Mas volto a referir: a escola, seja ela pública ou a privada dos ditos bons colégios, não ensina as regras básicas da educação, porque esta é dada em casa. É a dita educação de berço.Originalmente Colocado por Joana1984
E por esta falta, quantos desses filhos que andam em bons colégios também não são flor que se cheire.
É publico, mas felizmente ainda não está ao nivel do lixo em muitos estabelecimentos.
Quem pode pode, há dias li uma revista em que o pivot da RTP o José Rodrigues dos Santos, mantem os filhos num conhecido estabelecimento da linha de Cascais que lecciona em Inglês, e segundo a reportagem paga 4000,00€ por cada trimestre.
Em contrapartida conheço que esteja a retirar filhos do colégio privado porque não pode pagar a mensalidade, este fenómeno tem vindo a crescer nos últimos meses, e os filhos em muitos casos, vão para o ensino publico pela primeira vez na vida.
E aqueles betinhos que andam no privado? Aqueles, que tem sempre a **** da mania que são melhores por andar no privado? Que se armam por isto e por aquilo? Que so olham para as aparências? Que nunca vão ter o trabalho de terem alguma coisa com o seu próprio suor? Que só apanham bebedeiras todos os dias porque os pais se chegam sempre à frente? Isto para mim também é ser arruaceiro.
Por acaso até acho que as novas gerações têm vindo a melhorar... Vem um artigo interessante sobre o assunto no Publico:
"A geração à rasca está a conseguir desenrascar-se
É a geração mais qualificada de sempre, mas não tem emprego certo. Faz do "freelancer" um estilo de vida. Que desafios enfrenta?
Chamam-lhe geração à rasca. É a mais qualificada de sempre, a mais viajada, a mais internacional. Mas não sabe o que é um emprego para a vida e já não pensa em carreira – fala de projectos. Num cenário de crise, há novos significados para palavras como flexibilidade e mobilidade. E muitos dão o grito da independência – são "freelancers" para o que der e vier."
Fonte: A geração à rasca está a conseguir desenrascar-se | P3
Em tempos difíceis vale-nos ao menos termos a geração que melhor está preparada para a mesma.
Última edição por Jacare : 22-09-11 às 11:03:42
Eu acho que já foi muito pior á uma meia duzia de anos do que é hoje...
Agora em relação ao que falaram, andei sempre em escolas publicas e não morri... acho que tive um ensino com alguma qualidade...
Eu pelos conhecimentos que tenho, as pessoas que conheço que frequentaram sempre establecimentos privados, têm o factor "mania" um bocado mais alto...
Acho que os mimadinhos são os piores, acho que os país deviam fazê-los acordar para a vida, pois a vida não é sempre facil, para a maioria...
Agora a moda xunga baixou um bocado.. felizmente... mas gostava de ver o pessoal vestido com umas calças a taparem o rego porque as vezes vejo cenas um bocado abuso quase a andarem de calças ao joelho ... lol
Este é um aspecto, que mesmo polémico, e digo isto sem querer generalizar, demonstra que a selecção natural em alguns aspectos não se aplica na nossa sociedade.
O elitismo do ensino privado permite que muito incompetente e protegido faça um percurso sem mácula e possa almejar no futuro ascender a colocações e cargos de relevo, desde que haja dinheiro para pagar o céu é o limite, é assim que muito incompetente, prepara a próxima geração de incompetentes para ascender aos lugares de relevo.
Há excepções, mas o que muitas das vezes se vê é ser negada a oportunidade a quem na vida luta por estudar, por trabalhar por vingar na vida.
Exemplos ?
O João Soares é mesmo um politico/estadista de craveira que mereça ter ocupado os lugares que ocupou e ocupa , ou o nome de Mário Soares tem MUITO peso ?
Em empresas, quantos são dirigentes por decreto e sem mérito, porque o pai/mãe foi o sr. isto ou aquilo na empresa ?
Mas há mais.
Num exemplo corriqueiro, nas TV's quantos que hoje estão nesses ecrãs são filhos de antigas vedetas, politicos, produtores de TV e rádio, etc, etc.
Bem, até que nem se enganaram assim muito.Não é a minha opinião, é só a demonstração que esta guerra de gerações já vem muito detrás, e agora, re-editaram novamente o filme que é sempre uma saga de sucesso, e mal-dizer...
Cá ficam as fontes ao meu post anterior:
Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases.
Então, revelou a origem delas:
- a primeira é de Sócrates (470-399 a.C.)
- a segunda é de Hesíodo (720 a.C.)
- a terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.
- a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da
Babilónia e tem mais de 4000 anos de existência.
Quanto ao Sócrates, grego, há meses que não falamos de outra coisa que não seja o default da Grécia. E quem conduziu a isto, quem foi? Quem é o responsável quem é?
O jarro da Babilónia, nome antigo do território que actualmente corresponde mais ou menos ao Iraque, também predisse o futuro com alguma exactidão. Basta ver o que se passa por lá hoje.
Os casos que conheço de pessoas que andaram no privado, são aquelas pessoas que fizeram grande parte do percurso escolar no público e pelo facto de no privado se tirarem melhores notas (pelo menos é a fama que há), no secundário mudaram para o ensino privado, mas mantiveram-se as mesmas pessoas de sempre.
Creio que muitos pais fazem isso para mantarem as aparências e um certo status-quo.
Pior que isso, só mesmo aqueles pais que pagam a carta, carro e a casa aos filhos (conheço um caso desses), assim esses jovens não têm a noção do que custa pagar um carro ou uma casa.
Ps - andei sempre no ensino público
Última edição por Joana1984 : 22-09-11 às 11:28:18
Eu até percebo a mentalidade dos pais que pensam:
Lá por eu não ter tido acesso a muitas coisas não quer dizer que os meus filhos devam ser punidos por isso. E, se eu lhes posso proporcionar algum conforto e poupá-los a alguns dissabores por que passei, porque não hei-de fazê-lo?
O conforto nunca fez mal a ninguém. O problema não é haver agora possibilidades que não havia antes. Pena é não ter sido sempre assim. Todos os jovens merecem e mereceram uma vida digna e condigna.
A questão está , quanto a mim, nos modelos de educação e os jovens sabem disso. Se há coisa que eles fazem bem é distinguir os betos dos grunhos e dos outros cujos nomes agora não me assiste. E é natural que se associem a quem se lhes assemelha, nos interesses, na educação, nos princípios. Sempre assim foi.
Só para dizer que quem não pensar assim, não vale a pena ter putos. Comprem antes um cãozinho ou um miau-miau.
Subscrevo e pratico tudo o que aqui descreves. Fico contente pois 99% das vezes sou apelidado de "tirano" e outros adjectivos menos soft.
Só para dizer que quem não pensar assim, não vale a pena ter putos. Comprem antes um cãozinho ou um miau-miau.Responder com citação
Subscrevo e pratico tudo o que aqui descreves. Fico contente pois 99% das vezes sou apelidado de "tirano" e outros adjectivos menos soft.
O problema é que os próprios pais entraram em roda livre e cedem aos caprichos da sociedade - por inerência dos filhos - para, segundo muitos, não parecer mal.
Ou seja cedemos ás aparências da sociedade aos caprichos de uma pseudo evolução, mesmo que em alguns casos isso signifique viver acima das possibilidades, levando ao actual estado de coisas, quer do pais quer da sociedade, ou seja endividados.
Mas o que hoje parece mal, amanhã por certo poderá fazer maravilhas para que dêem valor ás pequenas coisas que muitos desprezam e tomam como garantidas.
Talvez procedendo assim, os adultos e os actuais "cotas" apenas a si possam criticar por a geração estar como está, e os jovens actuais os cotas do futuro possam pensar em mudar a mentalidade antes de criticar a geração que eles irão criar.
A minha opinião é que os jovens gostam de consumir o luxo extravagante material e sofisticação das tecnologias modernas e não se contentam com o que têm, são infelizes, a geração rasca por exemplo no Reino Unido, passou a ser à rasca e vai começar a sentir na pele as dificuldades se o país cair como na Grécia e ter que subsistir com o pouco que tem, ser mais produtivo para não ser logo despedido, depois terá que emigrar e concentrar-se no estrangeiro.
As novas tecnologias a internet os jogos violentos da playstation, etc, foram responsáveis pela indiferença e má sensibilização ética, civica e moral, não respeitando os adultos e mais idosos, julgando que eles sim que estudaram e têm qualificações ou que são doutores é que são os maiores e que as anteriores gerações são uns totos, o desprezo é tanto pelos mais velhos que alguns só olham para o seu umbigo e bem estar, mas por vezes os mais velhos e já reformados são chamados para salvar empresas por falta de capacidade de alguns jovens doutorados e qualificados.
Última edição por sylva : 22-09-11 às 13:02:24
Exactamente a mesma coisa que tu, em tudo e faço tuas as minhas palavras.Já não é a primeira vez que me apetece dizer isto, e penso que já o cheguei a fazer aqui no fórum, mas se é uma das generealizações que mais mexe comigo é esta da juventude. Eu tenho 17 anos e por vezes leio/oiço coisas que me deixam completamente pasmado, para não dizer outra coisa, e que consistem precisamente em generalizações relativamente às camadas mais jovens da população. Mas lá porque tu moras num local onde juventude=isso que descreves nesse post, será que isso faz desta geração, uma "geração de gente preguiçosa e fraca de cabeça"?Quando tu tinhas esta idade, também já havia charros, drogas pesadas, alcool com fartura, calças de cintura descaída ou então as famosas "boca de sino", e muitas palavras certamente já seriam inventadas pelos jovens, mas geralmente, como hoje, eram usadas para falar entre eles.
Falando de mim, de quem conheço e de algo que vou observando também a partir de gente da minha faixa étaria:
- Fumar o charro - não fumo charros, uma vez por festa, lá se pode dar uma ou outra passa, mas é a título MUITO esporádico
- Andar com calças descaídas - Eu ando com calças um pouco descaídas e as que não uso descaídas, uso na cintura e elas próprias já têm um cós ligeiramente mais longo.
- meter o calçado sujo em cima de (...) - Isso não faço, vivo numa casa regrada e felizmente sempre tive educação para não fazer determinado tipo de coisas e saber comportar-me de acordo com o local que frequento.
- Música sem fones - Oiço sim, em casa, ou então quando estou com o meu grupo de amigos e ambos queremos ouvir a mesma música, bem como conversar, pelo que se mete a música a ser reproduzida pelas colunas do telemóvel, havendo sempre a preocução de não perturbar ninguém, claro que não faço isso numa urgência de Hospital
- Manifestar a revolta contra "tudo" - é verdade, eu muitas vezes manifesto a minha revolta conta o sistema, e sou livre de dizer o que bem entender, e feliz ou infelizmente sei bem o que a vida custa pois cá em casa os meus pais falam abertamente da vida deles, bem como de todo o seu quotidiano.
- falar e gesticular à rapper - é típico de chungaria, nem todos os jovens são "chungas"
- Inventar palavras - como disse, podemos inventar uma ou outra palavra no grupo de amigos, mas, ficam no grupo de amigos. Em casa já uso um registo mais formal, bem como quando escrevo algo aqui no fórum ou quando coloco alguma questão na sala de aula. Mais uma vez, tudo depende do local onde a pessoa está inserida num determinado momento.
Ah, e nem falaste no brinco na orelha, que pelos vistos para algumas pessoas da tua geração (não sei se é o teu caso) é sinónimo de ser homossexual e coisas do género, como se isso fosse verdade
Posto isto, será que estes itens fazem de mim um "preguiçoso ou fraco de cabeça"? Não me parece, e vocês que generalizam que esta nova geração é frito e cozido, e que as pessoas são uma *****, lembrem-se que os vossos filhos poderão fazer parte dela e também não irão gostar, como pais, que eles sejam "generalizados" por todo um conjunto de costumes que alguns rapazes poderão ter, mas que nem todos terão. É com alguma tristeza que tenho vindo a notar que não há confiança nas gerações futuras e que, na vossa opinião, esta só irá desgovernar o país daqui a uns anos. É pena....
Também faço minhas as palavras do Cronus. Todos criticam a geração a seguir, parecendo ter uma amnésia colectiva sobre quem efectivamente anda a educar esses meninos. E desde que tive o azar de dar aulas, compreendi que a culpa da falta de educação dos meninos hoje em dia é sem dúvida dos pais. Pais que acham "normal" ir à escola bater num colega da filha (de 8 anos) porque os dois se envolveram numa briga. Pais que vão às escolas desatinar com os professores porque "aquele miúdo chamou nomes ao meu filho". Pais que aparecem com a desculpa de que os filhinhos são hiperactivos/traumatizados/têm défice de atenção/you-name-it e por isso ninguém se pode zangar com eles. Pais que querem bater no sr professor porque este gritou com o menino e a partir desse dia ele ficou com hiperactividade/trauma/défice de atenção/you-name.it. E havia muito mais por dizer.
Apesar disso, daquilo que vejo, os maus exemplos de que se fala no primeiro post até são a minoria. Vejo muitos miúdos perfeitamente normais, com as pancas deles - que, vendo bem, não são muito diferentes das nossas quando tínhamos a idade deles.
Nós criticamos esta geração, houveram outros que criticaram a nossa, e por aí em diante e sempre se falará mal das gerações mais novas.
Juventude é isso mesmo, relax e despreocupação com a vida. Quando as coisas começarem a "doer" e começarem a ter responsabilidades, eles mudam de atitude, ou pelo menos alguns.
Eu ainda me lembro do choque dos meus pais por descobrirem que eu ouvia uns "gedelhudos drogados" como os guns n' roses...
Percebo-te tão bem!
Dá-me vontade de fazer o mesmo!
Quanto ao tópico, as generalizações são tramadas.
Estou a 1/4 de idadee nem nem os meus amigos nos revemos nessas descrições catastróficas.
Nada a ver, mesmo.
"Meia-idade é quando se pára de criticar os mais velhos e se começa a criticar os mais novos."
( Laurence Peter )
Não te preocupes que pessoal anda distraído, confessa-te lá e, contribui para o peditório...
Se calhar estou a ficar velho mesmo.
Acho que a moda chunga piorou aliada à má educação. Faz pouco tempo que numa mesa de um café tive de alertar um puto com cerca de 18 anos que estava virado de costas para a minha namorada com o boxer totalmente à mostra a cheirar a mijo/suor. Disse-lhe para tirar aquele cú dali visto que já estava a incomodar e ele ficou meio ofendido e fez cara feia. São este tipo de situações que me aborrecem nesta malta, sem querer generalizar claro.
Última edição por LUSOPOWER : 22-09-11 às 18:51:35
Oxalá que sim mas fico com a sensação que uma grande percentagem desta geração no fundo quer a papinha toda feita.
George Bernard ShawPrecisamos de algumas pessoas malucas, vejam só para onde as pessoas normais nos levaram.
Isto está tudo perdido mas não é pela a juventude, é por toda a Humanidade que só sabe é destruir e não respeita nada nem ninguém, são igoístas e garganeiros.
Já ouço a cavalaria...
Correção... somos.
Sim, porque os do privado são uns santinhos
Última edição por socolari : 22-09-11 às 21:49:05
Essa moda das calças descaidas a ver-se o rego é anunciar que querem levar no pacote
Isto é tão fácil andar a desancar na juventude.
Deviamos olhar para o umbigo e para o que fizemos no passado antes de destar a criticar. Por acaso até acho a juventude de hoje muito bem comportada e muito certinha comparando com a minha adolescência. Certinha de mais até.
É claro que existe meia dúzia de rufias, mas é tão fácil tomar a parte pelo todo e alivia a ego falar mal de outrem. É bom acharmos que somos os melhores.
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