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Reportagem quase "ofensiva" sobre a crise....

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    #61
    Em relação à reportagem, e pelo que já foi dito, apesar da mesma se referir a diferentes estratos sociais, não me parece "justo" o tipo de comparações feitas. Quem sofre a crise nas classes mais baixas, que faz de tudo para arranjar dinheiro para comer e, se for o caso, dar condições mínimas de vida aos filhos, não deve ser comparado com aqueles de classes médias/altas, que "apenas" necessitam de ajustar o rendimento disponível à crise.

    O caso da senhora reflecte bem esses ajustes à crise; se tem possibilidade de manter o filho no colégio privado, então não se venha queixar da crise e fazer-se de "vítima". Como foi já dito, o ensino estatal não está assim tão mau, e vivendo/trabalhando em Lisboa, opções de escolha, felizmente, é o que não falta. Quanto ao repúdio pelos Liceus, não merece comentários, por ser totalmente desprovido de fundamentos/razão.

    É certo que a sociedade é formada pelas várias classes sociais e ainda bem que a média/alta existe, senão o cenário económico seria bem pior, no entanto, fazer comparações destas, para muitas pessoas, não é visto de boa cara.

    Quanto a erros do passado, não é tão linear assim; compreendo a filosofia de se ter uma vida desafogada quando há possibilidade para isso, faz parte do ser humano, no entanto, deve-se ter alguma consciência do futuro, prever situações de crise, criar o tal "fundo de meia", mas daí a abdicar de todos os pequenos prazeres na vida, não concordo.

    Comentário


      #62
      Originalmente Colocado por MSD Ver Post
      Em relação à reportagem, e pelo que já foi dito, apesar da mesma se referir a diferentes estratos sociais, não me parece "justo" o tipo de comparações feitas. Quem sofre a crise nas classes mais baixas, que faz de tudo para arranjar dinheiro para comer e, se for o caso, dar condições mínimas de vida aos filhos, não deve ser comparado com aqueles de classes médias/altas, que "apenas" necessitam de ajustar o rendimento disponível à crise. [...]
      Não esquecer aqueles casos em que pura e simplesmente se perde o emprego. Nesses casos tanto faz a classe a que pertence, em casos extremos o ajuste pode mesmo ser impossível. Como se costuma dizer "Quanto mais alto se sobe maior é o tombo".

      Comentário


        #63
        Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
        Não esquecer aqueles casos em que pura e simplesmente se perde o emprego. Nesses casos tanto faz a classe a que pertence, em casos extremos o ajuste pode mesmo ser impossível. Como se costuma dizer "Quanto mais alto se sobe maior é o tombo".
        Sim, esses são casos que se pode mesmo dizer que mudaram de classe, são os chamados de "novos pobres". Em relação a esses, sem dúvidas que a crise afecta e muito, há alterações mais profundas, e muitas vezes necessitam de recorrer a associações de solidariedade social. Eu refiro-me é àqueles que a crise não teve impactes tão negativos quanto isso, pois apenas implicam uma adaptação a um nível de vida menos luxuoso, e são comparados a esses "novos pobres" e aos "sempre pobres".

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          #64
          Originalmente Colocado por MSD Ver Post
          Quanto a erros do passado, não é tão linear assim; compreendo a filosofia de se ter uma vida desafogada quando há possibilidade para isso, faz parte do ser humano, no entanto, deve-se ter alguma consciência do futuro, prever situações de crise, criar o tal "fundo de meia", mas daí a abdicar de todos os pequenos prazeres na vida, não concordo.
          Também não há necessidade de ir para extremos ... não é preciso abdicar de todos os prazeres da vida como é obvio ... mas se calhar os querer viver todos ''hoje'' pode levar a que ''amanhã'' se tenha que viver numa vida sem nenhum prazer.

          Ponderação e racionalidade é o que se pede

          Comentário


            #65
            Originalmente Colocado por Dave Ver Post
            Também não há necessidade de ir para extremos ... não é preciso abdicar de todos os prazeres da vida como é obvio ... mas se calhar os querer viver todos ''hoje'' pode levar a que ''amanhã'' se tenha que viver numa vida sem nenhum prazer.

            Ponderação e racionalidade é o que se pede
            Sem dúvida que sim Cabe às pessoas saberem fazer isso, muita vivem nos extremos.

            Comentário


              #66
              Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
              Eu por acaso vi a reportagem também e reparei no caso dessa senhora. Nao me surpreende que não esteja preocupada, sendo funcionária pública. Tem um emprego garantido para avida e nunca irá saber o que é ter de procurar emprego.

              Agora eu não a julgo por ter os filhos num colégio. Sabendo perfeitamente o que são as escolas públicas, principalmente nos centros urbanos, eu também abdicaria de muita coisa para dar aos meus filhos a oportunidade de terem uma educação como eu tive. Não vejo nada de ofensivo nisto.
              Não vás por aí, a sério! Há escolas públicas absolutamente fantásticas (p.e. Escola Infanta D. Maria em Coimbra que está todos os anos no top10 das melhores do país) que batem aos pontos as escolas privadas. Há escolas privadas que valha-me Deus...

              Existem individuos fora de série, fenomenais mesmo que estudaram toda a vida em escolas públicas. Existem mesmo vários casos de pessoas que estudaram desde a escola primária até ao liceu em escolas públicas de extrema violência e em bairros muito problemáticos que conseguiram entrar nas melhores universidades do mundo, como Oxford e Cambridge. O que quero dizer com isto é que quem é verdadeiramente bom e tem uma boa educação em casa (isto sim, é fundamental) terá sucesso independentemente da escola ser publica ou privada.

              Fico com a sensação que hoje em dia os pais têm a ideia que basta colocar os filhos no colégio alemão ou no colégio luso-francês para estes terem o futuro garantido... Felizmente as coisas não são assim tão lineares!

              Comentário


                #67
                Editei o primeiro post, mas continuo a repudiar o nojo com que a Sra. falou do ensino público.

                Comentário


                  #68
                  Originalmente Colocado por DarkmaN Ver Post
                  Fico com a sensação que hoje em dia os pais têm a ideia que basta colocar os filhos no colégio alemão ou no colégio luso-francês para estes terem o futuro garantido... Felizmente as coisas não são assim tão lineares!
                  São pois. Quanto melhor o colégio, melhor os contactos que o teu filho faz e maiores as probabilidades de se "mexer" em meios onde há prosperidade e dinheiro ( chamemos as coisa pelo nome). Pode não ser uma receita certa mas ajuda na maioria dos casos.

                  O meu puto anda num colégio privado novo porque eu considerava que os putos que andavam no anterior colégio ( tb privado) eram originários de classes menos abastadas e isso em termos futuros, poderia não criar amizades mais adequadas.

                  ( podem bater à vontade que tenho o costelado duro )

                  Comentário


                    #69
                    quase ofensiva é a linha de pensamento mostrada nesta indignação toda.

                    Comentário


                      #70
                      Escolas públicas:

                      É um asssunto já amplamente debatido mas é como muitos outros, acaba sempre à molhada.

                      Então para os que defendem a escola pública (eu nasci, cresci e andei na escola pública até aos 26 anos), sabem que hoje em dia a maior parte das escolas nos centros urbanos são muito boas. Sim as classificações são muito boas, os professores uns porreiraços, o que se aprende e o que se exige é (RARAMENTE, tirando uma mão cheia de exemplos que mais não é que uma percentagem muito baixa) não prepara suficientemente ninguém para nada, como se sabe. Todos conhecemos os exemplos de piadas de respostas de alunos que nos vão surgindo onde pessoal com o 8º ano que não sabe ler sequer...enfim.

                      Sim, conheço muitos professores do ensino público. E do privado também.

                      Também há maus colégios, no sentido da formação dos alunos, entenda-se. Mas também há bons.
                      Quanto a colégios privados é preciso saber escolher, nem sempre os mais caros são os melhores.

                      Quanto à pública, para quem não sabe, somos obrigados ( NÃO PODEMOS ESCOLHER ) a meter os nossos filhos na escola da área de residência, i.e. se tivermos a sorte de partilhar o território com um bairro social, a escola dos nossos filhos, servirá para passar o tempo entre uma aula de qualquer coisa e outra de cu-duro e educação asexuada, com umas navalhas à mistura se não for nada um pouco mais.....digamos.....emocionante. Em que os professores se preocupam mais em integrar quem só vai à escola para o papá receber o subsídio, do que própriamente em formar. Quantos exemplos querem ?


                      Ao contrário do que muitos apregoam, houve um ministro da educação no governo do Durão Barroso, que queria pôr a lei de que os pais poderiam escolher a escola dos filhos, independemente da área de residência. Aí sim, veriamos as melhores escolas com melhores professores a formarem melhor os alunos e serem mais procuradas e portanto poderiam ser melhor avaliadas e também os professores desta forma serem naturalmente avaliados. As restantes teriam que seguir o exemplo melhor. Chama-se a isto selecção natural. Leva tempo, mas algum dia terá que se começar.

                      Mas quem veio a seguir preferiu nivelar por baixo (bem por baixo em nome da integração, igualdade e outros conceitos muito bonitos....mas eram bonitos há 300 anos atrás), e portanto o ensino público em Portugal é a palhaçada que todos conhecemos (tirando honrosas excepções apoiadas por pessoas competentes que conseguem ver muito mais além e se deixaram de igualdades e facilitismos).
                      Editado pela última vez por guisas; 05 April 2011, 14:07.

                      Comentário


                        #71
                        Não dá para por "likes" mas punha, Texuga. Também vi esta senhora, é uma tristeza. Até porque quem anda em colégios tem mais facilidades.

                        Comentário


                          #72
                          Gostava de ver essa reportagem. Alguem consegue o link?

                          Comentário


                            #73
                            Existe crise e dificuldades que estão para durar e doer cada vez mais. Mas também existe muita pobreza de mentalidades. Existe gente que, por mais dinheiro que tenham, nunca conseguirão ter dinheiro nas mãos porque lhes falta maturidade.

                            Lembro-me de uma reportagem que deu na tv de um sem-abrigo que ganhou o totoloto, mas passados 2 anos estava de volta às ruas na miséria. Tinha gasto o dinheiro em bebedeiras, jogo, prostitutas e até tinha dado a clubes de futebol. Enfim, pobreza de espírito.

                            Depois vamos sendo brindados com notícias que nos mostram que as pessoas não sabem poupar ou têm um certo nível de vida e um conjunto de mordomias e vícios que se recusam a abdicar. Mas depois têm a cara-de-pau de se acharem desgraçados aos olhos de um país com tanta gente em desespero que já não sabe onde arranjar dinheiro. Isto continua uma feira de vaidades... só quero ver até quando haverá dinheiro para estes mimos e paciência para aturar estes queixumes.

                            E, voltando à imaturidade, já perdi o número de vezes que vejo reportagens de desgraçadinhos que vivem na miséria, mas que durante a notícia mamam meia dúzia de cigarros.

                            Comentário


                              #74
                              Originalmente Colocado por Texuga Ver Post
                              More onde morar, há pessoas que vão de carro até ao comboio e depois usam os transportes. Não sabes que carro tem, basta vir de Sintra por exemplo, até ao Centro da cidade para gastar muito facilmente um depósito por semana, mas podia ir de comboio e depois metro, ela trabalhava na Baixa de Lisboa...

                              A reportagem deu ou na SIC ou na TVI, não me recordo...
                              Eu faço isso todos os dias. E podia perfeitamente ir de carro e suportar a despesa do gasóleo. Mas para quê? Estragar o carro? Perder paciência?

                              Mesmo monetariamente falando, poupo cerca de 60€ por mês, que posso aproveitar e ou poupo ou gasto noutra coisa, numa actividade, no fim-de-semana...

                              No meu caso é 27€ (passe) + 15€(gasóleo) ou 100€ de gasóleo + desgaste do carro.

                              No caso dessa sra, até percebo que as pessoas queiram fazer esforços para ter os filhos numa escola que tenha secalhar melhores condições, mas é por opção e não por obrigação!

                              Se essa sra vê que é difícil e que as suas opções lhe limitam o seu quotidiano de alguma forma e tem alternativa, tem que a estudar. Mas tem que ter consciência que se vai continuar a fazer os sacrificios que faz (e pode perfeitamente continuar a faze-los não julgo as opções de terceiros) é consciente e por opção.

                              Comentário


                                #75
                                Como eu sempre disse, o dinheiro anda por aí e tudo depende da forma como cada um o gasta.
                                Já passei fome e nunca roubei, pedi ou me chorei a queixar – limitei-me a trabalhar e esperar pela chegada de dias melhores (com uma certa vergonha de o exteriorizar, é certo). Tinha o básico, geria o melhor possível o pouco que tinha, não tinha vícios, as mordomias eram zero, cumpria todos os meus compromissos e quando não havia outra coisa para comer, comia pão com manteiga, leite e papas de marca branca que rendiam com água. Nunca fiquei com dívidas, nem deitei as culpas a ninguém.

                                Nos tempos mais recentes as pessoas já não se endividavam para comer, nem para ter casa. Endividavam-se par ter uma 2ª casa, plasmas, PCs portáteis e telemóveis, motos4, férias no estrangeiro, carros acima das posses, pagar colégios privados, etc.
                                Surgiram os juros baixos e, de repente, achámo-nos todos no direito de ter tudo aquilo que até então não nos era acessível. Os cartões de crédito multiplicaram-se e o crédito fácil abriu as portas aos nossos sonhos. Começámos a ter as coisas antes de fazer por as ter.

                                Viciámo-nos no consumismo e comprámos aquilo que nos fazia falta e esbanjámos em muitas outras coisas fúteis ou que até nem eram importantes para nós. Embarcámos nesta histeria colectiva e no meio de diversas coisas úteis, muitas foram aquelas que não deveríamos ter comprado ou gasto dinheiro. Começámos a dar mais importância ao «ter» do que ao «ser». Se os outros tinham, porquê que eu não haveria de ter?

                                Só que agora iremos atravessar a pior crise da nossa história e as pessoas estão com dificuldades em abdicar do seu nível de vida e terem de andar “de cavalo para burro”. Mas, por muito que nos doa, não há outro caminho.
                                Enquanto as pessoas não se habituarem a viverem com aquilo que têm e como podem, estas histórias “do desgraçadinho” irão continuar a surgir como cogumelos.
                                (ressalvo o apoio que deve ser prestado mais do que nunca a todos quanto estão com muitas dificuldades, mas que claramente não é o caso da notícia)

                                Comentário


                                  #76
                                  Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                  São pois. Quanto melhor o colégio, melhor os contactos que o teu filho faz e maiores as probabilidades de se "mexer" em meios onde há prosperidade e dinheiro ( chamemos as coisa pelo nome). Pode não ser uma receita certa mas ajuda na maioria dos casos.

                                  O meu puto anda num colégio privado novo porque eu considerava que os putos que andavam no anterior colégio ( tb privado) eram originários de classes menos abastadas e isso em termos futuros, poderia não criar amizades mais adequadas.

                                  ( podem bater à vontade que tenho o costelado duro )
                                  Em teoria somos todos contra o sistema de cunhas, mas no entanto incentivamos os nossos filhos a socializarem com pessoas/colegas cujo potencial de sucesso é acima da média para que quando seja necessário consigam uma cunhazita. Dizemos mal dos jobs for the boys, mas lá no fundo, quando o boy é o nosso filho ficamos todos contentes

                                  Comentário


                                    #77
                                    Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                                    Como eu sempre disse, o dinheiro anda por aí e tudo depende da forma como cada um o gasta.
                                    Já passei fome e nunca roubei, pedi ou me chorei a queixar – limitei-me a trabalhar e esperar pela chegada de dias melhores (com uma certa vergonha de o exteriorizar, é certo). Tinha o básico, geria o melhor possível o pouco que tinha, não tinha vícios, as mordomias eram zero, cumpria todos os meus compromissos e quando não havia outra coisa para comer, comia pão com manteiga, leite e papas de marca branca que rendiam com água. Nunca fiquei com dívidas, nem deitei as culpas a ninguém.

                                    Nos tempos mais recentes as pessoas já não se endividavam para comer, nem para ter casa. Endividavam-se par ter uma 2ª casa, plasmas, PCs portáteis e telemóveis, motos4, férias no estrangeiro, carros acima das posses, pagar colégios privados, etc.
                                    Surgiram os juros baixos e, de repente, achámo-nos todos no direito de ter tudo aquilo que até então não nos era acessível. Os cartões de crédito multiplicaram-se e o crédito fácil abriu as portas aos nossos sonhos. Começámos a ter as coisas antes de fazer por as ter.

                                    Viciámo-nos no consumismo e comprámos aquilo que nos fazia falta e esbanjámos em muitas outras coisas fúteis ou que até nem eram importantes para nós. Embarcámos nesta histeria colectiva e no meio de diversas coisas úteis, muitas foram aquelas que não deveríamos ter comprado ou gasto dinheiro. Começámos a dar mais importância ao «ter» do que ao «ser». Se os outros tinham, porquê que eu não haveria de ter?

                                    Só que agora iremos atravessar a pior crise da nossa história e as pessoas estão com dificuldades em abdicar do seu nível de vida e terem de andar “de cavalo para burro”. Mas, por muito que nos doa, não há outro caminho.
                                    Enquanto as pessoas não se habituarem a viverem com aquilo que têm e como podem, estas histórias “do desgraçadinho” irão continuar a surgir como cogumelos.
                                    (ressalvo o apoio que deve ser prestado mais do que nunca a todos quanto estão com muitas dificuldades, mas que claramente não é o caso da notícia)
                                    Pois, fala muito bem! Mas quando é altura de cortar no seu bolso aí já é manifestações até dizer chega.
                                    Os "outros" todos podem perder o emprego, mas o senhor não pode ver sequer o seu 13º cortado.
                                    Os "outros" podem não receber há meses e trabalhar como cães, mas o senhor não pode ver o seu rendimento cortado...
                                    A hipocrisia da FP chega a um ponto...

                                    Comentário


                                      #78
                                      Originalmente Colocado por DarkmaN Ver Post
                                      Em teoria somos todos contra o sistema de cunhas, mas no entanto incentivamos os nossos filhos a socializarem com pessoas/colegas cujo potencial de sucesso é acima da média para que quando seja necessário consigam uma cunhazita. Dizemos mal dos jobs for the boys, mas lá no fundo, quando o boy é o nosso filho ficamos todos contentes

                                      Fala por ti.

                                      Comentário


                                        #79
                                        Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                        São pois. Quanto melhor o colégio, melhor os contactos que o teu filho faz e maiores as probabilidades de se "mexer" em meios onde há prosperidade e dinheiro ( chamemos as coisa pelo nome). Pode não ser uma receita certa mas ajuda na maioria dos casos.

                                        O meu puto anda num colégio privado novo porque eu considerava que os putos que andavam no anterior colégio ( tb privado) eram originários de classes menos abastadas e isso em termos futuros, poderia não criar amizades mais adequadas.

                                        ( podem bater à vontade que tenho o costelado duro )
                                        Vê lá se com tanto dinheiro eles depois não o torram em cocas, vícios caros e afins e lixam nos empregos prósperos e de sucesso, dando prioridade às aldrabices que lhes ensinaram e viram, ou não...

                                        PS:Claro que a receita não é nada exacta...

                                        Comentário


                                          #80
                                          Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
                                          Fala por ti.
                                          Caso não te tenhas apercebido isso era uma boca para outro user. Pessoalmente abomino o sistema de cunhas.
                                          De qualquer forma o que disse é a realidade da esmagadora maioria da população: todos criticam os jobs for the boys, mas se lhes calhasse a eles ou aos seus filhos, muito pouca gente recusaria a cunha.
                                          Editado pela última vez por DarkmaN; 05 April 2011, 16:05.

                                          Comentário


                                            #81
                                            Originalmente Colocado por DarkmaN Ver Post
                                            Em teoria somos todos contra o sistema de cunhas, mas no entanto incentivamos os nossos filhos a socializarem com pessoas/colegas cujo potencial de sucesso é acima da média para que quando seja necessário consigam uma cunhazita. Dizemos mal dos jobs for the boys, mas lá no fundo, quando o boy é o nosso filho ficamos todos contentes
                                            Entre isso e socializarem com pessoal q não tem "onde cair morto", prefiro que socialize com putos se estratos sociais mais abastados.

                                            Estou-me nas tintas para que isso seja ou não politicamente correcto. Não sou hipócrita nem arranjo desculpas: o meu puto anda num colégio decente porque pode e porque eu quero que ele tenha bons relacionamentos.

                                            Dark: é a sociedade é complexa mas há uma verdade universal, a riqueza e a prosperidade duradoura não se faz numa geração. Faz-se em várias e quero que o meu filho siga essa lógica. Porque independentemente da crise, haverá sempre pobres, abastados e ricos.

                                            Se vamos pela lógica do: o meu puto "pode andar numa escola publica como eu andei", estamos a entregá-los à sorte que nos dias de hoje é cada vez mais madrasta.

                                            ( nota: estou a falar de Lisboa visto que no interior e noutras cidades/vilas as opções públicas de qualidade são mais abundantes)
                                            Editado pela última vez por ; 05 April 2011, 16:12.

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                                              #82
                                              Tomem lá:

                                              http://www.tvi.iol.pt/mediacenter.ht...3410241&load=1

                                              A partir do minuto 34.

                                              Comentário


                                                #83
                                                Independentemente do que foi dito na reportagem - que não vi - parece-me aqui que as pessoas se esquecem de deixar de olhar apenas para a SUA situação e pensar no que poderá ter acontecido.

                                                RETIRANDO DESDE JÁ AQUELES QUE NADA QUEREM FAZER EM BENEFÍCIO DOS LUXOS E DO CONSUMISMO, vamos apresentar uma situação que conheço relativamente bem:

                                                - Família de Pai, Mãe e Filho Menor a estudar.
                                                - Trabalhavam os dois, rendimento não muito alto, mas chegava para "brincar" e poupar" (cerca de 2.000€ mensais).
                                                - O Azar bateu à porta (sim eu sei para alguns aqui azar e sorte somos nós que o fazemos - não desejo que um dia sejam bafejados por ele...), não vou divulgar o quê, mas, começou com algo "mau" e depois...
                                                - Como o Azar não anda só (assim com a sorte - daí alguns aqui sempre se vangloriarem que são os melhores da rua e que gerem com antecipação todos os problemas, mas no fundo tem o seu rendimento e vivem em casa dos Pais...mas enfim, avancemos), o Desemprego bate à porta, quando AQUELE PÉ DE MEIA, já foi "queimado" para resolver o primeiro "Azar" e acrescente-se uma segunda hipoteca da casa que - devido à crise - já tinham tentado vender, mas não conseguem a não ser por um valor que não permite saldar a hipoteca principal.
                                                - Passados DOIS Anos, conseguem voltar ao mercado de trabalho, onde é necessária viatura e gastos em combustível, ou isso, ou não trabalham.

                                                O que ganham (pois agora é metade do que estavam habituados e a fazer mais horas e mais sacríficioos físicos e mentais), durante um período no passado - e avizinha-se um novo no futuro - mal dá para pagar a casa.

                                                No entanto aos olhos dos que estão de fora e nada lhes falta, são uns "incompetentes" que se aparecessem na TV num apartamento "Decente", não de luxo e mostrassem o carro (utilitário com 9 anos - pago), lhe caíriam em cima, pois não se pensa no futuro e blá, blá.

                                                Isto meus senhores é o dia-a-dia, de todos aqueles que em Portugal, não eram ricos, nem sequer da classe média alta, que eram responsáveis, não estroinavam, faziam pé de meia, mas que lhes bateu o azar à porta e como as portas estão fechadas, excepto a quem apenas a sorte lhes bate à porta.

                                                Trabalham para SOBREVIVER, por que ainda assim conseguiram trabalho, mas ainda há que os anos vão passando e nem isso conseguem.

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                                                  #84
                                                  Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                                  Entre isso e socializarem com pessoal q não tem "onde cair morto", prefiro que socialize com putos se estratos sociais mais abastados.

                                                  Estou-me nas tintas para que isso seja ou não politicamente correcto. Não sou hipócrita nem arranjo desculpas: o meu puto anda num colégio decente porque pode e porque eu quero que ele tenha bons relacionamentos.
                                                  Eu conheço um casal que tem 3 filhos. O mais velho foi para uma escola pública e os país deixaram-no relacionar-se com miúdos de classes sociais baixas, mesmo porque lhes parecia errado proibir o miúdo de se dar com miúdos por estes virem de outros meios menos favorecidos.

                                                  Com o tempo começaram-se a aperceber duma série de hábitos que o miúdo tinha ganho e a coisa chegou ao cúmulo do filho deles já roubar coisas aos amigos do casal que iam lá a casa, como telemóveis, etc. A partir daí foi uma carga de trabalhos e o miúdo nunca mais se endireitou. A relação deles deteriorou-se imenso devido aos problemas que daí advieram e sinceramente duvido que o rapaz tenha grande futuro.

                                                  O segundo e a terceira filha estão em colégios privados, são completamente diferentes, mesmo tendo a influência negativa do mais velho em casa.

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                                                    #85
                                                    Quanto à reportagem em si:

                                                    Não vejo nada de mais na senhora, para além de parecer uma tia especialmente na parte em que fala do filho bebé e liceu.

                                                    A senhora nem se queixa assim tanto e já alterou alguma da sua rotina. Não me parece que esteja a pedir ajuda.

                                                    A mim, fica pior vir para aqui abrir tópicos "com os nervos" e meter informação errada. Por exemplo, a senhora não trabalho num ministério, nem sequer é FP.

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      Originalmente Colocado por PAZ Ver Post
                                                      Independentemente do que foi dito na reportagem - que não vi - parece-me aqui que as pessoas se esquecem de deixar de olhar apenas para a SUA situação e pensar no que poderá ter acontecido.

                                                      RETIRANDO DESDE JÁ AQUELES QUE NADA QUEREM FAZER EM BENEFÍCIO DOS LUXOS E DO CONSUMISMO, vamos apresentar uma situação que conheço relativamente bem:

                                                      - Família de Pai, Mãe e Filho Menor a estudar.
                                                      - Trabalhavam os dois, rendimento não muito alto, mas chegava para "brincar" e poupar" (cerca de 2.000€ mensais).
                                                      - O Azar bateu à porta (sim eu sei para alguns aqui azar e sorte somos nós que o fazemos - não desejo que um dia sejam bafejados por ele...), não vou divulgar o quê, mas, começou com algo "mau" e depois...
                                                      - Como o Azar não anda só (assim com a sorte - daí alguns aqui sempre se vangloriarem que são os melhores da rua e que gerem com antecipação todos os problemas, mas no fundo tem o seu rendimento e vivem em casa dos Pais...mas enfim, avancemos), o Desemprego bate à porta, quando AQUELE PÉ DE MEIA, já foi "queimado" para resolver o primeiro "Azar" e acrescente-se uma segunda hipoteca da casa que - devido à crise - já tinham tentado vender, mas não conseguem a não ser por um valor que não permite saldar a hipoteca principal.
                                                      - Passados DOIS Anos, conseguem voltar ao mercado de trabalho, onde é necessária viatura e gastos em combustível, ou isso, ou não trabalham.

                                                      O que ganham (pois agora é metade do que estavam habituados e a fazer mais horas e mais sacríficioos físicos e mentais), durante um período no passado - e avizinha-se um novo no futuro - mal dá para pagar a casa.

                                                      No entanto aos olhos dos que estão de fora e nada lhes falta, são uns "incompetentes" que se aparecessem na TV num apartamento "Decente", não de luxo e mostrassem o carro (utilitário com 9 anos - pago), lhe caíriam em cima, pois não se pensa no futuro e blá, blá.

                                                      Isto meus senhores é o dia-a-dia, de todos aqueles que em Portugal, não eram ricos, nem sequer da classe média alta, que eram responsáveis, não estroinavam, faziam pé de meia, mas que lhes bateu o azar à porta e como as portas estão fechadas, excepto a quem apenas a sorte lhes bate à porta.

                                                      Trabalham para SOBREVIVER, por que ainda assim conseguiram trabalho, mas ainda há que os anos vão passando e nem isso conseguem.
                                                      É isso mesmo! Um exemplo que encaixa em milhares de familias mas que não encaixa em determinadas mentalidades para as quais só não trabalha quem não quer!

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        Originalmente Colocado por AdolfoSDias Ver Post
                                                        Quanto à reportagem em si:

                                                        Não vejo nada de mais na senhora, para além de parecer uma tia especialmente na parte em que fala do filho bebé e liceu.

                                                        A senhora nem se queixa assim tanto e já alterou alguma da sua rotina. Não me parece que esteja a pedir ajuda.

                                                        A mim, fica pior vir para aqui abrir tópicos "com os nervos" e meter informação errada. Por exemplo, a senhora não trabalho num ministério, nem sequer é FP.
                                                        Exacto! A senhora limitou-se a esclarecer o que é alterou na sua vida por causa da crise!
                                                        Constata-se que quem abriu o tópico nem sequer viu a reportagem toda e postou aqui informação que não correspondia à verdade! Triste, muito triste!

                                                        Comentário


                                                          #88
                                                          Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                                          Entre isso e socializarem com pessoal q não tem "onde cair morto", prefiro que socialize com putos se estratos sociais mais abastados.

                                                          Estou-me nas tintas para que isso seja ou não politicamente correcto. Não sou hipócrita nem arranjo desculpas: o meu puto anda num colégio decente porque pode e porque eu quero que ele tenha bons relacionamentos.

                                                          Dark: é a sociedade é complexa mas há uma verdade universal, a riqueza e a prosperidade duradoura não se faz numa geração. Faz-se em várias e quero que o meu filho siga essa lógica. Porque independentemente da crise, haverá sempre pobres, abastados e ricos.

                                                          Se vamos pela lógica do: o meu puto "pode andar numa escola publica como eu andei", estamos a entregá-los à sorte que nos dias de hoje é cada vez mais madrasta.

                                                          ( nota: estou a falar de Lisboa visto que no interior e noutras cidades/vilas as opções públicas de qualidade são mais abundantes)
                                                          Estou totalmente de acordo (Cuidado pois devo ser menos larga de ossos que o Patis)

                                                          Deixemo-nos de falsos moralismos. Também tenho a minha filha num colégio privado, pois prefiro que ande com "boas companhias" que esteja bem controlada, onde eu possa reclamar e essa reclamação não caia em saco rôto, etc...etc..

                                                          Devem preferir que os vossos filhos se dêem com escumalha e que andem ao Deus dará nos intervalos das aulas e que aos fins de semana em vez de irem brincar para casa do amigo Salvador, que voces até conhecem os pais e são pessoas com quem se consegue ter uma conversa, vá para casa do niga do guetto, que o pai está preso e a mãe anda a fazer br#$%es para ganhar para comprar tabaco e gastar em cafés e vinho a martelo...
                                                          Editado pela última vez por Danone; 05 April 2011, 16:49. Razão: erro ortográfico

                                                          Comentário


                                                            #89
                                                            Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
                                                            Eu conheço um casal que tem 3 filhos. O mais velho foi para uma escola pública e os país deixaram-no relacionar-se com miúdos de classes sociais baixas, mesmo porque lhes parecia errado proibir o miúdo de se dar com miúdos por estes virem de outros meios menos favorecidos.

                                                            Com o tempo começaram-se a aperceber duma série de hábitos que o miúdo tinha ganho e a coisa chegou ao cúmulo do filho deles já roubar coisas aos amigos do casal que iam lá a casa, como telemóveis, etc. A partir daí foi uma carga de trabalhos e o miúdo nunca mais se endireitou. A relação deles deteriorou-se imenso devido aos problemas que daí advieram e sinceramente duvido que o rapaz tenha grande futuro.

                                                            O segundo e a terceira filha estão em colégios privados, são completamente diferentes, mesmo tendo a influência negativa do mais velho em casa.
                                                            Só vejo aí falha por parte dos pais .

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                                                              #90
                                                              Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                                              Entre isso e socializarem com pessoal q não tem "onde cair morto", prefiro que socialize com putos se estratos sociais mais abastados.

                                                              Estou-me nas tintas para que isso seja ou não politicamente correcto. Não sou hipócrita nem arranjo desculpas: o meu puto anda num colégio decente porque pode e porque eu quero que ele tenha bons relacionamentos.

                                                              Dark: é a sociedade é complexa mas há uma verdade universal, a riqueza e a prosperidade duradoura não se faz numa geração. Faz-se em várias e quero que o meu filho siga essa lógica. Porque independentemente da crise, haverá sempre pobres, abastados e ricos.

                                                              Se vamos pela lógica do: o meu puto "pode andar numa escola publica como eu andei", estamos a entregá-los à sorte que nos dias de hoje é cada vez mais madrasta.

                                                              ( nota: estou a falar de Lisboa visto que no interior e noutras cidades/vilas as opções públicas de qualidade são mais abundantes)

                                                              O que é chave é o que está a vermelho! Pode, óptimo! Nada a dizer!

                                                              Agora se depois te vens queixar da crise e dos sacrifícios e que não tens comida para por na mesa... então deixa de ser uma escolha racional para ser uma palermice!

                                                              Eu prefiro ter um filho bem alimentado no liceu público do que sub nutrido num colégio! Claro que o ideal será ter o puto no colégio e bem alimentado, mas não sendo possível, há que fazer escolhas!

                                                              Comentário

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