A notícia desvaloriza o acontecimento, mas parece que a coisa ainda não está resolvida segundo consta.
Uma coisa é certa: à conta dessas notícias que desaparecem misteriosamente das pesquisas do Google ( ultimamente tem sido o "vê se te avias") é que fico preocupado com o futuro da liberdade de informação em Portugal e no mundo...
E de novo me lembro daquela piada do tipo que entrou para a empresa como administrativo e que em apenas 10 ascendeu a administrador.
No discurso do jantar anual da empresa o Presidente do Conselho de Administração decide dirigir-lhe algumas palavras de apresso e homenagem por tão excecional carreira:
-Este homem entrou na empresa pelo cargo mais humilde, a sua função inicial era distribuir correio interno! Hoje, volvidos apenas 10 anos, ascende a administração. É impossível não admirar o brilhantismo excecional de que este nosso colaborador provou ser detentor!
(aplausos...)
O visado levanta-se e agradecendo diz:
- Obrigado papá.
Editado pela última vez por Jbranco; 22 October 2014, 11:38.
Uma coisa é certa: à conta dessas notícias que desaparecem misteriosamente das pesquisas do Google ( ultimamente tem sido o "vê se te avias") é que fico preocupado com o futuro da liberdade de informação em Portugal e no mundo...
Vamos fazer de conta que não se passa nada...
Aqui há uns tempos houve uma notícia de um Ministro britânico ou irlandês (não me recordo),
cujo Mercedes novinho em folha ardeu. A notícia estava num porradão de sites de jornais.
Coloquei os links num dos tópicos dos Mercedes que ardem.
Há uns tempos, já só um dos links estava activo.
Curioso, não?
Provavelmente são notícias que ocupam muito espaço em disco, e fazem umas purgas para
terem espaço para notícias mais recentes...
Uma coisa é certa: à conta dessas notícias que desaparecem misteriosamente das pesquisas do Google ( ultimamente tem sido o "vê se te avias") é que fico preocupado com o futuro da liberdade de informação em Portugal e no mundo...
Vamos fazer de conta que não se passa nada...
Pesquisei no google e apareceram algumas noticias sobre esse problema...
- Não é perigoso um datacenter estar assim exposto como este está ? Ou o edificio além de ser à prova de sismos (será?), fogo, etc, tem uma estrutura que aguenta o impacto de outros objectos (por exemplo misseis, etc) ?
- Não é perigoso um datacenter estar assim exposto como este está ? Ou o edificio além de ser à prova de sismos (será?), fogo, etc, tem uma estrutura que aguenta o impacto de outros objectos (por exemplo misseis, etc) ?
Está protegido como se fazia antigamente.
O fosso à volta está pejado de crocodilos, e tem uma ponte levadiça.
Aqui há uns tempos houve uma notícia de um Ministro britânico ou irlandês (não me recordo),
cujo Mercedes novinho em folha ardeu. A notícia estava num porradão de sites de jornais.
Coloquei os links num dos tópicos dos Mercedes que ardem.
Há uns tempos, já só um dos links estava activo.
Curioso, não?
Provavelmente são notícias que ocupam muito espaço em disco, e fazem umas purgas para
terem espaço para notícias mais recentes...
E já me tenho vindo a aperceber disso há muito tempo mais na pesquisa de nomes de pessoas. Há tb os processos judiciais antigos que continuam nos sites dos Jornais e não aparecem em pesquisas. Muitas notícias de jornais sem fotos (aui talvez para poupar espaço de disco...)
É verdade que aparecem algumas notícias sobre o caso mas a notícia do Expresso não me aparece. Eu tentei várias combinações e não consegui encontrar...
Exemplos:
pesquisa: problemas no datacenter da covilhã
pesquisa: "Problema no datacenter" covilhão
dão links para própria pt ou rádios e jornais locais.
Ou seja, as noticias de Jornais Nacionais ou TVs nacionais ( que noticiaram) não aparecem.
O que cedeu foi o chão falso(possivelmente mal dimensionado), isto aconteceu ainda em fase de obra.
Já agora para quem não conhece um video sobre DC Covilhã.
Nos anos 80, no IST, o chão falso estava colocado em torno dos VAX, e não
debaixo deles. Os VAX estavam assentes directamente no chão, tal como
toda a cablagem. O chão falso servia apenas para as pessoas andarem em
cima dele, e assim evitarem os cabos.
Parece que em 40 anos muita inteligência se perdeu...
PT pode fazer o maior despedimento colectivo de precários de sempre
Diz que despedir é uma boa forma de poupar e reduzir custos. Pelo menos, na perspectiva da Portugal Telecom, que depois de distribuir milhares de milhões de euros entre os seus accionistas, prepara-se para realizar um despedimento colectivo no universo das 16.000 pessoas agora consideradas extras - as contratadas em "outsourcing".
O “outsourcing” consistiria na prestação de serviços para satisfação de determinadas necessidades transitórias. Por algum motivo, a PT tratou na última década serviços permanentes como transitórios e tornou o “outsourcing” um costume interno. E agora, como está em crise porque deu 900 milhões de euros ao BES, lembra-se do quão pró-poupança seria se se descartassem os trabalhadores subcontratados; esses mesmos que têm desempenhado funções consideradas de carácter permanente e de responsabilidade directa da PT. Depois de Bava e Granadeiro terem distribuído 11,5 mil milhões de euros aos seus accionistas nos últimos anos, agora vem o próprio Armando Almeida dizer que há que “libertar” a PT de custos extraordinários e colocar os próprios trabalhadores da empresa a desempenhar as funções que têm vindo a ser desempenhadas com recurso ao “outsourcing”. Agora é que dão por ela, a sério? Porque é que a PT não contratou directamente os trabalhadores, ao invés de recorrer ao “outsourcing”? Porque é que a PT tem 12 mil trabalhadores da empresa e 16 mil (a maior parte da força de trabalho da empresa) em “outsourcing”? Qual é afinal o esquema do “outsourcing”?
As empresas recorrem ao “outsourcing” e descartam-se da responsabilidade sobre os trabalhadores, que é como quem diz, contratam o serviço e o resto (os trabalhadores) não interessa!
Mas o que são empresas de “outsourcing”?Que tipo de contractos de trabalho têm os trabalhadores? Cada empresa de outsourcing tem a sua especialidade: as consultoras com a dita consultoria ou os “call-centers” com os serviços de “contact-center”. O que estas empresas vendem são soluções, dizem; ou serviços de excelência prestados por capital humano – como lhe chamam. Ou seja, no fundo, cedem trabalhadores de forma ilícita e com vínculos precários para proporcionar serviços a empresas como a PT que preferem não contratar directamente: fica caro e não dá para despedir tão facilmente. Entre trocas e mais trocas, criam-se (ou inventam-se) empresas intermediárias de contratação e subcontratam-se trabalhadores as vezes que forem precisas. E assim nos perdemos entre mil esquemas que parecem só servir para sugar o dinheiro do trabalhador em prol do lucro das empresas. Mil esquemas que fazem com que ninguém saiba, ao certo, o que é o “outsourcing” e para que serve. Dá jeito. Não teria havido os lucros que houve para os accionistas se a PT tratasse os seus trabalhadores como trabalhadores.
consta que escreve pouco do que diz. São rumores do mundo do standup ou da comédia portuguesa em geral.
Calúnias
Nao sao rumores, é mesmo a verdade. Por alguma razao o Joao Quadros aparece nos livros do tubo:
Mas uma coisa é escrever, outra é o "delivery". Isso é uma coisa conhecida e pública, pelo que o Joao Quadros diz, 4 edicoes semanais sao escritas por ele, 1 é escrita pelo Bruno.
PT pode fazer o maior despedimento colectivo de precários de sempre
Edd
Há muita gente em outsourcing na PT que tinha vínculo permamente com a empresa de outsourcing.
Tenho também a impressao de que nos tempos de vacas gordas o outsourcing era usado para gastar dinheiro e nao ter o orcamento do departamento reduzido, conheco casos assim.
Se a PT nao quis contratar os trabalhadores é lá com eles. Conheco pelo menos 5 pessoas que saíram de lá nos últimos tempos e a empresa continua a funcionar.
Nao sao rumores, é mesmo a verdade. Por alguma razao o Joao Quadros aparece nos livros do tubo:
Mas uma coisa é escrever, outra é o "delivery". Isso é uma coisa conhecida e pública, pelo que o Joao Quadros diz, 4 edicoes semanais sao escritas por ele, 1 é escrita pelo Bruno.
o tubo de ensaio é uma coisa, até é bom não ser ele a escrever aquilo...mas não escrever (se for verdade) o seu standup é um bocado mau e mal visto no meio.
o tubo de ensaio é uma coisa, até é bom não ser ele a escrever aquilo...mas não escrever (se for verdade) o seu standup é um bocado mau e mal visto no meio.
Acho isso estranho, até porque ele deve aproveitar aquilo que escreve no tubo de ensaio para os espectáculos de stand up.
Pelo menos em Aveiro só contratavam outsourcing desde à uns anos a esta parte.
Os cortes em patrocínios milionários (futebol), em projectos como o Data Center, em publicidade (MEO) e em desenvolvimentos não core parece-me que já serão certezas, independentemente do que aconteça
(...)
Os cortes em patrocínios milionários (futebol), em projectos como o Data Center, em publicidade (MEO) e em desenvolvimentos não core parece-me que já serão certezas, independentemente do que aconteça
A nível de cortes de patrocínios, o FCP parece ser a 1ª vítima, seguir-se-á SLB e SCP de certeza...
Vamos ver como o futebol se vai adaptar sem dois dos seus grandes investidores!
Nos anos 80, no IST, o chão falso estava colocado em torno dos VAX, e não
debaixo deles. Os VAX estavam assentes directamente no chão, tal como
toda a cablagem. O chão falso servia apenas para as pessoas andarem em
cima dele, e assim evitarem os cabos.
Parece que em 40 anos muita inteligência se perdeu...
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e agora o datacenter do IST é na cave, sem chão falso e muito bem desenhado.
Originalmente Colocado por Apax Partners entra na corrida à compra da PT Portugal
‘Private equity’ britânico, dos maiores do mundo, quer comprar a PT Portugal e já contratou advogados portugueses. Rivaliza com Altice e Telefónica na corrida à operadora histórica nacional.
O ‘private equity' Apax Partners, que gere activos de valor superior a vinte mil milhões de dólares, entrou na corrida à compra da PT Portugal, apurou o Diário Económico. A firma britânica rivaliza assim com a Altice, a Telefónica e outros interessados na compra da maior operadora de telecomunicações portuguesa, cujas avaliações apontam para um ‘enterprise value' de entre seis e oito mil milhões de euros.
"A Apax não faz comentários sobre este tema", disse fonte oficial do grupo, quando questionada pelo Diário Económico. A firma de ‘private equity' é uma das maiores do mundo, captando recursos de investidores institucionais. E está longe de ser desconhecida no sector das telecomunicações e das tecnologias da informação: no seu portefólio conta com investimentos em empresas como a Intelsat, TDC, Sophos, Orange Switzerland e Globalogic, entre outras.
Ao que o Diário Económico apurou, a Apax já contratou um escritório de advogados em Portugal para assessorar a operação. Não foi possível, até ao fecho da edição, confirmar se já existe um assessor financeiro.
O ‘private equity' britânico junta-se assim a uma lista de interessados que inclui a Altice e operadores internacionais como a Telefónica e a Vodafone. Alguns destes potenciais interessados já estão em contactos com os accionistas da Oi.
O vencedor da corrida fica com um prémio apetecível: a PT Portugal, dona da marca Meo, é líder no mercado das telecomunicações, com uma quota de 40%, actuando em todos os segmentos de negócio, nomeadamente a voz fixa, voz móvel, Internet e ‘pay TV'.
Juntamente com outros activos do grupo PT, a empresa foi transferida este ano para a brasileira Oi, no âmbito da fusão em curso entre as duas ‘telecoms' lusófonas.
Porém, as reviravoltas no processo de fusão, com o enfraquecimento da parte portuguesa (causado pelo escândalo do investimento de 897 milhões de euros que a PT realizou em dívida da Rioforte), juntamente com as necessidades de financiamento da própria Oi, abriram caminho à venda da PT Portugal e de outros activos do grupo, nomeadamente a holding Africatel, que tem participações em Angola, Namíbia, Cabo Verde e São Tomé.
Para a Oi, a venda da PT Portugal constituirá uma forma de financiar a sua participação em eventuais movimentos de consolidação no Brasil.
PT pode fazer o maior despedimento colectivo de precários de sempre
Diz que despedir é uma boa forma de poupar e reduzir custos. Pelo menos, na perspectiva da Portugal Telecom, que depois de distribuir milhares de milhões de euros entre os seus accionistas, prepara-se para realizar um despedimento colectivo no universo das 16.000 pessoas agora consideradas extras - as contratadas em "outsourcing". O “outsourcing” consistiria na prestação de serviços para satisfação de determinadas necessidades transitórias. Por algum motivo, a PT tratou na última década serviços permanentes como transitórios e tornou o “outsourcing” um costume interno. E agora, como está em crise porque deu 900 milhões de euros ao BES, lembra-se do quão pró-poupança seria se se descartassem os trabalhadores subcontratados; esses mesmos que têm desempenhado funções consideradas de carácter permanente e de responsabilidade directa da PT. Depois de Bava e Granadeiro terem distribuído 11,5 mil milhões de euros aos seus accionistas nos últimos anos, agora vem o próprio Armando Almeida dizer que há que “libertar” a PT de custos extraordinários e colocar os próprios trabalhadores da empresa a desempenhar as funções que têm vindo a ser desempenhadas com recurso ao “outsourcing”. Agora é que dão por ela, a sério? Porque é que a PT não contratou directamente os trabalhadores, ao invés de recorrer ao “outsourcing”? Porque é que a PT tem 12 mil trabalhadores da empresa e 16 mil (a maior parte da força de trabalho da empresa) em “outsourcing”? Qual é afinal o esquema do “outsourcing”? As empresas recorrem ao “outsourcing” e descartam-se da responsabilidade sobre os trabalhadores, que é como quem diz, contratam o serviço e o resto (os trabalhadores) não interessa! Mas o que são empresas de “outsourcing”?Que tipo de contractos de trabalho têm os trabalhadores? Cada empresa de outsourcing tem a sua especialidade: as consultoras com a dita consultoria ou os “call-centers” com os serviços de “contact-center”. O que estas empresas vendem são soluções, dizem; ou serviços de excelência prestados por capital humano – como lhe chamam. Ou seja, no fundo, cedem trabalhadores de forma ilícita e com vínculos precários para proporcionar serviços a empresas como a PT que preferem não contratar directamente: fica caro e não dá para despedir tão facilmente. Entre trocas e mais trocas, criam-se (ou inventam-se) empresas intermediárias de contratação e subcontratam-se trabalhadores as vezes que forem precisas. E assim nos perdemos entre mil esquemas que parecem só servir para sugar o dinheiro do trabalhador em prol do lucro das empresas. Mil esquemas que fazem com que ninguém saiba, ao certo, o que é o “outsourcing” e para que serve. Dá jeito. Não teria havido os lucros que houve para os accionistas se a PT tratasse os seus trabalhadores como trabalhadores. - See more at: http://forum.autohoje.com/off-topic/....4lt03Qra.dpuf
Edd
Acho que há que separar aqui dois conceitos:
- Outsourcing
- Actividades ilíticas ou aproveitamento da legislação;
O outsourcing já existe a anos e vai continuar a existir, e empresas como a PT vão continuar a servir-se dele, com muitas pessoas a tempo inteiro e durante anos, e outras não. Se as pessoas não têm um vínculo aceitável com a empresa intermediária:
- Ou a empresa intermediária é fraca e não tem capacidade ou não se quer comprometer;
- Ou as funções são precárias e não há margem para um vínculo mais atractivo;
- Ou a empresa intermediária se aproveita do panorama nacional (e aqui ultrapassa-se o limite do bom senso);
- Ou a empresa final pura e simplesmente quer aquele serviço X tempo a X custo e esse X tempo que antes era 1 ano por exemplo agora são 3 meses (portanto a cada 3 meses "vê-se" o que se vai fazer a seguir)
Penso que é errado dizer que a PT vai despedir pessoas, vai sim dispensar recursos externos (daí serem externos e não internos). As pessoas têm conhecimento que não são funcionárias da PT, e sabem (ou têm que saber) o que isto quer dizer. Se é bom? Infelizmente não, tomáramos nós que a notícia fosse ao contrário, que a PT estava a contratar em força, directa ou indirectamente. Mas é a realidade, e soluções deste género em detrimento de contratação directa são utilizadas precisamente para que, em casos como este, ou em casos de diminuição drástica de volume de trabalho não seja necessário mexer na estrutura interna/fixa.
Por outra perspectiva, se a PT tivesse contratado toda a gente directamente, como seria agora?
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