Ainda sobre a Kawasaki, já nos meus tempos de juventude havia uns preparadores de motas como a EGLI ou a Godier Genoud que pegavam nas motas de série e davam largas à imaginação.
Um desses preparadores era a Godier Genoud (George Godier e Alain Genoud) suiça que pegava na Z1300 de 6 cilindros, aumentava para 1400 e não contente com isso punha-lhe um turbo em cima (??? ). Lembro-me de ler um teste numa revista françesa em que punham este animal ao lado de uma Kawasaki Z1200 de endurance (quase um prototipo de corrida) na reta de Mistral. Esta besta comia a mota de corrida e cuspia os ossinhos para o lado.
Vai sempre um pouco dos gostos, e é preciso também contextualizar os modelos.
Tendencialmente prefiro as linhas simples às mais rebuscadas, mas os modelos hoje em dia são quase todos cheios de detalhes rebuscados, e a coisa piora quando começam a ficar cheias de plásticos por todos os lados.
Há motas modernas que eu gosto umas mais redondas, umas mais bicudas, mas acho que é preciso haver alguma fluidez e coesão no design. Spodem ter angulos retos e arestas, mas não ser uma gatafunhada... As Kawasakis parecem uma junção aleatória de linhas e formas... Parece que não combina a bota com a predigota
A Kawasaki começou nesta linha de design "derretido" na Z1000. eu acho a mota feia, mas percebo a intenção do design, e o design tem a sua linguagem e faz sentido do inicio ao fim image.png
Depois partiram para as Z650 e Z900 que parece que a mota foi desenhada por 3 designers diferentes à batatada uns com os outros para ver quem é que decidia como ia ficar a mota. Parece que está batida de fábrica.
O farol não acho que esteja mal nesse modelo. O resto é um bocado genérico.
Concordo com a coisa do "bacalhau", algumas há que colocam a matrícula e pior, a luz traseira a 1km de distância. Não gosto.
E há outras que o "bacalhau" é um focado de plástico moldado com aspecto muito foleiro, mesmo a gritar: "muda-me! Vai ao catálogo, escolhe o outro e paga! 🙄"
Aqui está confirmado a estereótipo do nosso deprimente "parque motociclo"... em 7 motas, 4 são MT/CB.... só falta aí uma GS de cereja no topo do bolo.... E ali no fundo a CBR escafiada com 25 anos que aposto que não marca mais de 30mil km 😁
Esta semana fui 2 dias a Paris e vi motas que não vejo aqui o ano todo. Temos mesmo uma cultura fraca nestas coisas.
Por falar em Paris. Há aí um casal português. Jovens. Que viviam em Paris a dar a volta ao mundo numa suzuki vstrom acho eu.
Já estão na Índia. Já andaram muito
meehh.... parece preço dentro do range da concorrência.
Quanto custa a T7?
A ver quando saem os preços, e disponíveis para testar, das Benelli e afins.
meehh.... parece preço dentro do range da concorrência. Quanto custa a T7?
A ver quando saem os preços, e disponíveis para testar, das Benelli e afins.
10.950 a Teneré, que é um modelo básico em termos de equipamento e tecnologia, desconfortável, pouca autonomia...
A QJ motor 800 acho que é cerca de 10.000€, mas tem menos motor. A Suzuki fala-se na casa dos 12.000. cf moto 800mt é mais cara tb, e mesmo a 790 adv também deve vir acima dos 12k. Aprilia Tuareg 12k também.
Pior estou eu quem nem sei quantos cvs tem uma das minhas
Muito honestamente e baseado em videos e imagens, se estivesse comprador de uma trail de média cc para usar quase sempre em alcatrão (como será a norma), acho que ia ver com muita atenção a vstrom 650xt. Parece-me um combo muito bom e a preço, algo que vai sendo cada vez mais raro...
Vê lá que as minhas motas têm 22 cv's, 50 cv's, 95 cv's e 160 cv's. E eu consigo ser lento com todas elas.
Concordo com o que dizes, mas também tenho que concordar que um salto de 73 para 91cv (~25%) é tudo menos insignificante.
Sem dúvida que os 73cv que vão aos mesmos sítios que os 91cv, sobretudo numa mota cuja vocação passa em boa parte por caminhos não alcatroados.
Mas em estrada os 91cv são sem dúvida uma mais valia para a Transalp, caso contrário andaríamos todos montados em 47cv ou menos.
Eu cá vou experimentar a Transalp quando sair para ver se faz companhia a uma irmã mais velha de 91.
No entanto, ando há um mês com uma 1190 e está a ser mau pois tudo me vai saber a pouco depois disto 🙂
Se estivesse comprador de uma adventure de media cilindrada a T7 seria a eleita. Pouco importa se ja ha muitas ou nao, para o uso que lhe daria e tipo de conducao que gosto de praticar encaixa que nem uma luva.
Nunca gostei grande coisa da antiga Transalp e a nova tb nao diz nada.
Eu cá vou experimentar a Transalp quando sair para ver se faz companhia a uma irmã mais velha de 91.
No entanto, ando há um mês com uma 1190 e está a ser mau pois tudo me vai saber a pouco depois disto 🙂
Como eu te percebo!
Tenho um amigo que é dono de uma 1290 e ando nela de quando em vez e depois é uma chatice voltar para mais abaixo, mas é a vida!!!
Voltando à Transalp, a moto promete bastante e tem muito mercado. Palpito que vá ter prazos de espera para as entregas...
Two acho que nem devia ser uma coisa nem outra.
Acho que deviam ter pegado nos elementos característicos da Transalp original (farol "quadrado", piscas na carenagem, escape elevado e escondido) e com isso desenhar algo atual mas com ponta neo retro.
No fundo, fazer algo na linha do que já têm nas CB's xxxxR, design com bom gosto sem entrar no aspecto Transformers ou cavalo de corrida com pinturas XPTO como a AT.
Agora, mercado acho que vai ter, mas é pena que se tenham ficado por algo que aparenta ser demasiado "low cost".
brunomeleiro Sim é isso, eu quando olho para a mota faz-me lembrar mais uma mota de estrada adpatada do que uma trail, e era isso que queria dizer. Não que se parecesse com uma AfricaTwin de aspeto, apenas algo mais "agrícola".
Concordo com o que dizes, mas também tenho que concordar que um salto de 73 para 91cv (~25%) é tudo menos insignificante.
Sem dúvida que os 73cv que vão aos mesmos sítios que os 91cv, sobretudo numa mota cuja vocação passa em boa parte por caminhos não alcatroados.
Mas em estrada os 91cv são sem dúvida uma mais valia para a Transalp, caso contrário andaríamos todos montados em 47cv ou menos.
Neste caso é preciso ter em conta que a cilindrada e o binário entre a T7 e a Transalp é praticamente o mesmo, por isso num uso normal pode nem sequer ser notório.
o CP2 até é conhecido por ser mais do que os números transparecem.
O facto deste motor ter a mesma afinação para a Hornet e para a Transalp faz-me torcer o nariz, e nesse aspecto a Suzuki deve ter trabalhado melhor, ao ter menos potência, mas tê-la mais cedo.
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