de nós?

                                    Aquele tipo de intervenção é para ser feito cá, pois é cá que se terá de proceder a mudanças de forma a vencermos o desafio que temos aí, à nossa porta, não é lá fora em posição e comportamento hostil!

                                    Sempre se disse que Portugal tem ficado, ao longo das décadas, nos últimos lugares dos festivais em que tem participado por razões políticas... Seja ou não seja, é inegável que a política não estará desligada de mais este festival da canção, logo há que ser perspicaz, digo eu...

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                      Não sei se já reparaste, mas os pontos que Portugal recebe são quase sempre dos mesmos países: França, Espanha, Andorra e Suíça. O lugar que Portugal obtém nada tem a ver com o valor das cantiguinhas que lá manda. A votação de 2001 é linda, Portugal obtém 18 pontos e acaba em 17º, que pontos recebeu? Pontuação máxima (12) da França e 6 pontos de Espanha. Previsibilidade?

                                      Tivemos anos (2000, 2002, 2004, 2005, 2006 e 2007) em que nem pusemos lá os pés.
                                      Já reparaste que damos sempre mais pontos a Espanha, do que esta nos dá a nós?

                                      É evidente que este sistema de votação que existe actualmente, favoresse os paises (Turquia, Portugal, Ucrania, Romenia etc) com elevado grau de emigração para os paises do centro da Europa.

                                      Creio que o sistema de antigamente em que cada juri atribuia ao 1º 3 pontos, ao 2º 2 pontos e ao 3º 1 ponto, era mais justo e evitava esta disturção nos resultados finais.

                                      Comentário


                                        A música não é grande coisa, mas outras que já lá foram não eram melhores.
                                        Estes pelo menos têm a desculpa de nem serem cantores... apenas comediantes que quiseram fazer uma brincadeira e saiu-lhes a sorte grande!
                                        Quanto ao festival, as votações são quase uma anedota... com tantos países de leste (ou lá da zona) até podiamos levar a melhor canção do Mundo que a classificação pouco mudaria!
                                        Falando um pouco de cor, penso que há 2 ou 3 anos nos 10 primeiros 7 ou 8 eram ex paises soviéticos e Checoslováquia e jugoslávia.
                                        Lá para o fundo, Reino Unido(aqui está um bom exemplo de que cantar em inglês não resolve nada), Espanha, Portugal, França.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                          Pessoal, não é nada disso!

                                          Acho é que o país não precisa de dar mais sinais de, digamos, excesso de juventude inconsequente, sobretudo no coração da economia europeia. Uma coisa é não sermos subservientes para com nação alguma, outra coisa é hostilizarmos desnecessariamente os demais fora do país. Será essa a imagem que querem dar de nós?

                                          Aquele tipo de intervenção é para ser feito cá, pois é cá que se terá de proceder a mudanças de forma a vencermos o desafio que temos aí, à nossa porta, não é lá fora em posição e comportamento hostil!

                                          Sempre se disse que Portugal tem ficado, ao longo das décadas, nos últimos lugares dos festivais em que tem participado por razões políticas... Seja ou não seja, é inegável que a política não estará desligada de mais este festival da canção, logo há que ser perspicaz, digo eu...
                                          Mas a canção, nomeadamente a sua letra, ofende a Alemanha em quê objectivamente? Como já foi dito aqui quem for votar nela por esse países fora será essencialmente pela musicalidade da canção pois poucos perceberão a mensagem que como dizes e bem é destinada a consumo interno.

                                          A questão é:

                                          Em outros anos que fomos lá com toda a seriedade do mundo com o objectivo de ganhar viemos de lá sempre de mãos a abanar porque Portugal não tem "poder" para garantir votos suficientes para mais que andar pelo meio da tabela. Esta ida dos Homens da Luta representa a pedrada no charco que é preciso acontecer, a Eurovisão é apenas demonstrativa para esse efeito. Podemos considerar esta participação como um "perder as peneiras", um lição que damos à Europa de autocritíca. Eles vão ficar chateados? Com o quê? Com o ar de palhaços?

                                          Quem assiste à Eurovisão ano após ano já viu a sua quota parte de pantomineiros oriundos de todos os cantos da Europa, mais uns menos uns já não faz grande diferença...

                                          Comentário


                                            dá-se por aqui uma importância ao festival da canção desconhecida.

                                            sobretudo com as audiências péssimas que aquilo tem.

                                            aliás, nem os alemães dão importância nenhuma aquilo

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por bg2 Ver Post

                                              aliás, nem os alemães dão importância nenhuma aquilo
                                              Não acho nada. Estive na Alemanha logo depois de ter ganho o festival e a musica ouvia-se bastante na TV..

                                              (fiquei num hotel q só tinha canais alemães )

                                              Além disso, o novo anúncio do Opel corsa tem uma música contada pela moçoila q ganhou no ano passado.

                                              Comentário


                                                Por motivos de privacidade, não coloco aqui a foto do abraço que dei ao camarada Gel em cima do palco, no final do festival...

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                                                  Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                                  Não acho nada. Estive na Alemanha logo depois de ter ganho o festival e a musica ouvia-se bastante na TV..

                                                  (fiquei num hotel q só tinha canais alemães )

                                                  Além disso, o novo anúncio do Opel corsa tem uma música contada pela moçoila q ganhou no ano passado.
                                                  O desinteresse pelo festival dos paises ditos ocidentais, têm haver com o facto de que as grandes referencias da canção dos diversos paises não estrem presentes, como acontecia nos anos 60 e 70.

                                                  Agora o festival não passa de uma montra para novos interpretes, que quase sempre após o festival desaparecem da circulação.
                                                  Antigamente a canção que ganhava passava constatemente na rádio, hoje já não é assim pois actualmente a canção vendedora nunca se ouve na rádio.

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                                                    Originalmente Colocado por JUDEU Ver Post
                                                    Por motivos de privacidade, não coloco aqui a foto do abraço que dei ao camarada Gel em cima do palco, no final do festival...
                                                    Ò JUDEU... não me digas que és o Soldado de Abril!!!

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                                                      Originalmente Colocado por Strider Ver Post
                                                      Ò JUDEU... não me digas que és o Soldado de Abril!!!
                                                      Ou então, o Operário.

                                                      Comentário


                                                        YouTube - Portugal 2011 - Interview with Homens da Luta

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                                                          Originalmente Colocado por Strider Ver Post
                                                          Ò JUDEU... não me digas que és o Soldado de Abril!!!
                                                          Não pá...
                                                          No entanto, não seria vergonha nenhuma se o fosse. Vergonha sim, teria no lugar do Xôr Aníbal, que depois de encaminhar Portugal para o abismo, continua a ter o descaramento de "enganar" os menos atentos.

                                                          Comentário


                                                            Homens da Luta: não são música de intervenção, mas são intervenção

                                                            Subverteram o sistema ao ganhar o Festival da Canção. Em Maio vão representar o país em Dusseldorf. Os Homens da Luta têm um passado de Festa do Avante!, mas não têm cor política.


                                                            O protesto é quase uma herança genética para os irmãos Nuno e Vasco Duarte, mas antes de serem os Homens da Luta não participavam em manifestações ou eram particularmente contestatários. É uma herança da parte do avô paterno, militante comunista, que esteve preso antes do 25 de Abril de 1974. E viveram a infância rodeados de símbolos de protesto, eram crianças quando ouviram as músicas de Zeca Afonso e andaram pelas festas do Avante!. Mas nunca foram comunistas, não que tivessem alguma coisa contra.

                                                            "Éramos uns abstencionistas que por aí andavam. Mais uns", conta ao P2 Nuno Duarte, o "Neto" da dupla que forma com "Falâncio"/Vasco. Mas agora já não podem fugir, mesmo que quisessem.

                                                            A Luta é Alegria, uma canção/performance humorística e reminiscente de outros tempos da música portuguesa, ganhou, no último sábado, o Festival da Canção, com o voto popular por telefone, contrariando a votação dos júris regionais, e vai representar Portugal no Eurofestival a 14 de Maio em Dusseldorf.

                                                            Num bastião de entretenimento e música popular como é actualmente o festival, os Homens da Luta, que haviam concorrido em 2010 mas que não chegaram a subir ao palco por não cumprirem as regras do concurso, levaram agora o seu número humorístico e subverteram o sistema. Não são propriamente músicos, são entertainers, agora com um objectivo. "Trabalhamos num paradoxo, andamos no fio da navalha. Filosoficamente, consideramo-nos zeca-afonsianos. A nossa responsabilidade é animar a malta e queremos que as pessoas se riam no nosso número mas com coisas sérias", admite Nuno/Neto/Jel, que, no dia a seguir ao festival, foi actuar no Carnaval de Ovar, onde, diz, ele e o irmão foram "recebidos em apoteose.

                                                            A colagem dos Homens da Luta aos músicos de intervenção que marcaram uma era na música portuguesa é óbvia e assumida nas letras e na própria composição das personagens - o bigode, a boina, a guitarra, o megafone, os "tiriritiri", os "camarada" palavra sim, palavra não. Zeca Afonso e outros são modelos, embora dificilmente se possa considerar música de intervenção.

                                                            "Fazem humor. Cáustico, corrosivo e interessante, mas não tem comparação. A música de intervenção é outra coisa", considera Vitorino. Para José Cid, que venceu o festival em 1980 com Um Grande, Grande Amor, os Homens da Luta soam vagamente a música de intervenção, mas são sobretudo um "número humorístico com piada". "[A vitória no festival] é sinal de um país mal pensado e abandonado", observa o cantor.

                                                            Quando contactado pelo P2, Ruben de Carvalho, vereador da Câmara Municipal de Lisboa e responsável pela programação musical da Festa do Avante!, tinha acabado de ler a notícia sobre a vitória dos Homens na Luta e confessava não ter grande conhecimento sobre o assunto. Considerou, no entanto, que fenómenos como este são explicáveis pela actualidade. "É evidente que há condições para o protesto, mas isso não se faz por decreto", observa o vereador, salientando a importância musical e social que homens com Zeca Afonso tiveram. "Mas a música de intervenção nunca desapareceu", considera, referindo a música dos Deolinda, Parva que Sou, como um exemplo recente.

                                                            Vestir a camisola

                                                            Os Homens da Luta foram criados há cinco anos para o programa Vai Tudo Abaixo, da SIC Radical. São provocadores que apareciam em grandes ajuntamentos de pessoas, como manifestações, comícios políticos ou campanhas eleitorais, chegaram a ser detidos durante a posse do segundo Governo de José Sócrates, e andaram pela Festa do Avante!, sem serem contratados, onde "muita gente reagiu mal".

                                                            "Começou como uma brincadeira, mas, entretanto, ganhámos alguma responsabilidade quando começámos a ir a comícios, a protestos", observa Jel, assumindo que Neto e Falâncio, "dois revolucionarios que vieram numa máquina do tempo", também são uma crítica aos contestatários profissionais: "Há um lado conformista que também está presente em algum espectro político. Há muitos homens da luta profissionais, mas que estão no sistema."Jel admite sentir-se um pouco "ultrapassado" pelo que está a acontecer para uma coisa que era apenas um sketch humorístico, acrescentando que o desafio é não ser "sério de mais" - sendo que há quem tenha levado o número do festival muito a sério; foram apupados por parte do público que estava presente no plateia e até há movimentos no Facebook apelando à sua desclassificação.

                                                            O humorista promete que não se vai descaracterizar, mas reconhece que Neto e Falâncio já são mais qualquer coisa: "Convém que o lado alegre esteja sempre presente. O nosso desafio é brincar com coisas sérias e isso é um número arriscado. Estamos conscientes que temos muita matéria-prima para crescer. E não somos só nós. Os Deolinda, os Xutos e Pontapés, o Sam The Kid, o Valete... Fazemos parte de algo colectivo que está a acontecer. Temos visibilidade e não a vamos desperdiçar. Somos mais conscientes e com responsabilidades. Os tempos põem-nos no foco e, quando isso acontece, ou sacodes a água do capote e dizes "isto não é nada comigo", ou então vestes a camisola. E nós estamos a vestir a camisola."
                                                            Homens da Luta: não são música de intervenção, mas são intervenção - Media - PUBLICO.PT

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                                                              Não sei se já foi partilhado mas votem lá em Portugal e reparem na surpresa...

                                                              Discuss: Is Homens Da Luta’s Entry for Portugal Too Political? « The Eurovision Times

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