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Atropelamento em Lisboa - Terreiro do Paço (Saiu sentença - 3 anos prisão efectiva!)

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    Originalmente Colocado por Torres Ver Post
    Julguei que estava a dar a minha opinião!
    Pensei que quando disses-te "A justiça TEM de ser baseada..." que te referias ao codigo penal.

    Sendo assim peço desculpa, eu penso da mesma forma que tu. A retribuição deveria estar na base das medidas das penas.

    Comentário


      Originalmente Colocado por MarceloN Ver Post
      Foi uma forma "bruta" de explicar que mesmo em situações de morte por negligência deverá existir sempre pena efectiva. Para mim o bem jurídico mais precioso é a vida, como tal seja qual for a circunstância em que morre uma pessoa, o criminoso deve pagar por isso.
      ...
      Ok, não tinha percebido dessa forma.

      Comentário


        Originalmente Colocado por Torres Ver Post
        A justiça tem de ser baseada na intenção e na retribuição. É completamente diferente querer matar alguém de matar alguém sem querer. Tu dares um tiro em alguém é diferente de deixares cair a arma, ela disparar e alguém morrer, ou parece-te igual? Isto é o campo da intenção. O segundo campo é o da retribuição, ou seja, de que forma é que a pena retribui, "compensa", atenua a consequência?
        Sem dúvida, mas parece-me que alguém que vá a 120 km/h no centro de Lisboa só pode querer matar alguém e dificilmente não o fará, como infelizmente este caso provou.

        Comentário


          Originalmente Colocado por MarceloN Ver Post
          Pensei que quando disses-te "A justiça TEM de ser baseada..." que te referias ao codigo penal.

          Sendo assim peço desculpa, eu penso da mesma forma que tu. A retribuição deveria estar na base das medidas das penas.
          Não, apenas a minha opinião do que deveria ser.
          Eu não conheço a rapariga de lado nenhum, podia fazer aquilo a toda a hora, pode ter sido só uma vez. Não a desculpa, mas também não me parece que deva ser encarada como o diabo em pessoa. E nestes caso (e apenas para estes em que não há intenção) não me parece que prisão efectiva sirva algum propósito. Agora claro que não quero que a ponham na rua com uma palmadinha nas costas e um "vê lá não faças outra vez".

          Comentário


            Originalmente Colocado por Raistaparta Ver Post
            Sem dúvida, mas parece-me que alguém que vá a 120 km/h no centro de Lisboa só pode querer matar alguém e dificilmente não o fará, como infelizmente este caso provou.
            Não questiono a estupidez nem sequer a falta de bom senso. Volto a dizer, não pretendo desresponsabilização.

            EDIT: Aliás, a minha primeira questão foi exactamente por achar mal a notícia, ou crónica ou seja lá o que for a estar a tentar retratar como vítima.

            Comentário


              Pelo que percebo há aqui muita gente que estaria bem a viver no Texas, ou no Irão.
              Felizmente e no meio de tanta m*rda, Portugal ainda se pode orgulhar de ter, ou tentar ter, um sistema judicial "reintegrante" e não "criminalizante", claro que muito imperfeito, e claro que há excepções.
              E para os argumentos que já li aí, eu perdi a namorada num acidente de viação. O outro ia bêbado, nunca mostrou arrependimento e levou pena suspensa. Se fiquei f*dido? Obvio.
              Se queria que ele apodrecesse na cadeia? Claro.
              Se era justo? Não.

              Mas é para isso que servem os tribunais, para aplicar as leis, sem sentimentos à mistura.

              E ao contrário do que li por aí, não me recordo de ter lido que ela negava os factos e não assumia responsabilidades.
              O que aconteceu é uma total ausência de sentimento e frieza perante o caso. Mas porra, perante o cenário de horror que foi, e não sou psicólogo, concebo que a mulher tenha virado um pedaço de gelo ambulante. Que não consigo controlar sentimentos e tenha ficado morta por dentro.
              A expressão "o carro ganhou vida" foi deturpada pela CS.
              Acho que qualquer pessoa com dois dedos de testa, sabe que o ela queria dizer é que perdeu o controlo do carro e já não o conseguiu dominar, e não, que o carro é que fez tudo sozinho, como queriam dar a entender.

              Eu acho que é uma pena justa. Mas não acho que a mulher seja um monstro. E acho que a (verdadeira) pena dela vai perpetua. E isso é um preço muito elevado a pagar por um erro.

              Comentário


                Originalmente Colocado por BackToBlack Ver Post
                Pelo que percebo há aqui muita gente que estaria bem a viver no Texas, ou no Irão.
                Felizmente e no meio de tanta m*rda, Portugal ainda se pode orgulhar de ter, ou tentar ter, um sistema judicial "reintegrante" e não "criminalizante", claro que muito imperfeito, e claro que há excepções.
                E para os argumentos que já li aí, eu perdi a namorada num acidente de viação. O outro ia bêbado, nunca mostrou arrependimento e levou pena suspensa. Se fiquei f*dido? Obvio.
                Se queria que ele apodrecesse na cadeia? Claro.
                Se era justo? Não.

                Mas é para isso que servem os tribunais, para aplicar as leis, sem sentimentos à mistura.

                E ao contrário do que li por aí, não me recordo de ter lido que ela negava os factos e não assumia responsabilidades.
                O que aconteceu é uma total ausência de sentimento e frieza perante o caso. Mas porra, perante o cenário de horror que foi, e não sou psicólogo, concebo que a mulher tenha virado um pedaço de gelo ambulante. Que não consigo controlar sentimentos e tenha ficado morta por dentro.
                A expressão "o carro ganhou vida" foi deturpada pela CS.
                Acho que qualquer pessoa com dois dedos de testa, sabe que o ela queria dizer é que perdeu o controlo do carro e já não o conseguiu dominar, e não, que o carro é que fez tudo sozinho, como queriam dar a entender.

                Eu acho que é uma pena justa. Mas não acho que a mulher seja um monstro. E acho que a (verdadeira) pena dela vai perpetua. E isso é um preço muito elevado a pagar por um erro.
                Concordas com este sistema reintegrante? Não te parece demasiado injusto congregar esforços na recuperação de uma pessoa que merecia um castigo? Achas justo investir o dinheiro dos nossos impostos a reintegrar pessoas que só poluem a sociedade ? (não me refiro a este caso concreto, apenas quero saber a tua opinião relativamente ao nosso sistema).

                Comentário


                  O dinheiro a reintegrar as pessoas era inferior ao dinheiro que se gasta a te-las lá. (ok, assumo que estou a mandar este barro à parede, mas parece-me que se gasta mais dinheiro a alimentar um preso durante 20 anos, que a tentar reintegra-lo passado 10)
                  Acredito também que muita da criminalidade, tem origem nas diferenças sócio-económicas que existe na sociedade (julgo que até foi neste fórum que vi um gráfico que mostrava a relação criminalidade/fosso social) e que por isso mesmo, se conseguia reintegrar muitas pessoas na sociedade (como acontece em muitos casos, que não dão audiências no telejornal, por isso não passa).
                  Claro que depois temos casos em que acredito que seja mesmo problemas do foro psicológico, e até os crimes passionais. Estes dois um pouco "transversais" aos estratos sociais.
                  Mas eu admito que sou humanista, e tenho uma opinião um pouco discutível. Mas para mim faz sentido a reintegração de uma pessoa.
                  Assim como faz sentido que esta senhora não tenha a mesma pena que o violador (tadinho) de Telheiras ou o Gang do MB.

                  E podia estar aqui a semana toda a explicar tim-tim por tim-tim a minha opinião. Mas acho que não vale a pena.

                  Mas isto é nos dias em que acordo bem disposto. Tipo Hoje.
                  Senão, acredito piamente que a Humanidade é o Diabo e tavamos melhor a servir de adubo. :D

                  Comentário


                    Esse teu argumento relativo ao foro psicológico do criminoso é pura chachada. Aliás na minha opinião a culpa de não termos uma justiça efectiva e com mão pesada é dos psicólogos. Tentam sempre arranjar desculpas para tudo. Se viola é porque foi violado, se é um assassino é porque o mal trataram, se assalta é porque vive em más condições de vida. BASTA! Abram os olhos. Não podemos continuar a tratar essa escumalha como coitadinhos. Quando me passam casos desses pelas mãos não tenho qualquer piedade deles, e só não os enterro mais se não puder.

                    Comentário


                      Eu só acredito que ninguém fez de propósito e um conjunto de circunstâncias originaram o acidente... Lamento profundamente por todas as partes envolvidas no acontecimento. Ninguém, nem as vítimas nem a condutora mereciam este destino... São todas vítimas.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por fjlbc Ver Post
                        Eu só acredito que ninguém fez de propósito e um conjunto de circunstâncias originaram o acidente... Lamento profundamente por todas as partes envolvidas no acontecimento. Ninguém, nem as vítimas nem a condutora mereciam este destino... São todas vítimas.
                        Se eu atropelasse a tua mãe a 120 km/h no meio da cidade quando ela ia a passar uma passadeira continuavas a chamar-me de vítima?

                        O que falta as pessoas é colocar-se na posição dos outros, se o fizerem este país será um local melhor.

                        Comentário


                          Esse argumento é mais batido que a cara do Mike Tyson. Estás pertissimo de clamar por justiça popular. É exactamente por isso que existem tribunais. Se fossem as vitimas a fazer a justiça, era pena de mortes a torto e a direito, valha-me nossa senhora.
                          Continuo a achar que 80% dos que estão lá dentro, só lá estão a gastar $ dos nossos impostos.

                          E nem quero começar no tráfico de droga. (eu não consumo, nem fumo ou bebo álcool) Mas há piores drogas vendidas no supermercado ou farmácia e são legais.

                          Comentário


                            Já sei: vamos deixar os Violadores, homicidas e toda esta tropa correrem livremente pela pradaria cantarolando Heidi e vendo videos da vila moleza.

                            Cadeia?? Naaa, não ajuda nada a uma justa e merecida reintegração.
                            Eles só ficam piores lá dentro, tadinhos. São uns disfuncionais a que a sociedade não deitou a mão e merecem todo o nosso perdão.

                            A violação, o homicidio, as ofensas corporais não foram mais do que desesperados pedidos de socorro: ajudem-me, ajudem-me, eu estou a ser mau.Mas os sucessivos pedidos de socorro foram ignorados. Alías, quem merecia ser punida era a sociedade por semelhante falta de atenção!

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por BackToBlack Ver Post
                              O dinheiro a reintegrar as pessoas era inferior ao dinheiro que se gasta a te-las lá. (ok, assumo que estou a mandar este barro à parede, mas parece-me que se gasta mais dinheiro a alimentar um preso durante 20 anos, que a tentar reintegra-lo passado 10)
                              Acredito também que muita da criminalidade, tem origem nas diferenças sócio-económicas que existe na sociedade (julgo que até foi neste fórum que vi um gráfico que mostrava a relação criminalidade/fosso social) e que por isso mesmo, se conseguia reintegrar muitas pessoas na sociedade (como acontece em muitos casos, que não dão audiências no telejornal, por isso não passa).
                              Claro que depois temos casos em que acredito que seja mesmo problemas do foro psicológico, e até os crimes passionais. Estes dois um pouco "transversais" aos estratos sociais.
                              Mas eu admito que sou humanista, e tenho uma opinião um pouco discutível. Mas para mim faz sentido a reintegração de uma pessoa.
                              Assim como faz sentido que esta senhora não tenha a mesma pena que o violador (tadinho) de Telheiras ou o Gang do MB.

                              E podia estar aqui a semana toda a explicar tim-tim por tim-tim a minha opinião. Mas acho que não vale a pena.

                              Mas isto é nos dias em que acordo bem disposto. Tipo Hoje.
                              Senão, acredito piamente que a Humanidade é o Diabo e tavamos melhor a servir de adubo. :D
                              Tendencialmente também concordo com esta visão. Acho que o importante é reintegrar sempre que possível e nesse aspecto concordo com a aplicação das penas suspensas em alguns tipos de crime, entre os quais homicídios involuntários.

                              A pena suspensa não quer dizer que o arguido fica livre para ir à vida dele, é um género de segunda oportunidade, sob vigilância, que normalmente se dá quando um arguido não tem antecedentes criminais principalmente porque as prisões não servem para reintegrar ninguém, só servem como escolas de crime.

                              Bem sei que depois há o lado das vítimas, mas francamente, a dor da família de uma vítima de um acidente não passa só por ver alguém ir preso por um acto não intencional nem premeditado... Até pode saber bem durante uns minutos, mas não há nada compense a perda de alguém, nem dinheiro, nem justiça severa.

                              Uma tia-avó minha faleceu há uns anos numa passadeira da 24 de Julho, o condutor ficou sem carta durante algum tempo e apanhou pena suspensa. A longo prazo penso que foi uma medida razoável, o condutor não ficou propriamente impune mas também não ficou com a vida estragada por algo que fez sem premeditação. Até porque também ele ficou traumatizado, ou vocês acham que se matarem alguém de forma não intencional ou premeditada ficam "na boa"?

                              Agora em casos claramente premeditados ou casos em que o arguido não demonstra qualquer arrependimento (podendo reincidir no crime) aí concordo que não se deve aplicar a pena suspensa, mesmo quando não existem antecedentes.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por BackToBlack Ver Post
                                Eu acho que é uma pena justa. Mas não acho que a mulher seja um monstro. E acho que a (verdadeira) pena dela vai perpetua. E isso é um preço muito elevado a pagar por um erro.
                                Um erro perfeitamente evitavel ou possivelmente com um desfecho menos grave se não fosse a 120km/h em cidade, como tal deve pagar e bem pela incosciencia e irresponsabilidade do seu acto. Porque senão em nenhum acidente existem responsabilidade porque foi um "acidente".
                                Em Matosinhos houve um tipo menor e sem carta e ao que parece ia acompanhado de um tio, atropelou 3 varredores de rua e matou um deles. Resultado? Pena suspensa porque como era menor iria-se perder a oportunidade de se integrar na sociedade coitadinho.

                                À quem ande na estrada e não é condutor mas sim um potencial assassino.

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                                  Exactamente.
                                  Por isso é que dás o nome de acidente e não de assassinato.
                                  Já me aconteceu fazer uma rotunda um pouco mais rápido do que aconselhável (não muito, prai a 60, quando devia ir a 40 vá), apanhei areia e fiz um peão.
                                  Isto as 1h da manha, na rua num raio de 5 km deviam haver se tanto 3 pessoas, mas duas delas, estariam na trajectoria do meu carro se não o tivesse controlado, no passeio.
                                  Se por azar os matasse, era justo passar 3 anos na prisão?

                                  Eu julgo que não, mas pronto, é uma democracia, terei de aceitar as regras e opinioes.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por BackToBlack Ver Post
                                    Exactamente.
                                    Por isso é que dás o nome de acidente e não de assassinato.
                                    Já me aconteceu fazer uma rotunda um pouco mais rápido do que aconselhável (não muito, prai a 60, quando devia ir a 40 vá), apanhei areia e fiz um peão.
                                    Isto as 1h da manha, na rua num raio de 5 km deviam haver se tanto 3 pessoas, mas duas delas, estariam na trajectoria do meu carro se não o tivesse controlado, no passeio.
                                    Se por azar os matasse, era justo passar 3 anos na prisão?

                                    Eu julgo que não, mas pronto, é uma democracia, terei de aceitar as regras e opinioes.
                                    Se fosses a 120 sim!

                                    Comentário


                                      Se ele tivesse atingido família minha até ia agradecer de estar presa para eu não' lhe poder chegar perto.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por BackToBlack Ver Post
                                        Exactamente.
                                        Por isso é que dás o nome de acidente e não de assassinato.
                                        Já me aconteceu fazer uma rotunda um pouco mais rápido do que aconselhável (não muito, prai a 60, quando devia ir a 40 vá), apanhei areia e fiz um peão.
                                        Isto as 1h da manha, na rua num raio de 5 km deviam haver se tanto 3 pessoas, mas duas delas, estariam na trajectoria do meu carro se não o tivesse controlado, no passeio.
                                        Se por azar os matasse, era justo passar 3 anos na prisão?

                                        Eu julgo que não, mas pronto, é uma democracia, terei de aceitar as regras e opinioes.
                                        Se fosses ao dobro da velocidade permitida sim. todos abusarmos dos limites, mas temos de ter consciência que se formos apanhados temos de arcar com as consequências.
                                        Esta senhora matou DUAS pessoas e meteu uma numa cadeira de rodas será que nos estamos a esquecer disso? Falam de que vai ficar traumatizada, alguém sabe como vão ficar as famílias das vitimas?

                                        Até gostaria de saber qual é a moldura penal para homicídio involuntário.

                                        Comentário


                                          Em primeiro a minha mãe não é para aqui chamada. Quando o senhor quiser falar de mães, fale da sua primeiro... A minha opinião é a minha e, embora tenha direito de a julgar, peço-lhe q o faça de outra forma, ou seja, com respeito até porque o local é público e não me conhece de lado algum.

                                          Podia ter optado por colocar a sua abordagem da seguinte forma e falando por si próprio: "Se eu atropelasse a minha mãe por puro acidente, eu não era uma vítima, mas sim um bandido criminoso com possibilidade de pena perpétua aplicada ou algo mais..."

                                          Recomendo vivamente que aprenda a falar por si usando as suas pessoas.

                                          Cumprimentos

                                          Originalmente Colocado por MarceloN Ver Post
                                          Se eu atropelasse a tua mãe a 120 km/h no meio da cidade quando ela ia a passar uma passadeira continuavas a chamar-me de vítima?

                                          O que falta as pessoas é colocar-se na posição dos outros, se o fizerem este país será um local melhor.

                                          Comentário


                                            Parece-me que a pena de prisão efectiva acaba por ser uma formalidade legal. A pena propriamente dita arrisca-se a ser perpétua e está a ser cumprida desde o dia do acidente.

                                            Tenho pena das vitimas deste acidente e, de certa forma, tenho também pena desta Sra.

                                            Que pelo menos sirva para colocar a mão na consciência quando por vezes se anda a abrir no meio da cidade pensando que se vai perfeitamente seguro e com tudo controlado!
                                            Editado pela última vez por Jacare; 14 April 2010, 10:42.

                                            Comentário


                                              Acidente lamentável com consequências lamentáveis para as vitimas e um julgamento lamentável baseado em factos totalmente subjectivos. É fácil julgar uma pessoa quando não nos acontece a nós.
                                              Então a mulher não se mostrou arrependida e na altura do acidente esteve em estado de choque no hospital? A juíza achou a mulher muito "fria" e preocupada mais em defender a si mesma? Por amor de Deus, 3 anos depois o que queriam que ela fizesse? Que se auto-acusasse de criminosa? Para que serve um julgamento senão o direito fundamental à defesa??? Que palhaçada!
                                              Estamos a falar de uma mulher que tem a vida completamente estragada.

                                              Estão vocês dizem que devia apanhar 10 anos ou mais? Então homicidas e violadores com provas factuais no máximo apanham 25 anos de prisão e muitas vezes saiem mais cedo não acham ridículo? Querem comparar? Subam então as penas máximas cá em Portugal!

                                              Quem é que nunca teve que travar porque há muitos peões que simplesmente se atiram para a estrada ou até mesmo para a passadeira (muitas vezes não se vêem porque a passadeira está num sitio de fraca visibilidade, algum artista estaciona em cima dela ou daquelas maravilhosas passadeiras colocadas às saídas das "micro-rotundas")??? Não é preciso ir a 120 para atropelar uma pessoa... Quando acontecer a um de nós, se a pessoa morrer, depois vão ver como se estraga uma vida!

                                              Continuo a achar estranho 2 coisas:
                                              Como é possível num sitio daqueles, com uma estrada tipo queijo suíço atingir 120 km/h?
                                              Aquela hora os peões não ouvem/vêem um carro a 120 numa rua cheia de buracos antes de passar??? Ou porque é passadeira isso dá direito a passar por cima das leis da fisica?

                                              Pela minha experiência de condutor e peão, digo: só é atropelado em plena estrada quem quer ou quem vai distraído (excluo atropelamentos em paragens de autocarros, passeios, etc...). Mesmo havendo passadeira, o peão deve ter a obrigação de olhar e ter cuidado a passar. Eu só passo quando vejo que existe condições para tal e vejo que os condutores me estão a ver!
                                              É mais fácil um peão parar que um carro e isso é que devia prevalecer na lei! Como está agora é uma espécie de roleta russa dada aos condutores: até ao dia que acontece por azar.

                                              Já estou farto da mentalidade que os condutores são uns assassinos, nabos, irresponsáveis... Não acham que se calhar há muitas outras variáveis que são ignoradas?? Julga-se um condutor e o problema está resolvido?
                                              Editado pela última vez por snedcor; 14 April 2010, 14:22.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por snedcor Ver Post
                                                Acidente lamentável com consequências lamentáveis para as vitimas e um julgamento lamentável baseado em factos totalmente subjectivos. É fácil julgar uma pessoa quando não nos acontece a nós.
                                                Então a mulher não se mostrou arrependida e na altura do acidente esteve em estado de choque no hospital? A juíza achou a mulher muito "fria" e preocupada mais em defender a si mesma? Por amor de Deus, 3 anos depois o que queriam que ela fizesse? Que se auto-acusasse de criminosa? Para que serve um julgamento senão o direito fundamental à defesa??? Que palhaçada!
                                                Estamos a falar de uma mulher que tem a vida completamente estragada.

                                                Estão vocês dizem que devia apanhar 10 anos ou mais? Então homicidas e violadores com provas factuais no máximo apanham 25 anos de prisão e muitas vezes saiem mais cedo não acham ridículo? Querem comparar? Subam então as penas máximas cá em Portugal!

                                                Quem é que nunca teve que travar porque há muitos peões que simplesmente se atiram para a estrada ou até mesmo para a passadeira (muitas vezes não se vêem porque a passadeira está num sitio de fraca visibilidade, algum artista estaciona em cima dela ou daquelas maravilhosas passadeiras colocadas às saídas das "micro-rotundas")??? Não é preciso ir a 120 para atropelar uma pessoa... Quando acontecer a um de nós, se a pessoa morrer, depois vão ver como se estraga uma vida!

                                                Mas atropelares alguém a 50 ou 60 é diferente de ser a 120 que é o que está aqui em causa, a velocidade ridicula a que ela ia.

                                                Continuo a achar estranho 2 coisas:
                                                Como é possível num sitio daqueles, com uma estrada tipo queijo suíço atingir 120 km/h?

                                                Vai-lhe perguntar e mais uma razão para andar devagar.

                                                Aquela hora os peões não ouvem/vêem um carro a 120 numa rua cheia de buracos antes de passar??? Ou porque é passadeira isso dá direito a passar por cima das leis da fisica?


                                                Elas estavam paradas no separador, à espera que o sinal ficasse verde, a condutora despitou-se e atropelou-as.

                                                Pela minha experiência de condutor e peão, digo: só é atropelado em plena estrada quem quer ou quem vai distraído (excluo atropelamentos em paragens de autocarros, passeios, etc...). Mesmo havendo passadeira, o peão deve ter a obrigação de olhar e ter cuidado a passar. Eu só passo quando vejo que existe condições para tal e vejo que os condutores me estão a ver!
                                                É mais fácil um peão parar que um carro e isso é que devia prevalecer na lei! Como está agora é uma espécie de roleta russa dada aos condutores: até ao dia que acontece por azar.

                                                Já estou farto da mentalidade que os condutores são uns assassinos, nabos, irresponsáveis... Não acham que se calhar há muitas outras variáveis que são ignoradas?? Julga-se um condutor e o problema está resolvido?
                                                A azul e por último, este é o problema. Quando vejo no forum pedidos de ajuda de pessoal que está para ficar sem carta e a resposta é que basta escrever uma carta a fazer um choradinho para ser perdoado...

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por 36crazyfists Ver Post
                                                  A azul e por último, este é o problema. Quando vejo no forum pedidos de ajuda de pessoal que está para ficar sem carta e a resposta é que basta escrever uma carta a fazer um choradinho para ser perdoado...
                                                  Olha, conheço quem tenha atropelado um tipo a 30 km/h... Bateu com a cabeça num dos pilares do carro! Matas a 70 como matas a 120, aqui estamos a discutir praticamente o corpo da pessoa ficar inteiro ou não.

                                                  O caso que conheço foi fora da passadeira, o tipo que ia a passar na estrada ia bebado e mesmo a assim esse meu conhecido para além de uma grande depressão andou 2 anos em tribunal e teve que pagar indeminização à família (não tinha culpa nenhuma, o outro tipo atirou-se para a estrada segundo testemunhas)! Imagina se fosse numa passadeira!

                                                  Se a tipa andou a 120 naquele sitio é óbvio que é condenável, mas:
                                                  1º Ninguém pode dizer que ia a 120 porque é impossível saber.
                                                  2º A causa do acidente não se deve apenas ao facto de ir a 120. Volto a dizer, os peões devem ter a obrigação de olhar e certificar que podem passar, acho que só um cego e surdo não se apercebia! O facto de o sinal ter luz verde (que não sabemos se é verdade!!!) não significa que podemos passar. Assim quando temos sinal verde, na condução, tens que ter cuidado.

                                                  Elas foram atropeladas em plena passadeira, não foi no separador. Acho que temos que admitir que também houve uma infeliz falta de cuidado por parte das vitimas.
                                                  Editado pela última vez por snedcor; 14 April 2010, 15:41.

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por snedcor Ver Post
                                                    Acidente lamentável com consequências lamentáveis para as vitimas e um julgamento lamentável baseado em factos totalmente subjectivos. É fácil julgar uma pessoa quando não nos acontece a nós.
                                                    Então a mulher não se mostrou arrependida e na altura do acidente esteve em estado de choque no hospital? A juíza achou a mulher muito "fria" e preocupada mais em defender a si mesma? Por amor de Deus, 3 anos depois o que queriam que ela fizesse? Que se auto-acusasse de criminosa? Para que serve um julgamento senão o direito fundamental à defesa??? Que palhaçada!
                                                    Estamos a falar de uma mulher que tem a vida completamente estragada.

                                                    Estão vocês dizem que devia apanhar 10 anos ou mais? Então homicidas e violadores com provas factuais no máximo apanham 25 anos de prisão e muitas vezes saiem mais cedo não acham ridículo? Querem comparar? Subam então as penas máximas cá em Portugal!

                                                    Quem é que nunca teve que travar porque há muitos peões que simplesmente se atiram para a estrada ou até mesmo para a passadeira (muitas vezes não se vêem porque a passadeira está num sitio de fraca visibilidade, algum artista estaciona em cima dela ou daquelas maravilhosas passadeiras colocadas às saídas das "micro-rotundas")??? Não é preciso ir a 120 para atropelar uma pessoa... Quando acontecer a um de nós, se a pessoa morrer, depois vão ver como se estraga uma vida!

                                                    Continuo a achar estranho 2 coisas:
                                                    Como é possível num sitio daqueles, com uma estrada tipo queijo suíço atingir 120 km/h?
                                                    Aquela hora os peões não ouvem/vêem um carro a 120 numa rua cheia de buracos antes de passar??? Ou porque é passadeira isso dá direito a passar por cima das leis da fisica?

                                                    Pela minha experiência de condutor e peão, digo: só é atropelado em plena estrada quem quer ou quem vai distraído (excluo atropelamentos em paragens de autocarros, passeios, etc...). Mesmo havendo passadeira, o peão deve ter a obrigação de olhar e ter cuidado a passar. Eu só passo quando vejo que existe condições para tal e vejo que os condutores me estão a ver!
                                                    É mais fácil um peão parar que um carro e isso é que devia prevalecer na lei! Como está agora é uma espécie de roleta russa dada aos condutores: até ao dia que acontece por azar.

                                                    Já estou farto da mentalidade que os condutores são uns assassinos, nabos, irresponsáveis... Não acham que se calhar há muitas outras variáveis que são ignoradas?? Julga-se um condutor e o problema está resolvido?
                                                    Que maneira ridícula de desculpar o indesculpável. Estás a passar numa passadeira com mais um magote de gente, vem uma gaja a 120 e tu é suposto seres o homem aranha e "sentires" que o carro lá vem.

                                                    "é mais fácil um peão parar que um carro, e isso é que devia prevalecer como lei" esta então não tem preço, a sério acho que devias propor isto na AR.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por snedcor Ver Post
                                                      Olha, conheço quem tenha atropelado um tipo a 30 km/h... Bateu com a cabeça num dos pilares do carro! Matas a 70 como matas a 120, aqui estamos a discutir praticamente o corpo da pessoa ficar inteiro ou não.

                                                      O caso que conheço foi fora da passadeira, o tipo que ia a passar na estrada ia bebado e mesmo a assim esse meu conhecido para além de uma grande depressão andou 2 anos em tribunal e teve que pagar indeminização à família (não tinha culpa nenhuma, o outro tipo atirou-se para a estrada segundo testemunhas)! Imagina se fosse numa passadeira!

                                                      Se a tipa andou a 120 naquele sitio é óbvio que é condenável, mas:
                                                      1º Ninguém pode dizer que ia a 120 porque é impossível saber.
                                                      2º A causa do acidente não se deve apenas ao facto de ir a 120. Volto a dizer, os peões devem ter a obrigação de olhar e certificar que podem passar, acho que só um cego e surdo não se apercebia! O facto de o sinal ter luz verde (que não sabemos se é verdade!!!) não significa que podemos passar. Assim quando temos sinal verde, na condução, tens que ter cuidado.

                                                      Elas foram atropeladas em plena passadeira, não foi no separador. Acho que temos que admitir que também houve uma infeliz falta de cuidado por parte das vitimas.
                                                      E se quando começaram atravessar a passadeira ela estava longe, mas como vinha a alta velocidade elas não se aperceberam que se ia aproximar assim tão rápido e decidiram passar? Além do mais, pelo que vi na TV, parece para se atravessar ali é preciso ir em passo acelerado, quase correr, pois o sinal fica pouco tempo verde para os peões.
                                                      E claro que matas uma pessoa a 30 como a 120, mas se ela fosse dentro dos limites e com mais cuidado devido ao piso, pelo que me apercebi não é dos melhores, possivelmente teria evitado o acidente, desviado ou travado a tempo.
                                                      Ainda a uns 2 dias quase atropelei uma pessoa na passadeira porque fiquei cego com o sol, mas como sei que ali tem muitas passadeiras, transito, carros em 2ª fila e a estrada é em paralelo, vinha devagar e parei a tempo, nada me impedia de ir a 80 ou mais porque a estrada estava livre.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Jacare Ver Post
                                                        Parece-me que a pena de prisão efectiva acaba por ser uma formalidade legal. A pena propriamente dita arrisca-se a ser perpétua e está a ser cumprida desde o dia do acidente.

                                                        Tenho pena das vitimas deste acidente e, de certa forma, tenho também pena desta Sra.

                                                        Que pelo menos sirva para colocar a mão na consciência quando por vezes se anda a abrir no meio da cidade pensando que se vai perfeitamente seguro e com tudo controlado!
                                                        Subscrevo por completo.
                                                        É feio estarmos a julgar um acidente quando por nenhuma das partes foi propositado senão não se chamava acidente até porque não estamos na pele de niguém senão a nossa... E um dia podemos ser nós a falhar para com alguém sem querer e vice-versa. Já é mau que chegue para todos...

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por BackToBlack Ver Post
                                                          Exactamente.
                                                          Por isso é que dás o nome de acidente e não de assassinato.
                                                          Já me aconteceu fazer uma rotunda um pouco mais rápido do que aconselhável (não muito, prai a 60, quando devia ir a 40 vá), apanhei areia e fiz um peão.
                                                          Isto as 1h da manha, na rua num raio de 5 km deviam haver se tanto 3 pessoas, mas duas delas, estariam na trajectoria do meu carro se não o tivesse controlado, no passeio.
                                                          Se por azar os matasse, era justo passar 3 anos na prisão?

                                                          Eu julgo que não, mas pronto, é uma democracia, terei de aceitar as regras e opinioes.
                                                          Penso que tens de rever o teu conceito de responsabilidade ao volante. É uma grande responsabilidade conduzir. Se matasses 3 pessoas com a tua condução, e não o admitisses, era muito feio.

                                                          Infelizmente é uma pena que as pessoas não entendam isto. Que conduzir é uma grande responsabilidade. E que os nossos actos na estrada não nos afectam só a nós, mas também quem nos rodeia.

                                                          Comentário


                                                            Gostava então de saber, porque raio o senhor Miguel Sousa Tavares atropelou uma colega minha durante a primária em plena passadeira... e anda a apresentar entrevistas na televisão...

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por snedcor Ver Post
                                                              Olha, conheço quem tenha atropelado um tipo a 30 km/h... Bateu com a cabeça num dos pilares do carro! Matas a 70 como matas a 120, aqui estamos a discutir praticamente o corpo da pessoa ficar inteiro ou não.
                                                              O factor velocidade para apuramento da responsabilidade não pode nem deve ser visto assim porque estás a partir de um argumento errado.
                                                              Tu estás a partir do argumento "as pessoas morrem", por isso tanto faz ser a 10 como a 200, se se tiver de morrer, morre-se. É verdade, mas inútil para atribuir responsabilidade da velocidade para o caso.
                                                              O que tens de ver é as hipóteses que tens de sobreviver/morrer para cada grau. Se fores atropelado a 30Km/h podes morrer, claro, mas tens menos hipóteses que isso aconteça. Vou inventar um número e dizer que tens 1% de hipóteses de morrer e 99% de sobreviver. A 100 tens 0% de hipóteses de sobrevivência (vá, 0,0000000001 porque há sempre "milagres"). Pelo que me lembro é a partir do 60 Km/h que as hipóteses começam a ser muito poucas (de sobreviver) e de 80Km/h para cima passam a zero. Excluindo milagres, claro.

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